quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Presépio animado apresentado pelos Arautos do Evangelho encanta gerações



Presépio-blog

A tradição dos presépios natalinos ganha vida na apresentação teatral promovida pelos Arautos do Evangelho, Associação Católica de Direito Pontifício. Conhecido nacional e internacionalmente, o espetáculo com luz, som e movimento atraí multidões e encanta diferentes gerações. As apresentações são realizadas na sede da associação no Poço da Panela, Zona Norte do Recife.
O  espetáculo está em exibição aos sábados e domingos, das 15h às 21h. As encenações seguem até o dia 11 de janeiro. Nos fins de semana não é necessário agendar a visita. Aqueles que quiserem assistir em grupo durante a semana, das 10h às 18h, devem fazer o agendamento pelo telefone (81)3267-5332. A quantidade mínima é de 25 pessoas. Cada encenação tem duração de 25 minutos. A capacidade do auditório é de 80 pessoas.
O presépio é apresentado de forma teatral. Através de um show de sons, as peças se movem para a melhor contemplação da história do nascimento de Jesus. De acordo com um dos membros dos Arautos do Evangelho, Paulo Eduardo Roque Cardoso, a apresentação tem início no escuro ao abrir das cortinas. “É a partir de sons e da narração que as luzes vão acendendo e os personagens se movimentando, dando vida a mais bela de todas as histórias da humanidade”, conta.
Mais informações sobre o Presépio: luz, som e movimento podem ser obtidas acessando o site http://recife.blog.arautos.org .

Presépio, Luz e Movimento
Local: Rua Estrada Real do Poço, Casa Forte (Poço da Panela) – Recife
Dias: De 23 de novembro a 11 de janeiro de 2015 (aos sábados e domingos)
Horário: Das 15h às 21h
Fone: (81)3267-5332

Da Assessoria de Comunicação AOR

Audiência: a Igreja não é uma realidade estática, mas vive na história



ANSA701309_LancioGrandeA Igreja peregrina foi o tema da Audiência Geral desta quarta-feira, 26 de novembro, que se realizou na Praça S. Pedro apesar do mau tempo. Antes de sua catequese o Papa saudou, a bordo de seu papamóvel semiaberto que o protegia da garoa, os cerca de 10 mil fiéis presentes.
Já diante da Basílica, ao se dirigir aos peregrinos, Francisco explicou que a Igreja não é uma realidade estática, imóvel, finalizada em si mesma, mas vive na história caminhando continuamente rumo à meta última, que é o Reino dos Céus, do qual a Igreja na terra é o gérmen e o início.
Esta meta é a “nova Jerusalém”, o Paraíso: porém mais do que um lugar, é um “estado” no qual as nossas expectativas mais profundas serão realizadas e o nosso ser de criaturas e filhos de Deus alcançará pleno amadurecimento.
Então, contemplaremos a Deus face a face, ficando envolvidos completamente pela sua alegria, a sua paz e o seu amor. “Que belo pensar nisso, pois reforça a alma”, disse Francisco. Entretanto, ignoramos quando essa passagem final terá lugar, mas sabemos que há continuidade e comunhão entre a Igreja celeste e a Igreja que ainda caminha sobre a terra.
Na visão cristã, de fato, a distinção fundamental não é entre quem está morto e quem está vivo, mas entre quem está em Cristo e quem não está Nele. Eis o elemento determinante e verdadeiramente decisivo para a nossa salvação, para a nossa felicidade.
“E o que acontecerá com este universo que nos abriga e sustenta?”, questiona-se o homem. Como escreve São Paulo, também ele será libertado da escravidão da corrupção, para entrar na liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Portanto, a transformação prometida – aliás já começou a realizar-se a partir da morte e ressurreição de Cristo – não será uma aniquilação do universo e de tudo o que nos rodeia, mas sim uma nova criação que levará todas as coisas à sua plenitude de ser, de verdade e de beleza.
E o Papa então concluiu:
Queridos amigos, quando pensamos nessas estupendas realidades que nos aguardam, percebemos quanto pertencer à Igreja seja realmente um dom maravilhoso! Peçamos à Mãe da Igreja que proteja sempre o nosso caminho e nos ajude a ser, como Ele, sinal alegre de confiança e de esperança em meio aos nossos irmãos.

