segunda-feira, 8 de junho de 2015

Diácono Ipojucan e o Mons. Paulo Sérgio

Igreja Santo Antônio - Barra de Jangada

Igreja Santo Antônio - Barra de Jangada

Igreja Santo Antônio - Barra de Jangada

Dom Fernando Saburido e Mons. Paulo Sérgio

Mons. Paulos Sérgio

Mons. Paulo Sérgio

Altar Paróquia Nossa Senhora das Candeias

Mons. Paulo Sérgio

Eucaristia: comunhão, solidariedade e acolhimento


Papa Francisco saúda a multidão na Praça São Pedro - AFP
07/06/2015 10:54
Cidade do Vaticano (RV) – Neste domingo (07/06), muitos países, como a Itália, celebram a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Corpus Christi, como é conhecida no Brasil. E este foi o tema da reflexão feita pelo Papa Francisco antes de rezar a oração do Angelus, no balcão do Palácio Apostólico. 
Aos fiéis e turistas que encheram a Praça São Pedro para ouvir suas palavras, o Pontífice dirigiu antes de tudo, um sorridente ‘Bom Dia’, recebendo em troca um longo aplauso.
O Pão não é apenas alimento físico
O Evangelho do dia narra a instituição da Eucaristia, realizada por Jesus durante a Última Ceia, no cenáculo de Jerusalém. Ali, naquela mesa, Jesus partiu o pão e o dividiu entre os seus discípulos, anunciando que ele era a sua carne para a salvação do mundo; que quem o comesse habitaria Nele. Com este gesto e com estas palavras, Jesus atribui ao pão uma função que não é mais a de simples alimento físico, mas torna a sua Pessoa presente em meio à comunidade dos fiéis. Depois de explicar este conceito, o Papa continuou: 
“Portanto, não basta afirmar que Jesus está presente na Eucaristia, mas é preciso ver nela a presença de uma vida doada, e participar dela. Quando pegamos e comemos aquele Pão, nós nos associamos à vida de Jesus, entramos em comunhão com Ele, nos comprometemos em realizar a comunhão entre nós, a transformar a nossa vida em dom, principalmente aos mais pobres”. 
Comendo o pão, somos todos do mesmo corpo
Segundo o Papa, Corpus Christi evoca esta mensagem solidária e nos faz acolher o convite à conversão e ao serviço, ao amor e ao perdão. Encoraja-nos a imitarmos, com a vida, aquilo que celebramos na liturgia. 
“O Cristo, que nos nutre com as espécies consagradas do pão e do vinho, é o mesmo que nos vem ao encontro todos os dias; Ele está no pobre que estende a mão, está no sofredor que implora ajuda, está no irmão que pede a nossa disponibilidade e aguarda a nossa receptividade, está na criançinha que ainda não sabe nada de Jesus, da salvação... que não tem fé. Está em todo ser humano, inclusive no mais pequenino e indefeso”. 
Sendo assim, prosseguiu, “quem se nutre do Pão de Cristo não pode ficar indiferente diante de quem não tem o pão cotidiano. Este é um problema cada vez mais grave”. 
Mais solidariedade e acolhimento
Terminando, o Papa auspicou que a festividade de Corpus Christi inspire e alimente sempre mais, em cada um de nós, o desejo e o compromisso por uma sociedade acolhedora e solidária. 
“Confiemos este nosso desejo ao coração da Virgem Maria, Mulher eucarística. Que Ela suscite em todos a alegria de participar da Santa Missa, especialmente aos domingos, e a coragem alegre de testemunhar a infinita caridade de Cristo”.
Em seguida, Francisco rezou a oração mariana dominical e concedeu a todos a sua benção apostólica.
(CM)

