sábado, 15 de fevereiro de 2014

1º Evangelizar é preciso Recife – Show da Esperança será neste sábado


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Semear a esperança. Esse é o objetivo da Arquidiocese de Olinda e Recife que será concretizado com a construção da primeira unidade da Fazenda da Esperança, no bairro de Muribequinha, em Jaboatão dos Guararapes. Para marcar a contagem regressiva para o início das obras será realizado neste sábado, dia 15, o 1º Evangelizar é preciso Recife – Show da Esperança. O evento começa às 15h, com a animação de cantores locais. Em seguida, o arcebispo, dom Fernando Saburido preside a Celebração Eucarística.
Entre as atrações que se apresentarão no Polo Pina estão padre João Carlos, frei Damião Silva, DJ Angelus, Cristina Amaral e Nando Cordel. Encerrando o 1ª Evangelizar é preciso Recife – Show da Esperança, o padre Reginaldo Manzotti – que desde o início se mostrou sensível à causa – apresentará o show do seu mais recente cd “Faz-me crer”. O álbum conta com oito canções inéditas e traz as participações de Luan Santana e Neguinho da Beija-Flor.
DSCN0456O evento é gratuito. Para angariar recursos para o início das obras da Fazenda da Esperança Padre Antônio Henrique, a arquidiocese realizou uma campanha para a venda de camisas. Em pouco mais de 30 dias, foram vendidas aproximadamente 35 mil unidades em postos espalhados nas 115 paróquias, em shoppings do Recife, nas livrarias católicas, na Cúria Metropolitana e na Estação Central do metrô.
Quem não teve a oportunidade de adquirir a camisa e, portanto, contribuir efetivamente com a construção da fazenda, poderá fazê-lo durante o evento. Outra forma de contribuição será com a doação de qualquer quantia depositada no momento da coleta na hora da missa. É válido lembrar que mesmo depois do evento a conta da Fazenda da Esperança continuará recebendo doações normalmente (Banco do Brasil – Agência: 3108-9 – Conta Corrente: 32892-8).
DSCN0464Projeto – Em uma área de três hectares doada pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, será erguido o complexo formado por refeitório, oficina, capela, estacionamento, quadra poliesportiva e três casas. A ideia é que a fazenda acolha inicialmente cerca de 40 rapazes, mas que durante o funcionamento novos espaços sejam construídos.
Fazenda da Esperança - É como se intitulam as comunidades terapêuticas que abrigam jovens dependentes químicos. O trabalho se dá em diversos campos sociais, mas o principal é direcionado aos que desejam ser livre das drogas ilícitas e do álcool.
Em Pernambuco existem hoje três Fazendas da Esperança todas no Agreste. Duas (feminina e masculina) que ficam em Garanhuns, e uma de internação masculina em Caruaru. As unidades atendem cerca de 170 jovens.

Da Assessoria de Comunicação AOR

Camisas estão sendo vendidas na Estação Central do metrô e no Polo Pina


1525612_576804152396593_232356627_nDesta quinta-feira, 13, até o próximo sábado usuários do metrô poderão adquirir a camisa para o Show da Esperança, na Estação Central do Recife. O espaço montado no local deve facilitar a vida de milhares de trabalhadores e estudantes que utilizam o transporte e que ainda não compraram a camisa. A partir desta sexta-feira, 14, um estande também será instalado no Polo Pina, onde acontecerá o 1º Evangelizar é preciso Recife – Show da Esperança.
Nos novos pontos, católicos ou não que queiram vestir a causa do combate às drogas encontrarão camisas de todos os tamanhos (P, M, G e XG) ao preço de R$20. Tudo que for arrecadado será revertido para a construção da primeira Fazenda da Esperança da Arquidiocese de Olinda e Recife, que deverá começar já em março. As camisas também estão á venda nas 115 paróquias da arquidiocese, nas livrarias católicas, nos shoppings do Recife e na Casa da Juventude Padre Antônio Henrique, nas Graças.
Show – No dia 15 de fevereiro, um mar de esperança e solidariedade tomará conta das areias do Polo Pina. Milhares de pessoas sensíveis à causa participarão dos shows e da Missa. O evento terá início às 14h com atrações locais. Entre eles padre João Carlos, frei Damião Silva, DJ Angelus, Cristina Amaral e Nando Cordel. Em seguida, Dom Fernando Saburido presidirá a Concelebração Eucarística. Encerrando o 1º Evangelizar é preciso Recife – Show da Esperança, o padre Reginaldo Manzotti cantará seus maiores sucessos.
Doações – As pessoas podem contribuir ainda durante a coleta realizada na Celebração Eucarística. Outra opção é através de depósito bancário na conta da Fazenda.
Banco do Brasil
Agência: 3108-9
Conta Corrente: 32892-8
Da Assessoria de Comunicação AOR
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Encontro do Papa com os noivos: "Senhor, dai-nos o amor nosso de cada dia"




Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se em clima de festa e comoção, na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro, na Praça São Pedro, a audiência especial do Papa Francisco aos noivos do mundo inteiro, no contexto do encontro "A alegria do Sim para sempre", promovido pelo Pontifício Conselho para a Família, no dia de São Valentim – bispo e mártir, data em que se celebra na Europa, e em vários países do hemisfério norte, o Dia dos Namorados.

Foram mais de 25 mil participantes, provenientes de aproximadamente trinta países. Após uma manhã de cantos, testemunhos, poesias e reflexões, com a presença do presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia – e após o seguinte tuíte do Santo Padre lançado pouco antes de encontrar os noivos: "Jovens, não tenhais medo de vos casar: unidos num matrimônio fiel e fecundo, sereis felizes" –, o Papa saudou os casais presentes e respondeu às perguntas sobre o valor do matrimônio, que três deles lhe fizeram.

"Senhor, dai-nos hoje o nosso amor cotidiano." Foi uma sugestão para a oração que o Papa quis dar aos noivos do mundo inteiro, inspirando-se no Pai-Nosso. De fato, Francisco pediu que se repetisse esta súplica em forma de oração.

Respondendo às perguntas de três casais, o Pontífice fez um quadro da sociedade contemporânea: "Muitas pessoas – disse – têm medo de fazer escolhas definitivas, para a vida inteira, parece impossível".

"Hoje – acrescentou –, tudo muda rapidamente, nada dura muito tempo." Contudo – explicou o Papa em seu primeiro encontro oficial com os noivos –, o amor é uma relação, "é uma realidade que cresce", "que se constrói como uma casa. E a casa se constrói juntos, não sozinhos": "Construir – acrescentou – significa favorecer e ajudar o crescimento":

"Caros noivos, vocês estão se preparando para crescer juntos, para construir esta casa, para viver juntos para sempre. Não queiram construí-la sobre a areia dos sentimentos que vão e que vêm, mas sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus. A família nasce deste projeto de amor que quer crescer como se constrói uma casa que seja lugar de afeto, de ajuda, de esperança, de apoio. Mas todos juntos: afeto, auxílio, esperança, apoio! Como o amor de Deus é estável e para sempre, assim também queremos que seja estável e para sempre o amor que funda a família. Por favor, não nos deixemos vencer pela "cultura do provisório"! Essa cultura que hoje nos invade a todos, essa cultura do provisório. Isso não é bom!"

Diante do medo do "para sempre", a "cura" dia após dia é confiar-se "ao Senhor numa vida que se torna um caminho espiritual cotidiano, feito de passos, de crescimento comum, de compromisso a se tornarem homens e mulheres amadurecidos na fé". Porque – explicou Francisco – o "para sempre" não é somente uma questão de duração:

"Um matrimônio não obtém bom êxito somente se dura, mas é importante a sua qualidade. O desafio dos esposos cristãos é estar juntos e saber amar-se para sempre."

Referindo-se ao milagre das bodas de Caná, o Santo Padre recordou aos noivos que "o Senhor pode multiplicar" o amor deles e oferecê-lo "fresco e agradável todos os dias", porque "dispõe de uma reserva infinita", "o renova", "o reforça" e "o torna inda maior quando a família cresce com os filhos". Neste caminho devem ser observadas algumas "regras", já indicadas por Francisco encontrando as famílias: com licença, obrigado, desculpe-me. "Com licença" é um "pedido gentil":

"Pedir licença significa saber entrar com cortesia na vida dos outros. Mas ouçam o seguinte: saber entrar com cortesia na vida dos outros não é fácil! Não é fácil! Ao invés, por vezes, se usam maneiras de certo modo pesadas, com botas de montanha! O amor verdadeiro não se impõe com dureza e agressividade."