Fonte: News.Va

´Sociedade frenética produz solidão´, diz o papa


Em carta, pontífice fala da necessidade de se enfrentar a tarefa evangelizadora nos grandes centros urbanos.
BARCELONA, Espanha – Termina nessa quarta-feira (26), em Barcelona, o Congresso Internacional de Pastoral das Grandes Cidades. Numa cerimônia na Basílica da Sagrada Família, na noite de terça-feira (25), o arcebispo de Barcelona, cardeal Lluís Martínez Sistach, leu a mensagem do papa Francisco, na qual encoraja os participantes a continuarem a refletir com criatividade sobre como enfrentar a tarefa evangelizadora nos grandes núcleos urbanos.

“Todos necessitam sentir a proximidade e a misericórdia de Deus. Ele oferece o sentido verdadeiro da vida aos que se sentem sós, desorientados e entristecidos pelas feridas provocadas muitas vezes por uma sociedade frenética e pouco solidária”, escreve o papa.

Francisco recorda que a Igreja tem a missão de transmitir a Boa Nova de Jesus, sem considerar uma perda ir às periferias ou mudar os esquemas pré-estabelecidos, quando necessário. “Como uma mãe, o que lhe interessa é o bem dos próprios filhos, sem poupar esforços e sacrifícios: que não falte o acolhimento para sentir-se integrado numa comunidade, seja em circunstâncias de desagregação, seja no frio anonimato”.

Em Barcelona, 25 arcebispos de grandes cidades dos cinco continentes se reúnem para a segunda fase e última do Congresso Internacional de Pastoral das Grandes Cidades. O primeiro encontro se realizou de 20 a 22 de maio passado, com a participação de especialistas em Sociologia, Pastoral e Teologia.

Do Brasil, participam o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, e o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta. Também estiveram representadas arquidioceses como Kinshasa, Buenos Aires, Monterrey, Santiago de Chile, Nápoles, Seul, Lisboa, Bordeaux, Zagreb, San Francisco, Madrid, Abuja,  Mumbai, entre outras. Nessa quarta-feira (26), os arcebispos elaboraram um documento conclusivo, que será apresentado ao Papa Francisco nesta quinta-feira (27), no Vaticano.
SIR

Papa pede orações contra o tráfico humano


Em 8 de fevereiro de 2015, será celebrado o 'Dia Internacional de Oração Contra o Tráfico de Seres Humanos'.
CIDADE DO VATICANO – O papa Francisco assinalou o próximo dia 8 de fevereiro como Dia Internacional de Oração Contra o Tráfico de Seres Humanos. A iniciativa é promovida pelos Pontifícios Conselhos dos Migrantes e da Justiça em parceria com a União Internacional dos Superiores Gerais.

A ação vem ao encontro do apelo de Francisco para que se combata o tráfico de seres humanos e que se crie uma rede de proteção às vítimas. “Desde o início do pontificado, o Papa denunciou mais de uma vez o tráfico de seres humanos como um crime contra a humanidade”, destaca uma nota (em italiano) do Pontifício Conselho de Justiça e Paz.