Grupo de conselheiros do Papa reunido pela décima vez


Cardeal-arcebispo de Tegucigalpa, Oscar Maradiaga, é o Presidente do C9 - AP
08/06/2015 17:02
Cidade do Vaticano (RV) – Está reunido a partir de segunda-feira (08/06), pela décima vez, até quarta (10/06), o chamado C9, grupo de 9 cardeais conselheiros do Papa para a reforma da Cúria romana. 
Na pauta dos trabalhos está a discussão sobre a eventual criação de duas novas Congregações que devem absorver atuais Conselhos: Leigos, Família e Vida em um; Justiça, Paz, Caridade e Ecologia em outro. Deve ser tratada também a reforma da mídia vaticana (Osservatore Romano, Rádio Vaticano, Centro Televisivo Vaticano, Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e Sala de Imprensa da Santa Sé).
Outros temas na mesa serão o trabalho da Comissão Pontifícia para a tutela dos menores e os estatutos dos novos organismos econômicos do Vaticano, como a Secretaria para a Economia, o Conselho de Economia e a Auditoria geral, recém-aprovada. 
O trabalho do C9, que deve se encerrar com a emissão de uma Constituição Apostólica em substituição da vigente Pastor Bonus, previsivelmente não terminará este ano; mas não se exclui – como adiantou várias vezes Pe. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa – que haja decisões intermediárias, como já aconteceu com o IOR. 
Os encontros precedentes ocorreram de 1 a 3 de outubro de 2013, de 3 a 5 de dezembro de 2013, de 17 a 19 de fevereiro de 2014, de 27 a 30 de abril de 2014, de 1 a 4 de julho de 2014, de 15 a 17 de setembro de 2014, de 9 a 11 de dezembro de 2014, de 9 a 11 de fevereiro de 2015, e de 13 a 15 de abril de 2015.
O Conselho dos Cardeais, coordenado por Maradiaga (Honduras) é composto por Parolin (Secretário de Estado), Bertello (Governatorato vaticano), Errazuriz Ossa (Chile), Gracias (Índia), Marx (Alemanha), Monsengwo Pasinya (República Democrática do Congo), O'Malley (EUA), Pell (Austrália). O secretário é o bispo de Albano, Marcello Semeraro. 
(CM)
radiovaticana

