sábado, 25 de outubro de 2014

Qual é o maior mandamento?


São dois mandamentos com um verbo só: 'Amar'. E dois sujeitos a se amar: Deus e o próximo.
Por Marcel Domergue*

As diversas passagens do evangelho que, há alguns domingos, estamos lendo, estão situadas nos últimos tempos de Jesus: a paixão vai se aproximando. Podemos considerar estes textos como uma espécie de testamento; palavras que coroam e resumem o conjunto da mensagem. Notemos que nossa leitura de hoje guarda plena coerência com o "Discurso após a Ceia", do Evangelho de João: o convite ao amor mútuo, pelo qual passa o amor a Deus, é de qualquer forma a última palavra do nosso evangelho. É este o amor que Jesus vai agora afixar na cruz.

Lembremos que os dois mandamentos citados por Jesus não fazem parte do Decálogo. O primeiro encontra-se em Deuteronômio 6,5, no famoso "Escuta Israel", que é frequentemente recitado pelos judeus. O segundo vem do Levítico 19,18, capítulo no qual encontramos uma grande variedade de fórmulas a respeito do amor ao próximo. A novidade trazida pelo evangelho de hoje consiste em declarar "semelhantes" estes dois "mandamentos" tirados de dois livros diferentes. Para mim, aqui, este "semelhante" não significa somente "comparável", mas "idêntico". Em outras palavras, o nosso amor para com Deus só pode ganhar forma através do nosso amor para com os outros. Lembremos o que diz João, em sua primeira carta (4,20): "Quem não ama seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê".

A única relação ao Deus desconhecido

Uma questão se põe: pode alguém amar a Deus a quem não vê e em quem às vezes nem mesmo crê, simplesmente amando os outros e colocando-se a seu serviço? Pode-se amar a Deus sem saber? A resposta é sim. E é exatamente o que está dito em Mateus 25,21-45. O texto é célebre: "Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me acolhestes, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me". Quando fizemos tudo isto? Perguntam estupefatos os destinatários desta declaração, ou melhor, desta revelação. Conhecemos a resposta: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes".

Os interlocutores ficaram surpresos! Este é um convite para que olhemos com outros olhos a quantos, solitariamente ou no quadro de organismos diversos, consagram parte de suas vidas aos necessitados do Terceiro Mundo ou aos rejeitados e excluídos das nossas sociedades de consumo. O Cristo encontra-se, escondido, nos homens que a vida crucifica e, também, nos que lhes prestam socorro. O "Reino" já está aí. Jesus, no evangelho, diz que tudo o que está nas Escrituras, toda a Lei e os Profetas dependem destes dois mandamentos do amor, que são apenas um. Esta é uma das chaves que deve orientar a nossa leitura da Bíblia, submetendo-a à busca do amor.

O amor acima de tudo

Na versão paralela de Marcos (12,28-34), lemos que o duplo mandamento do amor não apenas recapitula o conjunto das Escrituras, mas também que vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. O que equivale a dizer que o culto, o rito não serve para nada se não for a expressão e celebração de um amor que, além disso, no quotidiano, seja o motor da vida. Somos, no entanto, muito hábeis, até mesmo sutis, em nos esquivarmos, em encontrar sucedâneos a um amor que ama como o Cristo nos ama, ou seja, dando a nossa vida (ver João 15,13).

Confundimos com facilidade o amor a que se refere o Evangelho com um simples sentimento de afeto que frequentemente não sobrevive à prova, ou com uma atração física, psicológica ou mesmo sexual que com o tempo pode revelar-se o inverso do amor: a decisão do dom de si mesmo confunde-se então com o seu contrário, a vontade de possuir, de usufruir o outro e, até mesmo, de dominá-lo. Por isso devemos desconfiar quando vamos repetindo "amor,…amor", o que faço aliás neste momento, seguindo Jesus em seu discurso após a última Ceia, segundo João 13-17.

Para Paulo, o amor, a que chama preferentemente de «caridade» e que é o cumprimento da Lei (ler Romanos 13,6-10), está acima da fé, que um dia cederá lugar à visão; acima da esperança, que terá fim quando entrarmos na posse da vida que ela espera e que é o lugar de acesso ao amor integral (1 Coríntios 13). Não esqueçamos que Amor é o outro nome de Deus.
Croire
*Marcel Domergue é sacerdote jesuíta francês. O texto é baseado nas leituras do 30º Domingo do Tempo Comum (26 de outubro de 2014). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara, e José J. Lara.

Evangelho do Dia

Ano A - 25 de outubro de 2014

Lucas 13,1-9

Aleluia, aleluia, aleluia.
Não quero a morte do pecado, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
13 1 Neste mesmo tempo contavam alguns o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
2 Jesus toma a palavra e lhes pergunta: “Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo?
3 Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo.
4 Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém?
5 Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”.
6 Disse-lhes também esta comparação: “Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o achou.
7 Disse ao viticultor: ‘Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?’
8 Mas o viticultor respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo.
9 Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás’”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A PENITÊNCIA NECESSÁRIA
Baseado em fatos conhecidos dos discípulos, Jesus exortou-os a não se considerarem isentos da necessidade de fazer penitência. A condição de discípulos poderia dar-lhes uma falsa segurança e levá-los a se considerarem perfeitos. Portanto, com a salvação garantida.
Por mais decidida que seja a entrega do discípulo ao Reino, ela tenderá sempre a ser precária. Além disso, a linha que delimita as fronteiras entre a fidelidade e a infidelidade é muito tênue. A passagem de um lado para outro acontece com facilidade. Só o discípulo insensato tem a pretensão de se considerar plenamente fiel e senhor de uma decisão intocável pelo Reino. Por isso, recomenda-se não excluir a penitência, pois ela manifesta a disposição de não acomodar-se no empenho de ser sempre mais fiel ao Senhor.
A exclusão da penitência pode tornar estéril a vida do discípulo. Seu orgulho não lhe permitirá agir de forma compatível com o Reino. Ele não produzirá os frutos de amor e justiça esperados pelo Senhor. Não se sentido pecador, colocar-se-á na condição de juiz do próximo e será incapaz de reconhecer a malícia de sua ação.
Jesus age com paciência em relação aos discípulos que se julgam dispensados de fazer penitência. Entretanto, a paciência tem seus limites. Chegará a hora em que se confrontarão com o Senhor e não terão como se justificar.

