quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bote Fé Recife será lançado nesta quinta-feira



A Arquidiocese de Olinda e Recife lançará oficialmente nesta quinta-feira (15.12), às 10h, na Cúria Metropolitana, nas Graças, o Bote Fé Recife, evento que vai acolher a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Maria. Na ocasião, o arcebispo, Dom Fernando Saburido, concederá uma entrevista coletiva.

O Bote Fé, que promete ser um dos maiores eventos da história da Arquidiocese de Olinda e Recife, será realizado no dia 16 de janeiro de 2012, no Marco Zero, no Bairro do Recife. As atrações principais serão os dois símbolos peregrinos da JMJ, que ficarão no Brasil até julho de 2013, quando será realizada a Jornada Mundial no Rio de Janeiro. No entanto, passarão pelo palco do Marco Zero diversos grupos e cantores locais e nacionais.

O lançamento do Bote Fé Recife será transmitido em tempo real aqui no site e nas redes sociais.

Lançamento do Bote Fé Recife
Quando: 15/12 (quinta-feira)
Horário: 10h
Local: Cúria Metropolitana – Avenida Rui Barbosa, 409, Graças

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

XXVI FESTA DA PADROEIRA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO


PROGRAMAÇÃO

DIA 02/12/2011 Sexta-feira
19h: Procissão da Bandeira saindo da Rua Tocantinéia, nº 250. Casal Iratan e Maria do Carmo.
NOITEIROS: Família do Sr. Iratan e conferências Vicentinas: Nossa Senhora da Piedade, Divina Misericórdia em Piedade. Cristo Redentor em Barra de Jangada, Nossa Senhora da Conceição em Dom Hélder, São Sebastião e Menino Jesus de Jardim Piedade.
CONVIDADOS:
Todos os condomínios e Comunidades locais.
OFERTA: 1 kg de alimento não perecível.
DIA 03/12/2011 Sábado
16h: Novena pelos Idosos e Enfermos.
17h: Celebração Eucarística
.NOITEIROS: Legião de Maria, todos os Praesidea da paróquia e as Cúrias Nossa S. das Candeias e N. S. das Missões. Comissão Cultura, Educação e Comunicação Social.
CONVIDADOS:
Capela Boa Esperança/Curcurana, Capela São Vicente de Paulo/Novo Horizonte, Igreja Santo Antônio/Barra de Jangada.
OFERTA: Material de limpeza.
DIA 04/12/2011 Domingo
18h: Novena pelos desempregados, os marginalizados e os encarcerados.
NOITEIROS: Pastoral Carcerária Diocesana, Patoral da Caridade, Pastoral da Sobriedade, Pastoral da Criança, Dia Solidário, Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz Paroquial.
CONVIDADOS:
Capelas Mãe Rainha Três Vezes Admirável/Catamarã, Santa Terezinha/Olho D’Água, Centro São José Operário/Carolinas.
OFERTA: Remédios e material de hi-giene pessoal para os presídios.
DIA 05/12/2011 Segunda-feira
19h: Novena pelos comerciantes e colégios locais.
NOITEIROS: Evangelização de ruas, Comissão paroquial de Ação Missionária/COMIPA, Santas Missões Populares, Infância e Adolescência Missionária.
CONVIDADOS:
Comércios e Colégios locais.
OFERTA: 1 kg de alimento não pe-recível.
DIA 06/12/2011 Terça-feira
19h: Novena pelo pais.
NOITEIROS: Terço dos Homens e Renovação Carismática Católica (RCC), Grupo Luz Divina e Grupo Raio de Luz/Barra de Jangada, Grupo N. Sra. da Conceição/Dom Hélder, Grupo de Oração Novos Caminhos, Comissão Paroquial para Laicato.
CONVIDADOS:
Comunidade Chama
OFERTA: Material para o Bazar.
DIA 07/12/2011 Quarta-feira
19h: Novena pela Mães.
NOITEIROS: Movimento Mãe Rainha, Rosa Mística, Oficina de Oração e Vida, Pastoral da Comunicação, Comissão Paroquial de Festas e Eventos, Jornal da Paróquia Palavra de Luz, Arquivo Paroquial.
CONVIDADOS:
Comunidade Boa Nova.
OFERTA: Fraldas descartáveis para adultos.
DIA 08/12/2011 Quinta-feira
6h: Alvorada Festiva
7h: Confraternização com as Pastorais, Movimentos e Serviços.
9h: Ofício da Manhã
12h: Hora do Ângelus
16h: Ofício da Imaculada Conceição
17h30: Novena pelas Crianças
18h30: Apresentação do Coral Boa Vista sob a regência do Pe. Sílvio.
19h30: Solene Celebração Eucarística
NOITEIROS: Pastoral Litúrgica, Equipe de Serviços, Animadores, Acolhida, Leitores, Coletores, Acólitos, Ministros Extraordinários, Ministério de Música Paroquial, Comissão Paroquial Litúrgica Pastoral.
CONVIDADOS:
Todos os paroquianos de N. Sra. das Candeias, Matriz N. Sra. da Piedade, Matriz N. Sra. do Carmo/Cajueiro Seco, Igreja São Dimas/Porta Larga.
OFERTA: Doação para o Andor.
DIA 09/12/2011 Sexta-feira
19h: Novena pelos Adolescentes e Jovens
NOITEIROS: Encontro de Jovens com Cristo, Pastoral do Batismo, Pastoral Catequética e Crisma Jovens e Adultos, Pastoral Vocacional, Comissão Ministério Ordenado e a Vida Consagrada.
CONVIDADOS:
EJC de toda Paróquia, Capela São Sebastião/Jardim Piedade, Igreja N. Sra. do Loreto, Comunidade N. Sra. do Carmo/Loreto.
OFERTA: Brinquedos para Natal das crianças.
DIA 10/12/2011 Sábado
16h: Novena pelas Famílias
17h: Celebração Eucarística
NOITEIROS: Encontro de Casais com Cristo, Comissão Paroquial Vida e Família, Pastoral Familiar, Pastoral dos Noivos.
CONVIDADOS:
Todos os casais da comunidade que já fizeram o ECC, músicos e artistas da comunidade.
OFERTA: Leite para crianças e idosos.
DIA 11/12/2011 Domingo
16h: Solene Celebração Eucarística
18h: Procissão saindo da Igreja, Rua João Fragoso de Medeiros, Rua Brasilândia, Rua Jangadeiro, Rua Caracol, retornando à Rua João Fragoso de Medeiros até a Igreja, encerrando com a Benção do Santíssimo Sacramento.
CONVIDADOS:
Todas as capelas da Paróquia, as comunidades, os condomínios, o comércio local, as Pastorais, os Movimentos, Serviços e famílias da comunidade.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS REALIZA A 3ª GRANDE SEMANA MSSIONÁRIA

No período de 22 a 29 e de outubro de 2011, a Paróquia Nossa Senhora das Candeias realizou a 3ª Grande Semana Missionária. Contemplando o tema da campanha missionária 2011, “Missão e Ecologia”, realizamos no domingo dia 23, uma caminhada para a praia de Piedade onde mais de 100 pessoas em sua maioria jovens e crianças, fizeram uma conscientização entre os banhistas, levando uma faixa com o tema da campanha. Os missionários recolheram todo o material poluente da praia e distribuíram entre os banhistas material para a coleta de lixo. Nos dias subseqüente, a programação foi intensa com visitas porta- a -porta no período da manhã e á tarde, encerrando-se a jornada diária as 19h.
No dia 29, a missão foi encerrada com uma caminhada missionária desde a comunidade de São Sebastião até a Igreja Nossa Senhora do Loreto com o Sr. Arcebispo D. Fernando Saburido onde o mesmo, celebrou a Missa de encerramento.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arquidiocese celebra Dia Nacional da Juventude no dia 30



Os jovens da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR) celebrarão o Dia Nacional da Juventude (DNJ), no dia 30 de outubro, no Colégio São José, na Boa Vista, a partir das 9h. Este ano o tema abordado será “Protagonismo Feminino: jovens mulheres tecendo relações de vida”. Durante o dia, os participantes refletirão sobre o papel da mulher na sociedade e na Igreja.
O encontro é aberto e todos os jovens e grupos são convidados a participar. O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, presidirá a celebração eucarística às 16h. O DNJ 2011 está fundamentado no encontro de Jesus com a mulher samaritana (Jo 4, 1-42). O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da AOR.

A partir da realidade iluminada pela Palavra de Deus, o DNJ vai debater a superação de situações em que muitas mulheres não têm vida plena, bem como mostra o potencial das jovens mulheres de construírem um mundo mais justo e fraterno. Entre os temas em destaque estarão as mulheres que transformaram o mundo e a violência contra a mulher.

A programação contará com pregações, testemunhos, debates, apresentações de grupos culturais, partilha e muito mais. Organize o seu grupo e venha participar!
O DNJ é a grande celebração de/para/com toda a juventude, onde a cada ano, se propõe um tema de reflexão e ação voltado a realidade juvenil. Por ser uma atividade permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizado nas dioceses de todo o País.

