segunda-feira, 30 de junho de 2014

Evangelho do Dia

Ano A - 30 de junho de 2014

Mateus 8,18-22

Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
8 18 Certo dia, vendo-se no meio de grande multidão, ordenou Jesus que o levassem para a outra margem do lago.
19 Nisto aproximou-se dele um escriba e lhe disse: “Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores”.
20 Respondeu Jesus: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”.
21 Outra vez um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”.
22 Jesus, porém, lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
DISPOSTOS A SEGUIR JESUS
O seguimento de Jesus tem seus pré-requisitos. Além da disposição de tornar-se discípulo, é preciso saber o que o seguimento exige de cada categoria de pessoas. O Evangelho refere-se ao caso de um escriba e de um discípulo. São dois exemplos ilustrativos do que se passa com quem se predispõe a seguir Jesus.
O mestre da Lei judaica é advertido para não tomar uma decisão apressada e superficial. Talvez confundindo Jesus com os rabinos da época, não tinha consciência de um dado importante: para seguir o Mestre Jesus era preciso estar pronto para abraçar a pobreza e o despojamento. Seria ilusório escolher segui-lo, pensando em poder levar uma vida de bem-estar e segurança. As exigências da pobreza deveriam ser previamente conhecidas e aceitas.
Quanto ao discípulo, parece não ter-se dado conta das reais exigências de sua opção. Por isso, pede ao Mestre para interromper sua missão e voltar para casa, a fim de cumprir seu dever de filho, e dar uma sepultura digna a seu velho pai. O pedido não é aprovado, pois, na família, deve haver quem se preocupe em fazer este gesto de misericórdia.
Qualquer que seja a questão, Jesus pensa o discipulado como uma escolha coerente, total e radical, feita para toda a vida, e que se torna a opção fundamental do discípulo. Diante dela, tudo é relativizado, mesmo as coisas mais caras ao ser humano.

Oração
Espírito de afeição ao Reino, predispõe-me a ser discípulo de maneira radical e coerente, a ponto de relativizar tudo, mesmo aquilo que considero mais querido.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Amós 2,6-10.13-16
Leitura da profecia de Amós.
2 6 Oráculo do Senhor: “Por causa do triplo e do quádruplo crime de Israel, não mudarei meu decreto. Porque vendem o justo por dinheiro, e o pobre por um par de sandálias,
7 porque esmagam no pó da terra a cabeça do pobre, e transviam os pequenos, porque o filho e o pai dormem com a mesma jovem, o que é uma profanação do meu santo nome,
8 porque se estendem ao pé de cada altar sobre vestes recebidas em penhor, e bebem no templo do seu Deus o vinho dos que foram multados.
9 E, todavia, fui eu que exterminei diante deles os amorreus, cuja estatura se igualava à dos cedros, e que eram fortes como os carvalhos; destruí seus frutos de cima e suas riquezas de baixo;
10 fui eu que vos tirei do Egito e vos conduzi, através do deserto, durante quarenta anos, para vos dar a posse da terra dos amorreus;
13 Pois bem! Eis que eu vos vou fazer ranger como um carro carregado de feno.
14 Não haverá mais fuga possível para o homem ágil, o forte não encontrará mais sua força, o valente não salvará sua vida,
15 o arqueiro não poderá resistir, nem o homem de pés ligeiros poderá escapar, nem o cavaleiro salvará sua vida,
16 e o mais corajoso entre os valentes fugirá nu, naquele dia” - oráculo do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo 49/50
Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!

“Como ousas repetir os meus preceitos
e trazer minha aliança em tua boca?
tu que odiaste minhas leis e meus conselhos
e deste as costas às palavras dos meus lábios!

Quando vias um ladrão, tu o seguias
e te juntavas ao convívio dos adúlteros.
Tua boca se abriu para a maldade
e tua língua maquinava a falsidade.

Assentado, difamavas teu irmão
e ao filho de tua mãe injuriavas.
Diante disso que fizeste, eu calarei?
Acaso pensar que eu sou igual a ti?
É disso que te acuso e repreendo
e manifesto essas coisas aos teus olhos.

Entendei isto, todos vós que esqueceis Deus,
para que eu não arrebate a vossa vida
sem que haja mais ninguém para salvar-vos!
Que me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

Dia 30 de Junho - Segunda-feira

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(Verde – Ofício do Dia)

Antífona da entrada: Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Amós 2,6-10.13-16)
Leitura da profecia de Amós.
2 6 Oráculo do Senhor: “Por causa do triplo e do quádruplo crime de Israel, não mudarei meu decreto. Porque vendem o justo por dinheiro, e o pobre por um par de sandálias,
7 porque esmagam no pó da terra a cabeça do pobre, e transviam os pequenos, porque o filho e o pai dormem com a mesma jovem, o que é uma profanação do meu santo nome,
8 porque se estendem ao pé de cada altar sobre vestes recebidas em penhor, e bebem no templo do seu Deus o vinho dos que foram multados.
9 E, todavia, fui eu que exterminei diante deles os amorreus, cuja estatura se igualava à dos cedros, e que eram fortes como os carvalhos; destruí seus frutos de cima e suas riquezas de baixo;
10 fui eu que vos tirei do Egito e vos conduzi, através do deserto, durante quarenta anos, para vos dar a posse da terra dos amorreus;
13 Pois bem! Eis que eu vos vou fazer ranger como um carro carregado de feno.
14 Não haverá mais fuga possível para o homem ágil, o forte não encontrará mais sua força, o valente não salvará sua vida,
15 o arqueiro não poderá resistir, nem o homem de pés ligeiros poderá escapar, nem o cavaleiro salvará sua vida,
16 e o mais corajoso entre os valentes fugirá nu, naquele dia” - oráculo do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 49/50
Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!

“Como ousas repetir os meus preceitos
e trazer minha aliança em tua boca?
tu que odiaste minhas leis e meus conselhos
e deste as costas às palavras dos meus lábios!

Quando vias um ladrão, tu o seguias
e te juntavas ao convívio dos adúlteros.
Tua boca se abriu para a maldade
e tua língua maquinava a falsidade.

Assentado, difamavas teu irmão
e ao filho de tua mãe injuriavas.
Diante disso que fizeste, eu calarei?
Acaso pensar que eu sou igual a ti?
É disso que te acuso e repreendo
e manifesto essas coisas aos teus olhos.

