quinta-feira, 19 de março de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 19 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 1,16.18-21.24)
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
18 Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19 José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20 Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.
24 Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A CORAGEM DO MESSIAS
Na medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda espécie de barreiras. Seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo. Os argumentos do Mestre deixavam-nos desarmados. E eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria que pensavam possuir.
A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz. Seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o do meio do povo. Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver um problema com o qual recusavam defrontar-se: é possível Deus fazer-se presente na história humana, na pessoa de um homem?
Apesar de se precaver, o Mestre não se deixou levar pelo medo. Antes, mostrou-se suficientemente corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida. O templo de Jerusalém foi o palco do confronto. Aí ele se pôs a pregar, abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina. Sua pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro conhecimento do Pai. Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente daquele anunciado por ele. Por isso, a atitude mais sensata seria a de converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil.

 
Oração
Espírito de destemor, em meio às contrariedades por causa da fé, faze-me imitar a coragem do Mestre Jesus.

Francisco, o Gorbachev da Igreja Católica?


 

Terá ele o mesmo destino do ex-líder da URSS: ser mais querido no exterior do que entre seus pares?
Por Henri Tincq

Eleito papa no dia 13 de março de dois anos atrás, com o nome de Francisco – como Francisco de Assis –, nunca escolhido por outros papas antes dele, Jorge Mario Bergoglio terá um destino como o de Mikhail Gorbachev? Ou seja, de ser mais popular no exterior do que entre as suas fileiras?
Essa comparação pode ser engraçada, mas muitas vezes volta nos debates sobre a avaliação dos dois anos desse estranho pontificado.
Mikhail Gorbachev, secretário-geral da URSS de 1985 a 1991, continuará sendo o homem que se esforçou para salvar o sistema soviético com reformas estruturais ousadas como a perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência).
Realizou uma liberalização cultural e política do seu país e de um regime que se acreditava inatacável. Mas, impotente diante das mudanças que ele mesmo tinha ativado, a sua renúncia marcou o fim da implosão da URSS, precedida, dois anos antes, pela queda do Muro de Berlim e do colapso das democracias populares do Leste.
Como ele, o papa Francisco, por sua vez, tenta para salvar o "sistema" católico, uma Igreja de dois mil anos e que tem mais de um bilhão de fiéis nos cinco continentes.
Salvar, porque foi justamente uma terrível constatação de crise que encerrou o reinado do seu antecessor, Bento XVI (2005-2013), precedida pela sua renúncia e que estivera no centro das discussões do conclave de março de 2013 na Capela Sistina: a crise de "governança" na cúpula, com uma Cúria devorada por lutas de poder, uma crise das finanças da Igreja devastada pelos escândalos e pela corrupção; uma crise moral provocada pelas inúmeras revelações de abuso sexual no clero; uma atonia geral do pensamento teológico freado pelo Vaticano; uma queda em algumas partes, como a Europa, das vocações e das práticas religiosas.
Além da idade e da fragilidade física, é precisamente porque ele se sentia incapaz de renovar um edifício em ruínas que o papa Bento XVI havia renunciado ao seu cargo vitalício, surpreendendo o mundo. E foi justamente para purificar e salvar o "sistema" com importantes reformas que os cardeais eleitores foram recrutar um papa "que veio do fim do mundo", argentino e jesuíta, arcebispo de Buenos Aires, aquela grande metrópole símbolo do mundo globalizado, isto é, muito distante da Cúria Romana, que muitas vezes centraliza, e também da Itália, que, entretanto, tinha fornecido, até o polonês Karol Wojtyla (João Paulo II) em 1978, todos os papas por quase cinco séculos.

Um homem de "processos"