Dia Nacional da Juventude na Arquidiocese de Olinda e Recife
Data: 30 de outubro de 2011
Local: Colégio São José
Avenida Conde da Boa Vista, 921 – Boa Vista – Recife/PE
Horário: 9h às 17h
Entrada: Grátis
Informações: juventudeaor@gmail.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SANTAS MISSÕES POPULARES De 22 a 29 de Outubro de 2011 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS


Santas Missões Populares

“Ai de mim se não evangelizar.” (1Cor 9,16)

POR CAUSA DA TUA PALAVRA CONTINUAMOS LANÇANDO AS REDES. (Lc. 5,5)
Igreja Nossa Senhora de Loreto e São Sebastião

22 de outubro - SÁBADO
“Vão e digam ao povo: o Reino de Deus está próximo de vocês” (Lc 10, 3.9)
Começa a Grande Semana Missionária. Textos bíblicos: Lc4,14-21; 10,1-16; Mc1,12-15; Jo20,19-23; 1Cor9,16-19; Is52,7-10

15:00h - Chegada e acolhida dos missionários de fora. Descrição: Todos os missionários locais estarão presentes acolhendo os de fora com músicas e muita animação, os missionários devem receber informações quanto à programação da semana
16:30h – Celebração Eucarística (Envio)
18:00h - Animação Missionária
19:30h - Caminhada para as comunidades. O povo caminhará a partir da igreja do Loreto com muita música levando bandeirolas com as cores da comunidade, a bandeira do padroeiro seguirá a frente com os acólitos e o padre de cada comunidade, as capelas devem estar abertas para receber os missionários que devem ser orientados sobre em que equipe trabalhará e onde serão hospedados.

23 de outubro - DOMINGO
“Vendo as multidões abatidas e cansadas, Jesus teve compaixão”. (Mt9,36) Olhar as pessoas com o mesmo sentimento de Jesus, enchendo . nosso coração de ternura e compaixão solidária. Textos bíblicos: Mt9,36-38; Lc7,11-17.36-50; Mc6,34-44; 10,13-16; Jo8,1-11.

6:00h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:45h – Café
7:20h – Oficio Divino
8:15h – Missa
9:00h – Caminha com crianças e juventude para evangelização na praia
11:30h - Oração na igreja: Os missionários se reunirão nas igrejas em orações de agradecimentos
13:00h - Almoço
14:00h - Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias
14:30h às 17:00h - Visitas nas casas.
17:00h – Vésperas na comunidade do Loreto ( Comunidade e missionários)
17:30h - Partilha: Os missionários se reunirão nas igrejas para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h - Jantar
19:00h - Celebração na matriz e capelas com dramatizações, músicas, testemunhos e grande louvor.

24 de outubro - SEGUNDA-FEIRA Dia da Ternura e da Compaixão
Jesus apontou um novo estilo de vida: simples, transparente, corajosa, misericordiosa. Jesus não ficou em cima do muro, tomou partido condenando os que viviam uma vida errada e desonesta, . ficou do lado dos pobres e injustiçados, a partir desse ponto lançou o convite a conversão. Nós somos abençoados ou amaldiçoados, depende da nossa prática. Textos bíblicos: Lc6,17-26; 11,27-28; . 11,37-54; 12,15-54; 12,15-23; Mc7,5-13; Mt5,1-12; 7,21-23; 23,1- . 23; 25,31-46

5:30h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:00h ás 7:00h - Caminhada com a comunidade. Partida e chegada na igreja. Caminhar cantando e rezando, demonstrar grande alegria por estar iniciando a semana missionária, saudar e abraçar as pessoas que passam e terminar com uma grande roda.
7:00h – Missa com Laudes
7:30h - Café

8:10h - Oração pessoal e orientações diárias
8:30h às 11:00h - Visitas nas casas: Anunciar as atividades da semana e convidar as famílias a participarem.
11:30h - Oração na igreja: Os missionários se reunirão nas capelas em orações de agradecimentos
12:00h - Almoço
14:00h - Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias
14:30h às 17:00h – Visitas nas casas. De preferência aos enfermos e idosos.
17:30h às 18:00h - Partilha: Os missionários se reunirão na igreja para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h - Jantar
19:00h - Celebração nas comunidades com a oração do terço missionário.

25 de Outubro - TERÇA-FEIRA Dia das bem aventuranças e maldições de Jesus
Jesus rezava muito sozinho. por quê? Ele teve muita intimidade com o Pai..... e nós? Precisamos de convicções profundas para . seguir no caminho do em. Nesse dia mostrar a beleza e a importância da oração pessoal. Textos bíblicos: Mc1,35.9,28-29; . Mt6,5-15.26,36-46; Lc3,21; 4,42; 6,12-16; 9,10.18.28; 10,21-24; . Jo6,14-15.17,1-26 .



5:30h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:00h ás 7:00h - Caminhada com a comunidade.
7:00h – Missa com Laudes
7:30h - Café
8:10h - Oração pessoal e orientações diárias
8:30h às 11:00h - Visitas nas casas: Parte dos missionários podem fazer visitas especificamente aos idosos, convidando para a missa da tarde.
11:30h - Oração na igreja: Os missionários se reunirão nas igrejas em orações de agradecimentos.
12:00h - Almoço
14:00h - Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias
14:30h às 16:30h – Visitas as casas. Dar preferência aos enfermos e idosos.
16:30h às 17:30h – Celebração com unção os enfermos.
17:30h às 18:00h – Partilha : Os missionários se reunirão nas igrejas para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h - Jantar.
19:00h – Celebrações nas comunidades com a oração do terço missionário.

26 de Outubro - QUARTA- FEIRA Dia do amor gratuito, solidário e eficaz




Jesus resumiu seus ensinamentos em um mandamento: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês”. Amar é querer bem, reconhecendo valores e respeitando diferenças, é doação sincera . Hoje queremos descobrir as pessoas que viveram esse amor, que defenderam o povo, que deram a vida pelo evangelho. Textos bíblicos: Jo3,16-18; 10,1-10; 13,34-35; 15,12-17; Mc3,1-6; Mt20,20-28; Lc10,25-37; 22,14-30

5:30h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:00h ás 7:00h - Caminhada com a comunidade. A caminhada deve partir da casa de onde morou uma pessoa muito querida da comunidade (já falecida). Nesse dia o Santíssimo estará exposto em cada capela durante todo o dia para adoração.
7:00h – Missa com Laudes
7:30h – Café
8:10h - Oração pessoal e orientações diárias
8:30h às 11:00h - Visitas nas casas: Incentivar a oração e convidar para adoração ao Santíssimo.
11:30h - Oração na igreja: Os missionários se reunirão nas igrejas em orações de agradecimentos
12:00h - Almoço
14:00h - Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias
14:30h às 17:00h - Visitas nas casas.
17:30h às 18:00h - Partilha: Os missionários se reunirão na igreja para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h - Jantar
19:00h – Celebrações nas comunidades Adoração Eucarística.

27 de Outubro - QUINTA- FEIRA Dia da oração e meditação pessoal
“Perdoem e serão perdoados” (Lc6,37) .O perdão é uma necessidade, uma família uma comunidade que não pratica o perdão não tem futuro. Seguir Jesus nos tempos atuais traz consigo conflitos e perseguições, a cruz. Esse dia convida a viver o perdão e a assumir as conseqüências da fidelidade ao evangelho. Textos bíblicos: Mt5,23-26.43-48; 18,21-35; Mc8,31-38; Jo15,18-21; Lc22,39-46.

5:30h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:00h ás 7:00h - Caminhada com a comunidade. Caminhada de penitência, convidar a um gesto de perdão, pedir que as pessoas levem a noite por escrito o mal (pecado) que está atrapalhando sua vida.
7:00h – Missa com Laudes
7:30h - Café
8:10h - Oração pessoal e orientações diárias
8:30h às 11:00h - Visitas às escolas, convidar para caminhada no sábado. Confissão na igreja.
11:30h - Oração na igreja: Os missionários se reunirão na igrejas em orações de agradecimentos
12:00h - Almoço
14:00h - Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias
14:30h às 17:00h - Visitas às escolas, convidar para caminhada no sábado. Confissão na igreja.
17:30h às 18:00h - Partilha: Os missionários se reunirão na matriz e capelas para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h – Jantar
19:00h – Via Sacra pública em direção as comunidades.

28 de Outubro - SEXTA FEIRA Dia do perdão e da fidelidade ao evangelho
“Estamos chegando ao fim da Semana Missionária, é tempo de assumir os apelos descobertos. Nesse dia queremos renovar as promessas do batismo e reafirmar o valor da comunidade e nosso compromisso para ela. Também queremos louvar e rogar a Maria, discípula e missionária. Textos bíblicos: Jo16, 12-15; 20,19-23; Lc3,21-22; Lc4,14-21; At1,6-8; 2,1-13; 5,1-6; 13,1-12; Rm8,1-13;Gl5,13-26

5:30h - Despertar. Com o tocar dos sinos.
6:00h às 7:00 – Caminhada com a comunidade. Caminhada da penitência, convidar a um gesto de perdão, pedir que as pessoas levem a noite por escrito o mal (pecado) que está atrapalhando sua vida.
7:00h – Missa com laudes.
8:10h – Oração pessoal e orientações diárias.
8:30 às 11:00h – Visitas as escolas, convidar para a programação de crianças e jovens no sábado. Confissão na Igreja.
11:30h – Oração na igreja: Os missionários se reunirão nas igrejas em orações de agradecimentos.
12:00h - Almoço
14:00h – Reunião na igreja: Oração pessoal e orientações diárias.
14:30h às 17:00h - Visitas às escolas, convidar para a programação de crianças e jovens no sábado. Confissão na igreja.
17:30h às 18:00h - Partilha: Os missionários se reunirão na igreja para partilharem os acontecimentos do dia.
18:00h – Jantar
19:00h – Via Sacra pública do Loreto para São Sebastião, translado do cruzeiro.

