domingo, 26 de julho de 2015

JMJ 2016: Papa já está inscrito!


Edição de 2016 será realizada de 26 a 31 de julho - REUTERS
26/07/2015 09:34
Cidade do Vaticano (RV) - A partir deste domingo (26/07), estão abertas as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude de 2016, que se realizará em Cracóvia, na Polônia, de 26 a 31 de julho. Faltando exatamente um ano para o evento, o Comitê Organizador ativou na manhã de domingo o sistema que foi desenvolvido em parceria com o Pontifício Conselho para os Leigos.
Depois do Angelus, ao lado de dois jovens, o Papa Francisco foi o primeiro a se inscrever para a JMJ, dando início à abertura das inscrições dos jovens.
"Quis eu mesmo abrir as inscrições e acabo de me inscrever como peregrino mediante umdispositivo eletrônico. Celebrada durante o Ano da Misericórdia, esta Jornada será, num certo sentido, o jubileu da juventude, chamada a refletir sobre o tema «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). Convido os jovens de todo o mundo a viver esta peregrinação seja indo a Cracóvia, seja participando deste momento de graça nas próprias comunidades."
Como se inscrever
Para se inscrever, é preciso acessar a página oficial da JMJ Cracóvia e clicar na opção “Participe”. Assim, os interessados serão redirecionados para o questionário de inscrição, que estará disponível em cinco idiomas: polonês, inglês, italiano, francês e espanhol.
O processo de inscrição será dividido em duas fases. Na primeira, serão registrados os macro grupos (até 5.000 participantes). Já na segunda, esses macro grupos serão divididos em subgrupos (cada um até 150 no máximo).
É recomendável que os grupos estrangeiros, ao se registrarem, entrem em contato com os coordenadores da JMJ na Conferência Episcopal de seu país. As comunidades internacionais como ordens, congregações, institutos ou movimentos devem se registrar de maneira independente através de seus centros nacionais ou internacionais.
No sistema de inscrição, não haverá necessidade de fornecer detalhes de todos os peregrinos. Na segunda fase da inscrição, aparecerão questões detalhadas sobre o responsável pelo subgrupo e seu substituto.
Para obter uma descrição completa do grupo, deverá ser informada a quantidade de menores de idade (aqueles acima de 13 anos), pessoas com necessidades especiais e aqueles que necessitam de visto para visitar a Polônia. Para os dois últimos grupos, haverá questionários especiais a serem preenchidos.
Pacotes de inscrição e kit peregrino
Os peregrinos registrados terão diferentes pacotes para escolher, entre eles, pacotes para a semana inteira ou somente para o fim de semana. Dentro da taxa de inscrição, assim como foi feito na Jornada no Brasil, os participantes escolherão: refeições com acomodação, refeições sem acomodação, acomodação sem refeições ou nem acomodação  nem refeições.
Nota-se que todos os peregrinos dentro de um subgrupo precisarão escolher os mesmos tipos de pacotes e o mesmo idioma para catequese.
Todos os registrados receberão um kit peregrino, no qual eles poderão encontrar os materiais necessários para os eventos centrais, informações sobre a cidade, entre outros.
Inscrições de sacerdotes
Nesta edição, não haverá inscrição separadamente para padres. No entanto, na segunda fase do processo, será necessário informar os dados individuais de cada sacerdote do grupo junto com uma cópia da Declaração do Status Clerical assinada pelo respectivo bispo. O modelo desta declaração estará disponível no sistema para download.
Por que se inscrever?
O Comitê Organizador incentiva a todos que irão participar da JMJ a se registrarem. Os dados coletados no sistema de registro ajudarão na preparação logística, alimentação, acomodação, organização dos lugares onde se realizarão os eventos centrais, entre outros.
Do ponto de vista dos peregrinos, o registro no sistema, dependendo do pacote escolhido, é uma garantia de acomodação, deslocamento eficiente ao redor de Cracóvia, acesso aos eventos, comida durante a JMJ e um conjunto de informações necessárias para vivenciar esses dias incríveis da melhor maneira possível.
(BF/krakow2016)