Por outro lado, refletiu o Santo Padre, "em nossas famílias, em nosso mundo, muitas vezes violento e arrogante, é preciso muita cortesia". Em seguida, falou sobre a gratidão, outro "sentimento importante":

"Na relação de vocês, e amanhã na vida matrimonial, é importante manter a consciência clara de que a outra pessoa é um dom de Deus e aos dons de Deus se diz: "Obrigado!" Aos dons se diz: Obrigado! E com essa atitude interior dizer obrigado reciprocamente, para todas as coisas."

Depois, um exame de consciência, porque "na vida cometemos erros, muitos erros": o homem é levado "a acusar o outro e a justificar a si mesmo", é "um instinto que está na origem de muitos fracassos: Aprendamos a reconhecer nossos erros e – acrescentou o Santo Padre – a pedir desculpas"; nunca terminar o dia "sem fazer as pazes":

"Todos sabemos que não existe a família perfeita, e nem mesmo o marido perfeito, ou a mulher perfeita. Nem falemos da sogra perfeita! Existimos nós, pecadores. Jesus, que nos conhece bem, nos ensina um segredo: jamais terminar o dia sem pedir perdão, sem que a paz volte a nossa casa, a nossa família."

Em seguida, fez uma reflexão sobre a festa nupcial: o convite do Papa foi a fazer de modo "que seja uma verdadeira festa, uma festa cristã, não uma festa mundana", porque o que torna o matrimônio "pleno e profundamente verdadeiro" é "a presença do Senhor que se revela e dá a sua graça". "Ele é o segredo da alegria plena, daquela alegria que verdadeiramente aquece o coração":

"É bom que o matrimônio de vocês seja sóbrio e ressalte aquilo que é verdadeiramente importante. Alguns estão mais preocupados com os sinais exteriores, com o banquete, as fotografias, as roupas e a flores... São coisas importantes numa festa, mas somente se forem capazes de indicar o verdadeiro motivo da alegria de vocês: a bênção do Senhor sobre o amor de vocês."

Por fim, o Papa dirigiu um pensamento aos jovens que fizeram ou ainda estão fazendo um percurso de preparação para o matrimônio, em vista das núpcias nos próximos meses: uma reflexão sobre o matrimônio, como "trabalho de todos os dias", "trabalho artesanal", para "crescer também em humanidade, como homem e como mulher":

"Chegar a isto, alcançar isto: a crescerem juntos, um ao outro. E os filhos terão essa herança de ter tido um pai e uma mãe que cresceram juntos, fazendo-se – um ao outro – mais homem e mais mulher!" (RL)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano

Evangelho do Dia

Ano A - 15 de fevereiro de 2014

Marcos 8,1-10

Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. 8 1 Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, e não tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse: 2 “Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer. 3 Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe!” 4 Seus discípulos responderam-lhe: “Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto?” 5 Mas ele perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” “Sete”, responderam. 6 Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo. 7 Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los. 8 Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos. 9 Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu. 10 E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta. Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
SACIANDO AS MULTIDÕES
A sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável. Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome. Seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas. A multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus. E exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo. Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade. Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades! Porém, as circunstâncias não permitiam. Era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos. O pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação. A misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída. A solução consistiu em sugerir um gesto de partilha. Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos. Este gesto de desprendimento e espírito comunitário foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados. A misericórdia de Jesus deu frutos imediatos. Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome. A superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.

Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
1 Reis 12,26-32;13,33-34
Leitura do primeiro livro dos Reis.
12 26 E disse consigo mesmo: “Pode bem ser que o reino volte para a casa de Davi. 27 Se o povo subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, e o seu coração se voltar para o seu senhor, Roboão, rei de Judá, matar-me-ão e se voltarão para Roboão, rei de Judá”. 28 Depois de ter refletido bem, o rei mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: “Basta de peregrinações a Jerusalém! Eis aqui, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito”. 29 Pôs um bezerro em Betel e outro em Dã. 30 Isso foi uma ocasião de pecado, porque o povo ia até Dã para adorar um desses bezerros. 31 Jeroboão construiu também templos em lugares altos, onde estabeleceu como sacerdotes homens tirados do meio do povo, e que não eram levitas. 32 Instituiu também uma festa no oitavo mês, no décimo quinto dia do mês, à semelhança da que se celebrava em Judá, e subiu ao altar. Fez o mesmo em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha mandado fazer. Estabeleceu igualmente em Betel sacerdotes para os lugares altos que tinha edificado. 13.33 Depois dessas coisas, Jeroboão não se converteu de sua péssima vida, mas continuou a tomar homens do meio do povo e constituí-los sacerdotes dos lugares altos: a todo o que desejasse, investia no cargo sacerdotal e o estabelecia nos lugares altos. 34 Isto tornou-se para a casa de Jeroboão um ocasião de pecado, que causou a sua perda e o seu extermínio da face da terra.
Palavra do Senhor.
Salmo 105/106
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos,
segundo o amor que demonstrais ao vosso povo.

Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.

Construíram um bezerro no Horeb
e adoraram uma estátua de metal;
eles trocaram o seu Deus, que é sua glória,
pela imagem de um boi que come feno.

Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
Oração
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

Dia 15 de Fevereiro - Sábado

V SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona da entrada: Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).
Oração do dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Reis 12,26-32;13,33-34)
Leitura do primeiro livro dos Reis.
12 26 E disse consigo mesmo: “Pode bem ser que o reino volte para a casa de Davi. 27 Se o povo subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, e o seu coração se voltar para o seu senhor, Roboão, rei de Judá, matar-me-ão e se voltarão para Roboão, rei de Judá”. 28 Depois de ter refletido bem, o rei mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: “Basta de peregrinações a Jerusalém! Eis aqui, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito”. 29 Pôs um bezerro em Betel e outro em Dã. 30 Isso foi uma ocasião de pecado, porque o povo ia até Dã para adorar um desses bezerros. 31 Jeroboão construiu também templos em lugares altos, onde estabeleceu como sacerdotes homens tirados do meio do povo, e que não eram levitas. 32 Instituiu também uma festa no oitavo mês, no décimo quinto dia do mês, à semelhança da que se celebrava em Judá, e subiu ao altar. Fez o mesmo em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha mandado fazer. Estabeleceu igualmente em Betel sacerdotes para os lugares altos que tinha edificado. 13.33 Depois dessas coisas, Jeroboão não se converteu de sua péssima vida, mas continuou a tomar homens do meio do povo e constituí-los sacerdotes dos lugares altos: a todo o que desejasse, investia no cargo sacerdotal e o estabelecia nos lugares altos. 34 Isto tornou-se para a casa de Jeroboão um ocasião de pecado, que causou a sua perda e o seu extermínio da face da terra.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 105/106
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos,
segundo o amor que demonstrais ao vosso povo.

Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.

Construíram um bezerro no Horeb
e adoraram uma estátua de metal;
eles trocaram o seu Deus, que é sua glória,
pela imagem de um boi que come feno.

Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
Evangelho (Marcos 8,1-10)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. 8 1 Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, e não tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse: 2 “Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer. 3 Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe!” 4 Seus discípulos responderam-lhe: “Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto?” 5 Mas ele perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” “Sete”, responderam. 6 Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo. 7 Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los. 8 Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos. 9 Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu. 10 E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SACIANDO AS MULTIDÕES
A sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável. Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome. Seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas. A multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus. E exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo. Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade. Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades! Porém, as circunstâncias não permitiam. Era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos. O pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação. A misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída. A solução consistiu em sugerir um gesto de partilha. Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos. Este gesto de desprendimento e espírito comunitário foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados. A misericórdia de Jesus deu frutos imediatos. Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome. A superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.

Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimento da nossa fraqueza, concedei que se tornem para nós sacramento da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Demos graças ao Senhor por sua bondade, por suas maravilhas em favor dos homens; deu de beber aos que tinham sede, alimentou os que tinham fome (Sl 106,8s).
Depois da comunhão
Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.

Ultrapassar as leis para alcançar o espírito humano


Basicamente, cumprir a Lei não é submeter-se a ela de maneira ingênua, como se a Lei fosse primigênia; a Lei está a serviço dos seres humanos, para proteger sua dignidade.
Por Raymond Gravel*
Estamos no coração do Sermão da Montanha do Evangelho de Mateus. À primeira vista, podemos pensar que a interpretação ou a aplicação da Lei de Moisés proposta pelo evangelista Mateus é impossível, de tão exigente que é o que Jesus nos pede nesse discurso; por outro lado, quando nos detemos um pouco mais, nos damos conta rapidamente de que se trata de um convite à ultrapassagem: ultrapassar a Lei, as regras, os mandamentos, os preceitos, as proibições, para alcançar a pessoa humana, todos os humanos, no respeito da sua dignidade de mulheres, homens, filhos e filhas de Deus, de irmãs e irmãos em Cristo.

