sábado, 8 de agosto de 2015

Semana Nacional da Família


Vinde a Mim 2015 será realizado neste domingo



vindeamim1O Dia dos Pais na Arquidiocese de Olinda e Recife será dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Neste domingo, dia 9 de agosto, católicos das 118 paróquias da Igreja local se reunirão para vivenciar mais uma edição do Vinde a Mim. Com o tema “És verdadeiramente o filho de Deus”, extraído do Evangelho de São Mateus, o evento gratuito promovido pelo Apostolado da Oração, também, marcará as comemorações dos 100 anos do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ).
O Vinde a Mim 2015 será realizado no Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A programação começa às 8h, com animação e louvor conduzidos pelos jovens do MEJ. Simultaneamente, uma procissão motorizada levando a imagem do Sagrado Coração de Jesus sairá da Paróquia de São Francisco de Assis, na Vila Torres Galvão, cidade do Paulista em direção ao local do encontro. O cortejo percorrerá as principais vias da Região Metropolitana como a PE-15 e as avenidas Agamenon Magalhães e Engenheiro Domingos Ferreira, totalizando cerca de 25 quilômetros.
Na programação, ainda pela manhã, após acolher a chegada da carreata, dezenas de grupos do Apostolado da Oração farão a tradicional procissão das bandeiras, a partir das 9h. Em seguida, às 11h, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, preside a Celebração Eucarística.
Para encerrar o Vinde a Mim 2015, haverá um show do frei Damião Silva e Banda, a partir das 14h.
Apostolado da OraçãoO Apostolado da Oração é um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária. A intimidade com Jesus, alimentada na oração quotidiana, faz com que a  pessoa se torne interiormente disponível para a missão de Cristo, desejando colaborar com Ele na redenção do mundo.
O Apostolado da Oração é também uma rede mundial de oração ao serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do papa. Esta rede mundial de oração conta com mais de 40 milhões de pessoas, presentes em 86 países.
ServiçoVinde a Mim 2015Tema: “És verdadeiramente o filho de Deus” (Mt 14,33)
Data: 9 de agosto
Local: Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont, Boa Viagem – Acesso pela Rua Barão de Souza Leão
Entrada gratuita

CNBB publica edital para Fundo Nacional de Solidariedade



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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta quarta-feira, 5, o edital do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), cujos recursos arrecadados no Domingo de Ramos (Dia Nacional da Coleta da Solidariedade) serão aplicados em projetos sociais que atuam no enfrentamento das condições de pobreza e miséria. Poderão inscrever-se grupos organizados, coletivos, associações, pastorais, igrejas locais e entidades de apoio a movimentos sociais empenhados com a temática proposta pela Campanha da Fraternidade (CF 2015), “Fraternidade: Igreja e sociedade”.
A partir deste ano, os processos de recebimento, análise, deferimento e acompanhamento das iniciativas estão sob a responsabilidade do departamento Social da CNBB e do Conselho Gestor do FNS. Até 2014, a Cáritas Brasileira gerenciou o FNS, que corresponde a 40% dos recursos arrecadados na Coleta da Solidariedade.
Eixos
De acordo com o edital, disponível no site de campanhas da CNBB, receberão o apoio do FNS projetos que se encaixarem nos eixos de Formação e Capacitação; Mobilização para conquistas e efetivação de direitos; e Superação de vulnerabilidade econômica e geração de renda, os projetos produtivos.
Em cada eixo, os projetos devem ter focos específicos de ação. No âmbito da Formação e Capacitação, por exemplo, as iniciativas podem propor capacitação para participação cidadã, autogestão e gestão compartilhada; formação segundo os valores de solidariedade, em contraposição às relações sociais que acentuam as desigualdades; e disseminação dos conhecimentos e experiências de educação popular em temáticas sociais.
No eixo da Mobilização para conquistas e efetivação de direitos, o foco deve ser em formações, campanhas e mobilizações para proteção da dignidade da pessoa; integridade da criação; minorias; juventude; cultura da paz, diálogo inter-religioso e intercultural; fortalecimento da democracia participativa; acompanhamento da aplicação dos recursos públicos; inserção nos Conselhos Paritários; superação das relações desumanas e violentas e construção da paz.
O terceiro eixo, que compreende os Projetos produtivos, deve contribuir para o desenvolvimento local, para a vivência com os biomas e para a soberania alimentar. O foco concentra-se em iniciativas como redes de proteção, comercialização e consumo solidários; reciclagem de materiais; produção agroecológica, entre outras que visem à economia e à geração de trabalho e renda nas comunidades.
Sistema
Os projetos apoiados pelo FNS serão administrados por um sistema online, disponível no site da CNBB. Ele fará a coleta dos dados pela entidade, evolução dos trabalhos administrativos pelo Fundo Gestor e sua finalização com a prestação de contas.
Prazos
O Conselho Gestor do FNS fará a primeira análise dos projetos no dia 17 de setembro de 2015. Nesta data, serão avaliadas as propostas enviadas até o dia 3 de setembro. A segunda etapa de avaliação ocorrerá no dia 26 de novembro, para os projetos recebidos até o dia 11 do mesmo mês.
Informações, acesse o site de Campanhas da CNBB e confira o edital do FNS.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