De fato, em abril deste ano, o papa condenou duramente a prática ao dizer que o tráfico de seres humanos "é um flagelo e uma ferida aberta da sociedade contemporânea". As palavras de Francisco foram dirigidas aos participantes de uma conferência que discutiu as estratégias para combater o tráfico humano que aconteceu no Vaticano. Naquela ocasião, o papa ainda conversou pessoalmente com quatro vítimas resgatadas das redes do tráfico no Chile, na Argentina, na República Tcheca e na Hungria.
SIR

Evangelho do Dia

Ano A - 27 de novembro de 2014

Lucas 21,20-28

Aleluia, aleluia, aleluia.
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 20 disse Jesus aos seus discípulos: “Quando virdes que Jerusalém foi sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína.
21 Os que então se acharem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
22 Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito.
23 Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo.
24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.
25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
LEVANTEM A CABEÇA!
Na Bíblia, a destruição de certas cidades é apresentada como lição para a humanidade. A ruína de Sodoma e Gomorra simboliza o fim da maldade humana. A queda da Samaria representa o castigo da cidade que trocou Deus pelos ídolos e se deixou contaminar pela injustiça. A queda de Nínive e da Babilônia foram celebradas como o fim de impérios prepotentes, cuja ação nefasta foi causa de sofrimento e morte para muitos povos.
A devastação de Jerusalém foi, também, marcada de simbolismo. Cidade de grande evocação teológica - lugar da habitação de Deus no meio de seu povo - converteu-se em cidade assassinada dos profetas, surda aos apelos dos enviados. Para os cristãos, caracterizou-se como cidade assassina do Filho de Deus, o qual tentou, inutilmente, chamá-la à conversão. Tendo perdido sua razão de ser, só lhe restava ser votada à destruição.
Ao mesmo tempo em que fala dessa destruição, Jesus abre o coração dos discípulos para a esperança. Por um lado, fala-se em grandes calamidades no país: flagelos, morte, exílio, ruína. Por outro, alude-se ao Filho do Homem "vindo sobre as nuvens, com grande poder e glória". O fim de Jerusalém corresponde ao início de uma realidade nova, à libertação que se aproxima.
Portanto, os discípulos têm motivos para se conservarem esperançosos, banindo todo temor. A proximidade da libertação é motivo de alegria!

Oração
Espírito de alegre esperança, que a perspectiva do fim seja, para mim razão de confiar e esperar no Senhor que veio para nos trazer a libertação.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Apocalipse 18,1-2. 21-23; 19,1-3.9.
Leitura do livro do Apocalipse de são João.
18 1 Depois disso, vi descer do céu outro anjo que tinha grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.
2 Clamou em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis”.
21 Então um anjo poderoso tomou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada Babilônia, a grande cidade, e jamais será encontrada.
22 Já não se ouvirá mais em ti o som dos citaristas, dos cantores, dos tocadores de flauta, de trombetas. Nem se encontrará em ti artífice algum de qualquer espécie. Não se ouvirá mais em ti o ruído do moinho,
23 não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque teus mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios”.
19 1 Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: “Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder,
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos”.
3 Depois recomeçaram: “Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos”.
9 Ele me diz, então: “Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro”. Palavra do Senhor.
Salmo 99/100
São bem-aventurados os que foram convidados
Para a ceia nupcial das bodas do Cordeiro!


Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!

Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.

Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei!

Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!
Oração
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 27 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA

XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).
Oração do dia
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Apocalipse 18,1-2. 21-23; 19,1-3.9.)
Leitura do livro do Apocalipse de são João.
18 1 Depois disso, vi descer do céu outro anjo que tinha grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.
2 Clamou em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis”.
21 Então um anjo poderoso tomou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada Babilônia, a grande cidade, e jamais será encontrada.
22 Já não se ouvirá mais em ti o som dos citaristas, dos cantores, dos tocadores de flauta, de trombetas. Nem se encontrará em ti artífice algum de qualquer espécie. Não se ouvirá mais em ti o ruído do moinho,
23 não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque teus mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios”.
19 1 Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: “Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder,
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos”.
3 Depois recomeçaram: “Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos”.
9 Ele me diz, então: “Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro”. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 99/100
São bem-aventurados os que foram convidados
Para a ceia nupcial das bodas do Cordeiro!


Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!

Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.

Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei!

Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!
Evangelho (Lucas 21,20-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 20 disse Jesus aos seus discípulos: “Quando virdes que Jerusalém foi sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína.
21 Os que então se acharem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
22 Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito.
23 Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo.
24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.
25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
LEVANTEM A CABEÇA!
Na Bíblia, a destruição de certas cidades é apresentada como lição para a humanidade. A ruína de Sodoma e Gomorra simboliza o fim da maldade humana. A queda da Samaria representa o castigo da cidade que trocou Deus pelos ídolos e se deixou contaminar pela injustiça. A queda de Nínive e da Babilônia foram celebradas como o fim de impérios prepotentes, cuja ação nefasta foi causa de sofrimento e morte para muitos povos.
A devastação de Jerusalém foi, também, marcada de simbolismo. Cidade de grande evocação teológica - lugar da habitação de Deus no meio de seu povo - converteu-se em cidade assassinada dos profetas, surda aos apelos dos enviados. Para os cristãos, caracterizou-se como cidade assassina do Filho de Deus, o qual tentou, inutilmente, chamá-la à conversão. Tendo perdido sua razão de ser, só lhe restava ser votada à destruição.
Ao mesmo tempo em que fala dessa destruição, Jesus abre o coração dos discípulos para a esperança. Por um lado, fala-se em grandes calamidades no país: flagelos, morte, exílio, ruína. Por outro, alude-se ao Filho do Homem "vindo sobre as nuvens, com grande poder e glória". O fim de Jerusalém corresponde ao início de uma realidade nova, à libertação que se aproxima.
Portanto, os discípulos têm motivos para se conservarem esperançosos, banindo todo temor. A proximidade da libertação é motivo de alegria!

Oração
Espírito de alegre esperança, que a perspectiva do fim seja, para mim razão de confiar e esperar no Senhor que veio para nos trazer a libertação.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, Ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes; povos todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116,1s).
Depois da comunhão
Fazei, Ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MISSÃO EM AÇÃO DE GRAÇAS

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS
(BRANCO – MISSAL, PÁG.931)

Oração do dia:
Ó Deus, Pai de todos os dons, nós vos proclamamos fonte de tudo o que temos e somos; ensinai-nos a reconhecer vossos imensos benefícios e amar-vos de todo o coração e com todas as forças. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sobre as oferendas:
Ó Deus, nós vos oferecemos este sacrifício de louvor pelos benefícios recebidos; dai-nos atribuir ao vosso nome o que a nós, sem mérito algum, nos concedestes. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Deus, vós nos destes como alimento espiritual o sacramento do vosso filho, que oferecemos em ação de graças; concedei-nos, confortados por sua força e alegria, vos servir com maior solicitude e obter sempre novos benefícios. Por Cristo, nosso Senhor.

O papa Francisco e a fome no mundo


'Quando encontramos uma pessoa verdadeiramente necessitada, reconhecemos nela o rosto de Deus?'
Em discurso na FAO, Francisco criticou a prioridade no mercado.
Por Geovane Saraiva*

Quanta alegria, graças, louvores e bênçãos, nas palavras vindas da boca do Santo Padre, o papa Francisco, ao proclamar Jesus Cristo, o Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo, aquele que veio para estabelecer a paz e a concórdia entre os povos da terra, em um mundo marcado por paradoxos, antagonismos e conflitos. O Filho de Deus, na sua missão de caminhar para Jerusalém, que deve ser também a mesma dos cristãos batizados, quando se aproximou e avistou a cidade de Jerusalém, começou a chorar (cf. Lc 19, 41). O Romano Pontífice, em sua missa matutina de 20.11.2014, ao comentar este Evangelho do dia, explicou que o Senhor chora pelo fechamento do coração da cidade eleita, do povo eleito. Não havia tempo para abrir-lhe a porta! Estava ocupada demais, satisfeita de si mesma. Por outro lado encoraja-nos: "Não tenhamos medo da felicidade que o Senhor nos traz!"