29 de Outubro – SÁBADO – Dia da renovação das promessas do Batismo
“Que eles vejam as boas obras que vocês fazem e louvem o Pai de vocês” (Mt5,16 ) Hoje é o dia do encerramento da Semana Missionária, mas não da. missão, pois ela continua sempre. Lc10,17-21; Mt7,21-27; 28,16- . 20; Jo15,7-11.

6:00h – Despertar, com o tocar dos sinos.
6:30h- Oficio de Nossa Senhora
7:00h – Café
8:00h – Preparação para a missa
16:30h – Acolhida e chegada na comunidade de São Sebastião onde haverá a benção do cruzeiro.
17:00h – Caminhada missionária com o senhor Arcebispo
18:00h – Santa Missa de encerramento
20:00h – Animação – Pastoral de Juventude – Comemoração do dia da Juventude. DNJ

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Opus Dei e a política - VICENTE ANCONA LOPEZ

O Opus Dei aparecer no WikiLeaks era uma questão de tempo; em um primeiro momento, soa engraçado o poder que nos atribuem
Confesso que me divirto com os comentários que, de vez em quando, saem na imprensa sobre o Opus Dei e a sua suposta atuação política. Aparecer no WikiLeaks era uma questão de tempo...
Num primeiro momento, soa engraçado o poder que nos atribuem; depois, na autocrítica, a conclusão é séria: a nossa comunicação precisa melhorar. Não se trata de melhorar a imagem da Obra, mas, sim, de erradicar uma ideia falsa, transmitindo o que realmente somos.
As pessoas que participam das suas atividades sabem que o Opus Dei não faz política. A sua atuação tem outra dimensão: lembrar que todos, também os políticos, são chamados por Deus a serem santos; e que essa santidade pode e deve ser procurada nas atividades da vida diária, realizando-as por amor a Deus e ao próximo.
Ora, se a Obra tivesse posição política, trairia a sua finalidade, já que de alguma forma estaria privando dessa mensagem quem possuísse uma visão política diversa.
Em Roma, convivi com são Josemaria, fundador do Opus Dei, de 1969 a 1975. Nesse período, nunca o ouvi falar de política. Falava, sim, de conviver e dialogar com todos. Dizia que caridade, mais do que em dar, consiste em compreender.
São Josemaria era o oposto do que se poderia esperar de um "conservador". Estava aberto às novidades, queria aprender, inovar.
Quando passou uma temporada no Brasil, entre maio e junho de 1974, dizia que tinha aprendido muito do povo brasileiro: da nossa cordialidade, da nossa alegria, dessa convivência aberta a todos. E estava, na época, com 72 anos!
Ao mesmo tempo, foi muito incisivo ao nos dizer que aqui havia muito trabalho a fazer, que era preciso melhorar a condição de vida de muitas pessoas. Ao visitar o Centro Social Morro Velho, e também numa conversa com dom Paulo Evaristo Arns, afirmava que não seria cristão permanecer indiferente a tanta desigualdade. Sob o seu impulso nasceram muitas iniciativas sociais, no Brasil e no mundo.
São Josemaria foi pioneiro no ecumenismo, rompendo, ainda nos anos 40, resistências na Santa Sé ao solicitar que, no Opus Dei, houvesse cooperadores de todas as religiões, também ateus. Hoje, é uma realidade em todos os países nos quais a Obra trabalha: cooperadores protestantes, evangélicos, judeus, muçulmanos...
Mas e a relação do Opus Dei com o governo de Franco na Espanha? Faz anos que se esclarece esse tema, e talvez aqui tenhamos falhado ao comunicar. Em primeiro lugar, o Opus Dei não apoiou Franco. Segundo: houve muitos membros do Opus Dei que fizeram oposição a Franco; por isso, alguns tiveram que se exilar.
Por outro lado, alguns poucos membros do Opus Dei colaboraram com o governo de Franco. E por que o Opus Dei não fez nada? Simplesmente porque o Opus Dei não interfere nas atividades políticas dos seus membros, e cada um atua como lhe parece mais conveniente.
A liberdade sempre implica riscos, e o Opus Dei prefere correr esses riscos. Agora, por outro ângulo: o que pode ter a ver com Franco uma dona de casa do Cazaquistão, um estudante universitário do Congo ou um taxista mexicano que sejam do Opus Dei?
Se alguém quiser saber qual é o "projeto de poder" do Opus Dei, está convidado a conhecer as suas atividades, para que possa ouvir pessoalmente o que ali se diz. Fala-se de caridade, de excelência nas virtudes, de vida de oração, de aceitar com alegria as contrariedades, de castidade, de trabalhar com competência etc.
Não poderia ser de outra forma: essa é a mensagem da Igreja Católica, e o Opus Dei nada mais é do que uma pequena parte da igreja, que não tem um projeto de poder, e sim um projeto de serviço.

MONSENHOR VICENTE ANCONA LOPEZ, 61, é vigário regional da prelazia do Opus Dei no Brasil.

IGREJA ATACADA (Por: Pe. Francisco Faus)

Uma mudança sorrateira de todos os valores morais.

Nestes últimos tempos, os católicos estamos assistindo com dor a uma progressão geométrica dos ataques, injúrias e calúnias da mídia contra a Igreja Católica e contra o Papa.
A seguir, transcrevo parte do texto de uma palestra dada a seminaristas em 2004 (está neste site com o título “Globalização, religiões e Igreja”), que talvez possa esclarecer - pelo menos em parte - o por que dessa campanha atual contra o Catolicismo.

Até há uns vinte ou trinta anos, a ONU e os organismos internacionais só se referiam à religião para falar do respeito devido ao princípio de liberdade religiosa, que figura como um dos “direitos fundamentais” na Declaração dos Direitos Humanos de 1948. De uns decênios para cá, este ângulo está mudando substancialmente, e a religião passa a ser vista como uma “preocupação”, um “perigo”, tanto pela a ONU como pelos organismos a ela ligados e, naturalmente, pela mídia laicista.

É interessante conhecer, neste sentido, a conferência – lúcida e “profética”– pronunciada há quase dez anos pelo Pe. Michel Schooyans, membro da Pontifícia Academia das Ciências Sociais e Consultor do Pontifício Conselho para a Família, como parte de um Colóquio sobre a Globalização, promovido no Vaticano pelo Pontifício Conselho para a Família, de 27 a 29 de novembro de 2000. Um resumo da conferência foi publicado no n. 469 (Junho 2001), págs. 277 a 286, da revista Pergunte e Responderemos (www.osb.org.br).

O autor denuncia a ONU pelo seu projeto de globalização, que pretende chegar a instaurar, num futuro próximo, um Super-Estado com seu governo mundial e suas leis. Estas leis, ao invés de seguirem os princípios da lei natural (com os quais se identifica a Declaração dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1948), se baseariam exclusivamente na vontade dos legisladores, no simples e mero consenso, sem nenhum princípio moral básico inviolável, que possa servir de fundamento, orientação ou limite.

Além do mais, esse Super-Estado teria direito de ingerência em cada nação do mundo, fazendo de tudo para impor as suas novas “normas éticas”, pelo sistema de forçar os Estados – alegando exigências e praxe do direito internacional: mediante sanções, ou exercendo coação com ameaças comerciais, etc.– a assinar acordos, a subscrever declarações de princípios, a aceitar “Cartas de princípios” diversas, que sacramentem esses novos “valores”, totalmente independentes da moral.

“A globalização – diz o Pe. Schooyans, expondo essa nova posição da ONU – deve ser reinterpretada à luz de uma nova visão do mundo e do lugar do homem no mundo”. Essa nova visão apresenta uma perspectiva totalmente materialista do ser humano, que seria apenas “um avatar da evolução da matéria” [o que significa que fica eliminada a aceitação de um Deus Criador, que tenha querido e criado o homem, que lhe tenha dado um sentido e uma finalidade, uma missão na terra, e uma Lei pela qual se guiar para um destino eterno]; a vida humana não passaria de uma conjunção cega de acasos da matéria, que veio a se tornar consciente de si mesma e da sua caducidade, pois seria apenas destinada a “desaparecer na Mãe-Terra, de onde nasceu”. [prestem atenção: "Terra"="Gaia": uma palavra-chave da nova visão do “pseudodeus-energia” da New Age] Expressão deste pensamento dos que manipulam os cordéis da ONU e de seus organismos é a Carta da Terra, que a ONU vem preparando há tempo (pode ser achada na Internet, digitando apenas o nome), com o intuito de que suplante a antiga Declaração dos Direitos do Homem e jogue no cesto do lixo, como obsoleto, o próprio Decálogo, os Dez Mandamentos: “Formaremos – afirmam – uma sociedade global para cuidarmos da Terra e cuidarmos uns dos outros… Precisamos com urgência de uma visão compartilhada a respeito dos valores de base”.

