"São Pedro e São Paulo: Santidade da Igreja" é o título do
artigo de Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, no Estado do
Paraná. Em sua reflexão, o Prelado afirma que a Igreja é obra da
Santíssima Trindade e Jesus amou a Igreja e por ela se entregou. "Vos
sois nação santa, povo de Deus" (Cf I Pd 2, 9). Segundo o Arcebispo, o
Espírito Santo é alma e guia da Igreja, que é templo do Espírito.
Ele destaca que por mais forte que seja o mal, não poderia destruir a Igreja, mas pode sim infligir lhe graves danos. "Creio na Igreja santa e na sua indestrutibilidade. Sim, por graça de Deus, a Igreja é indestrutível. 'Estarei convosco todos os dias' (Mt 28,20). Jesus é a luz da Igreja. Ele é o sol, a Igreja reflete sua luz como faz a lua", reforça. Além disso, Dom Orlando salienta que Cristo continua a viver pelo Espírito Santo na Igreja, pois ela jamais poderá deixar de ser a Igreja de Jesus Cristo. Para ele, há uma indissolubilidade entre Jesus e a Igreja e a sua essência fundamental é irrevogável. Conforme o Prelado, isso não permite nenhuma atitude de triunfalismo e nem da infalibilidade porque somos pecadores e precisamos sempre de purificação, conversão e penitencia, porque nossa vocação é a santidade.
"Cabe-nos viver no Espírito e não na carne. Na atual crise da Igreja, ou melhor, de alguns membros e setores da Igreja, precisamos de muita humildade e esperança. Nada de pessimismo. Pertencem à Igreja, todos os batizados, os anjos, os santos, os apóstolos e mártires, as almas do purgatório. Como é bela a Igreja", avalia.
De acordo com Dom Orlando, a santidade da Igreja é bem maior que o pecado de seus filhos. Ele acredita que não devemos esconder nossos pecados, nem enfeitá-los, mas, exorcizá-los, pois nossos algozes podem tornar-se nossos artistas: sem querer eles colaboram com nossa santificação e purificação. "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8, 28). O Arcebispo paranaense ainda enfatiza que a santidade da Igreja é imperecível e ela não se autodestruirá, mas, precisa bater no peito e reconhecer o mal que nela está. Para explicar a santidade essencial da Igreja e o pecado de seus membros, os Santos Padres usam uma expressão singular "casta meretriz". "São Paulo fala do 'tesouro que carregamos em vasos de barro' (Cf II Cor. 4, 7). O certo é que Deus conduz a Igreja por diversos e admiráveis caminhos e lhe concede o que melhor convém. Os místicos não cansam de afirmar que nossos pecados crucificam de novo o Salvador. 'Não podemos concordar com a mundanização da Igreja' (Bento XVI)."
Outro aspecto abordado pelo Prelado diz respeito ao fato de que sendo a Igreja corpo místico de Cristo, quem a persegue, está perseguindo a Nosso Senhor Jesus Cristo. "Saulo, Saulo, por que me persegues"? (At. 9, 4). Para Dom Orlando, estamos diante de um mistério insondável, ou seja, a Igreja é humana e divina, santa em si mesma, mas, composta de membros pecadores. Portanto, completa o Arcebispo, a Igreja é mistério de amor de Deus, mistério de salvação, fundamentada no ministério da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
"Conforta-nos saber que a graça é maior que o pecado, que a santidade é maior que nossas misérias. A santidade vencerá. A Igreja não perdeu sua beleza, está sim num tempo de fortes nuvens. As brasas não viraram carvão, é só soprar as cinzas. O inverno torna bela a primavera. Depois da lua minguante vem a crescente e a cheia. Depois da desolação vem a consolação. Caminhamos entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus", lembra. Por fim, Dom Orlando afirma que cantamos em nossas liturgias que o povo é santo e pecador; que no deserto há oásis; que os trajes de luto se tornam trajes de festa, que a fé na ressurreição de Jesus nos assegura que a verdade vence no final e que ele pode sanar qualquer debilidade humana. "Não há espaço para o derrotismo, mas, para esperança. Deus faz novas todas as coisas. Na noite do deserto as estrelas se tornam mais luminosas. Aos nossos inimigos ofereçamos o perdão, e aos que prejudicaram a Igreja, rezemos pela sua conversão. Nós, filhos e filhas da mãe Igreja busquemos a purificação. Deus do mal tira o bem", conclui o Prelado.