Papa Francisco: o bispo é modelo para os seus sacerdotes


Papa com os bispos de Porto Rico - OSS_ROM
08/06/2015 11:48
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (08/06), pela manhã, a Conferência Episcopal de Porto Rico, em visita ad Limina.
Depois da saudação inicial, o pontífice fez seu discurso aos bispos e destacou que “nesse bonito arquipélago caribenho foi fundada uma das três primeiras dioceses que se estabeleceram no continente americano. Desde estão, a sua história eclesial está entrelaçada pela fidelidade e tenacidade de muitos pastores, religiosos, missionários e leigos que souberam comunicar a alegria do anúncio de Cristo Salvador e em seu Nome criaram várias iniciativas em favor do bem comum, no campo litúrgico, social e educacional que marcaram profundamente a vida pública e particular do povo porto-riquenho.”
“Vocês são chamados, como arautos do Evangelho e guardiões da esperança de seu povo, a continuar escrevendo essa obra de Deus em suas Igrejas locais, animados pelo espírito de comunhão eclesial, fazendo com que a fé cresça e a luz da verdade brilhe também em nossos dias. A confiança recíproca e a comunicação sincera entre vocês ajudará o clero e os fiéis a verem a unidade autêntica tão querida por Cristo”, disse ainda Santo Padre.
Foco
Diante da grandeza e desproporção dos problemas, Francisco frisou que o “bispo precisa recorrer não somente à oração, mas também à amizade e ajuda fraterna de seus irmãos no episcopado”. “Não desperdicem energias com divisões e confrontos, mas para construir e colaborar. Vocês sabem que quanto mais intensa é a comunhão, mais se favorece a missão. Saibam se distanciar de ideologias ou tendências políticas que lhes fazem perder tempo e o verdadeiro ardor pelo Reino de Deus. A Igreja, em razão da sua missão, não está ligada a nenhum sistema político. Ela é sinal e salvaguarda do caráter transcendente da pessoa humana”, sublinhou ainda o pontífice.
O Papa disse que o bispo é modelo para os seus sacerdotes e os impulsiona a buscar sempre a renovação espiritual e a redescobrirem a alegria de apascentar seu rebanho dentro da grande família que é a Igreja. “Peço-lhes para que sejam acolhedores com eles, que se sintam ouvidos e guiados para que possam crescer na comunhão, santidade e sabedoria, e levar a todos os mistérios da salvação”, destacou.
Ano Santo
Falando sobre o próximo Jubileu da Misericórdia, Francisco recordou aos bispos que eles e os sacerdotes devem ser servidores fiéis do perdão de Deus, sobretudo no Sacramento da Reconciliação no qual se experimenta na própria carne o amor de Deus e se oferece a cada penitente a fonte da verdadeira paz interior. “Para ter bons pastores é preciso cuidar da pastoral vocacional. Os seminários devem oferecer uma formação adequada aos candidatos ao sacerdócio.” O pontífice destacou a necessidade de facilitar aos fiéis a vida sacramental e oferecer-lhes uma formação permanente adequada para que possam cumprir a sua missão. 
“Desejo de coração que, animados pelo exemplo dos leigos o Beato Carlos Manuel Rodríguez Santiago, modelo de entrega e serviço apostólico, e o venerável mestre Rafael Cordero y Molina, vocês cresçam no caminho de adesão ao Evangelho, se aprofundando na Doutrina Social da Igreja e participando dos debates públicos". Francisco sublinhou a necessidade de consolidar cada vez mais a pastoral familiar diante dos problemas sociais que afligem a família, como a difícil situação econômica, migração, violência doméstica, desemprego, narcotráfico e corrupção. “São realidades que nos preocupam”, disse. 
Valores
O Papa chamou a atenção dos bispos porto-riquenhos para o valor e a beleza do matrimônio. “A complementaridade entre o homem e a mulher está sendo questionada pela ideologia do gênero, em prol de uma sociedade mais livre e mais justa. As diferenças entre homem e mulher não são para a contraposição ou subordinação, mas para a comunhão e geração. O Sacramento do Matrimônio é sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua Esposa, a Igreja. Cuidem desse tesouro, um dos mais preciosos dos povos da América Latina e Caribe”, frisou Francisco.
Dentre os desafios atuais para o trabalho apostólico, o Papa citou a implementação do Plano Conjunto de Pastoral nas dioceses no qual deve estar sempre presente a dimensão missionária para as periferias existenciais. (MJ)
radio vaticana