OraçãoSenhor Jesus, que eu saiba reconhecer minha condição de pecador e expressar, pela penitência, minha disposição de ser fiel a ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Efésios 4,7-16
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 7 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo,
8 pelo que diz: “Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens”.
9 Ora, que quer dizer “ele subiu”, senão que antes havia descido a esta terra?
10 Aquele que desceu é também o que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.
11 A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores,
12 para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo,
13 até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo.
14 Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores.
15 Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.
16 É por ele que todo o corpo - coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria - efetua esse crescimento, visando a sua plena edificação na caridade.
Palavra do Senhor.
Salmo 121/122
Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!” 

Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.
Oração
Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes do santo Antônio de Santana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, pó sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.

Liturgia Diária

DIA 25 DE OUTUBRO - SÁBADO

SANTO ANTÔNIO GALVÃO
PRESBÍTERO 
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria (Jr 3,15).
Oração do dia
Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes do santo Antônio de Santana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, pó sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.
Leitura (Efésios 4,7-16)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 7 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo,
8 pelo que diz: “Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens”.
9 Ora, que quer dizer “ele subiu”, senão que antes havia descido a esta terra?
10 Aquele que desceu é também o que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.
11 A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores,
12 para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo,
13 até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo.
14 Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores.
15 Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.
16 É por ele que todo o corpo - coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria - efetua esse crescimento, visando a sua plena edificação na caridade.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 121/122
Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!” 

Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.
Evangelho (Lucas 13,1-9)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Não quero a morte do pecado, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
13 1 Neste mesmo tempo contavam alguns o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
2 Jesus toma a palavra e lhes pergunta: “Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo?
3 Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo.
4 Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém?
5 Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”.
6 Disse-lhes também esta comparação: “Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o achou.
7 Disse ao viticultor: ‘Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?’
8 Mas o viticultor respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo.
9 Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás’”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A PENITÊNCIA NECESSÁRIA
Baseado em fatos conhecidos dos discípulos, Jesus exortou-os a não se considerarem isentos da necessidade de fazer penitência. A condição de discípulos poderia dar-lhes uma falsa segurança e levá-los a se considerarem perfeitos. Portanto, com a salvação garantida.
Por mais decidida que seja a entrega do discípulo ao Reino, ela tenderá sempre a ser precária. Além disso, a linha que delimita as fronteiras entre a fidelidade e a infidelidade é muito tênue. A passagem de um lado para outro acontece com facilidade. Só o discípulo insensato tem a pretensão de se considerar plenamente fiel e senhor de uma decisão intocável pelo Reino. Por isso, recomenda-se não excluir a penitência, pois ela manifesta a disposição de não acomodar-se no empenho de ser sempre mais fiel ao Senhor.
A exclusão da penitência pode tornar estéril a vida do discípulo. Seu orgulho não lhe permitirá agir de forma compatível com o Reino. Ele não produzirá os frutos de amor e justiça esperados pelo Senhor. Não se sentido pecador, colocar-se-á na condição de juiz do próximo e será incapaz de reconhecer a malícia de sua ação.
Jesus age com paciência em relação aos discípulos que se julgam dispensados de fazer penitência. Entretanto, a paciência tem seus limites. Chegará a hora em que se confrontarão com o Senhor e não terão como se justificar.

OraçãoSenhor Jesus, que eu saiba reconhecer minha condição de pecador e expressar, pela penitência, minha disposição de ser fiel a ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Aceitai, ó Deus, as oferendas do vosso povo em honra de santo Antônio de Santana Galvão; e possamos receber a salvação pelo sacrifício que oferecemos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O Filho do homem veio não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a salvação de todos (Mt 20,28)
Depois da comunhão
Recebemos, ó Deus, o vosso sacramento em memória do vosso santo Antônio de Santana Galvão; concedei que esta eucaristia se transforme para nós em alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANTÔNIO GALVÃO)
O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

 

25 e 26 de outubro de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:
                                                                                  

·         CIBERVAL JOSÉ AGUIAR DE CARVALHO JÚNIOR
E
SHEILA MELO DE ALMEIDA MARTINS


·         PAULO ROBERTO ALVES DE LIMA
E
MARIA DO CARMO DE MELO OLIVEIRA LIMA


·         ANTERO GRACIANO DE CARVALHO MELO JÚNIOR
E
ADRIELE MILENA LIMA PEREIRA


·         DIEGO BOMFIM DE ARAÚJO
E
THAMIRES CAVALCANTE SILVA FIGUEIREDO


·         ERINALDO MATIAS PIMENTEL
E
CAMILLA DE MELO SANTANA


·         AGEU SEBASTIÃO DE ARAÚJO
E
GLEISY CRISTINE DE LIRA ARAÚJO


·         ADARCIO CARDOSO DA SILVA
E
MARIA APARECIDA DAS NEVES




                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em   consciência a declarar.