Entendei isto, todos vós que esqueceis Deus,
para que eu não arrebate a vossa vida
sem que haja mais ninguém para salvar-vos!
Que me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
Evangelho (Mateus 8,18-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
8 18 Certo dia, vendo-se no meio de grande multidão, ordenou Jesus que o levassem para a outra margem do lago.
19 Nisto aproximou-se dele um escriba e lhe disse: “Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores”.
20 Respondeu Jesus: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”.
21 Outra vez um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”.
22 Jesus, porém, lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
DISPOSTOS A SEGUIR JESUS
O seguimento de Jesus tem seus pré-requisitos. Além da disposição de tornar-se discípulo, é preciso saber o que o seguimento exige de cada categoria de pessoas. O Evangelho refere-se ao caso de um escriba e de um discípulo. São dois exemplos ilustrativos do que se passa com quem se predispõe a seguir Jesus.
O mestre da Lei judaica é advertido para não tomar uma decisão apressada e superficial. Talvez confundindo Jesus com os rabinos da época, não tinha consciência de um dado importante: para seguir o Mestre Jesus era preciso estar pronto para abraçar a pobreza e o despojamento. Seria ilusório escolher segui-lo, pensando em poder levar uma vida de bem-estar e segurança. As exigências da pobreza deveriam ser previamente conhecidas e aceitas.
Quanto ao discípulo, parece não ter-se dado conta das reais exigências de sua opção. Por isso, pede ao Mestre para interromper sua missão e voltar para casa, a fim de cumprir seu dever de filho, e dar uma sepultura digna a seu velho pai. O pedido não é aprovado, pois, na família, deve haver quem se preocupe em fazer este gesto de misericórdia.
Qualquer que seja a questão, Jesus pensa o discipulado como uma escolha coerente, total e radical, feita para toda a vida, e que se torna a opção fundamental do discípulo. Diante dela, tudo é relativizado, mesmo as coisas mais caras ao ser humano.

Oração
Espírito de afeição ao Reino, predispõe-me a ser discípulo de maneira radical e coerente, a ponto de relativizar tudo, mesmo aquilo que considero mais querido.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1)
Depois da comunhão
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

PROTOMÁRTIRES DE ROMA
(Vermelho – Ofício da Memória)

Oração do dia: Ó Deus, que consagrastes com o sangue dos mártires os fecundos primórdios da Igreja de Roma, dai que sua coragem no combate nos obtenha uma força inabalável e a alegria da vitória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Recebei, Pai santo, as nossas oferendas na comemoração dos vossos santos mártires e dai-nos a graça de não vacilar ao proclamarmos nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, que, de modo admirável, manifestastes em vossos mártires o mistério da cruz, concedei que, fortalecidos por este sacrifício, possamos seguir fielmente a Cristo e participar na Igreja da obra de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (PROTOMÁRTIRES DE ROMA):
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.

Pastoral promove capacitação para agentes sobre Tuberculose no Cárcere


quemsomos

A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Olinda e Recife promove no dia 9 de julho Encontro de Formação para os agentes. O tema do evento é Tuberculose no Cárcere. A responsável pela capacitação é Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde.
O encontro será realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A formação ocorre das 8h às 11h. Mais informações com Ana Virgínia pelo telefone 8775-5066.
Encontro de Formação “Tuberculose no Cárcere
Local: Sede da CNBB NE
Rua Dom Bosco, 908 – Boa Vista- Recife
Dia: 9 de julho de 2014
Horário: 8h às 11h
Informações: 8775-5066 (Ana Virgínia)
Da Assessoria de Comunicação AOR

A Igreja como aquela que serve


Não há uma Igreja sem as pessoas que se reúnem, pois Igreja já significa convocação.
Por Luiz Carlos de Oliveira*

A Igreja já tem dois milênios de experiência de acertos e erros. Nesses longos séculos viveu épocas diferentes: Império Romano, mundo dos novos povos que são chamados bárbaros. Percorreu a Idade Média, longa o suficiente para que estes povos se estabelecessem e se formassem. Era uma Igreja dirigida por pessoas destes povos. Passou por uma longa Idade Média que gestou o mundo moderno. Foi invadida pelas belezas e problemas da Renascença. Houve o domínio da política sobre as estruturas da Igreja. Era um reino político e ao mesmo tempo Igreja de Cristo. As conseqüências foram grandes. O poder penetrou muitas esferas e muita gente o usou e o justificou. Esse assunto é muito amplo e necessita de muito conhecimento. Não basta só jogar pedras no passado, pois cada tempo tem sua maneira de pensar e deve ser entendido em seu contexto histórico. Não interessa somente acusar, mas ver os caminhos para transformamos a força do poder em um poder de servir.
O que podemos notar na Igreja é a grande quantidade de santos que souberam usar o poder para servir a Deus no anúncio do Evangelho e servir ao povo na sua dedicação. Quem seguiu Jesus foi desapegado dos bens materiais e cuidou dos necessitados, estando sempre a serviço de todos. Mesmo vivendo nos palácios, souberam viver a santidade do poder que é a capacidade de servir. Sem muita santidade torna-se impossível ter o poder sadio. Jesus disse: “Quem entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo... Todavia, eu estou no meio de vós, como aquele que serve (Lc 22,26-27). Jesus soube ter poder. Temos as fragilidades e os pecados de cada tempo. Se estivéssemos lá não faríamos diferente. O pior é dar justificativas evangélicas ao que não tem a ver com o Evangelho de Jesus.
Como sabemos, a Igreja está sempre em conversão, por isso tem sempre que renovar estruturas humanas para viver melhor o Evangelho. Muitos reformadores quiseram renovar a Igreja, mas separando-se dela. A doença se cura no doente e não criando a desunião que é uma doença a mais. Entre os males dos tempos que grudaram no corpo dos seguidores de Jesus, está o modo como conduzir o povo de Deus. Moisés dirigia um grande povo pelo deserto. Era um povo de cabeça dura, como diz a Escritura (Ex 9,32). Ele, contudo era uma pessoa “muito humilde, mais que qualquer pessoa deste mundo” (Nm 12,3). Moisés nos mostra um caminho. Jesus tem o mesmo perfil: humildade e simplicidade. Que ganhamos com poder, autoritarismo e prepotência? Muitos se afastam por culpa deste modo de agir. Não estamos mais que deixando nos levar por nossos males pessoais e pelo mal que nos envolve. Será que o Evangelho não é suficiente para governar o povo de Deus? Se buscarmos este caminho poderemos fazer um anúncio puro do Evangelho.
Quando dizemos Igreja, no caso a católica, dizemos comunidades que formam a Igreja. Não há uma Igreja sem as pessoas que se reúnem, pois Igreja já significa convocação. Ela se faz de pessoas concretas que são as células que compõe esse Corpo. É nela que acontece a vida e se leva adiante a evangelização. É na base que se faz a renovação permanente da Igreja. O povo de Deus é sempre chamado a se organizar de modo a expressar o Evangelho. O mandamento do amor tem conseqüências práticas e penetram o modo de agir. É na base que se cria o mundo novo. Sempre dizemos que os outros devem mudar. Mudemos a nós próprios que todos serão renovados.
A12, 29-06-2014.
*Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R., é padre e missionário redentorista.