A dois anos de distância, seria simplista afirmar que o papa Francisco já respeitou amplamente o contrato e poderia até ir embora, como desejam algumas vozes amigas que não ignorem a sua idade avançada (78 anos) e a sua intenção já manifestada de fazer como o antecessor e renunciar.
"Ele sabe que não vai ter tempo para ir até o fim das suas reformas, mas, como bom jesuíta, inicia, com discernimento, processos libertadores e adere a eles firmemente", diz Andrea Riccardi, historiador italiano, fundador da Comunidade de Santo Egidio, muito versado no Vaticano e que acaba de publicar o livro Comprendre le pape François (Ed. L'Emmanuel).
Esse homem de "processos" já tinha iniciado uma reforma da burocracia romana, sacudindo cardeais acusados de mundanidade e de ambições desmedidas (as "15 doenças" da Cúria denunciadas no Natal), preparando remodelações e fusões de grande importância. Deslocou as pessoas à frente dos organismos financeiros, impôs uma "glasnost" no banco vaticano (IOR, Instituto para as Obras de Religião) e deu nova credibilidade à Igreja nos ambientes profissionais.
Propondo um grande Sínodo dos bispos em Roma sobre a família, tema explosivo, sacudiu a "doutrina moral" católica sobre questões como a homossexualidade, os divorciados em segunda união privados dos sacramentos, o casamento, a contracepção, todas questões ligadas aos conservadores.
Continuando o seu trabalho de "descentralização" da Igreja, deu início a outra revolução, dando mais poder aos episcopados locais. Ampliou o Sacro Colégio – que irá nomear o seu sucessor –, nomeando cardeais provenientes de pequenos países distantes que não são personagens de destaque na Igreja (Haiti, Myanmar, Panamá, Cabo Verde, Tonga etc.), excluindo sedes católicas de mais prestígio como Bruxelas ou Veneza.
As suas primeiras viagens foram, na Itália, a Lampedusa e, na Europa, à modesta Albânia, muito antes do que às grandes nações de tradição católica, como Alemanha, França, Espanha ou Polônia.
Fundamentado na sua experiência de jesuíta e de "pastor" na América Latina, na sua proximidade aos pobres, às favelas de Buenos Aires e à "teologia do povo" cara à Argentina (que deve ser distinguida da "teologia da libertação" influenciada pelo marxismo), o método do papa Francisco é o do pragmatismo.
Ele sabe que tem o tempo contado, mas não se apressa. Consulta, abre debates, não teme o contraditório, como no Sínodo sobre a família, distribuído criteriosamente em dois anos. Mas sempre decide de modo autoritário.
"Nele, a realidade leva a melhor sobre a ideia", acrescenta Bernadette Sauvaget, jornalista do Libération, recordando que o papa não teve medo de chocar os mais próximos, batizando pessoalmente o filho de uma mãe solteira e casando religiosamente casais que já tinham filhos!

Os "lobos" escondidos nas sombras

Mas já se podia esperar: dois anos depois, o papa Francisco não tem um consenso unânime dentro da sua Igreja. E é aí que encontramos a "síndrome de Gorbachev". O líder soviético dos anos 1980 era mais popular no mundo exterior, no Ocidente, do que no seu país e no bloco comunista.
A imagem do papa Francisco como verdadeiro reformador ou revolucionário também é um dos pontos mais enfatizados por todos os comentaristas externos.
Elogia-se a sua humildade e a sua simplicidade de vida em Roma, a sua "severidade totalmente franciscana", como nos diz Alexandre Adler, o seu discurso econômico de ênfases contrárias ao liberalismo, a sua abertura aos homossexuais, aos divorciados em segunda união uma vez vilipendiados, o seu modo positivo e caloroso de defender e de expressar a fé católica, de ir ao encontro das "periferias", isto é, daqueles muitos cristãos que abandonaram a Igreja (um esforço acolhido positivamente na França por Cécile Duflot, que diz ser uma ex-fiel) e de todos aqueles que, distantes do mundo católico, se surpreenderam com o seu discurso de "misericórdia", satisfeitos de ver a Igreja finalmente renunciar à sua arrogância, ao tom de "certezas" dogmáticas e morais, às suas reflexões identitárias de cidadela sitiada, de medo do mundo moderno ou do Islã.
À distância de dois anos, o papa argentino continua gozando de uma imensa popularidade no mundo. Mas o vento mudou justamente entre as suas fileiras, como mostra o excelente livro Franceso tra i lupi [Francisco entre os lobos], de Marco Politi, um dos mais bem informados vaticanistas italianos.
Ali, ele denuncia os "lobos" escondidos na comitiva desse papa, em analogia aos "lobos" que, na lenda, cercavam o seu modelo, Francisco de Assis. Os "lobos" são aqueles que resistem abertamente às reformas ou aqueles que consideram que Francisco não avança rápido o suficiente. Ou aqueles, mais numerosos, que evitam se expor, visam à usura do Papa Francisco e esperam o fim de um pontificado que imaginam que será breve.

E depois dele?

