sábado, 18 de outubro de 2014

A CNBB convida / Pastoral da Saúde para a Misa em Ação de Graças que será celebrada sábado 25 de outubro na catedral da Sé .


PROCLAMAS MATRIMONIAIS

 

18 e 19 de outubro de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:
                                                                                  

·         RAFAEL TRINDADE H. ESTEVÃO DE AZEVEDO
E
SUE ELLEN NASCIMENTO DE LUNA


·         PEDRO NICOLAS CAVALCANTI FERREIRA
E
PALOMA VELEZ DE ANDRADE LIMA SIMÕES


·         CIBERVAL JOSÉ AGUIAR DE CARVALHO JÚNIOR
E
SHEILA MELO DE ALMEIDA MARTINS


·         PAULO ROBERTO ALVES DE LIMA
E
MARIA DO CARMO DE MELO OLIVEIRA LIMA


·         ANTERO GRACIANO DE CARVALHO MELO JÚNIOR
E
ADRIELE MILENA LIMA PEREIRA


·         DIEGO BOMFIM DE ARAÚJO
E
THAMIRES CAVALCANTE SILVA FIGUEIREDO


·         ERINALDO MATIAS PIMENTEL
E
CAMILLA DE MELO SANTANA


·         AGEU SEBASTIÃO DE ARAÚJO
E
GLEISY CRISTINE DE LIRA ARAÚJO




                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em   consciência a declarar.

Dize-nos o que pensas sobre Deus


Sede cidadãos do mundo, diz Jesus, mas não esqueçais que sois cidadãos do Reino.
Nada escapa a este Ser que é o fundamento de tudo o que existe.
Por Marcel Domergue*

A resposta de Jesus aos fariseus parece à primeira vista uma pirueta verbal, destinada a desarmar a arapuca que tramaram contra ele. A armadilha é evidente: se responde que Deus aceita que se pague o imposto, vai se por contra todos os que resistem à ocupação romana, ativos ou não. Vai se passar por uma espécie de "colaborador".  Se, ao contrário, responder que não se deve pagar o imposto, os seus adversários irão imediatamente a Pilatos, para denunciá-lo.

Jesus, na realidade, irá aproveitar-se desta armadilha para revelar uma verdade fundamental. É em nome da fé e do "verdadeiro caminho de Deus" que os fariseus pedem que ele se pronuncie. Em outras palavras, pagar ou não pagar o imposto ao imperador seria um problema que se resolveria a partir do culto prestado a Deus; seria, portanto, uma questão de fé.

A armadilha é sutil porque, em certo sentido, tudo o que temos de fazer e de viver deve se realizar na fé; tudo diz respeito a Deus. De fato, tudo o que é verdadeiramente humano é, ao mesmo tempo divino, uma vez que ser homem consiste em ser imagem e semelhança de Deus.

Nada escapa a este Ser que é o fundamento de tudo o que existe. Por isso, pagar ou não pagar o imposto tem algo a ver com Deus. Mas o que significa, então, a resposta de Jesus que parece distinguir um domínio que é divino e um domínio que é simplesmente humano? Isto nos lembra outra resposta, dada a alguém que lhe pedia para fazer com que o irmão repartisse a sua herança (Lc 12,13): "Quem me estabeleceu juiz ou árbitro da vossa partilha?"

O permitido e o proibido

O que, então, Jesus quer dizer? É importante dar a esta questão a resposta certa, pois ela é que comanda a nossa atitude para com a sociedade "laica", no bom sentido da palavra. E, também, o valor que podemos reconhecer nas escolhas feitas por tantos homens e mulheres sem qualquer referência religiosa.

Digamos que livremente é que o homem deve aceitar se construir à imagem de Deus. As Escrituras não nos fornecem nenhuma lista do que é "permitido". Ao contrário, somente do que é "proibido": as 10 palavras (Decálogo) que, depois de nos terem dito que a nossa verdade consiste em amar, enumeram os limites além dos quais não há amor possível. Já foi dito que estas proibições podem se resumir no "Não matarás", que ocupa o centro da lista. Entendendo-se que matar o outro começa quando o desprezamos, quando não o levamos em conta, quando o reduzimos ao silêncio ou ao estado de objeto utilizável na "produção".