Rádio Vaticano

Arcebispo viaja para participar do 3º Retiro Mundial de Sacerdotes


Com informações da CNBB
11138177_742878699162667_3753993951529114324_nO arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, embarcou na noite deste domingo, 7, com destino a Roma. O religioso participará desta quarta-feira, 10,  até o próximo domingo, 14, do 3º Retiro Mundial de Sacerdotes, organizado pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (ICCRS) e pela Fraternidade Católica (Catholic Fraternity). Além do arcebispo, alguns padres arquidiocesanos também estarão no encontro.
“Chamados à santidade para a nova evangelização”. Este é o tema do evento, no qual o papa Francisco falará aos sacerdotes sobre o poder transformador do amor. São esperados mais de 900 participantes entre cardeais, arcebispos, bispos, sacerdotes e diáconos, oriundos de 90 países. Participarão cerca de 160 sacerdotes de 25 países africanos e outros 60 padres asiáticos. Os demais são provenientes das Américas, Europa e Oceania.
Esta é a primeira vez que dom Fernando participa de encontro com a presença do papa Francisco. “Acredito que será um retiro muito especial, pois, além de contarmos com as meditações do Santo Padre, tão querido por todos nós, haverá a participação de sacerdotes de vários países com experiências diversas e tão comuns a todos. Será um momento de espiritualidade e aprendizado”, destacou o arcebispo.
As reflexões serão guiadas pela exortação apostólica do papa Francisco, Evangelii Gaudium, e terão como tema: “Reunidos”, “Reconciliados”, “Transformados”, “Fortalecidos” e “Enviados” para a nova evangelização.
Programação
No dia 10, a missa de abertura será presidida pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko, e tratará do tema “Reunidos”.
Também no primeiro dia, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, será o responsável pela reflexão do tema principal do retiro, “Chamados à santidade para a nova evangelização”.
No segundo dia, o presidente do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, cardeal Peter Turkson, presidirá a missa e a reflexão sobre “Reconciliados com Deus”, enquanto no período da tarde será discutido “O preço da reconciliação”, sob orientação do padre Livio Tacchini. Em seguida, haverá o testemunho do arcebispo Georges Bacouni, da Igreja Greco-Católica Melquita da Galileia, e um momento de reconciliação dirigido pelo padre Daniel Ange.
Para falar sobre “Transformados”, no dia 12, o padre fundador da comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, falará a partir da reflexão “Deixa que o amor de Deus nos transforme”. O momento da adoração eucarística e oração de cura interior serão conduzidos pela irmã Briege McKenna e pelo padre Kevin Scallon.
Também no dia 12 está previsto um dos momentos mais aguardados, o encontro com o papa Francisco, que conduzirá a meditação sobre o tema “Transformados pelo o amor e para o amor”. O pontífice terá um momento de diálogo com o clero e em seguida celebrará a missa com o envio dos missionários participantes.
O terceiro dia do retiro dará vez à palavra “Fortalecidos”, a partir da reflexão do frei Raniero Cantalamessa, “Fortalecidos para serem mais plenamente discípulos missionários”. Em seguida, haverá missa presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Beniamino Stella. À tarde, o bispo de Marajó, no Pará, dom José Luis Azcona Hermoso, dará testemunho após a reflexão de dom Joseph Malagrega, “Viver o sacerdócio no poder do Espírito Santo”. A oração por uma nova efusão do Espírito Santo, com Patti Gallager Mansfiels e dom Antonio Taveria, concluirá as atividades do dia.
O evento terminará com celebração  eucarística, presidida pelo vigário da diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini.

Rádio Olinda

Rádio

A festa do 'pão partido'


