quinta-feira, 30 de julho de 2015

calendário ECC


Jubileu da Misericórdia já tem calendário oficial. Confira


Jubileu será aberto em 8 de dezembro de 2015 - AFP
30/07/2015 11:47
Cidade do Vaticano (RV) – O calendário dos principais eventos do Jubileu da Misericórdia foi publicado esta quinta-feira (30/07).
No site dedicado ao evento, disponível também em português, é possível consultar todas as datas, começando com o dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, e abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
A Abertura da Porta Santa da Basílica de São João em Latrão e nas Catedrais do Mundo será feita alguns dias depois, em 13 de dezembro.
Já a abertura da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior, será feita no primeiro dia do ano de 2016, único evento previsto para o mês de janeiro.
Em fevereiro, destaque para o Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada, e o Jubileu da Cúria Romana.
No mês de abril, o Papa convocou o Jubileu dos adolescentes, de 13 a 16 anos, no Domingo de Páscoa.
Em junho, será a vez de os Doentes e as Pessoas com deficiência celebrarem o seu Jubileu. Os jovens o viverão em Cracóvia, na Polônia, na Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Setembro será o mês dos catequistas. Outubro, o Jubileu Mariano. A novidade, em novembro, é oJubileu dos Presos, na Praça S. São Pedro, no dia 6.
No dia 13, haverá o Encerramento da Porta Santa nas Basílicas de Roma e nas Dioceses. E no dia 20, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Encerramento da Porta Santa em São Pedro e conclusão do Jubileu da Misericórdia.
(BF)

Papa: O testemunho eficaz do matrimônio é a vida exemplar dos esposos


Mensagem do Papa foi lançada no Twitter - ANSA
30/07/2015 11:50
Cidade do Vaticano (RV) - Não obstante o período de férias aqui na Europa, o Papa Francisco tuitou a seguinte mensagem nesta quinta-feira (30/07):
“O testemunho mais eficaz acerca do matrimônio é a vida exemplar dos esposos cristãos.”
Um exemplo de matrimônio até mesmo em condições difíceis, foi dado por dois jovens cristãos sírios Fadi e Rana que se casaram recentemente na cidade de Homs no que sobrou da igreja local destruída pelos bombardeios.
Depois de constantes ataques aéreos nessa cidade muitos habitantes fugiram, dentre eles milhares de cristãos. O conflito ainda continua, mas os rebeldes se retiraram de Homs em fevereiro de 2014. Fadi é um voluntário do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e fazendo esse serviço conheceu sua esposa Rana que também fugiu de seu bairro de Homs.
Em maio de 2014, os ex-moradores de Homs começaram gradualmente a voltar a seu bairro. Fadi e Rana estavam entre eles. 
"Estou feliz de ver meu antigo bairro florescendo novamente; ver o que chegou a ser o movimentado centro de Homs", disse Fadi ao ACNUR. 
Em fotos compartilhadas no Facebook da igreja, a noiva e o noivo aparecem felizes diante dos amigos e convidados que lhes desejavam muitas felicidades. O casal cruzou o que restou do corredor da igreja adornado com flores e foram recebidos pelo sacerdote visivelmente emocionado. Este foi o primeiro casamento a ser realizado na igreja desde que o edifício foi danificado nos combates. (MJ/Acidigital)