Tendo dito isto, notemos que Deus não nos prescreve como amar. Cabe a nós inventá-lo: "Eis que hoje estou colocando diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a infelicidade. Escolhe, pois, a vida, para que vivas» (Dt 30,15 e 19). Mas onde está a felicidade? Onde, a infelicidade? Cabe a nós decidir. Pois, não comemos o fruto da árvore do bem e do mal? Deus não nos prescreve; não se pronuncia em termos do que seja permitido e proibido. Seria bom se, um dia, a Igreja imitasse esta maneira divina de se comportar.

Deus e César

Ao pedir que os fariseus identificassem a efígie de César na moeda que usavam todos os dias, Jesus quer que tomem consciência da lógica das suas vidas: se não querem pagar o imposto, que se recusem também a fazer as compras com estas moedas. E ainda, da mesma forma, que renunciem a se fazerem pagar com esta moeda estrangeira. Somos assim convidados a tomar as nossas decisões não em virtude de uma suposta vontade de Deus, mas segundo a lógica, a que estiver ao nosso alcance, de tudo o que temos de viver.

Sob a condição, é claro, de que estas decisões provenham da nossa escolha fundamental, de ter no amor a nossa linha de conduta. Isto evidentemente é o que deve dominar o nosso discernimento a respeito das condutas a manter. Com isto dito, podemos tomar consciência de que "dar a César o que é de César" é o melhor meio de "dar a Deus o que é de Deus".

De fato, através dos outros é que Deus vem nos encontrar e, também, através dos outros é que nós O encontramos. Mas cheguemos até o fim: quanto mais os outros nos são estranhos e estrangeiros, mais eles nos trazem a presença daquele que é o "Todo Outro". Notemos, no entanto, que os fariseus não perguntam se é permitido ou proibido pagar um imposto injusto, mas simplesmente pagar o imposto. O que aqui está em causa não é o justo ou o injusto, mas a imagem que se faz de Deus: em vez de um Deus que prevê e prescreve todas as nossas condutas, somos convidados a descobrir um Deus que nos convoca à liberdade.
Croire
*Marcel Domergue é sacerdote jesuíta. O texto é baseado nas leituras do 29º Domingo do Tempo Comum (19 de outubro de 2014). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Francisco: cultura atual tem fome do Evangelho


Cidade do Vaticano, 18 out (SIR) - "Estudo, pesquisa, fronteira": são as três palavras que o Papa Francisco confia à Fuci, Federação Universitária Católica Italiana, por ocasião do Congresso extraordinário organizado em Arezzo – região italiana da Toscana – em vista da Beatificação do Papa Montini, este domingo, 19 de outubro. O encontro, que quer recordar Paulo VI nos anos em que foi assistente central da Fuci (1925-1933), se realiza com o tema: "In spiritu et veritate. O testemunho de Giovanni Battista Montini na universidade e na cultura contemporânea".
A primeira palavra que o Papa confia aos jovens da Fuci é studium. "O essencial da vida universitária – escreve – reside no estudo, na fadiga e paciência do pensar que revela uma inclinação do homem à verdade, ao bem, à beleza." "Não se contentem com verdades parciais ou ilusões asseguradoras – exorta –, mas acolham no estudo uma compreensão sempre mais plena da realidade. Para fazer isso são necessárias a humildade da escuta e a perspicácia do olhar. Estudar não é apropriar-se da realidade para manipulá-la, mas deixar que ela nos fale e nos revele algo, muitas vezes também sobre nós mesmos; e a realidade não se deixa compreender sem uma disponibilidade a afinar a perspectiva, a olhá-la com olhos novos. Portanto, estudem com coragem e esperança."
A segunda palavra é pesquisa. "O método de estudo de vocês seja a pesquisa, o diálogo e o cotejamento. Que a Fuci experimente sempre a humildade da pesquisa, aquela atitude de silencioso acolhimento do desconhecido, do outro, e demonstre sua abertura e disponibilidade a caminhar com todos aqueles que são impelidos por uma inquieta inclinação à Verdade, crentes e não-crentes, estrangeiros e excluídos."
"A pesquisa se interroga continuamente, torna-se encontro com o mistério e se abre à fé: a pesquisa torna possível o encontro entre fé, razão e ciência, permite um diálogo harmônico entre elas, um intercâmbio fecundo que na consciência e na aceitação dos limites da compreensão humana permite uma pesquisa científica feita na liberdade da consciência. Através deste método de pesquisa é possível alcançar um objetivo ambicioso: recompor a fratura entre Evangelho e contemporaneidade através do estilo da mediação cultural, uma mediação itinerante que sem negar as diferenças culturais, aliás, valorizando-as, se coloque como horizonte de um projeto positivo".
"A cultura de nosso tempo – recorda o Papa Francisco aos jovens – tem fome do anúncio do Evangelho, precisa ser reanimada por testemunhos firmes e fortes." Em seguida, cita as palavras de Montini: "É a ideia que guia o homem, que gera a força do homem. Um homem sem ideia é um homem sem personalidade".
A terceira palavra é fronteira. "A Universidade – escreve o Santo Padre na mensagem – é uma fronteira que cabe a vocês, uma periferia na qual acolher e cuidar das pobrezas existenciais do homem." "Procurem sempre encontrar o outro, colher o 'cheiro' dos homens de hoje, até ficarem impregnados de suas alegrias e esperanças, de suas tristezas e angústias. Jamais oponham barreiras que, querendo defender a fronteira, excluam o encontro com o Senhor". Ao invés – exorta o Pontífice –, "levem esperança a abram o trabalho de vocês sempre aos outros, abram-se sempre à partilha e ao diálogo. Na cultura, sobretudo hoje, precisamos colocar-nos lado a lado de todos. Vocês poderão superar o confronto entre os povos somente se conseguirem alimentar uma cultura do encontro e da fraternidade. Exorto-os a continuar levando o Evangelho para a Universidade e a cultura para a Igreja!".
No apelo final: "tenham os olhos sempre voltados para o futuro. Sejam terreno fértil em caminho com a humanidade, sejam renovação na cultura, na sociedade e na Igreja. Para dar expressão à renovação é preciso coragem, humildade e escuta".
SIR