Basicamente, cumprir a Lei não é submeter-se a ela de maneira ingênua, como se a Lei fosse primigênia; a Lei está a serviço dos seres humanos, para proteger sua dignidade, sua integridade e sua liberdade. O exegeta francês Jean Debruynne escreve: “Os mandamentos são os mandamentos de Deus, eles são apenas preceitos, ao passo que o homem e a mulher são mais que a lei, eles são os próprios filhos de Deus. Jesus não é um mandamento de Deus, ele é o Filho de Deus. Quando se trata de noras e cunhadas, genros ou netos, sobrinhos, amigos ou vizinhos, o respeito pelas pessoas é sempre maior do que o respeito à lei. Aos olhos da fé, cada rosto é mais que um mandamento, é a própria imagem de Jesus”.

Por isso, Jesus não veio para abolir a Lei; ele veio para cumpri-la, isto é, para passar da lei ao espírito: “Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5,17). É uma questão de justiça: “Com efeito, eu lhes garanto: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu” (Mt 5,20). Ao mesmo tempo, Jesus se dirige à nossa inteligência, apela à nossa responsabilidade no respeito da nossa liberdade.

Na primeira leitura de hoje, dois séculos antes de Jesus, o sábio Ben Sirac reconheceu ao homem sua responsabilidade diante da Lei de Moisés e sua inteira liberdade diante desta escolha: “Se você quiser, observará os mandamentos, e sua fidelidade vai depender da boa vontade que você mesmo tiver. Ele pôs você diante do fogo e da água, e você poderá estender a mão para aquilo que quiser. A vida e a morte estão diante dos homens, e a cada um será dado o que cada um escolher” (Eclo 5,15-17). Portanto, a única liberdade que o homem não tem é a de não escolher. Mas essas escolhas têm repercussões sobre os outros, porque nós não estamos sozinhos no mundo; nós fazemos parte de uma coletividade, de uma comunidade. E Deus não é indiferente à nossa escolha: “Seus olhos estão sobre aqueles que o temem, e ele conhece cada ação que o homem realiza” (Eclo 15,19).

No trecho do Sermão da Montanha de hoje, Mateus retoma quatro regras da Lei de Moisés que os escribas e os fariseus respeitavam escrupulosamente, prendendo-se à letra, mas sem o espírito e longe do coração. Mateus, que é um judeu convertido ao cristianismo, usa um gênero literário, a hipérbole, que é um aumento, um exagero, uma amplificação, destinada a produzir uma forte impressão, para que os cristãos da sua comunidade compreendam que eles não devem impor os preceitos judaicos à maneira dos escribas e fariseus na sua vida de fé cristã, na Igreja. Mateus interpreta a Lei, colocando o acento sobre o ser humano, a serviço de quem ela deve estar...

1. "Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: ´Não mate! Quem matar será condenado pelo tribunal´" (Mt 5,21). À condenação da morte, o Jesus de Mateus opõe a condenação da cólera, do insulto e do desrespeito do outro, do irmão, do semelhante. Basicamente, não matar não é tudo, mas também ter relações harmoniosas com os outros, porque somos todos irmãos e irmãs. É até mais importante a reconciliação com o outro do que a oferenda sobre o altar ou a missa do domingo: “Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois volte para apresentar a oferta” (Mt 5,23-24).

2. "Vocês ouviram o que foi dito: ´Não cometa adultério´" (Mt 5,27). É no olhar do proprietário (a avareza) posto sobre o outro que se joga o adultério, e não no momento do ato sexual propriamente dito. Na época de Mateus, qualificava-se de adúltera a mulher seduzida e não o homem sedutor. Ao aplicar ao desejo do homem o adultério, Mateus inverte a culpabilidade que era atribuída somente à mulher: "Eu, porém, lhes digo: todo aquele que olha para uma mulher e deseja possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração" (Mt 5,28). Esta interpretação chocou os homens que tinham todos os direitos sobre as mulheres. Ao mesmo tempo, é uma maneira de fazer justiça às mulheres do século primeiro.

