sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A relação entre religião e felicidade




(Foto: )
Roma, 11 jan (SIR/Vatican Insider) – A «Felicidade» vai ser protagonista do Festival das Ciências que acontece em Roma, no Auditorium Parco della Musica, de 17 a 20 de janeiro.
No programa também um debate sobre «Religião e medicina», com a intervenção de Gilberto Corbellini, professor de História da Medicina na Universidade de Roma «La Sapienza». Para os organizadores, como escrevem na apresentação, «com a chegada da medicina científica e o debate sobre o paternalismo médico no Ocidente, a religião é definida culturalmente como pertencente só ao íntimo do paciente e do médico.
Este ponto de chagada foi também uma conquista civil. Mas é útil debater, também para entender como a religião se interesse das decisões implícitas na busca do bem estar físico, qual seja a natureza das relações entre medicina e religião». Estudos recentes apontam uma visão diferente. Por exemplo, a importante Associação Norte-Americana de Psicologia (Apa) reconhece o papel fundamental da religião e da espiritualidade para o bem-estar das pessoas.  Aspectos que na Itália são deixados de lado, ao ponto de levar o público em geral a pensar a religião como um resíduo arcaico do passado, confundindo também com a espiritualidade e as confissões religiosas.
Por «religião» se entende seja um  «conjunto doutrinal» seja as instituições e organização concreta numa região para atender à vida dos seguidores. «Espiritualidade» é um conceito mais amplo que interessa o indivíduo e sua relação com uma realidade que o transcende e tem a ver com o sentido da existência. Sabemos que muitos deixam de lado a religião, isto igrejas ou confissões concretas e se dedicam a uma busca, especificamente espiritual, que transcende um específico credo. Escreve Thomas Plante, conhecido  psicólogo clínico, professor na Universidade de Santa Clara, dos jesuítas da Califórnia, que os psicólogos, em particular, e o mundo médico, em geral, «foi antagonista da religião e da espiritualidade». Fenômeno do passado. E lembra que desde 1999 a Apa mudava suas linhas de orientação, reconhecendo «que a espiritualidade é condição necessária para uma psicologia da existência humana». Os estudos realizados nas últimas décadas demonstram, afinal, «que os que estão comprometidos e ativos em temas religiosos e espirituais levam uma vida mais saudável, são mais felizes, com comportamentos mais aptos e maior apoio social em relação daqueles que não o são».
Nas pessoas, acrescenta, uma atitude religiosa e/ou espiritual «é está unida a comportamentos positivos, por exemplo, menor predisposição a fumar, a beber, a atividades sexuais promíscuas, maior atenção com a alimentação». As práticas religiosas, destaca outra pesquisadora, Barbara Fredrickson, da Universidade do Michigan, transmitem emoções positivas, levam a se interessar pelos outros, a buscar ativamente o sentido da vida e a dar uma direção e uma finalidade aos próprios comportamentos, com efeitos positivos sobre o bem-estar da pessoa e da saúde.
«A religião, muitas vezes, é considerada uma interferência em relação à possibilidade de alcançar aquele bem-estar e aquela felicidades que novas tecnologias médicas prometem, ou seja, como um alerta ao limites da liberdade de escolhas individuais», escrevem os organizadores do debate romano, de 18 de janeiro no Auditorium. As pesquisas apontam que esta é uma visão míope!
Plante T. G., What Do the Spiritual and Religious Traditions Offer the Practicing Psychologist?
Fredrickson B. L., How Does Religion Benefit Health and Well-Being? Are Positive Emotions Active Ingredients?


Evangelho do dia

Ano C - Dia: 11/01/2013








O toque que cura

Leitura Orante



Lc 5,12-16



Estando Jesus numa das cidades, apareceu um homem coberto de lepra. Ao ver Jesus, ele caiu com o rosto em terra e suplicou-lhe: "Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me". Estendendo a mão, Jesus tocou nele e disse: "Quero, sejas purificado". E imediatamente a lepra desapareceu. E ordenou-lhe que não o contasse a ninguém. "Mas", disse, "vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta por tua purificação a oferenda prescrita por Moisés. Isso lhes servirá de testemunho". Cada vez mais, sua fama se espalhava, e as multidões acorriam para ouvi-lo e para serem curadas de suas doenças. Ele, porém, se retirava para lugares desertos, onde se entregava à oração.





Leitura Orante





Saudação

- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando e colocando-me na presença de Deus:



Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Oferecimento do dia Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.

Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.

Ofereço-vos o meu dia: que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.

E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.

Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.

Que a vossa graça, benção, luz e presença permaneçam sempre comigo

e com todos aqueles que eu amo. Amém.

(Orações da Família Paulina)



1. Leitura (Verdade)



O que diz o texto do dia? Leio na Bíblia, atentamente, o texto: Lc 5,12-16.

O leproso era marginalizado, excluído da vida social.

Na cultura hebraica, considerava-se como lepra diversas afecções da pele, bem como o bolor que se manifestasse em roupas ou paredes. A prescrição era a exclusão do "considerado" leproso do convívio social. Ele devia usar vestes rasgadas e ter os cabelos desalinhados, viver fora da cidade e prevenir quem se aproximasse com gritos: "Impuro! Impuro!". Mais do que a própria doença, o leproso sofria a exclusão social. Era considerado religiosamente impuro e pecador. Quem o tocasse se tornaria também impuro. A reintegração do leproso, após sua cura, era feita diante do sacerdote, por meio de ofertas. Jesus, com sua prática libertadora e de vida, acolhe este homem que se prostra diante dele,até colocando o rosto no chão, tocando-o, livrando-o da doença e da exclusão. A acolhida e a cura do excluído restituiu-lhe a dignidade, integrando-o na sociedade.



2. Meditação (Caminho)



O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?

Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento?



Os bispos na Conferência de Aparecida, nos ajudaram a reavivar a nossa fé da presença de Deus que está presente e atuante também na nossa história.. Disseram: "Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras".(DAp 29).



3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo com o bem-aventurado Alberione:

Jesus Mestre,

Faze-nos crescer no teu amor,

para que sejamos, como o apóstolo Paulo

testemunhas vivas do teu Evangelho.

Com Maria,

Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,

guardaremos tua Palavra,

meditando-a no coração.

Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.



4.Contemplação (Vida e Missão)



Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou demonstrar pela vida que o amor de Deus está presente e atuante na nossa história.



Bênção



- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia

11 de janeiro




São Teodósio

Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.



Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.



Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,

viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.



Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.



Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.



Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram

inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.

Mensagens

Foi aprendendo até que

se acostumou a falar inglês.



Aprendeu e treinou até que tocar

piano lhe vinha com facilidade.



Treinou e treinou que quase

não errava o chute.



Tanto treinou e leu,

que seus discursos fluíam.



O hábito de cozinhar permitia à cozinheira

achar aqueles sabores sem olhar

para o livro de receitas.



Quando o hábito é gritar bater, revidar,

esbravejar e mentir é isso que faremos

cada vez que formos desafiados.

Treinamos desde crianças!



Quando o hábito é conviver,

compreender e ouvir os outros

a paz se torna segunda natureza.



Por isso é que é perigoso

mostrar tanta violência na televisão

e berrar dentro de casa

cada vez que as coisas não correm

a nosso favor.



Há uma educação para a ira.

Há uma educação para a paz.

Se alguém não no-la oferece,

temos que buscá-la!



A maioria das pessoas tem

o que tem porque foi buscar.

E acham que valeu a pena!

Então, porque não buscar a paz?

Com todas as suas conseqüências?