Esses "lobos" são cardeais de alto escalão, membros daquela Cúria Romana que Francisco não poupa em nada, mas também uma parte dos episcopados locais, divididos contra ele (na África ou nos EUA). O ressentimento deles põe na mira o modo com que esse "papa dos pobres" enfraquece, segundo eles, a imagem do papado.
Eles questionam o seu estilo, considerado popular ou demagógico, o seu exercício solitário do poder, os seus desvios da doutrina católica sobre a família, sobre o lugar das mulheres, os divorciados recasados, os homossexuais.
Outros adversários, mais resistentes, estariam resolvendo os seus negócios sujos depois dos ataques de Francisco contra a máfia, a sua reforma das finanças no Vaticano, a sua busca de dinheiro sujo.
Uma ameaça pesa hoje sobre o papa argentino, assim como pesava ontem sobre Mikhail Gorbachev. Sendo um homem de processos lentos mais do que reformas brutais, não haveria, talvez, o risco de que as mudanças iniciadas se revelem, a longo prazo, reversíveis e apenas um fogo de palha?
Esse pontificado, tão surpreendente, não será apenas um parêntese? Depois de Francisco, voltaremos à monarquia absoluta de antigamente, a um papado absoluto, hierático, autoritário?
Slate.fr, 12-03-2015.
*Tradução de Moisés Sbardelotto.

Missa em homenagem a São José na matriz Nossa Senhora das Candeias


sao_joseA matriz Nossa Senhora das Candeias celebra nesta quinta-feira, às 19:30, missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento em homenagem a São José, Patrono da Igreja Universal desde de 1870, proclamado pelo papa Pio IX e festejado todos os anos no dia 19 de março.


Discurso de Dom Fernando Saburido na abertura do Seminário Acordo Brasil-Santa Sé



Brasão_Dom_Saburido
Emcia. Revmª Cardeal Raymundo Damasceno Assis – Presidente da CNBB
Representante de S. Excia Revmª  Dom Giovanni D’Aniello – Núncio Apostólico – Mons. Tomaz Krzysztaf Grysa
Magnífico Reitor – Padre Pedro Rubens
Demais Bispos, presbíteros, diáconos, professores, alunos.
Prezados irmãos e irmãs,
É com muita honra e alegre esperança que a Arquidiocese de Olinda e Recife acolhe este Seminário, promovido pela CNBB e realizado sob a direção da Universidade Católica de Pernambuco, tendo como tema de estudo o “Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil”.
Este solene Acordo, fundamentado no Direito Público internacional, entre duas entidades soberanas, foi firmado em 2008, sendo Romano Pontífice Bento XVI e Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, que o promulgou para o Brasil, com Decreto de 11 de fevereiro de 2010, após aprovação do Congresso Nacional. Estas datas marcam momentos relevantes para a caminhada da Igreja no Brasil.
As presenças do Sr. Cardeal Raymundo Damasceno, Presidente da CNBB, e do Sr. Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil, aqui representado pelo Mons. Tomaz Grysa – Secretário, já revelam toda a importância de tal Acordo, fruto do grande empenho do então Núncio Apostólico no Brasil – Dom Lorenzo Baldisseri.
Esta secular Igreja Particular, com exatos 400 anos de história, desde a criação da Prelazia de Pernambuco, pela Bula FASTI NOVI ORBIS do Papa Paulo V, de 15 de julho de 1614, tendo como primeiro e único prelado o Pe. Antônio Teixeira Cabral – agradece, portanto, à CNBB pela sua escolha para sediar este importante Seminário e à UNICAP, parceira de nossa arquidiocese, pelo acolhimento e realização do mesmo.
Olinda e Recife têm uma história sofrida e gloriosa que bem justifica sua escolha. Nossa Igreja, desde o século XVI presente e atuante, conheceu todas as fases e vicissitudes das relações entre poder civil e autoridade religiosa: desde a era colonial e a imperial, com o conúbio, nem sempre casto e fecundo, de Igreja e Estado, e a submissão total desta ao poder civil, pelo regalismo do padroado português e do império brasileiro, até a separação imposta pelo Estado republicano, a partir de 1891.
Reconhecida como a religião oficial do reinado português e depois, do império brasileiro, conheceu a Igreja em Olinda e Recife, entre outros, os conflitos talvez mais graves da história do catolicismo no Brasil.
No século XVII, por decênios, Recife foi sede da dominação holandesa sobre o Nordeste, com a tentativa de implantação do protestantismo calvinista. Desta situação, se livrou afinal, na batalha de Guararapes, monte bem perto de nós.
Não é preciso lembrar a presença marcante, às vezes predominante, do nosso clero, nos movimentos revolucionários, na busca da independência nacional ou da democratização institucional, com a condenação à morte ou exílio de tantos.
Ainda no século XIX, no segundo império, viveu a crise dramática da prisão e condenação do seu Bispo D. Frei Vital Maria de Oliveira, por sua fidelidade ao Romano Pontífice e por causa da defesa da independência da Igreja.
Na segunda metade do século XX, não longe de nossos dias, convivemos aqui com dura perseguição política à ação pastoral, com invasão de prédios, prisão e morte de leigos e sacerdotes, entre estes, o jovem padre Antônio Henrique Pereira, assassinado brutalmente na intenção de atingir o então arcebispo Dom Hélder Pessoa Câmara.
Esta história vivida da Igreja que acolhe este Seminário é, portanto, uma prova gritante da necessidade, importância e atualidade do Acordo entre Igreja e Estado, que estamos prestes a estudar.
Já o preâmbulo do Acordo merece a maior consideração. O Estado brasileiro reconhece nele as relações históricas e inapagáveis da Igreja com o Brasil, desde seus inícios, a serviço do bem comum. Afirma que a Igreja assim como o Estado brasileiro é, na sua ordem, autônoma, independente e soberana. Coloca as relações entre a Igreja e o Brasil na perspectiva da colaboração recíproca, para a edificação de uma sociedade justa, pacífica e fraterna. Lembra expressamente, como bases para a vida e ação pastoral, bem como para o ordenamento jurídico da Igreja, os documentos do Concílio Vaticano II e o Código de Direito Canônico. Reafirma o princípio da liberdade religiosa e a garantia pelo Brasil do livre exercício dos cultos religiosos. Manifesta a intenção de fortalecer e incentivar as mútuas relações já existentes entre ambas as partes contratantes. Estas afirmações de princípios, solenemente proclamadas pelo Governo brasileiro, por si mesmas já valem como um tratado.
Esperamos que as exposições feitas por personalidades tão qualificadas e que os debates por participantes tão interessados ajudem a Igreja do Nordeste a ter maior consciência do valor e atualidade desse Acordo, para fazê-lo mais conhecido e plenamente aplicado.
Bom proveito para todos e todas!