´Precisamos começar de novo´, disse Cardeal


Rio de Janeiro, 18 out (Arq Rio/SIR) - Desde o dia 5 de outubro, quando começou no Vaticano, a 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, o Cardeal Orani João Tempesta, um dos representantes da Igreja no Brasil, tem enviado notícias das atividades dos padres sinodais. Junto com as informações diárias, veiculadas nos meios de comunicação da arquidiocese, o povo de Deus no Rio de Janeiro tem visto e ouvido sua proximidade com saudações, bênçãos e apelos pelo êxito dos trabalhos. “Continuem rezando nas intenções do Sínodo, para que possamos encontrar os melhores caminhos, de como promover uma evangelização dinâmica em beneficio da família”, pede o arcebispo.

Universalidade da Igreja
De acordo com Dom Orani, a primeira semana do Sínodo foi marcada por debates, tendo como foco as preposições do ‘Instrumento de Trabalho’, o que gerou muitas intervenções. De várias formas, os participantes discutiram “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. “Nos grupos de estudos, os bispos, padres, leigos, casais e viúvas puderam partilhar suas experiências, angústias, preocupações e vivências no Sínodo”, explicou. Os padres sinodais ouviram depoimentos de casais, reflexões dos delegados fraternos, e o testemunho de representantes de diversas Igrejas presentes no mundo. “São momentos importantes de partilha onde se tem uma visão geral da universalidade da Igreja. Ao mesmo tempo em que revela os desafios enfrentados pelas famílias nas regiões do mundo, também a forte presença da Igreja com a sua luta, com a procura de anunciar e viver o Evangelho”.

Relatório dos debates
De acordo com Dom Orani, na segunda-feira, dia 13 de outubro, foi apresentado aos padres sinodais o ‘Relatório pós-congregações’, que reúne as principais reflexões debatidas no Vaticano durante a primeira semana e servirá como base para os documentos finais do Sínodo. Entre os assuntos discutidos, a relação dos divorciados recasados e casais conviventes, o ‘importante desafio educativo’ sobre as uniões homossexuais, a contracepção e os métodos naturais, e os procedimentos de reconhecimento da nulidade matrimonial. “Em meio a tantas discussões, a preocupação comum é a procura de encontrar soluções para os desafios da família hoje. Com muita clareza, a questão da formação ganhou destaque por sua importância. Não apenas um curso rápido, um itinerário de preparação, mas uma formação no sentido em que os envolvidos compreendam o valor do Sacramento do Matrimonio, da constituição da família, conforme o projeto de Deus”, disse.