Jesus chora quando o coração da criatura se fecha às suas surpresas, disse o papa Francisco. Daí o esforço e a disposição constante para perceber os sinais, a hora e momento de Deus, compreendidos à luz da palavra de Deus, quer dizer que temos que viver e conviver com o momento presente, mas olhando para frente, de acordo com a vontade de Deus, na busca do projeto da feliz esperança, missão oferecida a cada pessoa como algo próprio e intransferível, tendo como certo os acontecimentos futuros e a vitória final.  Observou o Bispo de Roma, na conferência feita no organismo da ONU (Fao), que “embora as nações estejam entrelaçadas entre si, tais relações acabam danificadas pela suspeita recíproca, que se converte em agressão bélica e econômica, uma realidade bem conhecida por quem passa fome e não tem trabalho”, contrariando o projeto do Pai, instaurado por seu Filho Jesus.

"Quando encontramos uma pessoa verdadeiramente necessitada, reconhecemos nela o rosto de Deus?" Temos resposta no papa Francisco, ao discursar sobre a realidade da fome no mundo, na conferência promovida pelo Organismo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), realizada na cidade de Roma. Mais ainda, criticou a ganância que dificulta o combate a fome.  Expressou-se deste modo: “Dói constatar que a luta contra a fome e a desnutrição é dificultada pela ‘prioridade do mercado’ e pela ‘preeminência da ganância’, que reduziram os alimentos a uma mercadoria qualquer, sujeita à especulação, inclusive financeira. E enquanto se fala de novos direitos, o faminto está aí, na esquina da rua, e pede um documento de identidade, ser considerado em sua condição, receber uma alimentação de base saudável. Pede-nos dignidade, não esmola”.

Nosso Senhor Jesus Cristo quer das pessoas de boa vontade, que se encontrem em volta da generosa mesa da partilha e solidariedade, dizendo não ao interesse próprio que se opõe ao dom precioso do bem comum. Pelas palavras de Francisco a seguir, fica claro que a renúncia e a doação são caminhos de vida e salvação, ao morrer para gerar a vida. “Jesus, então, continua batendo às portas, como bateu à porta do coração de Jerusalém: às portas de seus irmãos, de suas irmãs, às portas de nosso coração, às portas de sua Igreja. Jerusalém se sentia contente, tranquila com a sua vida e não precisava do Senhor: não havia percebido que necessitava da salvação. E por isso, fechou o seu coração ao Senhor. O pranto de Jesus sobre Jerusalém é o pranto sobre a sua Igreja, hoje, sobre nós”.

No meu entendimento, o desejo do papa é o mesmo do Filho amado do Pai, quando afirma: “Se conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos”. Jerusalém tinha medo de ser visitada pelo Senhor; tinha medo da gratuidade de sua visita. Estava segura nas coisas que podia administrar. Nós somos seguros nas coisas que podemos governar, mas a visita do Senhor, suas surpresas... nós não podemos controlar”. Ainda na Conferência da ONU, acentuou também que a falta de solidariedade é desafio no combate à fome, lembrando também que todos têm direitos garantidos de amor, justiça e paz, que todo Estado tem o dever de estar atento ao bem-estar de seus cidadãos. Nesse sentido, ele também destacou o papel da Igreja católica, que procura dar a sua contribuição manifestando solicitude, em especial, aos marginalizados e excluídos. Francisco concluiu sua intervenção no evento com um pedido: “Peço também para que a comunidade internacional saiba escutar o chamado desta conferência e o considere uma expressão da comum consciência da humanidade: dar de comer aos famintos para salvar a vida no planeta”.
*Geovane Saraiva é padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente da Previdência Sacerdotal - Pároco de Santo Afonso. É autor dos livros “O peregrino da Paz”, “Nascido Para as Coisas Maiores”, “A Ternura de um Pastor”, “A Esperança Tem Nome”, "Dom Helder: sonhos e utopias" e "25 Anos sobre Águas Sagradas”.