Angelus: oferecer o pouco que temos por um mundo mais justo


A multiplicação dos pães foi o tema da alocução do Papa neste domingo, 26 de julho - ANSA
26/07/2015 12:49
Cidade do Vaticano (RV) – “Quem de nós não tem os seus ‘cinco pães e dois peixes’ a oferecer?”: foi o que a reflexão do Papa na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus neste domingo, 26 de julho.
Diante de milhares de fiéis reunidos na Praça S. Pedro não obstante o calor, Francisco comentou o Evangelho deste domingo, que apresenta o grande sinal da multiplicação dos pães, na narração do  evangelista João.
Jesus se encontra na margem do mar da Galileia, e está circundado por uma grande multidão. Jesus coloca um dos discípulos à prova, perguntando que fazer para matar a fome de toda aquela gente. Filipe, um dos Doze, faz um rápido cálculo: organizando uma coleta, se poderá obter no máximo duzentos denários para comprar pão, que todavia não seriam suficientes para dar de comer a cinco mil pessoas.
Comprar e dar
Os discípulos raciocinam em termos de “mercado” – disse o Papa –, mas Jesus substitui a lógica do comprar por aquela do dar. E eis que André apresenta um menino que coloca à disposição tudo o que tem: cinco pães e dois peixes. Jesus esperava justamente isso: ordena aos discípulos que acomodem as pessoas, depois tomou aqueles pães e aqueles peixes, deu graças ao Pai e os distribuiu.
Esses gestos, afirmou Francisco, antecipam os da Última Ceia, que dão ao pão de Jesus o seu significado mais profundo e mais verdadeiro. “O pão de Deus é o próprio Jesus. Fazendo a Comunhão com Ele, recebemos a sua vida em nós e nos tornamos filhos do Pai celeste e irmãos entre nós.”
Para o Pontífice, por mais pobres que sejamos, todos podemos doar algo. “’Fazer a Comunhão’ significa também receber de Cristo a graça que nos torna capazes de compartilhar com os outros aquilo que somos e aquilo que temos.”
A multidão fica impressionada com o prodígio da multiplicação dos pães; mas o dom que Jesus oferece, acrescentou o Papa, é a plenitude de vida para o homem faminto.
“Jesus sacia não somente a fome material, mas aquela mais profunda, a fome de sentido da vida, a fome de Deus”, explicou.
Oferecer o pouco que temos
Diante do sofrimento, da solidão, da pobreza e das dificuldades de tantas pessoas, lamentar-se não resolve nada, mas podemos oferecer aquele pouco que temos. “Certamente temos algumas horas de tempo, algum talento, alguma competência... Quem de nós não tem os seus “cinco pães e dois peixes”? Se estamos dispostos a colocá-los nas mãos do Senhor, serão suficientes para que no mundo haja um pouco mais de amor, de paz, de justiça e, sobretudo, de alegria. Deus é capaz de multiplicar os nossos pequenos gestos de solidariedade e tornar-nos partícipes do seu dom.”
O Papa concluiu fazendo votos que jamais falte a ninguém o Pão do céu que doa a vida eterna e o necessário para uma vida digna, e se afirme a lógica da compartilha e do amor. 
(BF)

Reflexão para o XVII domingo do Tempo Comum: "O pão dos pobres"


No tema deste domingo, tanto na primeira leitura como no Evangelho, o pão é multiplicado para que todos se alimentem bem - EPA
25/07/2015 17:57
Cidade do Vaticano (RV) - Para quem diz que a religião deve se preocupar apenas com o espírito, deverá surpreender o tema deste domingo onde na primeira leitura e no Evangelho o pão é multiplicado para que todos se alimentem bem. Aliás, na Sagrada Escritura, o verbo comer aparece quase mil vezes, enquanto que rezar só umas cem.
Na primeira leitura, o profeta Eliseu não aceita comer, em uma situação de penúria, de fome mesmo, os 20 pães que um devoto de outro lugar lhe traz. Ele diz a esse bom homem que o distribua aos seus cem seguidores. O benfeitor diz ser impossível, que o pão é pouco e os ouvintes são cinco vezes mais. Eliseu ordena, confiando na Palavra de Deus dita a ele. “O homem distribuiu e ainda sobrou” nos diz a Sagrada Escritura.
Naquela época isso aconteceu, bem como outros sinais semelhantes, para que o povo confiasse só em Deus e não nos ídolos. Deus se preocupa com nossas necessidades materiais, mas quer a nossa colaboração. Por isso a multiplicação do que foi trazido, do esforço físico de quem trabalhou, da solicitude de quem o trouxe e da generosidade e fé do profeta, que não reteve o dom para si, mas ensinou o homem a partilhar o que Deus criou para todos.
A atitude de Eliseu faz Deus ser verdadeiro e não mentiroso, já que o Senhor havia dito “Comerão e ainda sobrará”.
Em nossa realidade social somos os primeiros a fazer Deus passar por mentiroso, quando vivemos no Brasil, país que faz parte do grupo G20, e apesar disso temos mais de 10 milhões de pessoas vivendo abaixo da “pobreza absoluta”. País tão rico e população tão pobre! Deus não é mentiroso, nós é que somos egoístas e não queremos abrir mão de nossos pães que sobram para saciar a fome dos irmãos.
E não é só o pão. É a saúde, as vestes, o afeto, a educação, tudo aquilo que depende de nós, porque nós os temos, pouco até, mas os temos. Se confiarmos em Deus, Ele cumprirá sua Palavra e do pouco sobrará bastante.  Conta-se que São Vicente de Paulo ao chegar à cidade em que foi destinado como pároco, assistiu a morte de uma senhora e ficou penalizado por ter deixado sua filhinha de pouca idade. Após o sepultamento perguntou à população bastante pobre, quem tinha mais filhos e apareceu uma mãe com seus quatro filhos. Aí São Vicente entregou a ela a pequena órfã e ele acrescentou, mais ou menos assim: quem tem menos posses e mais filhos, sabe dividir e aceita o novo membro como bênção.
No Evangelho, ao mandar as pessoas se sentarem, Jesus quer dizer que todos são cidadãos livres, já que os escravos não se sentavam para comer. Mais ainda, no projeto de Jesus não ensina primeiro acumular para depois dividir, mas partilhar o que cada um possui, para que todos fiquem saciados.
Esta é a autêntica Eucaristia, o dom de Deus, associado ao esforço das pessoas, em vista da partilha, da fraternidade e da igualdade.
E a Carta de Paulo aos Efésios nos diz que há “um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos”.
Que nosso testemunho de crer no Deus único e verdadeiro no leve a colocar as mãos em nosso bolso e partilhar tudo aquilo que recebemos ou produzimos porque dele tudo recebemos para partilhar, para sermos irmãos.