3. "Também foi dito: ´Quem se divorciar de sua mulher, lhe dê uma certidão de divórcio´" (Mt 5,31). Mais uma vez, o Cristo de Mateus quer devolver às mulheres sua dignidade reconhecendo sua igualdade. Com efeito, o problema do divórcio, na sociedade do tempo do domínio masculino, dependia da iniciativa do marido. O futuro de uma mulher repudiada anunciava-se sombrio... E é por isso que Mateus defende aqui os direitos das mulheres mais do que a proibição da separação: "Eu, porém, lhes digo: todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz com que ela se torne adúltera; e que se casa com a mulher divorciada, comete adultério" (Mt 5,32).

Parece-me que há muita sabedoria nessas palavras de Mateus; acreditamos ouvir São Paulo, na sua primeira Carta aos Coríntios (segunda leitura de hoje), onde o apóstolo nos fala da sabedoria: “Mas, como diz a Escritura: ‘o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam’. Deus, porém, o revelou a nós pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus" (1 Cor 2,9-10).

4. "Vocês ouviram também o que foi dito aos antigos: ´Não jure falso´, mas ´cumpra os seus juramentos para com o Senhor’” (Mt 5,33). A questão que Mateus coloca é a seguinte: Por que há a necessidade de fazer juramentos? Será porque não somos confiáveis? Faltamos com a sinceridade? Não podemos confiar nas irmãs e irmãos? Entre humanos? Este é o problema do juramento e do falso juramento. Ao exagerar a aplicação desta lei, o evangelista Mateus nos recorda simplesmente a nossa responsabilidade em relação aos nossos compromissos e em relação às nossas relações com os outros: “Diga apenas ‘sim’, quando é ‘sim’; e ‘não’, quando é ‘não’. O que você disser além disso, vem do Maligno” (Mt 5,37).

Para terminar, se Mateus, nessa passagem do evangelho de hoje, levanta a tripla questão da morte, do adultério e dos juramentos, não é uma escolha aleatória; são três referências aos mandamentos da Lei de Moisés que nós também chamamos de mandamentos de Deus. O exegeta Jean Debruynne escreve: “No tempo de Jesus, a situação chegou a tal ponto que os crentes preferiam respeitar os mandamentos mais que as pessoas. O amor à lei valia mais que o amor aos outros. Se as pessoas renunciavam a matar não era pelo respeito à vida do seu próximo, mas por medo da lei. As pessoas condenavam o adultério não por respeito à mulher e ao homem, mas porque era proibido pela lei. Quanto aos juramentos, as pessoas os faziam ao longo do dia porque eles preferiam confiam mais nos juramentos que nos outros. Em um grande gesto, Jesus varre tudo isso: foi dito... eu, porém, vos digo... O que Jesus afirma é que o respeito do homem é anterior ao respeito à regra”. E eu acrescentaria: e assim deve ser ainda hoje... É preciso passar da letra ao espírito. Infelizmente, estamos longe disso!
Réflexions de Raymond Gravel
*Raymond Gravel é padre da Diocese de Joliette (Canadá). O texto é baseado nas leituras do 6º Domingo do Tempo Comum – Ciclo A do Ano Litúrgico (16 de fevereiro de 2014). A tradução é de André Langer.

Uma igreja e dois papas


Era uma segunda-feira de Carnaval, oito horas da manhã e eu dormia em Petrópolis, Estado do Rio. Fui acordada pelo telefonema da jornalista que me pedia para falar sobre a renúncia do Papa.  Ao perguntar “que papa?”, ela viu que eu ignorava ainda a notícia e disse que telefonaria depois.  Liguei a televisão e fui submergida em espanto: Bento XVI havia renunciado.  E dia 11 de fevereiro  fez um ano que isto aconteceu.

Imediatamente senti que aquilo era algo positivo, e que havia a mão de Deus por trás do gesto do Papa.  As opiniões em volta não podiam ser mais contraditórias.  Muitos se encontravam chocados.  Nunca se havia visto tal coisa: um Papa renunciar.  A insegurança se apoderava das pessoas.  E o mundo, que até então ia progressivamente deixando de prestar atenção à muito antiga instituição chamada Igreja Católica, agora voltava atento seus olhos para Roma.
          