Gravem bem que hoje essas pessoas estão mudando radicalmente o sentido das palavras “valor moral” : nenhum “valor” é considerado permanente. “Valor” só significaria aquilo que “a maioria valoriza” (vejam a passagem de algo objetivo – um valor ou princípio permanentemente válido – para o puro subjetivismo do que “agora” a maioria deseja, e por isso lhe dá “valor”). Se o novo valor for a maconha, será a maconha; se for o aborto, o aborto; se for o casamento homossexual, o casamento homossexual, etc; e, então, será um “contra-valor” condenável tudo o que se oponha à mentalidade dominante em certo momento histórico. Por exemplo, será um crime “moral” intolerável valorizar a família, se os novos “valores” a desprezam e a substituem pelas uniões mais bizarras. Querem criar, pois, chegando a um acordo de interesses, novos “valores de base, que – como dizem – ofereçam um fundamento ético (!) à comunidade mundial emergente…”.

O “obstáculo” principal é a Igreja Católica.

Comenta ainda Schooyans que, para alcançar essa visão holística [totalitária] do globalismo, alguns “obstáculos” devem ser aplainados. “As religiões em geral, em primeiro lugar a religião católica, figuram entre os obstáculos que se devem neutralizar”.

Com esse objetivo, em setembro de 2000 foi organizada a Cúpula de líderes espirituais e religiosos, a fim de lançar a “Iniciativa Unida das Religiões”, fortemente influenciada pela New Age, e que visa, em último termo, a criação de uma nova religião mundial única, o que implicaria imediatamente na proibição de que qualquer outra religião fosse missionária, fizesse proselitismo. Poucos sabem que foi por ocasião dessa reunião que a Congregação para a Doutrina da Fé publicou a Instrução Dominus Iesus, em defesa da fé em Jesus Cristo e na Igreja. E é significativo que os mesmos “teólogos” que aderiram há anos de corpo e alma ao marxismo, quando o comunismo estava na crista da onda, agora estejam aderindo à New Age e a toda essa mentalidade de pseudo-ecumenismo nebuloso e sem verdades permanentes, criticando asperamente o Papa por ter publicado esse documento “católico”.
Ainda em 2000, Khofi Annan, então Secretário Geral da ONU, propugnava um Pacto Mundial (”Global Compact”), que angariaria o apoio moral e financeiro de entidades privadas (já o recebeu da Shell, CNN, Bill Gates, etc.). Tudo isso se encaminha a desativar e substituir a Declaração dos Direitos Humanos de 1948. Em 1948 desejava-se que a ordem mundial se fundasse sobre verdades, sobre princípios indiscutíveis, reconhecidos por todos e promovidos pelas legislações dos Estados (na realidade, eram os princípios básicos imutáveis da lei natural); agora – como já víamos – só se fala em valores absolutamente relativos e dominados pelo egoísmo de um mundo agnóstico e relativista, cujo único “deus” é o interesse e o prazer.

Segundo essa nova visão da ONU, “o homem – comenta Schooyans – , por ser pura matéria, é definitivamente incapaz de dizer seja lá o que for de verdadeiro sobre ele mesmo ou sobre o sentido da vida. Fica, assim, reduzido ao agnosticismo de princípios, ao ceticismo e ao relativismo moral. Os porquês não tem sentido; só importam os como”.

O que “se pode fazer” em matéria ética (”posso”, “não posso”), sempre significou o que era lícito ou ilícito, correto ou errado, perante a lei de Deus, perante os princípios morais intocáveis; agora, pelo contrário, quer dizer “o que se pode fazer tecnicamente” (p.e., clonar, manipular embriões humanos para obter soluções para terceiros, abortar filhos que exigiriam sacrifício dos pais, etc.), ou seja, que “se podem fazer” as maiores aberrações, porque “já há técnica” para tanto, bastando para canonizar essas aberrações que se consiga o consenso dos que manipulam, como proprietários – pelo poder da mídia predominantemente laicista e anticatólica, da política e, sobretudo, do dinheiro –, os organismos internacionais e a opinião pública.

Uma falsa Moral criada por interesses e votações

Dentro dessa visão hedonista e materialista, é natural que se propugne que, de agora em diante, os direitos do homem sejam apenas o resultado de procedimentos consensuais [votação]. Não sendo capazes de verdade alguma, pois a “verdade” não existiria, devemos apenas entrar em acordos de interesses e decidir. Será justo, portanto, o que for aprovado por maioria. Esses procedimentos consensuais serão, naturalmente, mutáveis, poderão ser trocados e redefinidos ilimitadamente. Os defensores dessa posição, como é lógico, preferem ignorar que o ditador Hitler assumiu o poder e nele foi mantido em virtude desse tipo de votação da maioria.
Com tais “valores dançantes e evaporáveis”, daqui em diante qualquer coisa poderá ser apresentada [e imposta, até mesmo coercitivamente, como exigência do direito internacional] como “novo direito” do homem: direito a uniões sexuais as mais diversas, ao repúdio, aos lares monoparentais, à eutanásia, ao infanticídio, à eliminação dos deficientes físicos, às manipulações genéticas com fetos ou inválidos, etc. Estamos presenciando a tentativa de fazer triunfar a “vontade de poder” de Nietzsche; e parece que ninguém repara que essa multidão “neo-liberal” e “iluminista” tem um claro “precursor”, eu diria, melhor, um “padroeiro”: o citado Adolf Hitler.

Nas assembléias internacionais (por exemplo, sobre a família: Cairo, Pequim), os funcionários da ONU tudo fazem para chegar a um “consenso manipulado”, porque já foi definido previamente por eles nos documentos preparatórios. Uma vez conseguido esse consenso (mesmo que a votação seja, como já aconteceu mais de uma vez, “modificada”, ou seja, falsificada nos gabinetes desses organismos e ONGs), ele é invocado para fazer com que se adotem convenções internacionais, a que os Estados deverão aderir, ratificando-as, sob pena de serem mal vistos na comunidade internacional, além de sofrer as sanções de que acima falávamos. Todos, indivíduos ou Estados, deverão, pois, obedecer à norma fundamental surgida da vontade daqueles que definem e manipulam ao seu arbítrio o novo direito internacional.

Esse direito internacional meramente positivo, livre de qualquer referência à Declaração dos Direitos Humanos de 1948, será (já está sendo) o instrumento utilizado pela ONU para impor ao mundo a visão da globalização que lhe permita colocar-se como Super-Estado. É patente que, por esse caminho, já está andando, por seu lado, a União Européia. Assim, a própria ONU, como a União Européia, “entronizaria o pensamento único, holístico”. Uma autêntica ditadura ideológica, que eliminaria o pluralismo e a tão badalada tolerância dos neo-liberais, e baniria da vida pública como “intolerantes” os que tivessem ou pretendessem expressar convicções diferentes dos “pseudo-valores” que eles impõem como a “verdade”. Este é o resumo, glosado, do artigo de Schooyans.

Depois disso, é mais do que recomendável que os católicos sinceros não assistam passivamente à tv, nem leiam superficialmente as notícias, artigos, editoriais e ensaios de jornais e revistas, e as opiniões de filósofos, sociólogos ou teólogos “progressistas” sobre problemas éticos de candente atualidade, ou sobre pronunciamentos do Papa a respeito dessas questões. É uma séria responsabilidade prestar mais atenção ao noticiário internacional, às referências a congressos vinculados à ONU, a algumas declarações ou documentos muito badalados de organismos internacionais, etc. Se fizermos assim, começaremos a “ver”, surpreendidos, muitas coisas que antes não percebíamos, e vamos poder calibrar a carga destrutiva da fé e da moral cristã que muitas idéias ou programas aparentemente inocentes e até poéticos (p.e., sobre temas ecológicos) carregam no seu seio.

A coragem e a fidelidade do Magistério autêntico da Igreja.

À vista dessa realidade, ganha especial relevo o esforço, lúcido e corajoso, de João Paulo II e Bento XVI por defender, aprofundar e expor com a máxima clareza as verdades da fé e da moral cristã – bem como os princípios da lei natural, válidos para todas as religiões e todos os povos –, ainda que com isso suscitem uma onda de críticas, mal-entendidos, ódios e hostilidades nos ambientes laicistas e, às vezes, infelizmente, também em certos ambientes eclesiásticos. Mas o Papa, o Sucessor de Pedro, não pode fechar os olhos para uma propaganda destruidora da dignidade do ser humano. Os males do relativismo e do subjetivismo, a serviço do hedonismo, já passaram a dominar amplos setores da opinião pública e até mesmo amplos setores da opinião de grupos ou ambientes católicos, causando assim grave desorientação e dano moral e espiritual muito sério em numerosos fiéis sem formação alguma, ou, pelo menos, sem formação sólida.