A Eucaristia é o meio escolhido pelo Senhor para levar sua Paixão a todas as criaturas.
Por Dom Jaime Spengler*
A Eucaristia, Corpo do Senhor, é cumprimento privilegiado da promessa do Senhor Jesus de se tornar presente àqueles que se reúnem em seu nome. Diariamente, sobre nossos altares, pelas mãos do sacerdote, se faz presente o Senhor vivo e verdadeiro.
A Eucaristia é dom do Senhor. Numa sala preparada, em torno à mesa, Jesus com os seus discípulos, um pouco de vinho e pão; proximidade e intimidade, simplicidade e solidariedade, amor e fé! Palavras jamais antes pronunciadas, gestos nunca antes vistos; calor fraterno, angústia; entrega, ternura, maravilha. O Senhor se faz presente num pedaço de pão e num pouco de vinho! Na visibilidade do pouco, a transparência do Mistério, afinal ‘o essencial é invisível aos olhos’!
Ao longo dos séculos, os discípulos do Crucificado-Ressuscitado, após repartirem entre si o pão da Palavra e o pão da Eucaristia, empenham-se por testemunhar também publicamente a fé na presença do Senhor entre os seus! Fé de Alguém presente na simplicidade do pão; meio este, escolhido para perpetuar uma presença prometida: ‘Estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos’ (Mt 28,20).
A Igreja convida a todos para com ela celebrar o memorial do Senhor. O gesto do pão repartido tornou-se expressão maior da entrega do Senhor – pastor e guia! – à sua comunidade agora também como alimento. Aquilo que Jesus fez na ceia com os discípulos de então, ele pede que os discípulos de hoje o façam ‘em sua memória’. Não simples repetição mecânica de um gesto, mas memorial de uma presença que transcende espaço e tempo.
Em repetindo os gestos de Jesus – “fazei isto em minha memória” – a Igreja o faz não mentalmente, mas realisticamente. A realidade simbolizada pelas palavras torna-a verdadeiramente presente! Isso é distinto, por exemplo, da experiência que fazemos quando visitamos monumentos de nossas cidades. Monumentos apontam para um acontecimento, para uma pessoa, uma realidade que um povo quer manter presente no imaginário coletivo. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, no pedaço de pão repartido e no pouco de vinho versado, ela vê seu próprio Senhor.
Para a comunidade de fé, a Eucaristia é presença real do Senhor, sua vida, obra, paixão, morte e ressurreição. Ela, a Eucaristia, é o meio escolhido pelo Senhor para levar sua Paixão a todas as criaturas. Ele escolhe o que há de mais corriqueiro, simples, vital para permanecer presente entre os seus: pão e vinho!
Assim, o pão e o vinho abençoados expressam o máximo do esvaziamento do Senhor para permanecer com seus amigos. No pão e vinho santificados – “é meu corpo; é meu sangue!” – transparece todo o empenho do Senhor em doar-se pela humanidade, simples e despojadamente! Não para simplesmente distribuir favores ou benefícios, mas como quem, pobre e despojadamente, deseja ser recebido, acolhido e amado.
O corpo do qual a Eucaristia é realidade diz daquilo que oferece identidade, plenitude à vida de Jesus no mundo; de sua entrega sem reservas à causa do ‘Reino de Deus e sua justiça’, de seu empenho em favor dos ‘pequeninos’ deste mundo, de sua obediência ao Pai até a morte e morte numa cruz!
“Tomai e comei; tomai e bebei! Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue”. Participando do pão e do cálice, comungamos de sua pessoa, de sua obra, de seu espírito. Assim, o seu corpo passa a ser nosso corpo, o seu sangue, o nosso sangue! Mas também nosso corpo é seu corpo, nosso sangue é seu sangue! Resplandece assim a unidade que formamos com Cristo. Isso é expresso numa antiga antífona da liturgia cristã: “Congregou-nos em UM o amor do Cristo”.
É por isso que a Igreja de todos os tempos continua cantando: “Bom Pastor, pão de verdade, conservai-nos na unidade, extingui nossa orfandade, transportai-nos para o Pai”!
CNBB, 05-06-2015.
*Dom Jaime Spengler é arcebispo de Porto Alegre (RS).

Meu Dia com Deus

DIA 8 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 5,1-12)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Alegrai-vos, vós todos, porque grande há de ser a recompensa nos céus que um dia tereis! (Mt 5,12)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 1 vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
É POSSÍVEL SER SANTO
A santidade é uma meta a ser atingida por todos os cristãos. Ninguém é excluído deste apelo nem pode eximir-se de dar sua resposta. Mas importa nutrir um ideal sadio de santidade, sem se deixar levar por falsas concepções.
Ser santo é ser capaz de colocar-se totalmente nas mãos do Pai, contar com ele, sabendo-se dependente dele. Por outro lado, é colocar-se a serviço dos semelhantes, fazendo-lhes o bem, como resposta aos benefícios recebidos do Pai. O enraizamento em Deus desabrocha em forma de misericórdia para com o próximo.
A santidade constrói-se no ritmo da entrega da própria vida nas mãos do Pai, explicitada no serviço gratuito e desinteressado aos demais, deixando de lado os interesses pessoais e tudo quanto seja incompatível com o projeto de Deus.
Este ideal não é inatingível. E se constrói nas situações mais simples nas quais a pessoa é chamada a ser bondosa, a não agir com dolo ou fingimento, a criar canais de comunicação entre os desavindos, a superar o ódio e a violência, a cultivar o hábito da partilha fraterna, a ser defensor da justiça.
Qualquer cristão, no seu dia-a-dia, tem a chance de fazer experiências deste gênero. Se o fizer, com a graça de Deus, estará dando passos decisivos no caminho da bem-aventurança.
 