Depois disso foi o que se sabe e o que se viu.  As semanas do Conclave e a Igreja Católica ocupava as manchetes da principal mídia todos os dias.  Nunca menos de quatro páginas, podendo chegar a doze.  Um desmentido rotundo à profecia de que a religião não interessa a mais ninguém, que perdeu seu papel na sociedade etc. E depois veio o -  primeiro, suave e depois fortíssimo -  “ boom” Francisco, de cujos efeitos vivemos até hoje.

A figura do intelectual refinado Bento XVI, que ocupava o centro do mundo eclesial foi conhecendo um lento e suave “fading out”.  Conforme suas próprias declarações ao despedir-se de Roma e da Sé de Pedro, o Papa Bento faz agora, nesta fase final de sua vida, aquilo de que mais gosta: rezar e dedicar-se ao estudo da teologia e à música.  Os que conhecem o estilo do Papa Emérito sabem da influência beneditina sobre sua espiritualidade.  Na verdade, Bento XVI sempre foi um monge, e isso o aproxima de um seu antigo predecessor, o único Papa na história da Igreja Católica que renunciou ao mandato antes que este chegasse ao fim: Celestino V. Tinha tal nostalgia da vida monástica que não suportou o papado. Parece que isso aconteceu outra vez há um ano.

Levando vida monástica, Bento XVI vive retirado, não interfere no pontificado de Francisco, embora se diga que este o consulta repetidas vezes sobre muitos assuntos.  Mas parece que efetivamente faz o que prometeu: dedicar-se à oração, ao estudo e à música.  E no centro de suas preces certamente estão a Igreja e seu successor, Jorge Mario Bergoglio, primeiro papa latino-americano e jesuíta.

Enquanto isso, Francisco no para.  Tanto que é difícil acompanhá-lo. A cada dia uma novidade, uma surpresa, uma ideia.  E o mundo o segue encantado.  Mudou a imagem da Igreja não em meses, mas em dias.  E caminha para o primeiro aniversário de seu pontificado com a popularidade certamente em alta, apesar de, evidentemente, contar com alguns opositores. Não chegam a atrapalhá-lo.  O Papa que veio do fim do mundo é firme e resistente.  E tem treino missionário dos bons, ótimos.  É difícil abalá-lo e quebrar seu sorriso e sua energia.

E é providencial que assim aconteça: é muito o trabalho que tem pela frente.  E todo esse imenso trabalho, tão necessário, indispensável mesmo,  Bento XVI viu que não podia realizar.  E em vez de aferrar-se ao cargo e continuar, teve a nobreza, a coragem, a imensa estatura espiritual de renunciar, afastar-se, deixar o espaço para outro.  Raras vezes se viu tamanho gesto de desprendimento pessoal e amor à Igreja.  E esta deverá sempre ser grata a este Papa, que sofreu tanto em seus poucos anos de pontificado e o terminou com um gesto tão belo e evangélico, abrindo um precedente que poderá aproximar muito mais a Igreja do sonho de Jesus e de Deus seu Pai: não ser lugar de poder, mas de serviço.

Hoje, o Papa Francisco pediu orações por seu antecessor.  É evidente que todos nos animaremos a atendê-lo.  Devemos a Bento XVI termos agora essa esperança da Igreja que sonhamos.  E sonhar esse sonho amparados por dois irmãos, dois servidores, dois pastores, dois bispos de Roma que presidem as outras igrejas na caridade.  É realmente uma enorme graça ter um papa agindo e outro orando, um papa trabalhando, viajando, e outro contemplando, um papa visível e o outro recolhido, acompanhando de longe mas tão perto.

No aniversário de sua renúncia, só podemos dizer obrigada.  Que o Senhor culmine de bênçãos  seus últimos anos e que possa ver os frutos de seu gesto de amor à Igreja de Cristo.  Amém.

Maria Clara Bingemer é teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio. É autora de diversos livros, entre eles, ¿Un rostro para Dios?, de 2008, e A globalização e os jesuítas, de 2007. Escreveu também vários artigos no campo da Teologia.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



                                                            15 e 16 de fevereiro de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:


·         RÔMULO PEDRO FERREIRA DA SILVA
E
LAYS MARIA RAMOS PORTELA

·         WALTER BRANDER JÚNIOR
E
                            DANIELLE DA CUNHA AMARAL LIMA