Migração e fé


Viver em família para além dos laços de sangue rompe com a lógica do ter, do poder e do prazer.
Por Pe. José Carlos Linhares Pontes Júnior*
“Sai da tua terra e vai” (Gn 12,1): assim começa a caminhada de Abraão, pai da fé, segundo a tradição judaico-cristã. A fé tem, portanto, uma dimensão itinerante que começa com a experiência de migrar... Quando saí do Brasil, para uma missão em Moçambique, tive a oportunidade de vivenciar a fé na simplicidade da vida e no simbolismo dos gestos e ritos. A acolhida foi a porta de entrada num mundo fascinante e encantador. Fui envolvido pela cultura, tradição e alegria do povo que me ensinou a ressignificar o que é essencial para a fé, para a vida. E, acredito que em cada povo, por meio das suas tradições, línguas, danças e estilos de vida, podemos contemplar “o rosto plural da fé”[1].
Abrir-se ao próximo, fazer-se presente na vida da comunidade e viver em família para além dos laços de sangue são valores tão fortes que rompem com a lógica do ter, do poder e do prazer. Ainda hoje, na região de Furancungo, onde morei, o anfitrião lava as mãos dos seus convidados antes das refeições e todos partilham do mesmo prato; quando alguém fala, os outros sentam para ouvir com atenção; sempre que você entrega ou recebe alguma coisa deve fazer isso com as duas mãos, gesto que significa a totalidade da pertença na troca de vivências.
Em Moçambique, fui missionário e fiz a experiência de ser migrante. Tive a oportunidade de perceber que sou diferente, de aprender outra cultura e língua (chichewa), de me encantar com a pluralidade da nossa fé comum. O encontro com o outro na gratuidade da vida, é o encontro amoroso proposto por Jesus. A fé se incultura quando percebemos que Deus foi se revelando e se dando a conhecer ao ser humano, respeitando a história e a caminhada dos povos. Em Jesus, a revelação plena de Deus Pai se faz assumindo a nossa humanidade: Ele é o Verbo encarnado (Jo 1,1).
Jesus assumiu a identidade humana em sua totalidade. Sentiu frio, fome, sede, alegrias e tristezas. Esteve ao lado dos mais pobres, abandonados, doentes, viúvas, órfãos, estrangeiros. Jesus se aproximou e se envolveu com a realidade das pessoas sem fazer pré-julgamentos. Essa foi a atitude de Jesus e deve ser a nossa, através de quem Ele continua atuando na história da humanidade.
Disse o Papa Francisco aos participantes do encontro sobre mobilidade humana na Cidade do México: “é necessário passar de uma atitude de defesa e de medo, de desinteresse ou de marginalização – que, no final, corresponde precisamente à ‘cultura do descartável’ – para uma atitude que tem por base a ‘cultura do encontro’, a única capaz de construir um mundo mais justo e fraterno, um mundo melhor”.
Ver o mundo com o olhar de Jesus é perceber a diversidade cultural e promover a cultura do encontro. A pluralidade da fé, dos povos e dos costumes se fazem cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia em virtude da globalização e da migração. No passado, foi criado um senso comum no qual as tradições indígenas eram tidas como ritos folclóricos e as raízes africanas eram estigmatizadas como rituais demoníacos. Precisamos superar essas falsas ideias e sentir a Boa-Nova de Jesus viva nos diversos povos.
O rosto de Deus nos fascina pelo amor, o rosto da fé nos encanta pela abertura ao próximo. Somos verdadeiramente filhos e filhas de Deus independentemente de cor, raça, sexo ou nacionalidade. Que Deus nos inspire a exercitar e promover a cultura do encontro com tantos migrantes que se encontram no meio de nós e, muitas vezes, nem percebemos.
[1] Título do livro de Pedro Rubens, edições Loyola, 2008.
A12 15-07-2015.
*Pe. José Carlos Linhares Pontes Júnior missionário redentorista, natural de Fortaleza - Ceará. Atualmente trabalha na Paróquia de Cristo Rei em Moçambique (África).

Meu Dia com Deus

DIA 30 DE JULHO - QUINTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 13,47-53)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da Salvação.
Meditando o Evangelho
A SEPARAÇÃO FINAL 
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
Oração
Senhor Jesus, livra-me da tentação de arvorar-me em juiz do meu próximo e faze-me ajudar os fracos na fé a descobrirem o caminho do Reino.