Espírito bem-aventurado, coloca-me no caminho da santidade, a ser construída na entrega confiante de minha vida nas mãos do Pai, e na misericórdia para com meu próximo.

Evangelho do Dia

B - 08 de junho de 2015

Mateus 5,1-12

Aleluia, aleluia, aleluia.
Alegrai-vos, vós todos, porque grande há de ser a recompensa nos céus que um dia tereis! (Mt 5,12)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 1 vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
É POSSÍVEL SER SANTO
A santidade é uma meta a ser atingida por todos os cristãos. Ninguém é excluído deste apelo nem pode eximir-se de dar sua resposta. Mas importa nutrir um ideal sadio de santidade, sem se deixar levar por falsas concepções.
Ser santo é ser capaz de colocar-se totalmente nas mãos do Pai, contar com ele, sabendo-se dependente dele. Por outro lado, é colocar-se a serviço dos semelhantes, fazendo-lhes o bem, como resposta aos benefícios recebidos do Pai. O enraizamento em Deus desabrocha em forma de misericórdia para com o próximo.
A santidade constrói-se no ritmo da entrega da própria vida nas mãos do Pai, explicitada no serviço gratuito e desinteressado aos demais, deixando de lado os interesses pessoais e tudo quanto seja incompatível com o projeto de Deus.
Este ideal não é inatingível. E se constrói nas situações mais simples nas quais a pessoa é chamada a ser bondosa, a não agir com dolo ou fingimento, a criar canais de comunicação entre os desavindos, a superar o ódio e a violência, a cultivar o hábito da partilha fraterna, a ser defensor da justiça.
Qualquer cristão, no seu dia-a-dia, tem a chance de fazer experiências deste gênero. Se o fizer, com a graça de Deus, estará dando passos decisivos no caminho da bem-aventurança.
 
Leitura
2 Coríntios 1,1-7
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
1 1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, e a todos os irmãos santos que estão em toda a Acaia.
2 A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!
3 Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação,
4 que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!
5 Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações.
6 Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos.
7 A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros das nossas aflições, assim também o sereis da nossa consolação.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 33/34
Provai e vede quão suave é o Senhor! 

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Minha alma se gloria no Senhor;
que ouçam os humildes e se alegrem!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome!
Todas as vezes que o busquei,
ele me ouviu
e de todos os temores me livrou.

Contemplai a sua face e alegrai-vos,
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,
e o Senhor o libertou de toda angústia.

O anjo do Senhor vem acampar
ao redor dos que o temem e os salva.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

 
Oração
Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 8 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA

X SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem (Sl 26,1s).
Oração do dia
Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Coríntios 1,1-7)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
1 1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, e a todos os irmãos santos que estão em toda a Acaia.
2 A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!
3 Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação,
4 que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!
5 Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações.
6 Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos.
7 A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros das nossas aflições, assim também o sereis da nossa consolação.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 33/34
Provai e vede quão suave é o Senhor! 

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Minha alma se gloria no Senhor;
que ouçam os humildes e se alegrem!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome!
Todas as vezes que o busquei,
ele me ouviu
e de todos os temores me livrou.

Contemplai a sua face e alegrai-vos,
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,
e o Senhor o libertou de toda angústia.