Ele destaca que por mais forte que seja o mal, não poderia destruir a Igreja, mas pode sim infligir lhe graves danos. "Creio na Igreja santa e na sua indestrutibilidade. Sim, por graça de Deus, a Igreja é indestrutível. 'Estarei convosco todos os dias' (Mt 28,20). Jesus é a luz da Igreja. Ele é o sol, a Igreja reflete sua luz como faz a lua", reforça. Além disso, Dom Orlando salienta que Cristo continua a viver pelo Espírito Santo na Igreja, pois ela jamais poderá deixar de ser a Igreja de Jesus Cristo. Para ele, há uma indissolubilidade entre Jesus e a Igreja e a sua essência fundamental é irrevogável. Conforme o Prelado, isso não permite nenhuma atitude de triunfalismo e nem da infalibilidade porque somos pecadores e precisamos sempre de purificação, conversão e penitencia, porque nossa vocação é a santidade.
"Cabe-nos viver no Espírito e não na carne. Na atual crise da Igreja, ou melhor, de alguns membros e setores da Igreja, precisamos de muita humildade e esperança. Nada de pessimismo. Pertencem à Igreja, todos os batizados, os anjos, os santos, os apóstolos e mártires, as almas do purgatório. Como é bela a Igreja", avalia.
De acordo com Dom Orlando, a santidade da Igreja é bem maior que o pecado de seus filhos. Ele acredita que não devemos esconder nossos pecados, nem enfeitá-los, mas, exorcizá-los, pois nossos algozes podem tornar-se nossos artistas: sem querer eles colaboram com nossa santificação e purificação. "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8, 28). O Arcebispo paranaense ainda enfatiza que a santidade da Igreja é imperecível e ela não se autodestruirá, mas, precisa bater no peito e reconhecer o mal que nela está. Para explicar a santidade essencial da Igreja e o pecado de seus membros, os Santos Padres usam uma expressão singular "casta meretriz". "São Paulo fala do 'tesouro que carregamos em vasos de barro' (Cf II Cor. 4, 7). O certo é que Deus conduz a Igreja por diversos e admiráveis caminhos e lhe concede o que melhor convém. Os místicos não cansam de afirmar que nossos pecados crucificam de novo o Salvador. 'Não podemos concordar com a mundanização da Igreja' (Bento XVI)."
Outro aspecto abordado pelo Prelado diz respeito ao fato de que sendo a Igreja corpo místico de Cristo, quem a persegue, está perseguindo a Nosso Senhor Jesus Cristo. "Saulo, Saulo, por que me persegues"? (At. 9, 4). Para Dom Orlando, estamos diante de um mistério insondável, ou seja, a Igreja é humana e divina, santa em si mesma, mas, composta de membros pecadores. Portanto, completa o Arcebispo, a Igreja é mistério de amor de Deus, mistério de salvação, fundamentada no ministério da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
"Conforta-nos saber que a graça é maior que o pecado, que a santidade é maior que nossas misérias. A santidade vencerá. A Igreja não perdeu sua beleza, está sim num tempo de fortes nuvens. As brasas não viraram carvão, é só soprar as cinzas. O inverno torna bela a primavera. Depois da lua minguante vem a crescente e a cheia. Depois da desolação vem a consolação. Caminhamos entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus", lembra. Por fim, Dom Orlando afirma que cantamos em nossas liturgias que o povo é santo e pecador; que no deserto há oásis; que os trajes de luto se tornam trajes de festa, que a fé na ressurreição de Jesus nos assegura que a verdade vence no final e que ele pode sanar qualquer debilidade humana. "Não há espaço para o derrotismo, mas, para esperança. Deus faz novas todas as coisas. Na noite do deserto as estrelas se tornam mais luminosas. Aos nossos inimigos ofereçamos o perdão, e aos que prejudicaram a Igreja, rezemos pela sua conversão. Nós, filhos e filhas da mãe Igreja busquemos a purificação. Deus do mal tira o bem", conclui o Prelado.
SIR
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