Os avós Joaquim e Santana


Santa Maria recebeu no lar formado por seus pais todo o tesouro das tradições da Casa de Davi.
Por Cardeal Orani João Tempesta*
Segundo a tradição da Igreja, neste domingo, dia 26 de julho comemoramos a festa de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria, mãe de Jesus. Por isso, comemoramos também nesse dia o “dia dos avós”. O casal Joaquim e Ana já estava com idade avançada e ainda não tinha filhos e a esterilidade causava sofrimento e vergonha, pois para o judeu não ter filhos era sinal da maldição divina. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do Messias, como previam as sagradas profecias, e, para isso, precisavam gerar.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim Ele o desejasse. Por isso, a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que é a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a árvore, a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. A santidade de Maria atesta para nós a santidade de seus pais. Maria, ao nascer, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida no futuro para ser a Mãe do Filho de Deus.
Santa Maria recebeu no lar formado por seus pais todo o tesouro das tradições da Casa de Davi que passavam de uma geração para outra; foi nele que aprendeu a dirigir-se a Deus com imensa piedade; foi nele que conheceu as profecias relativas à chegada do Messias. São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria, foram, no seu tempo e nas circunstâncias históricas concretas, um elo precioso do projeto da salvação da humanidade.
A princípio, apenas Sant’Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também São Joaquim passou a ser cultuado no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
Ao celebrar o dia de Sant’Ana e São Joaquim, nós queremos recordar todos os avós, pois, afinal são eles importantes na nossa vida familiar e também na nossa fé. O Papa Francisco estava aqui no Rio de Janeiro nesse dia, há dois anos, quando pronunciou o Ângelus no balcão do Palácio São Joaquim. Em seu trajeto pela região, ele privilegiou o encontro com as pessoas idosas para cumprimentá-las.
Os avós são importantes na vida da família para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família! Aliás, ultimamente tem sido os avós os que têm passado a fé aos netos e os conduzido ao encontro com Deus. Diante de uma família fragilizada e cheia de rupturas, o papel dos avós tem sido considerável.
Para o Papa Francisco, os jovens têm obrigação de escutar e aprender com os seus avós: “Esta relação, este diálogo entre as gerações é um tesouro que deve ser conservado e alimentado”! Ele referiu-se à carta aos Hebreus (13, 7), na qual se lê: “Lembrai-vos dos vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como eles souberam encerrar a carreira. E imitai a sua fé”. A memória dos nossos antepassados leva-nos à imitação da fé. É verdade, às vezes a velhice é um pouco desagradável devido às doenças que comporta. Mas a sabedoria dos nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não preserva os avós, que não respeita os avós não tem futuro porque perdeu a memória. Diante do martírio, Eleazar está consciente da responsabilidade que tem em relação aos jovens. Pensa em Deus, mas também nos jovens: “Devo dar o exemplo de coerência aos jovens até ao fim”. (Discurso do Papa Francisco, 21 de novembro de 2013).
“Far-nos-á bem pensar nos numerosos idosos e idosas nas casas de repouso e também naqueles que — esta palavra é feia, mas digamo-la — são abandonados pelos seus entes queridos, acrescentou o Santo Padre, recordando que “eles são o tesouro da nossa sociedade. Oremos por eles para que sejam coerentes até o fim. Este é o papel dos idosos, este é o tesouro. Oremos pelos nossos avós que muitas vezes desempenharam um papel heroico na transmissão da fé em tempos de perseguição”. Sobretudo no passado, quando os pais e as mães muitas vezes não ficavam em casa ou tinham ideias estranhas, confundidas por ideologias em voga naquela época, “eram precisamente as avós que transmitiam a fé”. (Discurso do Papa Francisco 21 de novembro de 2013).
“Um povo que não protege os avós, um povo que não respeita os avós não tem futuro porque não tem memória, perdeu a memória” (Papa Francisco). Que estas palavras do Papa Francisco nos façam refletir a respeito do valor que damos aos nossos avós. Que possamos valorizá-los porque eles são privilegiados transmissores da nossa fé católica. Que Deus nos ilumine e fortaleça as nossas famílias pela intercessão de Sant’Ana e São Joaquim. Amém!
CNBB 21-07-2015
*Cardeal Orani João Tempesta é arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).

