quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Confraternização de Fim de Ano

Convidamos todos os paroquianos, pastorais, movimentos, comunidades, amigos e colaboradores a participarem da festa de confraternização de fim de ano da nossa Paróquia Nossa Senhora das Candeias.
A festa será realizada no dia 20 de dezembro, sábado, a partir das 21h. Para participar é necessário comprar o convite na Secretaria Paroquial por R$100,00 (Mesa).
Não deixe de participar com a sua família deste momento de descontração que reunirá todos os amigos da nossa Paróquia.
Confraternização de Fim de Ano
Dia: 20 de dezembro
Horário: A partir das 21h
Local: Clube das Águias
Convites: R$ 100,00 (Mesa

Missa da Igreja Catedral será transmitida na TV Nova Nordeste a partir de domingo



IMG_5927A Arquidiocese de Olinda e Recife em parceria com a TV Nova Nordeste inicia no próximo domingo, 7 de dezembro, a transmissão da Missa celebrada na Igreja Catedral – Sé de Olinda. A tradicional celebração dominical irá ao ar das 9h às 10h no canal 22.
O arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, está feliz com a iniciativa e diz que será uma oportunidade para aquelas pessoas que não podem por algum motivo participar das celebrações nas igrejas. “A ideia é que a Celebração Eucarística possa chegar principalmente aos lares dos enfermos que têm dificuldade de se locomover até uma paróquia para participar da Missa”, ressaltou o religioso.
O apresentador do programa “O assunto é saúde” da TV Nova Nordeste, Rubem Souza, foi o idealizador do projeto. “Sempre tive um sonho de ter uma Missa transmitida pela televisão que tivesse a nossa linguagem. Levei a proposta para a direção da emissora que abraçou a ideia”, contou.
A TV Nova já opera no sistema digital e chega a todo o Estado de Pernambuco. Os telespectadores devem sitonizar através do canal 22 UHF e 21 VHF. O sinal também é transmitido para toda a América Latina através do satélite Star One B4 (3747 H  2500 | 3/4).
Rádios - A Missa também é transmitida todos os domingos pelas rádios Olinda AM 1030  e Clube FM 99,1.
tvnova

Transmissão da Missa Dominical da Igreja Catedral
Dias: todos os domingos a partir de 7 de dezembro
Horário: 9h
Canal: TV Nova Nordeste – Canal 22 UHF

Da Assessoria de Comunicação AOR

O papel da Igreja nas metrópoles


É necessário o 'diálogo com a multi-culturalidade', sem perder a própria identidade.
Para a Igreja, a cidade é seu campo de ação natural.
Por Dom Odilo Pedro Scherer*

De 24 a 26 de novembro, realizou-se em Barcelona um Congresso de bispos de grandes metrópoles do mundo; participaram os arcebispos de Barcelona, Madri, Lisboa, Lyon. Bordeaux, Zagreb (Croácia), Nápoles, Saigon, Mumbai Índia), Seul, Kinshasa (Congo), Abuja (Nigéria), Douala (Camarões), São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Santiago, Monterrey e São Francisco (USA). Também participou o Vigário de Roma, Cardeal Agostino Vallini.

As reflexões tinham como tema – “Deus vive na cidade”. De fato, esta foi a 2ª. etapa de uma iniciativa, que também contou com um simpósio de sociólogos e pastoralistas, em maio passado, igualmente em Barcelona. Ao todo, esses pastores de metrópoles têm na sua responsabilidade um rebanho de mais de 200 milhões de pessoas! No dia 27, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, os participantes do Congresso

As grandes metrópoles requerem uma urgente atenção pastoral; nelas joga-se o futuro da humanidade e também da Igreja. Quase a metade da população mundial já é urbana; no Brasil, já chega perto dos 80%. Não dá mais para imaginar o mundo sem as grandes cidades; pelo contrário, elas crescerão em número e em extensão nos próximos anos.

Para a Igreja, a cidade é seu campo de ação natural. Afirmar que “Deus vive na cidade” é mais que uma expressão poética ou retórica. Faz parte de nossa fé que Deus ama as pessoas onde quer que elas estejam e deseja que tenham vida plena. E Jesus enviou os apóstolos “a todo o mundo”, para proclamar o Evangelho a toda criatura! Os habitantes das metrópoles não poderiam ser excluídos dessa mandato universal.