sábado, 28 de junho de 2014

Informação

No dia 02 de julho, próxima quarta-feira, a missa será às 19h30. Começará com a reza do terço, ofício e ladainha e às 19h30 a celebração da missa com procissão.
Não haverá a missa da manhã.

Mensagem à Arquidiocese de Curitiba por ocasião do falecimento de Dom Moacyr


MENSAGEMARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE
CÚRIA METROPOLITANA
MENSAGEM À ARQUIDIOCESE DE CURITIBA
Referência: Morte do Arcebispo Metropolitano de Curitiba
Sabemos que nossa vida decorre sob o signo pascal. Estamos de passagem pelo tempo, rumo à eternidade definitiva, mas não raras vezes a eternidade nos surpreende e nem sempre é fácil acolher a incerteza quanto ao dia e a hora em que seremos chamados. Há alguns dias, em Brasília, estava participando da reunião do Conselho Permanente juntamente com Dom Moacyr José Vitti, CSS. Qual não foi minha surpresa ao saber de sua morte repentina, na tarde de ontem.
A Arquidiocese de Olinda e Recife manifesta seu pesar à Arquidiocese de Curitiba e, com orações, acompanho o caríssimo irmão no episcopado, confiando-o à proteção da Virgem Mãe de Deus, na certeza de que a vida não é tirada, mas transformada (cf. Prefácio dos Fiéis Defuntos, I).
Ao chegar à plenitude da vida humana, nosso caríssimo Dom Moacyr José Vitti, CSS, deixa-nos como herança e exemplo o amor a Deus e ao próximo e a vida inteira dedicada à Igreja como religioso estigmatino, ministro ordenado e sucessor dos Apóstolos.
Recife, 27 de junho de 2014.
Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo Metropolitano

Retiro arquidiocesano do laicato será realizado em julho



ceb“A alegria de viver e anunciar o Evangelho”. Este é o tema do Retiro arquidiocesano do laicato deste ano. Nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho leigos e leigas da Arquidiocese de Olinda e Recife se encontrarão para aprofundar a reflexão acerca do papel de cada um na construção do Reino de Deus. O evento será realizado no Centro Mariápolis, em Igarassu.
Na sexta-feira (4), o acolhimento dos participantes será a partir das 16h. A programação do retiro começa às 18h com a celebração da missa. Durante os outros dias os leigos participarão de momentos intensos de oração e formação. A Comissão Arquidiocesana para o Laicato, que organiza o encontro, recomenda que cada um leve, além de roupa de cama e banho, a Bíblia e se possível, a exortação apostólica do papa Francisco “Evangelii Gaudium”.
Para participar do retiro os interessados devem fazer a inscrição no site www.centromariapolisne.org.br. O investimento é de R$ 150 que deve ser depositado direto na conta do Movimento Focolares do Nordeste (Caixa Econômica Federal – Agência: 2191 – Conta Corrente: 429-4). Para reservar a vaga é permitido o depósito de 50% do valor. O comprovante do pagamento deve ser apresentado na chegada ao Centro Mariápolis.
Outras informações podem ser obtidas com Anadiva Mendes pelo telefone 3453.0315 ou pelo e-mail: anadivamendes@gmail.com. Ou ainda com Margarida Mendonça pelos números 3543.4268/9103.1749/9707.9410 ou pelo e-mail: dugai@uol.com.br.

Serviço
Retiro arquidiocesano do laicato 2014
Data: De 4 a 6 de julho
Local: Centro Mariápolis – BR-101, Km 44, Igarassu
Investimento: R$ 150
Da Assessoria de Comunicação AOR

Comunidades do Recife e Jaboatão homenageiam São Pedro



S_PedroEncerrando as tradicionais festividades religiosas do mês de junho, as duas comunidades da Arquidiocese de Olinda e Recife dedicadas a São Pedro realizarão no próximo domingo (29), celebrações especiais em homenagem ao apóstolo. Em Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, além da missa campal as 8h30, na colônia dos pescadores do bairro, o dia será marcado por uma procissão marítima. Acompanhado por dezenas de embarcações a imagem do primeiro papa da Igreja Católica sairá do bairro até o Marco Zero.
Em Jaboatão dos Guararapes, a festa começou desde o último dia 20. Na Paróquia de São Pedro Apóstolo, no bairro de Santo Aleixo – a única da arquidiocese dedicada ao santo – a programação até o sábado (28) prevê Adoração ao Santíssimo Sacramento a partir das 18h, seguido de missa e momentos culturais. No domingo, ápice das festividades, os fiéis participarão de uma missa solene às 10h. As 18h haverá outra celebração eucarística, esta seguida de uma procissão pelas principais ruas da comunidade.
História
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade.
Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Liturgia Diária

Dia 28 de Junho - Sábado

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
(Branco, Prefácio de Maria – Ofício da memória)

Antífona da entrada: Meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).
Oração do dia
Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Isaías 61,9-11)
Leitura do livro do profeta Isaías.
6 9 Sua raça tornar-se-á célebre entre as nações, e sua descendência entre os povos: todos, vendo-os, reconhecerão que são a abençoada raça do Senhor.
10 Com grande alegria eu me rejubilarei no Senhor e meu coração exultará de alegria em meu Deus, porque me fez revestir as vestimentas da salvação. Envolveu-me com o manto de justiça, como um neo-esposo cinge o turbante, como uma jovem esposa se enfeita com suas jóias.
11 Porque, quão certo o sol faz germinar seus grãos e um jardim faz brotar suas sementes, o Senhor Deus fará germinar a justiça e a glória diante de todas as nações.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 1 Sm 2
Meu coração se regozija no Senhor.