Meu Dia com Deus

DIA 26 DE JULHO - DOMINGO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 6,1-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço”.
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?”
10 Disse Jesus: “Fazei-os assentar”. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo”.
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação.


 
Meditando o Evangelho
O PÃO PARTILHADO
            Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para  a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. Onde o amor supera o egoísmo,  não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha.
            Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade.
            Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.

 
Oração
Senhor Jesus, ensina-me a lição da partilha e faze-me pensar sempre em meus irmãos mais necessitados, cuja sobrevivência depende do meu amor.
 

Evangelho do Dia

 - 26 de julho de 2015

João 6,1-15

Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço”.
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?”
10 Disse Jesus: “Fazei-os assentar”. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo”.
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação.


 

Comentário do Evangelho
O PÃO PARTILHADO
            Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para  a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. Onde o amor supera o egoísmo,  não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha.
            Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade.
            Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.

 
Leitura
2 Reis 4,42-44
Leitura do segundo livro dos Reis.
4 42 Veio um homem de Baalsalisa, que trazia ao homem de Deus, à guisa de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo no seu saco. Dá-os a esses homens, disse Eliseu, para que comam.
43 Seu servo respondeu: “Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?” “Dá-os a esses homens”, repetiu Eliseu, “para que comam. Eis o que diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44 E deu-os ao povo. Comeram e ainda sobrou, como o Senhor tinha dito.
Palavra do Senhor.
Salmo 144/145
Saciai os vossos filhos, ó Senhor! 

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam,
e vós lhes dais no tempo certo o alimento;
vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.

É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Oração
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 26 DE JULHO - DOMINGO

XVII DOMINGO DO TEMO COMUM
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – I SEMANA DO SALTÉRIO)

Antífona de entrada:
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36)
Oração do dia
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Reis 4,42-44)
Leitura do segundo livro dos Reis.
4 42 Veio um homem de Baalsalisa, que trazia ao homem de Deus, à guisa de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo no seu saco. Dá-os a esses homens, disse Eliseu, para que comam.
43 Seu servo respondeu: “Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?” “Dá-os a esses homens”, repetiu Eliseu, “para que comam. Eis o que diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44 E deu-os ao povo. Comeram e ainda sobrou, como o Senhor tinha dito.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 144/145
Saciai os vossos filhos, ó Senhor! 

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam,
e vós lhes dais no tempo certo o alimento;
vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.

É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Leitura (Efésios 4,1-6-2)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 1 Exorto-vos, pois, - prisioneiro que sou pela causa do Senhor -, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados,
2 com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade.
3 Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança.
5 Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
6 Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 6,1-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou! (Lc 7,16) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
6 1 Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.)
2 Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
3 Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
6 Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço”.
8 Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?”
10 Disse Jesus: “Fazei-os assentar”. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
11 Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam.
12 Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
13 Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.
14 À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: “Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo”.
15 Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
O PÃO PARTILHADO
            Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para  a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. Onde o amor supera o egoísmo,  não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha.
            Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade.
            Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.

 

Oração
Senhor Jesus, ensina-me a lição da partilha e faze-me pensar sempre em meus irmãos mais necessitados, cuja sobrevivência depende do meu amor.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Pai, os dons que recebemos da vossa bondade e trazemos a este altar. Fazei que estes sagrados mistérios, pela força da vossa graça, nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum de seus favores! (Sl 102,2)
Depois da comunhão
Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS


25 e 26 de julho de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:






  • BRUNO ANDRADE GUEDES ALCOFORADO DA ROCHA
E
PRISCYLLA MARIA LACERDA CAJUEIRO


  • DENNIS RODRIGO DA CUNHA SILVA
E
JANAINA CAMARA SIQUEIRA DA CUNHA


  • DANNIEL TENÓRIO KOURY DE HOLANDA
E
NATHALIA HOMCY FREIRE

                                                                                  




                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.