Dom Antônio Fernando Saburido, OSBArcebispo de Olinda e Recife

Evangelho do Dia

B - 19 de março de 2015

Mateus 1,16.18-21.24

Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
18 Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19 José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20 Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.
24 Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A CORAGEM DO MESSIAS
Na medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda espécie de barreiras. Seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo. Os argumentos do Mestre deixavam-nos desarmados. E eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria que pensavam possuir.
A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz. Seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o do meio do povo. Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver um problema com o qual recusavam defrontar-se: é possível Deus fazer-se presente na história humana, na pessoa de um homem?
Apesar de se precaver, o Mestre não se deixou levar pelo medo. Antes, mostrou-se suficientemente corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida. O templo de Jerusalém foi o palco do confronto. Aí ele se pôs a pregar, abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina. Sua pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro conhecimento do Pai. Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente daquele anunciado por ele. Por isso, a atitude mais sensata seria a de converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil.

 
Leitura
2 Samuel 7,4-5.12-14.16
2 Samuel 7,4-5.12-14.16
Leitura do segundo livro de Samuel.
7 4 Mas a palavra do Senhor foi dirigida a Natã naquela mesma noite, e dizia:
5 “Vai e dize ao meu servo Davi: ‘eis o que diz o Senhor: Não és tu quem me edificará uma casa para eu habitar.
12 Quando chegar o fim de teus dias e repousares com os teus pais, então suscitarei depois de ti a tua posteridade, aquele que sairá de tuas entranhas, e firmarei o seu reino.
13 Ele me construirá um templo, e firmarei para sempre o seu trono real.
14 Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de homens,
16 Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim, e o teu trono está firme para sempre’”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 88/89
Eis que a sua descendência durará eternamente.

Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!”
E a vossa lealdade é tão firme como os céus.

“Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito,
e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor.
Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem,
de geração em geração garantirei o teu reinado!”

Ele, então me invocará: “Ó Senhor, vós sois meu Pai,
sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!”
Guardarei eternamente para ele a minha graça
e com ele firmarei minha aliança indissolúvel.