Exulta no Senhor meu coração
e se eleva a minha fronte no meu Deus;
minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho (Lucas 2,41-51)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendita é a virgem Maria, que guardava a palavra de Deus, meditando-a no seu coração (Lc 2,19).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
2 41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.
42 Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.
43 Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.
44 Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.
45 Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.
46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.
48 Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.
49 Respondeu-lhes ele: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”
50 Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.
51 Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
No Evangelho de Lucas prevalece o sentido teológico sobre o sentido histórico do texto. Situando Jesus em Jerusalém, na sua infância, e, depois, estabelecendo o dom do Espírito Santo também nesta cidade, Lucas sugere que as novas comunidades são continuidade do antigo Israel. Jesus, com a idade de iniciação às observâncias
do judaísmo, mostra autonomia tanto em relação à família, seus pais, quanto ao sistema do templo. A sua missão é estar naquilo que é de seu Pai. Era a festa de Páscoa na qual se fazia a memória do êxodo. Da mesma forma, em uma festa de Páscoa Jesus será morto. O êxodo de Jesus é a saída da instituição judaica para a comunicação do amor universal de Deus ao mundo, com o dom da vida eterna.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as preces e oferendas que vos apresentamos em honra de Maria, mãe de Jesus Cristo, vosso filho. Que elas vos sejam agradáveis e nos tragam o vosso perdão. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Maria guardava todas estas palavras, meditando-as no seu coração (Lc 2,19.
Depois da comunhão

Tendo participado, ó Deus, da redenção eterna na festa da mãe de Jesus, concedei-nos crescer em vossa graça até a plenitude da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Evangelho do Dia

Ano A - 28 de junho de 2014

Lucas 2,41-51

Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendita é a virgem Maria, que guardava a palavra de Deus, meditando-a no seu coração (Lc 2,19).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
2 41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.
42 Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.
43 Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.
44 Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.
45 Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.
46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.
48 Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.
49 Respondeu-lhes ele: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”
50 Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.
51 Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
No Evangelho de Lucas prevalece o sentido teológico sobre o sentido histórico do texto. Situando Jesus em Jerusalém, na sua infância, e, depois, estabelecendo o dom do Espírito Santo também nesta cidade, Lucas sugere que as novas comunidades são continuidade do antigo Israel. Jesus, com a idade de iniciação às observâncias
do judaísmo, mostra autonomia tanto em relação à família, seus pais, quanto ao sistema do templo. A sua missão é estar naquilo que é de seu Pai. Era a festa de Páscoa na qual se fazia a memória do êxodo. Da mesma forma, em uma festa de Páscoa Jesus será morto. O êxodo de Jesus é a saída da instituição judaica para a comunicação do amor universal de Deus ao mundo, com o dom da vida eterna.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Isaías 61,9-11
Leitura do livro do profeta Isaías.
6 9 Sua raça tornar-se-á célebre entre as nações, e sua descendência entre os povos: todos, vendo-os, reconhecerão que são a abençoada raça do Senhor.
10 Com grande alegria eu me rejubilarei no Senhor e meu coração exultará de alegria em meu Deus, porque me fez revestir as vestimentas da salvação. Envolveu-me com o manto de justiça, como um neo-esposo cinge o turbante, como uma jovem esposa se enfeita com suas jóias.
11 Porque, quão certo o sol faz germinar seus grãos e um jardim faz brotar suas sementes, o Senhor Deus fará germinar a justiça e a glória diante de todas as nações.
Palavra do Senhor.
Salmo 1 Sm 2
Meu coração se regozija no Senhor.

Exulta no Senhor meu coração
e se eleva a minha fronte no meu Deus;
minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.

Oração
Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

'A graça é maior que o pecado', diz arcebispo


 "São Pedro e São Paulo: Santidade da Igreja" é o título do artigo de Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, no Estado do Paraná. Em sua reflexão, o Prelado afirma que a Igreja é obra da Santíssima Trindade e Jesus amou a Igreja e por ela se entregou. "Vos sois nação santa, povo de Deus" (Cf I Pd 2, 9). Segundo o Arcebispo, o Espírito Santo é alma e guia da Igreja, que é templo do Espírito.

Ele destaca que por mais forte que seja o mal, não poderia destruir a Igreja, mas pode sim infligir lhe graves danos. "Creio na Igreja santa e na sua indestrutibilidade. Sim, por graça de Deus, a Igreja é indestrutível. 'Estarei convosco todos os dias' (Mt 28,20). Jesus é a luz da Igreja. Ele é o sol, a Igreja reflete sua luz como faz a lua", reforça. Além disso, Dom Orlando salienta que Cristo continua a viver pelo Espírito Santo na Igreja, pois ela jamais poderá deixar de ser a Igreja de Jesus Cristo. Para ele, há uma indissolubilidade entre Jesus e a Igreja e a sua essência fundamental é irrevogável. Conforme o Prelado, isso não permite nenhuma atitude de triunfalismo e nem da infalibilidade porque somos pecadores e precisamos sempre de purificação, conversão e penitencia, porque nossa vocação é a santidade.

"Cabe-nos viver no Espírito e não na carne. Na atual crise da Igreja, ou melhor, de alguns membros e setores da Igreja, precisamos de muita humildade e esperança. Nada de pessimismo. Pertencem à Igreja, todos os batizados, os anjos, os santos, os apóstolos e mártires, as almas do purgatório. Como é bela a Igreja", avalia.

De acordo com Dom Orlando, a santidade da Igreja é bem maior que o pecado de seus filhos. Ele acredita que não devemos esconder nossos pecados, nem enfeitá-los, mas, exorcizá-los, pois nossos algozes podem tornar-se nossos artistas: sem querer eles colaboram com nossa santificação e purificação. "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8, 28). O Arcebispo paranaense ainda enfatiza que a santidade da Igreja é imperecível e ela não se autodestruirá, mas, precisa bater no peito e reconhecer o mal que nela está. Para explicar a santidade essencial da Igreja e o pecado de seus membros, os Santos Padres usam uma expressão singular "casta meretriz". "São Paulo fala do 'tesouro que carregamos em vasos de barro' (Cf II Cor. 4, 7). O certo é que Deus conduz a Igreja por diversos e admiráveis caminhos e lhe concede o que melhor convém. Os místicos não cansam de afirmar que nossos pecados crucificam de novo o Salvador. 'Não podemos concordar com a mundanização da Igreja' (Bento XVI)."