As grandes cidades crescem aceleradamente, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento, por causa das migrações e do êxodo rural; esse fenômeno acarreta, geralmente, todo tipo de degrado social e moral, por causa da falta de infra-estrutura urbana e de condições adequadas para a vida digna de tantas pessoas. A própria Igreja enfrenta desafios imensos para oferecer acolhida e serviços de evangelização e assistência religiosa a tantas pessoas.

O Papa Francisco disse aos participantes do Congresso que o desafio das metrópoles requer uma “mudança de mentalidade pastoral”; a Igreja não é mais a única referência cultural para as pessoas. Não é que devamos deixar-nos levar por um relativismo pastoral, perdendo a referência no Evangelho: “É preciso ter a coragem de uma pastoral evangelizadora audaz e sem temores”, para apresentar Jesus e o Evangelho ao homem e à mulher da cidade grande.

É necessário o “diálogo com a multi-culturalidade”, sem perder a própria identidade. Para tanto, é necessário conhecer a fundo o fenômeno urbano, seus imaginários coletivos as “cidades invisíveis” e suas linguagens, para encontrar o coração do homem urbano e oferecer-lhe o Evangelho da vida.

Elemento importante para a evangelização da cidade é a religiosidade do povo: se Deus habita a cidade, é necessário buscá-lo e reconhecê-lo onde Ele está e se manifesta, nas situações da vida urbana. Um bispo observou, durante o Congresso, que em sua diocese “metropolitana” foi assumido o propósito de prestar atenção aos “vigários de Cristo” na cidade e de ir ao seu encontro: os pobres, os doentes, os prisioneiros, os moradores de rua, os imigrados...

Francisco observou que o desafio da Igreja em relação aos pobres e rejeitados das metrópoles é duplo: acolhê-los com caridade e valorizar a sua fé, tantas vezes simples e até mesclada com elementos mágicos, mas deve ser valorizada, discernida e evangelizada.

A transformação da Igreja nas metrópoles requer “pensar tudo em termos de missão”, observou o Papa: sair, ir ao encontro em vez de esperar que as pessoas venham, adequar-se ao ritmo da cidade e inserir-se nele, horários de celebrações e atendimentos adequados às possibilidades do povo, igrejas de portas abertas, testemunho vigoroso da fé, incidência na cultura urbana, ir às periferias geográfica, humanas, sociais e existenciais, pastoral ecumênica, participação efetiva dos leigos na missão da Igreja.

O Deus que vive na cidade pede que a Igreja de Cristo se coloque ao serviço do seu reino com novo dinamismo e criatividade pastoral.
CNBB, 03-12-2014.
*Dom Odilo Pedro Scherer é cardeal e arcebispo de São Paulo (SP).

´Tempos pedem mudança nas ordens religiosas´


Não devemos ter medo de renovar as estruturas que já não respondem ao que Deus pede hoje, diz pontífice.
Por Cindy Wooden

As ordens religiosas e a Congregação vaticana que as auxilia devem ser ousadas na avaliação sobre se as atuais estruturas e práticas ajudam ou atrapalham na proclamação do Evangelho, na busca pela santidade e no serviço aos pobres, disse o papa Francisco.

“Não devemos ter medo de deixar os ‘odres velhos’, quer dizer, de renovar os hábitos e as estruturas que, na vida da Igreja e, portanto, também na vida consagrada já não respondem ao que Deus pede hoje para fazer avançar o seu Reino no mundo”, contou o pontífice, ex-provincial jesuíta, aos membros da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.

O papa se reuniu com os membros desta congregação no dia 27 de novembro, três dias antes da abertura do Ano da Vida Consagrada. No mesmo dia, ele também se encontrou com os Padres Paulinos, as Filhas de São Paulo e outros grupos religiosos e leigos que se inspiram no beato Tiago Alberione através de ordens dedicadas à evangelização via imprensa.

Em sua fala aos membros da Congregação para os Religiosos, o papa disse que a Igreja deve ter coragem para reconhecer e mudar as “estruturas que nos dão uma falsa proteção e que condicional o dinamismo da caridade”, bem como “os hábitos que nos afastam do rebanho ao qual somos enviados e nos impedem de escutar o grito daqueles que esperam a Boa Nova de Jesus Cristo”.

O papa Francisco disse também que “desde o Concílio Vaticano II, o vento do Espírito continuou soprando com força”, pressionando as ordens religiosas a realizarem aquela renovação que o Concílio mesmo pediu e trazendo novas formas de vida religiosa na Igreja. “Na parcela da vinha do Senhor representada pelos que escolheram imitar a Cristo mais de perto” através votos de pobreza, castidade e obediência, disse o papa, “amadureceu a uva nova e se espremeu o vinho novo”.