Acolhida e misericórdia
A fórmula pastoral ‘misericórdia aliada à doutrina’, que não significa decisões nem perspectivas fáceis, faz parte também das discussões. O Relatório, explica o arcebispo, afirma que “é preciso acolher as pessoas com suas existências concretas, saber ajudar na busca, encorajar os desejos de Deus e a vontade de se sentir plenamente parte da Igreja inclusive de quem sofreu um fracasso na vida matrimonial”. “Para as pessoas que sofreram algum tipo de separação, que estão em crise e buscam uma resposta para a situação, os padres sinodais são unânimes sobre a necessidade e a importância do acolhimento, para que todos sintam a proximidade da Igreja”, pontuou.

Provisório
As noticiais transmitidas por Dom Orani assegura a realidade e a veracidade dos trabalhos, afastando possíveis ‘polemicas’ exploradas pela mídia. O relatório apresentado é provisório, apenas resume as intervenções. Os círculos menores se aprofundam nos temas para dar sugestões. No final, o relatório seguirá para o Santo Padre e por sua vez, as conferências episcopais do mundo. “São passos que estão sendo dados e que muitas vezes são vinculadas como ideias definitivas, quando na realidade são temas em discussão”, explicou. O texto servirá de base para ajudar e refletir sobre o Sínodo, a ser realizado de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema: “A missão da família na Igreja e no mundo”. “O mundo inteiro está voltado para o Vaticano, vendo justamente a Igreja reunida em volta do Santo Padre para refletir, para pensar e ver a Igreja muito próxima das pessoas, das famílias, ao mesmo tempo preocupada em viver aquilo que o Senhor Jesus deixou para ela, de viver intensamente a sua vocação”, acrescentou.

Juventude
Dom Orani defende que a evangelização da juventude é fundamental para a constituição de famílias cristãs. Uma evangelização que deve começar ainda criança, alicerçada pela família e na Igreja, através da Iniciação cristã e de outros grupos pastorais. De certa forma, explicou o arcebispo, as crianças e os jovens são preparadas para viverem a vocação de cristãos. Muitas pastorais e movimentos eclesiais fazem esse trabalho, um suporte para vida, para assumir compromissos. “Os jovens que realmente assumem a vida cristã, que caminham em seus movimentos e pastorais, quando assumem a vida matrimonial, assumem com muita responsabilidade. Existem belos exemplos. Tenho visto vários exemplos na minha caminhada pastoral. Mas, sem dúvida, há muito que fazer”, sinalizou. Por outro lado, continou Dom Orani, a maioria dos jovens estão longe dessa realidade. A mudança de época é justamente uma preocupação do Sínodo sobre a família. “A cultura cristã está deixando de ser plasmada na sociedade. A mudança de época não facilita, e sim impede as pessoas de se aproximar e de se preparar para o casamento. Se faz necessário, como lembra o Documento de Aparecida, ‘começar de novo’. Precisamos começar de novo. Este é o desafio: como começar de novo quando as pessoas estão longe da Igreja, longe de seus valores, do Evangelho”, pontuou Dom Orani. Para o arcebispo, a mudança de época leva os jovens a não aceitar compromissos estáveis, para sempre. As questões econômicas, de trabalho e de estudo deixam as pessoas inseguras diante do futuro. Muitos não querem assumir responsabilidades, a constituição de família, de ter filhos. “Os desafios da sociedade hoje determinam a opção por não se casar, por não ter filhos. Para quem tem fé, os problemas econômicos são superáveis, como no passado foram também para nossos pais e avós. Esse é um trabalho que precisa ser feito para que os cristãos superarem essa mentalidade”, concluiu Dom Orani.
 
SIR

Evangelho do Dia

Ano A - 18 de outubro de 2014

Lucas 10,1-9

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor (Jo 15,16). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
10 1 Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.
2 Disse-lhes: “Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.
3 Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.
4 Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.
5 Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa!’
6 Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.
7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.
8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir.
9 Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O Reino de Deus está próximo’”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS
Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai - Senhor da messe - para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?

OraçãoEspírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
2 Timóteo 4,10-17
Leitura da segunda carta de são Paulo a Timóteo.
2 10 Demas me abandonou, por amor das coisas do século presente, e se foi para Tessalônica. Crescente, para a Galácia; Tito, para a Dalmácia.
11 Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
12 Tíquico enviei-o para Éfeso.
13 Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade na casa de Carpo, e também os livros, principalmente os pergaminhos.
14 Alexandre, o ferreiro, me tratou muito mal. O Senhor há de lhe pagar pela sua conduta.
15 Tu também guarda-te dele, porque fez oposição cerrada à nossa pregação.
16 Em minha primeira defesa não houve quem me assistisse; todos me desampararam! (Que isto não seja imputado.)
17 Contudo, o Senhor me assistiu e me deu forças, para que, por meu intermédio, a boa mensagem fosse plenamente anunciada e chegasse aos ouvidos de todos os pagãos. E fui salvo das fauces do leão.
Palavra do Senhor.
Salmo 144/145
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso reino glorioso! 

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
o vosso reino é um reino para sempre,
vosso poder, de geração em geração.

É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Oração
Ó Deus, que escolhestes são Lucas para revelar, em suas palavras e escritos, o mistério do vosso amor para com os pobres, concedei aos que já se gloriam do vosso nome perseverar num só coração e numa só alma, e a todos os povos do mundo ver a vossa salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 18 DE OUTUBRO - SÁBADO

SÃO LUCAS
EVANGELISTA 
(VERMELHO, GLÓRIA, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS – OFÍCIO DA FESTA)

Antífona da entrada: Como são belos sobre os montes os passos daquele que anuncia a paz, trazendo a boa-nova e proclamando a salvação! (Is 52,7)
Oração do dia
Ó Deus, que escolhestes são Lucas para revelar, em suas palavras e escritos, o mistério do vosso amor para com os pobres, concedei aos que já se gloriam do vosso nome perseverar num só coração e numa só alma, e a todos os povos do mundo ver a vossa salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Timóteo 4,10-17)
Leitura da segunda carta de são Paulo a Timóteo.
2 10 Demas me abandonou, por amor das coisas do século presente, e se foi para Tessalônica. Crescente, para a Galácia; Tito, para a Dalmácia.
11 Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
12 Tíquico enviei-o para Éfeso.
13 Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade na casa de Carpo, e também os livros, principalmente os pergaminhos.
14 Alexandre, o ferreiro, me tratou muito mal. O Senhor há de lhe pagar pela sua conduta.
15 Tu também guarda-te dele, porque fez oposição cerrada à nossa pregação.
16 Em minha primeira defesa não houve quem me assistisse; todos me desampararam! (Que isto não seja imputado.)
17 Contudo, o Senhor me assistiu e me deu forças, para que, por meu intermédio, a boa mensagem fosse plenamente anunciada e chegasse aos ouvidos de todos os pagãos. E fui salvo das fauces do leão.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 144/145
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso reino glorioso! 

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
o vosso reino é um reino para sempre,
vosso poder, de geração em geração.

É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Evangelho (Lucas 10,1-9)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor (Jo 15,16). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
10 1 Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.
2 Disse-lhes: “Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.
3 Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.
4 Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.
5 Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa!’
6 Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.
7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.
8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir.
9 Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O Reino de Deus está próximo’”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS
Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai - Senhor da messe - para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?

OraçãoEspírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Por estes dons celestes, concedei-nos, ó Deus, a graça de vos servir alegremente, para que as oferendas que apresentamos na festa de são Lucas nos tragam a saúde nesta vida e a glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O Senhor mandou seus discípulos anunciarem de cidade em cidade: Chegou para vós o reino de Deus (Lc 10,1.9).
Depois da comunhão
Ó Deus onipotente, a comunhão no vosso altar nos santifique e nos faça abraçar, firmes na fé, o Evangelho anunciado por são Lucas. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO LUCAS)
Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade. Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz.

Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando são Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura.

Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. Na segunda e derradeira vez, Paulo escreveu a Timóteo que agora todos o haviam abandonado. Menos um. "Só Lucas está comigo" E essa foi a última notícia certa do evangelista.

A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de são Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gálias, Dalmácia e Macedônia. E um documento traduzido por são Jerônimo trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição.

Todavia, por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.