Outro aspecto abordado pelo Prelado diz respeito ao fato de que sendo a Igreja corpo místico de Cristo, quem a persegue, está perseguindo a Nosso Senhor Jesus Cristo. "Saulo, Saulo, por que me persegues"? (At. 9, 4). Para Dom Orlando, estamos diante de um mistério insondável, ou seja, a Igreja é humana e divina, santa em si mesma, mas, composta de membros pecadores. Portanto, completa o Arcebispo, a Igreja é mistério de amor de Deus, mistério de salvação, fundamentada no ministério da Palavra, da Liturgia e da Caridade.

"Conforta-nos saber que a graça é maior que o pecado, que a santidade é maior que nossas misérias. A santidade vencerá. A Igreja não perdeu sua beleza, está sim num tempo de fortes nuvens. As brasas não viraram carvão, é só soprar as cinzas. O inverno torna bela a primavera. Depois da lua minguante vem a crescente e a cheia. Depois da desolação vem a consolação. Caminhamos entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus", lembra. Por fim, Dom Orlando afirma que cantamos em nossas liturgias que o povo é santo e pecador; que no deserto há oásis; que os trajes de luto se tornam trajes de festa, que a fé na ressurreição de Jesus nos assegura que a verdade vence no final e que ele pode sanar qualquer debilidade humana. "Não há espaço para o derrotismo, mas, para esperança. Deus faz novas todas as coisas. Na noite do deserto as estrelas se tornam mais luminosas. Aos nossos inimigos ofereçamos o perdão, e aos que prejudicaram a Igreja, rezemos pela sua conversão. Nós, filhos e filhas da mãe Igreja busquemos a purificação. Deus do mal tira o bem", conclui o Prelado.
 

SIR

Pedro e Paulo, duas figuras de apóstolos


Somos convidados a nos apoiar sobre estas duas colunas, Pedro e Paulo, em sua fé e testemunho.
Por Marcel Domergue*

Segundo Mateus, Jesus diz a Simão que ele é Pedro, a pedra sobre a qual edificará a sua Igreja. Passemos por cima das dificuldades desta proposição que o evangelista atribui a Jesus e tomemos em consideração o fato de que a Igreja se edificará não somente sobre Pedro, mas sobre Pedro e Paulo, sem contar os outros onze apóstolos. Um é o apóstolo dos judeus e, o outro, o apóstolo dos pagãos: o "de dentro" e o "de fora". Esta dualidade é importante porque mostra que, desde o início, mesmo havendo um só papa, a Igreja não foi construída sobre um modelo monárquico.

Ela é feita de intercâmbio, de diálogo, de concertação. Há diferentes maneiras de ser discípulos do Cristo. Se a Igreja promove o culto a tantos santos, é sem dúvida para nos estimular, mas também para nos mostrar que não há um modelo único. A multiplicidade das ordens religiosas nos passa esta mesma mensagem. É preciso reler o capítulo 2 da Carta aos Gálatas para ver como a Igreja nascente abriu-se à diferença. No versículo 11, Paulo nos conta até mesmo a sua altercação com Pedro: podem fazer-se advertências, corrigir-se mutuamente, mas sem se separar. Na segunda Carta (3,15-16), Pedro confessa ter encontrado nas cartas de Paulo passagens difíceis. Como se vê, foi sob o signo de uma unidade feita da união de diversidades que a Igreja foi ganhando forma.

Sem traços de monolitismo. A basílica de São Pedro, em Roma, está, com efeito, dentro da cidade, mas a de São Paulo está "fora dos muros".
Homens frágeis
É notável que as Escrituras não nos apresentem os fundadores da Igreja como pessoas perfeitas, sem obscuridades nem fragilidades. Imediatamente após a profissão de fé de Pedro que, conforme o relato do evangelho, Jesus atribuiu não à hereditariedade de «Simão filho de Jonas», mas à origem absoluta de tudo o que existe, vemos este que acaba de ser qualificado como pedra fundamental do edifício da Igreja ser tratado como Satã, o adversário, habitado por uma voz que não vem de Deus. Uma pedra de tropeço no caminho do Cristo para Jerusalém e à Paixão (passagem omitida em nossa leitura).

Na hora decisiva, Pedro renegará o Cristo que, segundo o evangelho da vigília, far-lhe-á compensar de alguma forma a sua tríplice negação por uma tríplice confissão de amor. Três, uma das cifras do incalculável. Paulo não se poupou nem um pouco: em 2 Coríntios 12,7-10, confessa ser ele mesmo atormentado por um "aguilhão na carne", uma tentação da qual, aliás, é impossível determinar a natureza. Em Romanos 7,14-24, declara-se, assim como todo homem, ser habitado pela "lei do pecado". O conjunto das Escrituras inclui o pecado, a imperfeição do homem, nos desdobramentos do plano da salvação, do triunfo de Deus sobre o nosso mal. Não vamos então exigir dos que nos transmitem o Evangelho e que administram a Igreja uma refeição de que nós mesmos não somos capazes. O mal que há em nós é assumido e usado por Deus para fazer advir o bem.
Figuras exemplares
Esta utilização do que é mau para produzir o que é bom foi justamente o que se deu na Paixão do Cristo. O paroxismo da perversidade provoca um sobre paroxismo do amor. Isto que se passa na Páscoa de Jesus reproduz-se em nossas existências pessoais e também na história da Igreja.

Somos disso os beneficiários e, a partir daí, temos de alimentar a ambição de tornarmo-nos seus imitadores. Fazer surgir no mundo um acréscimo de amor a partir do mal que possamos fazer e daquele de que eventualmente sejamos as vítimas, este é o "programa" da ética cristã. Graças a Deus, Pedro e Paulo, os fundadores da Igreja, estão aí para nos mostrar que é possível. Pecadores, quer dizer, produtores do mal e beneficiários do perdão de Deus, mártires que, assim como Jesus, sofreram em seu corpo a perversidade dos homens e que, no perdão que lhes concederam, aceitaram dar a sua vida, traçaram-nos o caminho a seguir. Felizmente, não foram perfeitos, senão o seu exemplo poderia nos desencorajar. A perfeição está no fim de uma longa caminhada, é um dom que nos está prometido, não um bem já possuído. Enfim, escolher a perfeição poderia ser exatamente deixar de preocuparmo-nos conosco e passarmos a nos ocupar com os outros, "olhar para fora". Assim sendo, a Boa Nova do primado do amor poderia ser anunciada porque vivida primeiro em Jerusalém (Pedro) e, depois, até nas extremidades do mundo (Paulo).
Croire