08 e 09 de agosto de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:




  • DANNIEL TENÓRIO KOURY DE HOLANDA
E
NATHALIA HOMCY FREIRE


  • PEDRO DE VASCONCELOS SOUZA SOBRINHO
E
MILLENA GONÇALVES DA SILVA


  • JOSÉ CLODOALDO DA SILVA
E
LICIETE DE ALMEIDA


  • RENATO PEREIRA MENELAU DE ALMEIDA
E
MARÍLIA FRAZÃO CASTRO


                                                                                  

















                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.

Uma missa não é uma ceia


A eucaristia se tornou um ritual sagrado e deixou de ser uma ceia partilhada.
“O que nos salvará é a honradez, a honestidade, a transparência, a justiça, a bondade. A espiritualidade profunda, que, é claro, respeita a missa, mas que encontra vida e futuro na ceia. Como disse São João da Cruz: ‘a ceia que recria e apaixona’”, escreve o teólogo espanhol José María Castillo, em.
    
Eis o artigo:
Jesus instituiu a eucaristia em uma ceia, não em uma missa. Quer dizer, Jesus instituiu a eucaristia em uma refeição partilhada, não em um ritual religioso. E sabemos que Jesus acrescentou: “Fazei isto em memória de mim” (1 Cor 11, 24. 25; Lc 22, 19 b). A memória de Jesus está inseparavelmente unida ao fato de realizar o que realizou Jesus. E qualquer um que leia os evangelhos sabe que, exatamente nos evangelhos e em 1 Cor 11, 23-26, a eucaristia está associada à refeição partilhada. Nos seis relatos da multiplicação dos pães, especialmente no do evangelho de João (6), e na última ceia de Jesus com seus apóstolos, eucaristia e companhia são realidades inter-relacionadas. Ou seja, a eucaristia está vinculada ao fato de partilhar com outras pessoas o que se tem para comer. A eucaristia não está vinculada – nem somente, nem principalmente – a um ritual sagrado que se observa exatamente de acordo com o estabelecido nas normas.
No entanto, acontece que, com o passar do tempo, a eucaristia se tornou um ritual sagrado e deixou de ser uma ceia partilhada. Não é possível saber exatamente quando isto aconteceu. Parece que ocorreu no século III. O fato é que assim, mais uma vez e em um assunto de tanta importância como este, a Religião se sobrepôs ao Evangelho. Uma desventurada mudança, que ocorreu muitas vezes na Igreja, e que é a causa de um fenômeno muito frequente e que muitas vezes nem percebemos. Porque certamente somos mais fiéis à Religião do que ao Evangelho.
E olha que – como estamos vendo – a religiosidade está em crise. O que é verdade. Temos desprezado a Religião. Contudo, temos desprezado ainda mais o Evangelho. Afinal de contas, missas, casamentos, batizados, comunhões, confrarias, padres e bispos, nós continuamos tendo. Mas, e os ensinamentos de Jesus sobre a honradez, a justiça, a sinceridade, sobre o dinheiro e a riqueza, sobre a sensibilidade diante do sofrimento humano, sobre a liberdade diante dos poderes que oprimem e dominam as pessoas mais fracas e desamparadas?
Se aqui falo sobre estas coisas, não é porque eu pretenda que substituamos as missas por ceias. Isto nem é possível. Também não resolveria as coisas. O problema mais sério, que nesse exato momento temos, é que vemos que a economia melhora, mas não temos políticos que saibam administrar as coisas de forma que essa melhora sirva para todos, especialmente para aqueles que mais precisam. E as coisas se acanalharam até o extremo de preferir – ou assentir – que nossos mares sejam um imenso cemitério de desesperados, desde que esses desesperados não venham nos incomodar. Aqui, não falo apenas da Espanha ou da Europa. Falo do mundo todo.
É claro que há pessoas boas. Muito mais do que imaginamos. Diante do fracasso da economia, da política, das mais avançadas tecnologias, inclusive também diante da incapacidade das religiões para remediar tanta dor, cresce e cresce o número de pessoas que para isto não veem outra solução a não ser a busca de nossa mais profunda humanidade. O que nos salvará é a honradez, a honestidade, a transparência, a justiça, a bondade. A espiritualidade profunda, que, é claro, respeita a missa, mas que encontra vida e futuro na ceia. Como disse São João da Cruz: “a ceia que recria e apaixona”.
Teología sin Censura, 05-08-2015