Por isso, é um dever grave dos católicos conscientes e responsáveis procurar – para viver e difundir – os fundamentos e as respostas às questões morais contemporâneas nas fontes da Verdade, e concretamente:
a) Na Sagrada Escritura, especialmente no Novo Testamento, tendo presentes as palavras claríssimas de Cristo: “Não penseis que vim revogar a lei e os profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5, 17).

Não é por acaso que, tanto o Catecismo da Igreja Católica, como a Encíclica Veritatis Splendor sobre os fundamentos da moral cristã, tomem como ponto de partida o diálogo de Cristo com o jovem rico: – “Que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?”. E a resposta de Cristo: “…Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos”. – “Quais?” . A resposta imediata de Jesus é uma remissão aos Dez Mandamentos, válidos em toda a época e em todo o lugar – “Não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe; e ainda, amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19, 16 ss).

Os Dez Mandamentos da lei de Deus são princípios morais eternos, permanentes e imutáveis, como Deus que os deu, como guia, ao homem.

Esse ensinamento, taxativo e básico – tomemos consciência de que é a primeira exigência moral intocável que Cristo indica (pois o cume da moral é a caridade) – , prova que as outras palavras de Cristo e dos Apóstolos sobre pecados diretamente relacionados com os Dez Mandamentos não são circunstanciais, nem relativas apenas a uma determinada cultura, ou a um ambiente histórico ultrapassado, mas verdades permanentes, que exprimem a Vontade de Deus, que é o bem e a salvação do homem.

b) Outra fonte fundamental da Verdade é o Magistério autêntico da Igreja (Quem a vós ouve, a mim ouve, disse Jesus): desde a Constituição Gaudium et spes do Concílio Vaticano II até a Encíclica de João Paulo II Veritatis Splendor, além dos textos básicos e completos que todo católico culto deveria possuir, estudar e consultar constantemente: o Catecismo da Igreja Católica e o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. E ainda, para aprofundar nos principais temas morais atualmente em debate (aborto, eutanásia, fecundação in vitro, células-tronco, homossexualismo, etc.), há uma obra fundamental, extraordinária, de grande categoria, o volume Lexicon, do Pontifício Conselho para a Família (2002), lançado no Brasil pela CNBB por meio da Editora Salesiana.

OBS: Dias atrás, Rockfeller Filho, por trás da besta, disse que o grande inimigo deles hoje é a internet. Isso porque a internet permite que se divulguem rapidamente ao mundo inteiro todas as falcatruas destes monstros infernais, que agem sob a batuta de satã.
Sim, a Igreja Católica é seu alvo máximo, exatamente porque ela é a UNICA que verdadeiramente tem JESUS, inteiro e vivo.

Fonte: http://padrefaus.googlepages.com

sábado, 20 de agosto de 2011

SEGUIDORA FIEL DE JESUS

Os evangelistas apresentam a Virgem com traços que podem reavivar nossa devoção a Maria, Mãe de Jesus. Seu olhar nos ajuda a amá-la, meditá-la, imitá-la, orar e confiar nela com um espírito novo e mais evangélico. Maria é a grande crente. A primeira seguidora de Jesus. A mulher que sabe meditar no seu coração os feitos e as palavras de Seu Filho. A profetisa que canta a Deus, salvador dos pobres, que ele anuncia. A mãe fiel que permanece ao lado de seu Filho perseguido, condenado e morto na cruz. A Testemunha de Cristo Ressuscitado, que recebe junto aos discípulos o Espírito que acompanhará sempre a Igreja de Jesus.

Lucas, por sua vez, nos convida a fazer nosso o cântico de Maria, para deixarmos conduzir pelo seu espírito até Jesus, pois no “Magnificat” resplandece mais ainda a fé de Maria e sua identificação materna com seu Filho Jesus.

Maria começa proclamando a grandeza de Deus: “Meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou a pequenez de sua serva”. Maria é feliz porque Deus tocou em sua pequenez. Assim é Deus com os pequenos. Maria canta com a mesma alegria que Jesus abençoa o Pai, porque ele fica oculto para os “sábios e prudentes” e se revela “aos simples”. A fé de Maria no Deus dos pequenos nos faz sintonizar com Jesus.

Maria proclama o Deus “Todo Poderoso”, porque “a sua misericórdia chega aos fiéis de geração em geração”. Deus coloca o Seu poder ao serviço da compaixão. Sua misericórdia abrange todas as gerações. Jesus prega a mesma coisa: Deus é misericordioso para com todos. Então, ele disse aos seus discípulos de todos os tempos: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”. Desde seu coração de mãe, Maria percebe como nenhuma outra pessoa a ternura de Deus Pai e Mãe, e nos introduz ao núcleo central da mensagem de Jesus: Deus é amor compassivo.

Maria proclama também o Deus dos pobres, porque “tira de seus tronos os poderosos” e deixa-os impotentes para continuar com sua opressão; pelo contrário, “exalta os humildes” para que recuperam sua dignidade. Clama aos ricos o que é roubado dos pobres e “os despede de mãos vazias”. E aos famintos, “ele os enche de bens” para desfrutar de uma vida mais humana. Jesus clama o mesmo: “os últimos serão os primeiros”. Maria leva-nos a aceitar a Boa Nova de Jesus: Deus é dos pobres.

Maria nos ensina, melhor que ninguém, a seguir Jesus anunciando o Deus de compaixão, trabalhando para um mundo mais fraterno, confiando no Pai dos pequenos.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=46540

sábado, 6 de agosto de 2011

PROGAMAÇÃO DA SEMANA DA FAMÍLIA 13 A 21 DE AGOSTO 2011


Arquidiocese de Olinda e Recife
Pastoral Familiar
Paróquia Nossa Senhora Das Candeias

TEMA CENTRAL: Família, Pessoa e Sociedade
Subsídio: Livro “HORA DA FAMÍLIA”

Dia 13 – Sábado – Tema: “Os Desígnios de Deus para a Pessoa”
Abertura:
09:00h = Manhã Solidária .
*Nossa Srª das Candeias (Matriz)
*Nossa Srª da Conceição (D. Helder).
*CONCURSO DAS DUAS MELHORES FRASES SOBRE A FAMÍLIA (CRIANÇAS E ADULTOS. ENTREGA DA FRASE ATÉ 20/08 MEIO DIA NA MATRIZ. RESULTADO NO FINAL DA CAMINHADA)
15h30 = Celebração Eucarística (Loreto)
17:00h = Celebração Eucarística ( D. Hélder).
19:00h = Celebração Eucarística ( Matriz).
Realização de peça teatral (Jovens)
Organização - Pastoral Familiar, Pastoral Litúrgica, Dizimo, Pastoral
da Criança, Comunidade Chama.
Participação de todas as comunidades, Pastorais e movimentos.

Dia 14 – Domingo – Tema: “Os Desígnios de Deus sobre o Matrimônio e a Família”
07:00h= Celebração Eucarística.
08h00 = Comemoração Dia dos Pais – “Partilha em Família” (Café Solidário, após a celebração-Matriz).
09:00h= Celebração Eucarística (Barra de Jangada)
Comemoração Dia dos Pais – “Partilha em Família” (Café Solidário, após a celebração).
Organização – Conselho missionário Paroquial, Pastoral Catequética ECC, P.J. Comissão Paroquial para a Vida e a Família.
10h40= Celebração Eucarística.
11h40= Batizados na Matriz.
18:00h= Celebração Eucarística.

Dia 15 – Segunda Feira-Tema: “Homem e Mulher Deus o Criou”
19h30 = Início do Tríduo na Matriz
Palestrante: Irmão Antonio Kleber (Franciscano)
Organização: Comunidade chamada.
Participação: Todos os movimentos, grupos e pastorais.

Dia 16 – Terça feira-Tema: “A Pessoa se Realiza na Comunhão”
19h30=Tríduo na Matriz (2º dia)
Palestrante: Irmão Antonio Kleber (Franciscano)
Organização: Pastoral Litúrgica, Pastoral do Dízimo.
Participação de todas as pastorais, grupos e movimentos.

Dia 17 – Quarta feira- Tema: “Família Geradora de uma Sociedade Nova”
08:00h= Celebração Eucarística.
09:00h= Cenáculo – Visita as Famílias.
19h30=Tríduo na Matriz (3º dia)
Palestrante: Irmão Antonio Kleber (Franciscano)
Organização: Terço dos homens, Vicentinos e Comunidade Chama.
Participação: Todas as pastorais, grupos e movimentos.

Dia 18 – Quinta feira – Tema: “Família como Rede de Solidariedade”
19:00h=Celebração Eucarística e Adoração ao Santíssimo
Organização: Pastoral Litúrgica e Comunidade chamada
Participação: Todas as comunidades.

Dia 19 – Sexta feira- Tema: “Políticos Públicos que Valorizam a Família”
09 às 12h Visita aos Lares.
Participação: P. Familiar, Legião de Maria, P. da Criança e Vicentinos
19h30= Casamento Comunitário (Local a Definir).