*Marcel Domergue é sacerdote. O texto é baseado nas leituras da Festa da São Pedro e São Paulo (Domingo, 29 de Junho de 2014). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

 

28 e 29 de junho de 2014


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:
                                                                                  



·         HENRIQUE BUARQUE DE GUSMÃO
E
GABRIELA PATRIOTA DE ALMEIDA LIMA


·         GEOVANNE TEIXEIRA DA SILVA
E
JAKELINE TÉCIA DE MEDEIROS


·         FERNANDO LUIZ SANTANA LUCENA
E
ROSA MARIA LUCENA DO NASCIMENTO


·         CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CARNEIRO
E
JULIE ROMA BANDEIRA DE MELO










                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

As perguntas mais frequentes sobre o Opus Dei

O que é o Opus Dei?
O Opus Dei (Obra de Deus, em latim) é uma instituição hierárquica da Igreja Católica — uma prelazia pessoal —, que tem como finalidade contribuir para a missão evangelizadora da Igreja. Concretamente, pretende difundir uma profunda tomada de consciência da chamada universal à santidade e do valor santificador do trabalho cotidiano. O Opus Dei foi fundado por São Josemaría Escrivá em 2 de outubro de 1928

O que é a santidade?
Ser santos significa parecer-se com Jesus Cristo em tudo: pensamentos, sentimentos, palavras e ações. O traço mais característico da santidade é a caridade (amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo), que dá forma a todas as virtudes: humildade, justiça, laboriosidade, castidade, obediência, alegria... É uma meta a que todos os batizados são chamados, e que só é alcançada no Céu, depois de lutar a vida inteira, contando com a ajuda de Deus.

O que significa santificar o trabalho?
Significa trabalhar segundo o espírito de Jesus Cristo: trabalhar bem, com qualidade, de acordo com a justiça e respeitando as leis, com o fim de amar a Deus e servir os outros. Desse modo se contribui para santificar o mundo a partir de dentro e para tornar o Evangelho presente em todas as atividades, tanto nas que parecem mais brilhantes como nas mais humildes e escondidas, porque o importante diante de Deus não é o êxito humano, mas o amor que se coloca no trabalho.

O que são as prelazias pessoais?
As prelazias pessoais são circunscrições eclesiásticas, previstas pelo Concílio Vaticano II e pelo Código de Direito Canônico, que são constituídas para levar a cabo, com grande flexibilidade, determinadas tarefas pastorais. Os fiéis das prelazias pessoais continuam pertencendo às igrejas locais ou dioceses onde têm o seu domicílio.

Que características concretas tem a prelazia pessoal do Opus Dei?
O Opus Dei é uma prelazia pessoal de âmbito internacional, composta por um Prelado, por um clero próprio e por fiéis leigos (homens e mulheres). Os sacerdotes da Prelazia procedem dos membros leigos. Os leigos e os sacerdotes cooperam organicamente na missão de difundir o ideal da santidade no meio do mundo e de promover, especialmente, a santificação do trabalho.

Quando foi fundado o Opus Dei?
O Opus Dei foi fundado em 1928.

O Opus Dei dirige-se igualmente a homens e mulheres?
Homens e mulheres têm a mesma dignidade de filhos de Deus, e são igualmente chamados à santidade heróica em virtude do Batismo. As mulheres e os homens da Prelazia vivem o mesmo espírito, promovem apostolados similares, exercem todas as profissões honradas, procuram da mesma forma santificar o trabalho e a vida familiar. Além disso, os fiéis leigos do Opus Dei, homens e mulheres, desempenham idênticas tarefas de direção e de formação na Prelazia.

Quem pode pertencer ao Opus Dei?
Podem pertencer ao Opus Dei fiéis católicos adultos, homens e mulheres de qualquer cultura, nacionalidade, condição social e nível econômico, que percebem que Deus os chama a servi-Lo plenamente no meio do mundo, e que respondem livremente a essa chamada: de fato, a incorporação ao Opus Dei é sempre um compromisso de amor como resposta a uma vocação divina. Atualmente pertencem ao Opus Dei mais de 85.000 pessoas.

Pode haver pessoas casadas no Opus Dei?
Sim. De fato, a imensa maioria dos fiéis da Prelazia são pessoas casadas. Alguns são solteiros, e desses uns poucos são sacerdotes (menos de 2% do total). Os casados se esforçam por seguir Jesus Cristo precisamente nas circunstâncias comuns da sua vida: no seu trabalho fora e dentro do lar, cuidando da sua família, mantendo o amor conjugal sempre jovem, recebendo com generosidade os filhos que Deus lhes concede, educando-os com esmero e transmitindo-lhes a fé com o seu exemplo e a sua caridade.

Como incorporar-se ao Opus Dei?
A incorporação é feita mediante uma declaração formal por parte da Prelazia e do interessado. É baseada no valor da palavra dada e na honradez cristã da pessoa que se incorpora à Prelazia, e traz consigo um compromisso por toda a vida: lutar para ser santo, segundo o espírito do Opus Dei. Portanto, requer que o interessado seja maior de idade e que se trate de uma decisão livre, ponderada e madura. Exige, além disso, a necessária informação prévia e um adequado período de preparação.

Em que consiste a preparação prévia à incorporação ao Opus Dei?
Normalmente, a petição de admissão na Prelazia é precedida por um tempo de assistência regular aos meios de formação (recolhimentos, aulas, direção espiritual), que permite conhecer com profundidade o Opus Dei. Também se recomenda o exercício estável das práticas cristãs que os fiéis da Prelazia se comprometem a viver, tais como a recepção frequente dos sacramentos, a oração, o apostolado e, em geral, o esforço humilde e constante por adquirir as virtudes.

Há fiéis do Opus Dei que vivem o celibato?
Além dos sacerdotes, alguns leigos — homens e mulheres — vivem o celibato como um dom de Deus e por motivos apostólicos. Isto permite-lhes uma maior dedicação a tarefas formativas, sem modificar em nada a sua condição laical, a sua situação profissional, a sua posição na Igreja e na sociedade.