 
Oração
Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 19 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA

SÃO JOSÉ
SÃO JOSÉ ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA 
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)

Antífona de entrada:
Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua casa (Lc 12,42).
Oração do dia
Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Samuel 7,4-5.12-14.16)
2 Samuel 7,4-5.12-14.16
Leitura do segundo livro de Samuel.
7 4 Mas a palavra do Senhor foi dirigida a Natã naquela mesma noite, e dizia:
5 “Vai e dize ao meu servo Davi: ‘eis o que diz o Senhor: Não és tu quem me edificará uma casa para eu habitar.
12 Quando chegar o fim de teus dias e repousares com os teus pais, então suscitarei depois de ti a tua posteridade, aquele que sairá de tuas entranhas, e firmarei o seu reino.
13 Ele me construirá um templo, e firmarei para sempre o seu trono real.
14 Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de homens,
16 Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim, e o teu trono está firme para sempre’”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 88/89
Eis que a sua descendência durará eternamente.

Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!”
E a vossa lealdade é tão firme como os céus.

“Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito,
e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor.
Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem,
de geração em geração garantirei o teu reinado!”

Ele, então me invocará: “Ó Senhor, vós sois meu Pai,
sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!”
Guardarei eternamente para ele a minha graça
e com ele firmarei minha aliança indissolúvel.

 
Leitura (Romanos 4,13.16-18.22)
4 13 Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé.
16 Logo, é pela fé que alguém se torna herdeiro. Portanto, gratuitamente; e a promessa é assegurada a toda a posteridade de Abraão, não somente aos que procedem da lei, mas também aos que possuem a fé de Abraão, que é pai de todos nós.
17 Em verdade, está escrito: “Eu te constituí pai de muitas nações”; (nosso pai, portanto) diante dos olhos daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que estão no nada.
18 Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: “Assim será a tua descendência”.
22 Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça.
Palavra do Senhor.
 
Evangelho (Mateus 1,16.18-21.24)
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
18 Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19 José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20 Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.
24 Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
A CORAGEM DO MESSIAS
Na medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda espécie de barreiras. Seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo. Os argumentos do Mestre deixavam-nos desarmados. E eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria que pensavam possuir.
A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz. Seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o do meio do povo. Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver um problema com o qual recusavam defrontar-se: é possível Deus fazer-se presente na história humana, na pessoa de um homem?
Apesar de se precaver, o Mestre não se deixou levar pelo medo. Antes, mostrou-se suficientemente corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida. O templo de Jerusalém foi o palco do confronto. Aí ele se pôs a pregar, abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina. Sua pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro conhecimento do Pai. Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente daquele anunciado por ele. Por isso, a atitude mais sensata seria a de converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil.

 

Oração
Espírito de destemor, em meio às contrariedades por causa da fé, faze-me imitar a coragem do Mestre Jesus.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Ó Deus de bondade, assim como são José se consagrou ao serviço do vosso Filho, nascido da virgem Maria, fazei que também nós sirvamos de coração puro aos mistérios do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e na solenidade de são José, servo fiel e prudente, celebrar os vossos louvores. Sendo ele um homem justo, vós o deste por esposo à virgem Maria, mãe de Deus, e o fizestes chefe da vossa família, para que guardasse, como pai, o vosso Filho único, concebido do Espírito Santo, Jesus Cristo, Senhor nosso. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz...
 
Antífona da comunhão:
Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor (Mt 25,21).
Depois da comunhão
família, protegei-nos sem cessar e guardai em nós os vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOSÉ):
São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.

Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.

Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.

Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos.

Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

Padre, por medo do inferno


Em Francisco e Dom Aloísio Lorscheider encontramos as raízes da espiritualidade franciscana.
Por Geovane Saraiva*
O Santo Padre, o papa Francisco, no Natal de 2013, diante do presépio na Basílica de São Pedro, assim se expressou: "Rezemos de modo especial por aqueles que sofrem perseguição por causa da Fé". Em 19 de outubro de 2013, também disse que: "Seguir a Jesus quer dizer dar-Lhe o primeiro lugar, despojando-nos das muitas coisas que sufocam o nosso coração".
A incomensurável grandeza de alma do papa Francisco faz-me lembrar do menino Léo Arlindo, o qual, por medo do inferno, lugar pra onde, segundo sua convicção, não iriam as almas dos sacerdotes. Isso o levou a fortalecer a sua vocação religiosa e sacerdotal. Em 1942, entra no noviciado dos Franciscanos em Taquari, na Província do Rio Grande do Sul e lá iniciou o curso de Filosofia. Já em 1944, foi transferido para o convento Santo Antônio, em Divinópolis (MG), onde concluiu Filosofia e cursou Teologia.
O Senhor Deus colocou na mente e no coração do menino Léo Arlindo uma vida santa e divina e a fez de relevantes planos. Estamos falando de Dom Aloísio Cardeal Lorscheider. Doçura em pessoa, alegria constante. De posições corajosas e determinadas, ao mesmo tempo que pregava e anunciava o Evangelho com sabedoria. Carregou sempre no seu grande coração as alegrias, as esperanças, as tristezas, as angústias e os sofrimentos de sua querida gente (cf. GS, 200). Além de travar, sem jamais se cansar, uma luta pela redemocratização, pela liberdade de expressão, pela dignidade da pessoa humana e pelo fim da tortura em nosso querido Brasil. Com o mesmo sentimento e a coerência do Cardeal Lorscheider, Francisco rezou assim: “Senhor, dai-nos a graça de chorarmos pela nossa indiferença, pela crueldade que existe no mundo e em nós”.
O papa Francisco, embora jesuíta, profundamente marcado pelo espírito de Santo Inácio de Loyola, ao assumir o comando da Igreja Católica, aos 13 de março de 2013, tornou-se por opção em um rigoroso projeto de vida, um filho de Francisco de Assis, a exemplo daquele que quase ficou papa, o Cardeal Lorscheider, que sobre o Pobrezinho de Assis  assim se expressou: "Sempre fiquei muito impressionado e atraído pelo amor quente e apaixonado que São Francisco dedicava a Deus. Parece que no beijo do leproso ele entendeu, como Saulo no caminho de Damasco, a doação total de Deus a nós em seu Filho Jesus Cristo. Custou a Francisco não só descer do cavalo fogoso que no momento montava, mas muito mais descer do cavalo do orgulho e da vaidade com que ele queria conquistar o título de grande e nobre” (Grande Sinal, 1982).
Com enorme sensibilidade e ternura, mas sem esquecer a profecia, soube levantar sua voz em nome de Deus para denunciar as injustiças gritantes, presentes na vida dos brasileiros, frente a uma sociedade que, tendo se acostumado com a miséria como algo natural, se tornava insensível aos sofrimentos humanos (cf. Manfredo Oliveira). Foi o cardeal que mais se destacou em todos os Conclaves e Sínodos, dos quais participou, gerando sempre para o mundo inteiro e, especialmente para a imprensa, uma grande expectativa, com sua palavra corajosa e profética, a qual era acolhida por todos como uma boa notícia, como uma dádiva que descia do céu!
As opções e raízes da espiritualidade franciscana, comuns entre o falecido Cardeal e nosso bom papa Francisco são muito notáveis, como, por exemplo, nesta súplica do papa Francisco por uma Igreja que cuida da Criação: "Nós somos guardiões da Criação, do projeto de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do meio ambiente. A pessoa humana está em perigo: eis aqui a urgência da ecologia humana!".

Concluo com as próprias palavras do Cardeal Lorscheider e de Francisco: "São Francisco ajuda-nos a redescobrir a verdadeira imagem de Deus e a graça salvadora de Deus que se manifestou a todos os homens" (cf. Tt 2,11). É nesta imagem bíblica de Deus, assimilada por São Francisco, que se deve procurar a sua devoção à Encarnação do Verbo (presépio), ao Santíssimo Sacramento, à Palavra de Deus, aos Sacerdotes e à Cruz do Senhor”. Jamais podemos prescindir do milagre da fé e da esperança de um Deus que "sonha comigo, pensa em mim! Eu estou na mente e coração dele, que o Senhor é capaz de mudar a minha vida e comigo faz relevantes planos". Amém!
*Geovane Saraiva é padre, escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE - geovanesaraiva@gmail.com.

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ PARA AS CAUSAS IMPOSSÍVEIS


 
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possível as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a nossa confiança. 
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão. 
Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais Santa Família que jamais houve, sede, nós vos pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
São José, rogai por nós que recorremos a vós!
Amém.

Em 1870, o papa Pio IX proclamou São José como "Patrono da Igreja Universal". A partir de então, seu dia passou a ser festejado no dia 19 de março. 
Em 1955, o papa Pio XII fixou o dia 1º de maio para a solenidade de "São José Operário, o trabalhador".