Evangelho do Dia

B - 30 de julho de 2015

Mateus 13,47-53

Aleluia, aleluia, aleluia.
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A SEPARAÇÃO FINAL 
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
Leitura
Êxodo 40,16-21.34-38
Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, 40 16 Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado, e se conformou a tudo.
17 Assim, no segundo ano, no primeiro dia do primeiro mês, o tabernáculo foi erigido.
18 Moisés levantou o tabernáculo: pôs suas bases, suas tábuas, suas travessas, e assentou suas colunas.
19 Estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a coberta da tenda por cima, como o Senhor lhe tinha ordenado.
20 Tomou o testemunho e colocou-o na arca; meteu os varais na arca, e colocou nela a tampa.
21 Introduziu a arca no tabernáculo; e, tendo pendurado o véu de separação, cobriu com ele a arca da aliança, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
34 Então a nuvem cobriu a tenda de reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.
35 E era impossível a Moisés entrar na tenda de reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.
36 Durante todo o curso de suas peregrinações, os israelitas se punham a caminho quando se elevava a nuvem que estava sobre o tabernáculo;
37 do contrário, eles não partiam até o dia em que ela se elevasse.
38 E, enquanto duraram as suas peregrinações, a nuvem do Senhor pairou sobre o tabernáculo durante o dia; e, durante a noite, havia um fogo na nuvem, que era visível a todos os israelitas.
Palavra do Senhor.
Salmo 83/84
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

Minha alma desfalece de saúdes
e anseia pelos átrios do Senhor!
Meu coração e minha carne rejubilam
e exultam de alegria no Deus vivo!

Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa,
e a andorinha ali prepara o seu ninho,
para nele filhotes colocar;
vossos altares, ó Senhor Deus do universo!
Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor!

Felizes os que habitam vossa casa;
para sempre haverão de vos louvar!
Felizes os que em vós têm sua força,
caminharão com um ardor sempre crescente.

Na verdade, um só dia em vosso templo
vale mais do que milhares fora dele!
Prefiro estar no limiar de vossa casa
a hospedar-me na mansão de pecadores!
Oração
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 30 DE JULHO - QUINTA-FEIRA

XVII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36)
Oração do dia
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Êxodo 40,16-21.34-38)
Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, 40 16 Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado, e se conformou a tudo.
17 Assim, no segundo ano, no primeiro dia do primeiro mês, o tabernáculo foi erigido.
18 Moisés levantou o tabernáculo: pôs suas bases, suas tábuas, suas travessas, e assentou suas colunas.
19 Estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a coberta da tenda por cima, como o Senhor lhe tinha ordenado.
20 Tomou o testemunho e colocou-o na arca; meteu os varais na arca, e colocou nela a tampa.
21 Introduziu a arca no tabernáculo; e, tendo pendurado o véu de separação, cobriu com ele a arca da aliança, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
34 Então a nuvem cobriu a tenda de reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.
35 E era impossível a Moisés entrar na tenda de reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.
36 Durante todo o curso de suas peregrinações, os israelitas se punham a caminho quando se elevava a nuvem que estava sobre o tabernáculo;
37 do contrário, eles não partiam até o dia em que ela se elevasse.
38 E, enquanto duraram as suas peregrinações, a nuvem do Senhor pairou sobre o tabernáculo durante o dia; e, durante a noite, havia um fogo na nuvem, que era visível a todos os israelitas.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 83/84
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

Minha alma desfalece de saúdes
e anseia pelos átrios do Senhor!
Meu coração e minha carne rejubilam
e exultam de alegria no Deus vivo!

Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa,
e a andorinha ali prepara o seu ninho,
para nele filhotes colocar;
vossos altares, ó Senhor Deus do universo!
Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor!

Felizes os que habitam vossa casa;
para sempre haverão de vos louvar!
Felizes os que em vós têm sua força,
caminharão com um ardor sempre crescente.

Na verdade, um só dia em vosso templo
vale mais do que milhares fora dele!
Prefiro estar no limiar de vossa casa
a hospedar-me na mansão de pecadores!
Evangelho (Mateus 13,47-53)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A SEPARAÇÃO FINAL 
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.

Oração
Senhor Jesus, livra-me da tentação de arvorar-me em juiz do meu próximo e faze-me ajudar os fracos na fé a descobrirem o caminho do Reino.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Pai, os dons que recebemos da vossa bondade e trazemos a este altar. Fazei que estes sagrados mistérios, pela força da vossa graça, nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum de seus favores! (Sl 102,2)
Depois da comunhão
Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO PEDRO CRISÓLOGO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, que fizestes do bispo são Pedro Crisólogo egrégio pregador do vosso Verbo encarnado, concedei-nos, por suas preces, meditar sempre os mistérios da salvação e anunciá-los em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrado na festa de são Pedro Crisólogo, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de são Pedro Crisólogo, possamos aprender a verdade e vive-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO PEDRO CRISÓLOGO):
Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica. Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III. Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia. Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento. A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.