A Congregação e as ordens religiosas, disse, são chamadas a “discernirem a qualidade e o sabor do ‘vinho novo’ colhido na longa temporada da renovação, e ao mesmo tempo avaliar se os odres que o contêm – representados pelas formas institucionais presentes atualmente na vida consagrada – são adequados para conter este ‘vinho novo’ e favorecer o seu pleno amadurecimento”.

O papa falou aos membros da Congregação saber que nem todas as notícias sobre a vida religiosa são boas e que a Igreja não deveria “esconder as fraquezas”, inclusive a “resistência de mudança em certos setores, a habilidade de atrair novos membros, o número não irrelevante daqueles que abandonam (a vida consagrada)... Isso é o que me preocupa, de verdade”.

O Vaticano e as próprias ordens devem tomar cuidado em aceitar candidatos e formá-los, acrescentou, mas também devem estar bastante cientes para garantir que “as tarefas institucionais e ministeriais” não sejam a prioridade em detrimento do desenvolvimento da vida espiritual dos membros. As ordens religiosas igualmente enfrentam “a integração difícil de diversidade cultural e geracional, o equilíbrio problemático do exercício da autoridade e o uso adequado dos bens materiais – a pobreza me preocupa também”.

Pedindo desculpas por dar “publicidade à minha família”, o papa disse que o fundador jesuíta, Santo Inácio de Loyola, descrevia o voto de pobreza como a “mãe e o muro” da vida consagrada: ele é a mãe porque dá a vida, é fonte de vida; e é o muro no sentido de que este voto protege os religiosos do mundanismo.

A reza é a primeira tarefa e auxílio para a santidade, disse.

“Por favor, digam aos novos membros que rezar não é perder tempo, adorar Deus não é perder tempo, louvar a Deus não é perder tempo”. Sem oração, falou, “o vinho será vinagre!”

Ao se encontrar logo depois com a família paulina, o papa Francisco continuou refletindo sobre a importância da reza e do discernimento dos métodos. “O segrego para a evangelização (...) é comunicar o Evangelho no estilo do Evangelho”, disse. “A alegria de um dom recebido a partir do puro amor deve ser comunicada com amor”.

O foco da partilha do Evangelho, disse o papa à família paulina, “está na constituição de vocês, está no DNA de vocês”.

“O objetivo final de nosso trabalho como cristãos nesta terra é alcançar a vida eterna”, disse-lhes. “Portanto, sermos uma Igreja peregrina – enraizada no compromisso de proclamar Cristo e o seu amor a toda criatura – impede-nos de continuar sendo prisioneiros das estruturas terrestres e mundanas”.

Confiando no Senhor e convencidos da ação do Espírito Santo, disse ele, os religiosos são chamados a não terem medo e, especialmente, a serem testemunhas de esperança e alegria no mundo.

Virando-se em particular para o ministério paulino através de livros, televisão, filmes e outros meios de comunicação, o papa pediu-lhes para “jamais promoverem o conflito, jamais imitarem aqueles meios de comunicação que olham somente para o espetáculo do conflito e provocam escândalos”.

Estejam certos, disse ele, de que o Espírito Santo irá inspirar a criatividade necessária para proclamar, fielmente, o Evangelho. “Muitos ainda estão à espera de conhecer Jesus Cristo. A criatividade da caridade desconhece limites e irá sempre abrir novos caminhos” de evangelização, completou.
Catholic News Service, 01-12-2014.

Evangelho do Dia

Ano A - 04 de dezembro de 2014

Mateus 7,21.24-27

Aleluia, aleluia, aleluia.
Buscai o Senhor, vosso Deus, invocai-o enquanto está perto! (Is 55,6).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 21 "Nem todo aquele que me diz: ´Senhor, Senhor´, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina.
29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
DAS PALAVRAS À AÇÃO
A autêntica adesão a Jesus e a profissão de fé em sua condição de enviado do Pai encontra sua verdadeira expressão na vida do discípulo, e não apenas em suas muitas palavras. Estas, ainda que belas, nem sempre manifestam uma vida vivida segundo o querer de Jesus e a proposta de Reino por ele proclamada. Ele mesmo denunciou, na vida dos discípulos, o descompasso entre falar e viver. Gritar "Senhor, Senhor" não garante a entrada no Reino dos Céus. Somente entrará neste Reino quem se esforçar para fazer a vontade do Pai, conforme nos ensinou Jesus.
Daqui decorrem dois tipos de atitudes possíveis ao discípulo de Jesus. A primeira consiste em ouvir a Palavra de Deus e praticá-la com sinceridade. Os percalços da vida encarregar-se-ão de verificar a solidez e a profundidade da fé do discípulo. Quem sair ileso das perseguições, dificuldades e provações, mantendo-se fiel a Jesus, terá dado provas da consistência de sua fé e de sua adesão ao Reino. A segunda atitude consiste em professar-se discípulo do Reino, mas sem o empenho de viver em conformidade com a fé professada. A superficialidade desta adesão ao Reino revelar-se-á assim que surgir a primeira crise, por causa da fé.
Só o discípulo fiel, alicerçando sua vida na vontade do Pai, supera, incólume, as provações da fé.