Dia 20 – Sábado – Tema: “A Espiritualidade do Acolhimento e da Adoção”
Bazar na Matriz - 08 às 12h
Atendimento jurídico gratuito:
Matriz das 087h às 12h (Dr. José Antônio dos Santos Junior)
Barra de Jangada das 14 às 17h (Dr. José Antônio dos Santos Junior)
Balada Jovem Cristã (Barra de Jangada) – 17:00h
Celebração Eucarística – 19: 00h
Homenagem aos casais que comemoram Bodas em 2011(10, 15, 20, 25, 30, 35,40) e os casais que vivenciaram o ECC.
Participação: Todas as comunidades, movimentos e Pastorais.
Organização: Pastoral Familiar e Comissão para a Vida e Família

Dia 21 – Domingo – Tema: “A Família e a Pastoral da Criança”
07:00 h =Celebração Eucarística.
10h40= Celebração Eucarística.
16:00h= Celebração Eucarística.
17:30h= Caminhada Pela Paz nas Famílias
Animação – Ministério de Música Banda “M de Maria” com a participação do irmão Antonio Kleber.
Feirinha – Pastoral do Patrimônio Paroquial.
Neste Dia não haverá missas nas comunidades.
Organização: Pastoral Familiar e todas as Pastorais e Movimentos

OBS: A programação de cada Capela estará exposta no quadro de avisos das mesmas.

GESTO CONCRETO:

Faça sua doação para os desabrigados das últimas chuvas em Pernambuco doe:
• Água
• Alimentos não perecíveis
• Material de limpeza e Higiene

Realização:
Paróquia Nossa Senhora das Candeias
Pastoral Familiar
Comissão Vida e Família
Comunidade Chama

domingo, 31 de julho de 2011

Padres recebem homenagem na Câmara Municipal do Recife

A Câmara Municipal do Recife realiza no dia 4 de agosto Reunião Solene em homenagem ao Dia do Padre. Na ocasião, o vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, monsenhor José Albérico de Almeida receberá o Título de Cidadão Recifense. Todos os sacerdotes, religiosos e religiosas e o povo de Deus estão convidados para participar da sessão.

Data - O Dia do Padre é comemorado no dia 4 de agosto, em homenagem a São João Maria Vianney, santo padroeiro dos sacerdotes. Filho de uma família de camponeses, o vigário nasceu no ano de 1786 num pequeno povoado francês chamado Ars.

No seminário, embora fosse considerado um modelo de piedade, tinha dificuldade em acompanhar os estudos de filosofia e teologia. Mesmo com a desconfiança de seus superiores, São João Maria Vianney recebeu a ordenação sacerdotal. Porém, o sacerdote não tinha autorização para confessar, pois era considerado incapaz de guiar os fiéis.

No entanto, logo ele se tornou um dos maiores confessores da Igreja e o Padroeiro dos párocos. São João Maria Vianney morreu aos 73 anos, em 4 de agosto de 1859. Antes de ser canonizado, pelo Papa Pio XI, a pequena cidade onde morava, Ars, já havia se tornado um centro de peregrinação.

Da Assessoria de Comunicação AOR
com informações do site UFGNet

Maioria dos brasileiros é contra união civil de homossexuais

A decisão do Superior Tribunal Federal em autorizar a união estável para casais do mesmo sexo não conta com o respaldo da maioria da população brasileira, embora a questão ainda divida muito a sociedade, conforme revela estudo inédito do IBOPE Inteligência, cuja motivação foi a de contribuir com o debate público. Segundo pesquisa nacional realizada entre os dias 14 e 18 de julho, 55% dos brasileiros são contrários à decisão e 45% são favoráveis.

De maneira geral, a pesquisa identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema estão mais presentes entre as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. Regionalmente, Norte/Centro-Oeste e Nordeste se destacam como as áreas do País com mais resistência às questões que envolvem o assunto.

“Os dados apresentados pela pesquisa mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam homossexuais, mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças”, analisa Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência.

Sobre a decisão do STF, 63% dos homens são contra, enquanto apenas 48% das mulheres são da mesma opinião. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%). Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contrários. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% não são favoráveis à medida. Territorialmente, as regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% das pessoas são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.

Adoção de crianças

Quanto ao questionamento sobre a aprovação à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, os resultados seguem a mesma tendência: 55% dos brasileiros se declaram contrários. Entre os homens, o indicador é mais alto, com 62% de contrários, da mesma forma que também é entre as pessoas maiores de 50 anos, onde 70% rejeitam a ideia. A tendência também se confirma entre os brasileiros com escolaridade até a quarta série, cuja contrariedade é declarada por 67% destes. Em termos regionais, os que se declaram contrários são 60% no Nordeste, 57% no Norte/Centro-Oeste, 55% no Sul e 52% no Sudeste.

Amigos gays

Em relação à possibilidade de um(a) amigo(a) revelar ser homossexual, a pesquisa identificou que a rejeição da população é sensivelmente menor do que a apresentada nos dois questionamentos acima. Para a grande maioria de 73% dos brasileiros, essa hipótese não os afastariam em nada das suas amizades. Outros 24% disseram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder. Embora com menor intensidade, o mesmo padrão de opinião nas respostas anteriores se repete no comparativo por faixa etária, nível de escolaridade, sexo e região do País.

Para as mulheres, 80% não se afastariam. Da mesma forma, 81% dos jovens de 16 a 24 não se afastariam e 85% das pessoas com nível superior de escolaridade também defendem que não haveria mudança na amizade. Em termos regionais, 79% das pessoas do Sudeste dizem que não se afastariam, enquanto estes são 72% no Norte/Centro-Oeste, 70% no Sul e 66% no Nordeste.

Médicos, policiais e professores

A pesquisa ouviu a população em relação à sua aceitação de homossexuais trabalharem como médicos no serviço público, policiais ou professores de ensino fundamental. Apenas 14% se disseram total ou parcialmente contra trabalharem como médicos, 24% como policiais e 22% como professores homossexuais. A parcela dos brasileiros que são parcial ou totalmente favoráveis é de 84% para o caso de médicos, 74% para policiais e 76% para professores.

Religião

No tocante às diferenças de opiniões observadas de acordo com a religião declarada pelos entrevistados, é possível identificar que há maior tolerância nas pessoas cuja religião foi classificada na categoria “outras religiões”, onde 60% são favoráveis à decisão do STF. Dentre os católicos e ateus há total divisão, com 50% e 51% de aprovação à união estável de pessoas do mesmo sexo, respectivamente. A população de protestantes e evangélicos é a que se manifesta mais resistente, onde apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Sobre a pesquisa

A pesquisa do IBOPE Inteligência é representativa da população brasileira e realizou 2.002 entrevistas domiciliares em 142 municípios do território nacional, ouvindo toda a população de 16 anos ou mais. A margem de erro amostral é de dois pontos percentuais, com 95% de intervalo de confiança.

Fonte: Ibope
http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/07/maioria-dos-brasileiros-e-contra-uniao-civil-de-homossexuais/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ESCOLA TEOLÓGICA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS

A Escola Teológica da Paróquia Nossa Senhora das Candeias está com as matrículas abertas para TURMAS INICIANTES (Disciplinas: Liturgia - Ir. Silde).

A ESCOLA TEOLOGIA, objetiva dar maiores razões de credibilidade ao ato de crer, aproximando-o mais de Deus. Na verdade a TEOLOGIA é uma matéria fascinante. Abre a pessoa para o mistério insondável de Deus e para a compreensão religiosa da vida.

O Curso quer fortalecer a vida espiritual e dar maior credibilidade ao ato da fé. Ao final de dois anos, os participantes terão uma idéia geral das Ciências Teológicas.

O objetivo da Escola é formar jovens e adultos engajados nas Paróquias, Movimentos, Serviços, Pastorais e Comunidades dispostos e interessados em aprofundar os conhecimentos Bíblicos, Doutrinais e Pastorais.

O Curso tem como objetivo alimentar e reforçar a fé dos ouvintes. As pessoas têm, em geral, uma fé bastante intensa, mas pouco profunda. Acreditam muito, mas não sabem muito bem por que acreditam. O Curso quer, por isso, dar razões de credibilidade à fé, para que todos possam saber por que estão crendo.

O Curso é promovido e apoiado pela Paróquia Nossa senhora das Candeias. Não será algo à margem da vida religiosa da Paróquia, mas, sim, algo complementar. A Paróquia manterá os seus Cursos normais ao longo do ano. O Curso apenas desenvolverá, de forma sistemática e progressiva, o grande discurso da Teologia católica.
A matrícula deverá ser feita na secretaria da Paróquia, de terça à sexta, das 08h às 12h e de 14h às 17h, pelo próprio aluno ou responsável legal. As aulas terão início dia 16 de agosto de 2011.