Meu Dia com Deus

DIA 8 DE AGOSTO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 17,14-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
NADA É IMPOSSÍVEL
            Os discípulos viram-se em situações idênticas às de Jesus e foram solicitados a fazer milagres como ele. A missão dos discípulos correspondia àquela do Mestre e devia ser realizada, tomando-o como modelo. Contudo, nem sempre eles foram capazes de realizar, a contento, a tarefa recebida. E Jesus explicou-lhes o porquê não eram eficientes.
            A ocasião surgiu quando alguém trouxe o filho para ser livre de uma terrível possessão demoníaca. Os discípulos não foram capazes de expulsar o demônio. Assim, o pai teve de recorrer diretamente a Jesus, que realizou o milagre desejado.
            Quando se viram a sós com o Mestre, os discípulos perguntaram-lhe por que foram impotentes para expulsar o demônio. Ao que Jesus respondeu sem rodeios: porque vocês têm uma fé demasiado pequena. O que teria acontecido com os discípulos? Talvez não estivessem muito convencidos do que eram capazes, ou desconfiassem do próprio poder, ao se encontrarem diante de situações concretas. Ou, ainda, porque sua adesão ao Senhor não era consistente. Também poderia ser que o confronto com os poderes malignos do anti-Reino os intimidasse. Em todo caso, a mesquinhez de sua fé os bloqueava. Não poderiam dar continuidade à missão, sem possuir uma fé sólida. Com ela, tudo lhes seria possível, até mesmo o que, numa visão puramente humana, lhes pudesse parecer impossível, uma vez que tinham sido enviados a realizar grandes coisas.

 
Oração
            Senhor Jesus, reforça minha fé para que, no cumprimento da missão, eu seja capaz de fazer o que aos olhos humanos parece impossível.

Evangelho do Dia

B - 08 de agosto de 2015

Mateus 17,14-20

Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
NADA É IMPOSSÍVEL
            Os discípulos viram-se em situações idênticas às de Jesus e foram solicitados a fazer milagres como ele. A missão dos discípulos correspondia àquela do Mestre e devia ser realizada, tomando-o como modelo. Contudo, nem sempre eles foram capazes de realizar, a contento, a tarefa recebida. E Jesus explicou-lhes o porquê não eram eficientes.
            A ocasião surgiu quando alguém trouxe o filho para ser livre de uma terrível possessão demoníaca. Os discípulos não foram capazes de expulsar o demônio. Assim, o pai teve de recorrer diretamente a Jesus, que realizou o milagre desejado.
            Quando se viram a sós com o Mestre, os discípulos perguntaram-lhe por que foram impotentes para expulsar o demônio. Ao que Jesus respondeu sem rodeios: porque vocês têm uma fé demasiado pequena. O que teria acontecido com os discípulos? Talvez não estivessem muito convencidos do que eram capazes, ou desconfiassem do próprio poder, ao se encontrarem diante de situações concretas. Ou, ainda, porque sua adesão ao Senhor não era consistente. Também poderia ser que o confronto com os poderes malignos do anti-Reino os intimidasse. Em todo caso, a mesquinhez de sua fé os bloqueava. Não poderiam dar continuidade à missão, sem possuir uma fé sólida. Com ela, tudo lhes seria possível, até mesmo o que, numa visão puramente humana, lhes pudesse parecer impossível, uma vez que tinham sido enviados a realizar grandes coisas.