Oração Senhor Jesus, que eu seja bastante prudente para colocar em prática tuas palavras e, assim, não sucumbir, quando minha fé for provada.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
Isaías 26,1-6
Leitura do livro do profeta Isaías.
26 1 Naquele tempo será cantado este cântico na terra de Judá: "Nós vimos uma cidade forte, em que se pôs por proteção muro e antemuro.
2 Abri as portas, deixai entrar um povo justo, que respeita a fidelidade,
3 que tem caráter firme e conserva a paz, porque tem confiança em vós.
4 Tende sempre confiança no Senhor, porque o Senhor é o rochedo perene.
5 Ele derrubou os que habitavam nas alturas e destruiu a cidade soberba; derrubou-a por terra e ao nível do chão a reduziu.
6 Ela é calcada aos pés pela plebe, sob os passos dos indigentes".
Palavra do Senhor.
Salmo 117/118
Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!

Daí graças ao Senhor, porque ele é bom!
“Eterna é a sua misericórdia!”
É melhor buscar refúgio no Senhor
Do que pôr no ser humano a esperança;
É melhor buscar refúgio no Senhor
do que contar com os poderosos deste mundo!”

Abri-me vós, abri-me as portas da justiça;
Quero entrar para dar graças ao Senhor!
“Sim, esta é a porta do Senhor,
Por ela só os justos entrarão”!
Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes
E vos tornastes para mim o Salvador!

“Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação;
Ó Senhor, dai-nos também prosperidade!”
Bendito seja, em nome do Senhor,
Aquele que em seus átrios vai entrando!
Desta casa do Senhor vos bendizemos.
Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!
Oração
Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 4 DE DEZEMBRO - QUINTA-FEIRA

I SEMANA DO ADVENTO *
(ROXO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Estais perto, Senhor, e todos os vossos caminhos são verdadeiros. Desde muito aprendi que vossa aliança foi estabelecida para sempre (Sl 118,151s).
Oração do dia
Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados retardam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Isaías 26,1-6)
Leitura do livro do profeta Isaías. 
26 1 Naquele tempo será cantado este cântico na terra de Judá: "Nós vimos uma cidade forte, em que se pôs por proteção muro e antemuro.
2 Abri as portas, deixai entrar um povo justo, que respeita a fidelidade,
3 que tem caráter firme e conserva a paz, porque tem confiança em vós.
4 Tende sempre confiança no Senhor, porque o Senhor é o rochedo perene.
5 Ele derrubou os que habitavam nas alturas e destruiu a cidade soberba; derrubou-a por terra e ao nível do chão a reduziu.
6 Ela é calcada aos pés pela plebe, sob os passos dos indigentes".
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 117/118
Bendito é aquele que vem vindo em nome do Senhor!

Daí graças ao Senhor, porque ele é bom!
“Eterna é a sua misericórdia!”
É melhor buscar refúgio no Senhor
Do que pôr no ser humano a esperança;
É melhor buscar refúgio no Senhor
do que contar com os poderosos deste mundo!”

Abri-me vós, abri-me as portas da justiça;
Quero entrar para dar graças ao Senhor!
“Sim, esta é a porta do Senhor,
Por ela só os justos entrarão”!
Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes
E vos tornastes para mim o Salvador!

“Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação;
Ó Senhor, dai-nos também prosperidade!”
Bendito seja, em nome do Senhor,
Aquele que em seus átrios vai entrando!
Desta casa do Senhor vos bendizemos.
Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!
Evangelho (Mateus 7,21.24-27)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Buscai o Senhor, vosso Deus, invocai-o enquanto está perto! (Is 55,6).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 21 "Nem todo aquele que me diz: ´Senhor, Senhor´, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina.
29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
DAS PALAVRAS À AÇÃO
A autêntica adesão a Jesus e a profissão de fé em sua condição de enviado do Pai encontra sua verdadeira expressão na vida do discípulo, e não apenas em suas muitas palavras. Estas, ainda que belas, nem sempre manifestam uma vida vivida segundo o querer de Jesus e a proposta de Reino por ele proclamada. Ele mesmo denunciou, na vida dos discípulos, o descompasso entre falar e viver. Gritar "Senhor, Senhor" não garante a entrada no Reino dos Céus. Somente entrará neste Reino quem se esforçar para fazer a vontade do Pai, conforme nos ensinou Jesus.
Daqui decorrem dois tipos de atitudes possíveis ao discípulo de Jesus. A primeira consiste em ouvir a Palavra de Deus e praticá-la com sinceridade. Os percalços da vida encarregar-se-ão de verificar a solidez e a profundidade da fé do discípulo. Quem sair ileso das perseguições, dificuldades e provações, mantendo-se fiel a Jesus, terá dado provas da consistência de sua fé e de sua adesão ao Reino. A segunda atitude consiste em professar-se discípulo do Reino, mas sem o empenho de viver em conformidade com a fé professada. A superficialidade desta adesão ao Reino revelar-se-á assim que surgir a primeira crise, por causa da fé. 
Só o discípulo fiel, alicerçando sua vida na vontade do Pai, supera, incólume, as provações da fé.

Oração 
Senhor Jesus, que eu seja bastante prudente para colocar em prática tuas palavras e, assim, não sucumbir, quando minha fé for provada. 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Recebei, ó Deus, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Vivamos neste mundo com justiça e piedade, esperando a feliz esperança e o advento da glória de nosso grande Deus (Tt 2,12s).
Depois da comunhão
Aproveite-nos, ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO JOÃO DAMASCENO 
(BRANCO - OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Concedei-nos, ó Deus, encontrar apoio nas orações do presbítero são João Damasceno, para que a verdadeira fé, por ele ensinada de modo tão eminente, seja sempre nossa luz e nossa força. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrando na festa de são João Damasceno, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de são João Damasceno, possamos aprender a verdade e vive-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOÃO DAMASCENO):
João Damasceno é considerado o último dos santos Padres orientais da Igreja, antes que o Oriente se separasse definitivamente de Roma, no ano 1054. Uma das grandes figuras do cristianismo, não só da época em que viveu, mas de todos os tempos, especialmente pela obra teológica que nos legou. Seu nome de batismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco". Nessa época a cidade já estava dominada pelos árabes muçulmanos, que acabavam de conquistar, também, a Palestina. No início da ocupação, ainda se permitia alguma liberdade de culto e organização dos cristãos, dessa forma o convívio entre as duas religiões era até possível. A família dos Mansur ocupava altos postos no governo da cidade, sob a administração do califa muçulmano, espécie de prefeito árabe. Dessa maneira, na juventude, João, culto e brilhante, se tornou amigo do califa, que depois o nomeou seu conselheiro, com o título de grão-visir de Damasco. Mas como era, ao mesmo tempo, um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, logo preferiu se retirar na Palestina. Foi ordenado sacerdote e ingressou na comunidade religiosa de São Sabas, e desde então viveu na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras, dedicado à atividade literária e à pregação. Saía do convento apenas para pregar na igreja do Santo Sepulcro, para defender o rigor da doutrina. Suas homilias, depois, eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fez respeitado no meio do clero e do povo. Também a convite de João V, bispo de Jerusalém, participou, ao seu lado, no Concílio ecumênico de Nicéia, defendendo a posição da Igreja contra os hereges iconoclastas. O valor que passou para a Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida. Além disso, por sua obra escrita, sintetizando os cinco primeiros séculos de tentativas e esforços de sedimentação do cristianismo. Suas obras mais importantes são "A fonte da ciência", "A fé ortodoxa", "Sacra paralela" e "Orações sobre as imagens sagradas", onde defende o culto das imagens nas igrejas, contra o conceito dos iconoclastas. Por causa desse livro, João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges. Até mesmo o califa foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais. Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou a mão no lugar e ele ficou curado. E foram inúmeras orações, hinos, poesias e homilias que dedicou, especialmente, a Nossa Senhora. Através de sua obra teológica foi ele quem deu início à teologia mariana. Morreu no ano 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas. Tão importante foi sua contribuição para a Igreja que o papa Leão XIII o proclamou doutor da Igreja e os críticos e teólogos o declararam "são Tomás do Oriente". Sua celebração, no novo calendário litúrgico da Igreja, ocorre no dia 4 de dezembro.