Datas:
Agosto: 16 e 30
Setembro: 06 - 13 - 20 e 27
Outubro: 04 - 11 - 18 e 25
Informações:
Secretaria da Paróquial
Horário:
De Terça a Sexta das 08h às 12h
e das 14h às 16h30

domingo, 26 de junho de 2011

Comissões e Pastorais

ORGANOGRAMA DA ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

COMISSÕES ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL


1. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Presidente – Pe. João Carlos Magalhães, SCJ

2. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Laicato
Presidente – Prof. Gustavo Castro

3. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Interclesial
Presidente – Pe. Sérgio Pereira da Silva

4. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para Animação Bíblico-Catequética
Presidente – Frei Evilásio Campelo de Medeiros, OFMCap

5. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Liturgia
Presidente – Pe. Nilson Lourenço da Silva

6. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso
Presidente – Frei Tito Figuerôa de Medeiros, OC

7. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
Presidente – Pe. Francisco Mota, MSF

8. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura, a Educação e a Comunicação Social
Presidente – Pe. Luciano José Rodrigues Brito

9. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família
Presidente – Pe. Adriano José das Chagas

10. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Doutrina da Fé
Presidente – Pe. Hector Miguel Ruiz


PASTORAIS


01. CARCERÁRIA
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife-PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pastoralcarceraria_pe@yahoo.com.br

02. CATEQUESE
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife – PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pejoseerinaldo@uol.com.br

03. COMUNICAÇÃO (PASCOM)
Av. Rui Barbosa, 409 – Graças
52011-040 Recife – PE
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Bento XVI incentiva cristãos a rezar com o Livro dos Salmos

O Papa Bento XVI começou na Catequese desta quarta-feira, 22, um novo trecho do percurso da Escola de Oração. “Ao invés de comentar particulares episódios de personagens em oração, entraremos no ‘livro de oração’ por excelência, o livro dos Salmos. Nas próximas catequeses, leremos e meditaremos alguns dos Salmos mais belos e mais queridos à tradição orante da Igreja”, explicou.

O Pontífice incentivou os cristãos a mergulharem no conhecimento desse importante livro bíblico. “O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza”, explicou.

Nesse sentido, como são palavras inspiradas por Deus, quem reza os Salmos fala a Deus com as palavras mesmas que Deus deu aos homens, dirige-se a Ele com as palavras que Ele mesmo dá aos homens. “Assim, rezando os Salmos, aprende-se a rezar. São uma escola de oração. [...] Tomemos portanto em mãos esse livro santo, deixemo-nos ensinar por Deus a dirigirmo-nos a Ele, façamos do Saltério um guia que nos auxilie e nos acompanhe cotidianamente no caminho da oração. E peçamos também nós, como os discípulos de Jesus, ‘Senhor, ensina-nos a rezar’ (Lc 11,1), abrindo o coração para acolher a oração do Mestre, no qual todas as nossas orações chegam ao seu cumprimento. Assim, tornados filhos no Filho, poderemos falar com Deus chamando-O ‘Pai Nosso’”.

Bento XVI afirmou que toda a experiência humana, com as suas múltiplas faces, e toda a gama dos sentimentos que acompanham a existência do homem encontram expressão no Livro dos Salmos. “Toda a realidade do crente conflui naquelas orações, que o povo de Israel primeiro e a Igreja depois assumiram como mediação privilegiada da relação com o único Deus e resposta adequada ao seu revelar-se na história”.

O Sucessor de Pedro comparou a importância de rezar com os Salmos com a criança que começa a falar e pouco a pouco se apropria do contexto e das palavras recebidas de seus pais e dos que estão no seu entorno, aprendendo um novo modo de pensar e de sentir, um mundo de conceitos, e assim crescem, relacionam-se com a realidade, com os homens e com Deus.

“Assim acontece com a oração dos Salmos. Esses nos são dados para que aprendamos a dirigir-nos a Deus, a nos comunicar com Ele, a falar com Ele sobre nós com as suas palavras, a encontrar uma linguagem para o encontro com Deus. E, através daquelas palavras, será possível também conhecer e acolher os critérios do seu agir, aproximar-se do mistério dos seus pensamentos e dos seus caminhos, a fim de crescer sempre mais na fé e no amor. Como as nossas palavras não são somente palavras, nas nos ensinam um modo real e conceitual, assim também essas orações ensinam-nos o coração de Deus, para que não somente possamos falar com Deus, mas possamos aprender quem é Deus e, aprendendo como falar com Ele, aprendamos o ser homem, a ser nós mesmos”, explicou.

Louvor e súplica

O Bispo de Roma ensinou que, em meio à multiplicidade expressiva, podem ser identificados dois grandes âmbitos que sintetizam a oração do Saltério: a súplica, unida ao lamento, e o louvor, duas dimensões correlatas e quase inseparáveis.

“A súplica é animada pela certeza de que Deus responderá, e isso abre ao louvor e à ação de graças; e o louvor e o agradecimento brotam da experiência de uma salvação recebida, que supõe a necessidade de auxílio que a súplica expressa. [...] Desse modo, na oração dos Salmos, súplica e louvor entrelaçam-se e fundem-se em um único canto que celebra a graça eterna do Senhor que se inclina sobre a nossa fragilidade”.

O Papa também recordou o título que a tradição hebraica deu ao Saltério, que se chama tehillîm, termo hebraico que quer dizer “louvores”, daquela raiz verbal que se encontra na expressão “Halleluyah”, isto é, literalmente: “louvado seja o Senhor”.

“Esse livro de orações, portanto, também se tão multiforme e complexo, com os seus diversos gêneros literários e com a sua articulação entre louvor e súplica, é em última análise um livro de louvores, que ensina a dar graças, a celebrar a grandeza do dom de Deus, a reconhecer a beleza das suas obras e a glorificar o seu Nome santo”.

A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30 (horário de Roma – 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da “Escola de Oração”, iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou: “Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Curitiba e os jovens portugueses que se organizaram sob o lema “Eu acredito” para unir seus coetâneos à volta do Sucessor de Pedro. Continuai a fazer da oração um meio para crescerdes nesta união. Cada dia, pedi a Jesus como os seus primeiros discípulos: ‘Senhor, ensinai-nos a rezar’! Que Deus vos abençoe!”.

Fonte: Canção Nova

http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/06/bento-xvi-incentiva-cristaos-a-rezar-com-o-livro-dos-salmos/

PJMP Arquidiocesana promove manifesto contra programas “policiais”

A Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) da Arquidiocese de Olinda e Recife está realizando um abaixo-assinado contra os programas policiais de Pernambuco. Com o objetivo de que as emissoras de televisão cumpram as leis de concessão pública as quais estão submetidas, e respeitem os direitos humanos, sobretudo daqueles mais pobres, a PJMP lançou um manifesto destacando pelo menos quatro programas “que promovem uma espetacularização da violência de forma sistemática, usando, inclusive, o momento de dor daqueles que perderam seus entes queridos, buscando, única e exclusivamente, audiência e lucro”, e nada contribuem para o debate público.

Os jovens estão colhendo assinaturas nas paróquias, escolas e no blog do movimento. O documento será entregue à Assembleia Legislativa de Pernambuco e ao Ministério Público. Essa é mais uma ação que faz parte da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio dos Jovens. Leia o manifesto abaixo.


PASTORAL DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR

Arquidiocese de Olinda e Recife

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E O EXTERMÍNIO DE JOVENS

MANIFESTO DE REPÚDIO AOS PROGRAMAS POLICIAIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Recife, 01 de Maio de 2011


Violência é “uma ação direta ou indireta, destinada a limitar, ferir ou destruir as pessoas ou os bens”
(Sociólogo H. L. Nieburg).



Vivemos portanto, numa sociedade profundamente marcada pela violência, seja ela interpessoal, estrutural ou institucional. A expressão máxima da violência é a morte, e, em sua face mais perversa, o extermínio. E é de um extermínio que a juventude brasileira está sendo vítima. Todos os dias, dezenas de Jovens são assassinados, vitimas de uma cultura de morte que há muito foi instaurada em nosso país. Esse extermínio chega ao ponto de haver um déficit de homens no Brasil, um déficit só encontrado em sociedades em guerra civil. Encontramos casos de violência bem explícitos na mídia, totalmente descomprometida com as pessoas.

Segundo dados divulgados pela Campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania”, dentre as formas mais comuns de desrespeito aos direitos humanos na mídia, estão: discriminação racial, de gênero, por religião e orientação sexual; divulgação de imagens de pessoas internas em instituição de privação de liberdade ou de tratamento de saúde(inclusive, crianças e adolescentes), ou mesmo de pessoas detidas pela polícia, sem autorização das mesmas; imputação de autoria de crime a pessoa sem provas ou condenação transitada em julgado, entre outras.

A realidade pernambucana não é diferente. Podemos aqui citar quatro programas que promovem diariamente um desrespeito aos direitos humanos: Ronda Geral (apresentador Sérgio Dionizio); Bronca Pesada (apresentador Jorge Cardinot); Aqui na Clube (apresentador Jota Ferreira) e Sem Meias Palavras (apresentador Edeilson Lins). Esses programas promovem uma espetacularização da violência de forma sistemática, usando, inclusive, o momento de dor daqueles que perderam seus entes queridos, buscando, única e exclusivamente, audiência e lucro. Isso gera um enfraquecimento do senso critico das pessoas acostumadas com a morte e criminalização, principalmente, das comunidades pobres de nosso estado, além do fortalecimento das posições repressoras como a Pena de Morte, Armamento e Diminuição da Maioridade Penal.

Com a finalidade de promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão nos programas televisivos, é que elaboramos este manifesto.