Os sacerdotes seculares podem pertencer ao Opus Dei?
Os sacerdotes seculares incardinados em uma diocese não podem pertencer à Prelazia, mas podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, uma associação indissoluvelmente unida à Prelazia. Ao se incorporarem à Sociedade da Santa Cruz, a sua condição diocesana não se modifica: eles continuam pertencendo plenamente ao clero da sua própria diocese e dependendo do seu Bispo, como antes. Esses sacerdotes se comprometem a procurar a santidade no exercício do trabalho sacerdotal, segundo o espírito do Opus Dei, e se empenham de forma especial em viver profundamente unidos ao seu próprio Bispo e aos demais sacerdotes.

Os cristãos não católicos ou pessoas que não são cristãs podem pertencer à Prelazia?
Os cristãos não católicos e as pessoas de outras religiões não podem pertencer à Prelazia, mas podem cooperar com o Opus Dei, se o desejarem. Os cooperadores rezam pelo Opus Dei e colaboram — com o seu trabalho e com as suas esmolas — com as iniciativas educacionais e assistenciais promovidas pelos fiéis da Prelazia em todo o mundo. Atualmente, contam-se entre os cooperadores do Opus Dei cristãos ortodoxos, anglicanos, luteranos, bem como judeus, muçulmanos, budistas e também pessoas que não professam nenhuma religião.

Que tipo de apostolado desenvolve o Opus Dei?
O principal apostolado que desempenham os fiéis da Prelazia do Opus Dei é o que cada um deles realiza no seu próprio ambiente, sem formar grupos, mas como expressão natural e espontânea do seu compromisso cristão. O apostolado enobrece os laços de amizade: um bom cristão se esforça por ser um bom amigo, sincero e leal. Além disso, como fruto do desejo de contribuir para a solução dos problemas do seu ambiente e de ajudar os mais necessitados, os fiéis do Opus Dei, com muitas outras pessoas, promovem iniciativas educacionais e assistenciais: escolas, hospitais, centros de formação profissional, universidades... São instituições muito diversas, que têm a personalidade própria do país e da cultura em que nascem.

O Opus Dei tem uma doutrina política, social ou religiosa própria?
O Opus Dei tem e difunde apenas a doutrina da Igreja. A característica específica do Opus Dei é o esforço para levar o Evangelho a todos os ambientes através da santificação do trabalho. No Opus Dei se vive e se incentiva a liberdade e o pluralismo em todas as questões políticas, culturais, econômicas e sociais que não tenham sido definidas pela Igreja.

Que atividades o Opus Dei desenvolve?
O Opus Dei proporciona aos seus fiéis o atendimento pastoral e os meios de formação que os ajudam a desempenhar a sua missão no mundo. Também oferece meios de formação àqueles que tenham interesse em aprofundar nas exigências da fé. A Prelazia organiza aulas, palestras, recolhimentos, meios de direção espiritual, etc., para tornar conhecidos os ensinamentos do Evangelho e do Magistério da Igreja e ajudar a praticá-los. Os meios de formação — que são separados para os homens e para as mulheres — são organizados em horários e locais compatíveis com o cumprimento dos deveres familiares, profissionais e sociais dos assistentes.

O Opus Dei promove atividades para jovens?
Os centros do Opus Dei oferecem atividades de formação para jovens estudantes e operários, como aulas de doutrina católica, direção espiritual, encontros culturais e projetos de solidariedade. Nos meios de formação recorda-se — entre outras coisas — a importância do estudo e do trabalho, como preparação indispensável para servir seriamente à sociedade e à Igreja, para ser semeadores de paz e de alegria e construir assim um mundo mais humano, mais justo e mais cristão.

Que relação tem o Opus Dei com outras instituições da Igreja?
A prelazia do Opus Dei como tal, e cada um dos seus fiéis em particular, esforçam-se por viver em plena comunhão com o Papa, bispos, sacerdotes, religiosos e todas as realidades eclesiais. O fundador do Opus Dei sempre recordou que o Opus Dei existe exclusivamente para servir a Igreja, e que os fiéis da Prelazia têm de ser fermento de unidade.

Onde posso conseguir mais informações sobre o Opus Dei?
A Prelazia publica um boletim oficial, Romana, que recolhe todos os documentos e notícias relevantes sobre a sua atividade: mais dados podem ser encontrados em www.romana.org. Além das informações contidas neste site, pode-se encontrar outras: - sobre São Josemaría em www.josemariaescriva.info - sobre os seus escritos em www.escrivaworks.org Nos países onde há trabalho apostólico do Opus Dei, existe também um Escritório de Informação, que está à disposição dos jornalistas e profissionais da comunicação. O endereço eletrônico desses escritórios pode ser encontrado na seção "Sala de Imprensa" deste site.

Como posso entrar em contato com alguma pessoa ou com algum Centro do Opus Dei?
Envie-nos uma mensagem rápida, preenchendo o quadro MAIS INFORMAÇÕES logo abaixo, ou um mande um e-mail para info.br@opusdei.org. Enviaremos uma resposta prontamente. Caso resida em outro país, é possível enviar uma mensagem rápida clicando no botão OUTROS PAÍSES da página FALE CONOSCO, ou enviar um e-mail para o Escritório de Informações do país desejado. O endereço eletrônico pode ser obtido selecionando o continente e o país desejado na página SALA DE IMPRENSA.

São Josemaría Escrivá

São Josemaría Escrivá nasceu em 1902 em Barbastro, Espanha. É o segundo de seis irmãos. Aprendeu de seus pais e na escola os fundamentos da fé, e desde pequeno viveu costumes cristãos como a confissão e a comunhão freqüentes, a recitação do terço e a esmola. A morte das três irmãs pequenas e a ruína econômica da família fizeram-no experimentar muito cedo o sofrimento e a dor: esta experiência temperou o seu caráter, naturalmente alegre e expansivo, e o fez amadurecer. Em 1915 a família se mudou para Logronho, onde seu pai conseguira um novo trabalho.

Em 1918, Josemaría intuiu que Deus queria algo dele, mesmo não sabendo de que se tratava. Decidiu entregar-se completamente a Deus, fazendo-se sacerdote. Deste modo, pensava que estaria mais disponível para cumprir a vontade divina. Começou os seus estudos eclesiásticos em Logronho, e em 1920 prosseguiu-os no seminário diocesano de Saragoça, em cuja Universidade Pontifícia completou a sua formação prévia ao sacerdócio. Em Saragoça fez também — por sugestão do seu pai e com a permissão dos superiores — o curso de Direito. Em 1925 recebeu o sacramento da Ordem e começou a desenvolver o seu ministério pastoral, com o qual, a partir de então, identificou a sua existência. Já sacerdote, continuou à espera da luz definitiva sobre o que Deus queria dele.