O anjo do Senhor vem acampar
ao redor dos que o temem e os salva.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

 
Evangelho (Mateus 5,1-12)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Alegrai-vos, vós todos, porque grande há de ser a recompensa nos céus que um dia tereis! (Mt 5,12)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 1 vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
É POSSÍVEL SER SANTO
A santidade é uma meta a ser atingida por todos os cristãos. Ninguém é excluído deste apelo nem pode eximir-se de dar sua resposta. Mas importa nutrir um ideal sadio de santidade, sem se deixar levar por falsas concepções.
Ser santo é ser capaz de colocar-se totalmente nas mãos do Pai, contar com ele, sabendo-se dependente dele. Por outro lado, é colocar-se a serviço dos semelhantes, fazendo-lhes o bem, como resposta aos benefícios recebidos do Pai. O enraizamento em Deus desabrocha em forma de misericórdia para com o próximo.
A santidade constrói-se no ritmo da entrega da própria vida nas mãos do Pai, explicitada no serviço gratuito e desinteressado aos demais, deixando de lado os interesses pessoais e tudo quanto seja incompatível com o projeto de Deus.
Este ideal não é inatingível. E se constrói nas situações mais simples nas quais a pessoa é chamada a ser bondosa, a não agir com dolo ou fingimento, a criar canais de comunicação entre os desavindos, a superar o ódio e a violência, a cultivar o hábito da partilha fraterna, a ser defensor da justiça.
Qualquer cristão, no seu dia-a-dia, tem a chance de fazer experiências deste gênero. Se o fizer, com a graça de Deus, estará dando passos decisivos no caminho da bem-aventurança.
 

Espírito bem-aventurado, coloca-me no caminho da santidade, a ser construída na entrega confiante de minha vida nas mãos do Pai, e na misericórdia para com meu próximo.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês) 
 
Sobre as oferendas
Senhor nosso Deus, vede nossa disposição em vos servir e acolhei nossa oferenda, para que este sacrifício vos seja agradável e nos faça crescer na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Sois minha rocha, meu refúgio e salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga! (Sl 17,3)
Depois da comunhão
Ó Deus, que curais nossos males, agir em nós por esta eucaristia, libertando-nos das más inclinações e orientando para o bem a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTO EFRÉM
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Infundi, ó Deus, em nossos corações o Espírito que inspirava ao diácono Efrém cantar os vossos mistérios e consagrar-se inteiramente ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrado na festa de santo Efrém, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de santo Efrém, possamos aprender a verdade e vive-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO EFRÉM):
Efrém nasceu no ano 306, bem no início do século IV, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa, além das heresias que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para que sua fé em Cristo e sua ardente devoção à Virgem Maria vigorassem e se firmassem. O pai de Efrém era sacerdote pagão, embora sua mãe, cristã, defendesse a liberdade religiosa educando o filho dentro dos preceitos da palavra de Cristo. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, pois o Edito de Milão, autorizando a liberdade de culto, só entrou em vigor quando ele já tinha sete anos de idade. Mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho. Como não o venceu nem com a força, nem com argumentos, expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos e viveu do seu próprio sustento, trabalhando num balneário local. No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, deslocou-se para a cidade de Edessa, também atual Turquia. Os poucos registros sobre sua vida contam-nos que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema. Como não sabia grego, sua obra ficou isenta da influência dos teólogos seus contemporâneos, inclinados à controvérsia da Trindade. Efrém foi um ardente defensor da genuína doutrina cristã antiga. Com veia poética, seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Na sua época estava-se organizando o canto religioso alternado nas igrejas. Esse movimento foi iniciado pelos bispos Ambrósio de Milão e Diodoro da Antioquia. A colaboração do diácono Efrém de Nisibi foram poesias na língua nativa próprias para o canto coletivo, o que permitiu uma rápida divulgação. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "Harpa do Espírito Santo". Somente a Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas, transformados em hinos. Suas poesias eram tão populares e empolgantes que da Síria espalharam-se e chegaram até o Oriente mediterrâneo, graças a uma cuidadosa e fiel tradução em grego. Efrém morreu no dia 9 de junho de 373, em Edessa, sem ter sido ordenado sacerdote. Desde então, é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente. O papa Bento XV declarou-o doutor da Igreja em 1920.