Não estamos propondo censura e sim a promoção de um exercício de direito. Não se trata de censura, falso moralismo ou patrulhamento ideológico, pois temos como parâmetros, exclusivamente, instrumentos jurídicos com os quais o Brasil todo está comprometido. Tais instrumentos representam conquistas históricas, fruto do esforço de gerações de cidadãos, e cabe a todos nós preservá-los.

Com esse objetivo é que colhemos assinaturas a favor da reivindicação de que tais programas policiais sejam tirados do ar, em respeito aos direitos humanos e à dignidade das pessoas, na televisão. A situação da violência em nosso país chega a níveis insustentáveis, e não precisamos de programas que difundam, ainda mais, a violência prestando, assim, um desserviço ao País.


Assessoria de Comunicação AOR com informações da PJMP

http://www.arquidioceseolindarecife.org/

A eucaristia e o 'amor primeiro'

Estamos na semana da festa de Corpus Christi, celebração litúrgica do "corpo de Cristo entregue e do sangue derramado por nós". É a solene comemoração do amor do Filho de Deus, que deu a vida para nos salvar.

1) Na Quinta-Feira Santa recordamos a última ceia, na qual Jesus instituiu o Sacrifício da Nova Aliança e a selou com seu próprio sangue, aceitando a morte violenta na cruz. O apóstolo João faz a apologia desse "amor primeiro" pelo qual Jesus Cristo -antes de qualquer resposta de nossa parte- entregou-se a Deus pai por nós (1 Jo 4,8). A ênfase litúrgica é colocada no amor de Cristo por nós. "Não há maior amor do que dar a vida pelo amado" (Jo 15, 13).

2) Na festa do "corpo de Cristo" louvamos a Deus pelo grande dom da eucaristia. Um aspecto primordial nessa celebração é a resposta da nossa parte à doação do salvador. "Deu a vida por nós", diz são João, que conclui: "Também nós devemos dar a vida pelos irmãos" (1 Jo 3,16). Amor com amor se paga. Assim, a mensagem e o significado do "corpo entregue de Cristo" é a descoberta de que, ao amor gratuito e "primeiro" de Deus para conosco, deve corresponder o nosso "amor primeiro" aos irmãos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amo" (Jo 13,35). Entrar em comunhão com Cristo pela eucaristia é imitar o divino salvador e comprometer-se em empenhar-se a fim de que todos tenham vida.

3) Em cada celebração eucarística, estamos pedindo a Deus que nos auxilie a cumprir o mandamento da nova lei, amando "primeiro" -com plena gratuidade- aos irmãos, a começar dos mais necessitados. A eucaristia é, assim, fonte de doação fraterna e tende a se expressar em gestos de solidariedade e partilha, lançando, ainda nesta vida, as bases para um tipo novo de sociedade, marcada pela justiça, concórdia e paz.

4) Concentra-se, portanto, na eucaristia um enorme potencial de doação e serviço ao próximo, nascido do mandamento do amor, que deveria dinamizar cada um de nós e a comunidade cristã para atender às necessidades espirituais e materiais do nosso povo. Nessa perspectiva insere-se o trabalho de evangelização como forma de aproximação mais pessoal, como visitas domiciliares, roteiros de reflexão para grupos de famílias, catequese crismal para os jovens, cursos de teologia para leigos, preparação e acompanhamento de casais, diálogo ecumênico e inter-religioso.

Na mesma vontade de servir vão as comunidades descobrindo como ir ao encontro das situações de injustiça social e pobreza. Crescem a consciência da cidadania e o compromisso político como forma qualificada do amor cristão. Entre as iniciativas imediatas mais frequentes, intensificam-se as atividades da Pastoral das Crianças, os cuidados para deficientes, enfermos e idosos. Recente é o método de atendimento em família aos portadores de HIV. Várias comunidades, neste ano, criaram bancos de emprego, recebendo pedidos e habilitando candidatos. Há união de esforços para construção de casas em mutirão, assentamento de famílias, organização de trabalhos artesanais e distribuição de alimentos, roupas e remédios.

São formas de expressar a fraternidade cristã e de promover o bem comum que nascem do zelo em imitar o coração de Jesus realmente presente na eucaristia. O corpo entregue e o sangue derramado de Cristo permanecem para sempre como o grande exemplo de amor a ser seguido. São também o alimento que nos fortalece a fim de sermos capazes de cumprir a missão de tornar visível no mundo de hoje o amor primeiro que o Espírito Santo em nós infunde.

Dom Luciano Mendes de Almeida, SJ

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corpus Christi

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).

História

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo.

Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264.

O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa. Podendo cair entre 21 de maio e 24 de junho

A Festa no Brasil

Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.

Em Pirenópolis, Goiás, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa-se a procissão de Corpus Christi, também efeita-se cinco altares para a adoração do Santíssimo Sacramento, e execução do cântico latino Tamtum Ergo Sacramentum, esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste dia que o Imperador do Divino recebe a coroa para a realização da Festa do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.

Em Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos.

O município de Matão, São Paulo, é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído,dolomitas,serragem e flores que formam uma cruz que se estendem por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a procissão da eucaristia,um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e muita beleza. No ano de 2011 Matão realiza a 63ª edição do Corpus Christi,onde mais de 70 toneladas de materiais serão usados para compor os desenhos.A expectativa dos organizadores é que o evento atraia um público total de 80 mil pessoas. A praça de alimentação do evento fica por conta das entidades filantrópicas da cidade.

A cidade de Mariana, Minas Gerais, comemora a festa de Corpus Christ'i' enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas.

As cidades paulistas de Jaguariúna, Santo André, Santana de Parnaíba, São Joaquim da Barra, além da baiana Jacobina, também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas - tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo.

Em Caieiras, a juventude da cidade promove com sua criatividade tapetes que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja Matriz de Santo Antonio até a igreja de São Francisco de Assis, um trabalho que dura doze horas e é coroado com a procissão luminosa em torno ao Santíssimo Sacramento.

Em Porto Ferreira, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com as três paróquias da cidade. Arrecadam-se alimentos que integram os enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento passa e, após a solenidade, são doados a famílias que são assistidas por pastorais, como a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde. Esta iniciativa é realizada desde 2008.

Em Portugal

Em todas as 20 dioceses de Portugal fazem-se solenes procissões a partir da igreja catedral, tal como em muitas outras localidades, que são muito participadas. Estas procissões atingem o seu esplendor máximo em Braga, Porto e Lisboa.

Ordenada por D. Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em 1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de Dom Afonso III.[1] Em Portugal a festa de longa tradição era antigamente celebrada com danças, folias, e procissões em que sagrado e o profano se misturavam. Representantes de várias profissões, carros alegóricos, diabos, a serpe,a coca, gigantones, ao som de gaitas de foles e outros instrumentos desfilavam pelas ruas.[2] Das danças dos ofícios, em Penafiel ainda se celebra o baile dos ferreiros, o baile dos pedreiros e o baile das floreiras.[3][4]

Esta celebração tem uma conotação muito forte no Minho, particularmente em Monção e em Ponte do Lima.

Em Ponte de Lima, a tradição d´O Corpo de Deus perdura já há vários séculos.

O Corpo de Deus é celebrado no 60º dia após a Páscoa, ou mais correctamente na Quinta-feira que se segue ao Domingo da Santíssima Trindade (que por sua vez é o primeiro Domingo a seguir ao Pentecostes) seguindo a norma canónica. A diferença prende-se no facto de no dia posterior ao feriado nacional, se realizar uma celebração, própria e exclusiva da vila, tendo sido decretado desde 1977 feriado para todos os Limianos.

As celebrações do Corpo de Deus realizam-se durante todo o dia, sendo os Limianos presenteados com uma procissão da parte da manhã e outra da parte da tarde em volta da vila e uma missa para todos os habitantes do Concelho no próprio dia, sempre ao meio dia (12h00), na Igreja Matriz.

Em Braga, é também tradição desde 1923 a presença maciça de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, pois foi nessa procissão que os mesmos se apresentaram em público naquele ano.

Referências
↑ rtam.pt
↑ Archivo pittoresco, pg. 110
↑ Notícia em jornaltvs.net
↑ Instituto Camões

Festa junina

Festas juninas, festa de São João ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".

Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.

Tradições e costumes

Origem da fogueira
Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto

De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (25 de dezembro) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.junio camargo
O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.

Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.
O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.

Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa e outros paises na minha cidade de almenar atanbem é muito populosa com qrandes festas de quadrilha
Outras danças e canções

No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.
Costumes populares
Festa junina caipira.

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.

No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.

Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.

No nordeste brasileiro, O forró assim como ritimos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e cançoes típicas das festas juninas.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio

O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:

Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:

Meu Santo Antônio

Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.

No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.

Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.

Festas juninas por país

Brasil

As festas juninas, são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.

O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.

Locais

Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.

Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cachoeira Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.
Portugal
O São João do Porto, em Portugal.
O São João do Porto, em Portugal.
Festa Junina em Rio Branco, Acre.

Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Torres Vedras, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal e Sintra.

Nas cidades do Porto e de Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.

Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João europeias.
França

A "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".
Polônia

As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.
Ucrânia

A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde '''23 de junho''' até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...
Suécia

Celebração do solstício de verão em Årsnäs, Suécia.

As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.

Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos típicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.

Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.