 
Leitura
Deuteronômio 6,4,13
Leitura do livro do Deuteronômio.
6 4 “Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
5 Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.
6 Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração.
7 Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares.
8 Atá-los-ás à tua mão como sinal, e os levarás como uma faixa frontal diante dos teus olhos.
9 Tu os escreverás nos umbrais e nas portas de tua casa.
10 Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra que a teus pais Abraão, Isaac e Jacó, jurou te dar; grandes e excelentes cidades que não construíste,
11 casas mobiliadas e cheias de toda a sorte de coisas, que não ajuntaste, poços que não cavaste, vinhas e olivais que não plantaste, e quando comeres à saciedade,
12 então, guarda-te de esquecer o Senhor que te tirou do Egito, da casa da servidão.
13 Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 17/18
Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força,
minha rocha, meu refúgio e salvador!
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
minha força e poderosa salvação.

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
sois meu escudo e proteção: em vós espero!
Invocarei o meu Senhor: a ele a glória!
E dos meus perseguidores serei salvo!

Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!
E louvado seja Deus, meu salvador!
Concedeis ao vosso rei grandes vitórias
e mostrais misericórdia ao vosso ungido.

 
Oração
Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de são Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 8 DE AGOSTO - SÁBADO

SÃO DOMINGOS
PRESBÍTERO E PREGADOR 
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona de entrada:
Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).
Oração do dia
Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de são Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Deuteronômio 6,4,13)
Leitura do livro do Deuteronômio.
6 4 “Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
5 Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.
6 Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração.
7 Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares.
8 Atá-los-ás à tua mão como sinal, e os levarás como uma faixa frontal diante dos teus olhos.
9 Tu os escreverás nos umbrais e nas portas de tua casa.
10 Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra que a teus pais Abraão, Isaac e Jacó, jurou te dar; grandes e excelentes cidades que não construíste,
11 casas mobiliadas e cheias de toda a sorte de coisas, que não ajuntaste, poços que não cavaste, vinhas e olivais que não plantaste, e quando comeres à saciedade,
12 então, guarda-te de esquecer o Senhor que te tirou do Egito, da casa da servidão.
13 Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 17/18
Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força,
minha rocha, meu refúgio e salvador!
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
minha força e poderosa salvação.

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
sois meu escudo e proteção: em vós espero!
Invocarei o meu Senhor: a ele a glória!
E dos meus perseguidores serei salvo!

Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!
E louvado seja Deus, meu salvador!
Concedeis ao vosso rei grandes vitórias
e mostrais misericórdia ao vosso ungido.

 
Evangelho (Mateus 17,14-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
NADA É IMPOSSÍVEL
            Os discípulos viram-se em situações idênticas às de Jesus e foram solicitados a fazer milagres como ele. A missão dos discípulos correspondia àquela do Mestre e devia ser realizada, tomando-o como modelo. Contudo, nem sempre eles foram capazes de realizar, a contento, a tarefa recebida. E Jesus explicou-lhes o porquê não eram eficientes.
            A ocasião surgiu quando alguém trouxe o filho para ser livre de uma terrível possessão demoníaca. Os discípulos não foram capazes de expulsar o demônio. Assim, o pai teve de recorrer diretamente a Jesus, que realizou o milagre desejado.
            Quando se viram a sós com o Mestre, os discípulos perguntaram-lhe por que foram impotentes para expulsar o demônio. Ao que Jesus respondeu sem rodeios: porque vocês têm uma fé demasiado pequena. O que teria acontecido com os discípulos? Talvez não estivessem muito convencidos do que eram capazes, ou desconfiassem do próprio poder, ao se encontrarem diante de situações concretas. Ou, ainda, porque sua adesão ao Senhor não era consistente. Também poderia ser que o confronto com os poderes malignos do anti-Reino os intimidasse. Em todo caso, a mesquinhez de sua fé os bloqueava. Não poderiam dar continuidade à missão, sem possuir uma fé sólida. Com ela, tudo lhes seria possível, até mesmo o que, numa visão puramente humana, lhes pudesse parecer impossível, uma vez que tinham sido enviados a realizar grandes coisas.

 

Oração
            Senhor Jesus, reforça minha fé para que, no cumprimento da missão, eu seja capaz de fazer o que aos olhos humanos parece impossível.
 

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, atendeu com bondade, pela intercessão de são Domingos, as preces que vos apresentamos e, pela força deste sacrifício, confirmai com a graça da vossa proteção aqueles que lutam em defesa da fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio (Sl 33,9).
Depois da comunhão
Ó Deus, concedei à vossa Igreja o vigor do sacramento que nos alimentou na festa de hoje, para que ela se dedique inteiramente ao vosso serviço pela intercessão de são Domingos, que a fez florescer com a sua pregação. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO DOMINGOS):
Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.

Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes.

Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.

Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.

Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.

A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.

Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.

Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da Ordem.

No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.