Em 1927 mudou-se para Madri a fim de obter o doutorado em Direito. Acompanharam-no a sua mãe, a sua irmã e o seu irmão, pois, desde o falecimento do pai, em 1924, Josemaría é o chefe de família. Na capital da Espanha, desenvolveu um intenso serviço sacerdotal, principalmente entre os pobres, doentes e crianças. Ao mesmo tempo, sustentava-se e mantinha a sua família dando aulas de Direito.

Foram tempos de grandes apertos econômicos, vividos por toda a família com dignidade e bom humor. O seu apostolado sacerdotal estendeu-se também a jovens estudantes, artistas, operários e intelectuais que, em contato com os pobres e doentes atendidos por Josemaría, vão aprendendo a praticar a caridade e a se comprometerem com sentido cristão na melhora da sociedade.

Em Madri, em 2 de outubro de 1928, durante um retiro espiritual, Deus fez-lhe ver a missão à qual o havia destinado: nesse dia nasceu o Opus Dei. A missão específica do Opus Dei é promover, entre homens e mulheres de todos os âmbitos da sociedade um compromisso pessoal de seguir a Cristo, de amor a Deus e ao próximo e de procura da santidade na vida cotidiana. Desde 1928, Josemaría Escrivá se entregou de corpo e alma ao cumprimento da missão fundacional que recebera, ainda que não se considerasse por isso um inovador ou um reformador, pois estava convencido de que Jesus Cristo é a eterna novidade e de que o Espírito Santo rejuvenesce continuamente a Igreja, a cujo serviço Deus suscitou o Opus Dei. Em 1930, como conseqüência de uma nova luz que Deus acendeu na sua alma, iniciou o trabalho apostólico do Opus Dei entre as mulheres. Josemaría Escrivá colocará sempre a mulher, como cidadã e como cristã, frente à sua pessoal responsabilidade — nem maior nem menor que a do homem — na construção da sociedade civil e da Igreja.

Em 1934 publicou — com o título provisório de “Considerações espirituais” — a primeira edição de “Caminho”, a sua obra mais difundida, da qual já foram editados mais de quatro milhões de exemplares. Na literatura espiritual, Josemaría Escrivá também é conhecido por outros títulos como “Santo Rosário”, “É Cristo que passa”, “Amigos de Deus”, “Via Sacra”, “Sulco” ou “Forja”. A guerra civil espanhola (1936-1939) representou um sério obstáculo para a incipiente fundação. Foram anos de sofrimento para a Igreja, marcados, em muitos casos, pela perseguição religiosa, da qual o fundador do Opus Dei só conseguiu sair incólume depois de muito sofrimento.

Em 1943, por uma nova graça fundacional que Josemaría Escrivá recebeu durante a celebração da Missa, nasceu a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, na qual se incardinam os sacerdotes que procedem dos fiéis leigos do Opus Dei. O fato de que os fiéis leigos e os sacerdotes pertençam plenamante ao Opus Dei, assim como a cooperação orgânica de uns com os outros nos seus apostolados, é um traço próprio do carisma fundacional do Opus Dei que a Igreja confirmou ao determinar a sua específica configuração jurídica. A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz desenvolve também, em plena sintonia com os Pastores das Igrejas locais, atividades de formação espiritual para sacerdotes diocesanos e candidatos ao sacerdócio. Os sacerdotes diocesanos também podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, sem deixar de pertencer ao clero das suas respectivas dioceses.

Consciente de que a sua missão tem fundamento e alcance universais, Josemaría Escrivá se transferiu para Roma em 1946, assim que acabou a guerra mundial. Entre esse ano e 1950, o Opus Dei recebeu várias aprovações pontifícias com as quais ficaram corroborados os seus elementos fundacionais específicos: a sua finalidade sobrenatural, concretizada em difundir a mensagem cristã da santificação da vida cotidiana; a sua missão de serviço ao Romano Pontífice, à Igreja universal e às Igrejas locais; o seu caráter universal; a secularidade; o respeito à liberdade e à responsabilidade pessoais e o pluralismo em temas políticos, sociais, culturais, etc. De Roma, por impulso direto do fundador, o Opus Dei foi-se estendendo paulatinamente para trinta países dos cinco continentes, entre 1946 e 1975.

A partir de 1948, pessoas casadas que procuram a santidade no seu próprio estado de vida podem pertencer ao Opus Dei a pleno título. Em 1950, a Santa Sé aprova também que sejam admitidos como cooperadores e ajudem nos trabalhos apostólicos do Opus Dei homens e mulheres não católicos e não cristãos: ortodoxos, luteranos, judeus, muçulmanos, etc.

Na década de 50, Josemaría Escrivá estimulou o início de projetos muito variados: escolas de formação profissional, centros de capacitação para camponeses, universidades, colégios, hospitais e ambulatórios médicos, etc Estas atividades, frutos da iniciativa de fiéis cristãos comuns que desejam atender — com mentalidade laical e com sentido profissional — as necessidades concretas de um determinado lugar, estão abertas a pessoas de todas as raças, religiões e condições sociais: a clara identidade cristã das iniciativas promovidas pelos fiéis do Opus Dei, com efeito, se compagina com um profundo respeito à liberdade das consciências.
Durante o Concílio Vaticano II (1962-1965), o fundador do Opus Dei manteve uma relação intensa e constante com numerosos Padres conciliares. Alguns dos temas que formam o núcleo do magistério conciliar foram freqüente objeto de suas conversas, como por exemplo a doutrina sobre a chamada universal à santidade ou sobre a função dos leigos na missão da Igreja. Profundamente identificado com a doutrina do Vaticano II, Josemaría Escrivá promoverá diligentemente que seja levada à prática através das atividades formativas do Opus Dei em todo o mundo.

Entre 1970 e 1975, o seu empenho evangelizador levou-o a empreender viagens de catequese pela Europa e pela América. Teve numerosas reuniões de formação, de estilo simples e familiar — mesmo quando estavam presentes milhares de pessoas — nas quais falava de Deus, dos sacramentos, das devoções cristãs, da santificação do trabalho, com o mesmo vigor espiritual e capacidade de comunicação dos seus primeiros anos de sacerdócio.

Faleceu em Roma, no dia 26 de junho de 1975. Choraram a sua morte milhares de pessoas que se aproximaram de Cristo e da Igreja graças ao seu trabalho sacerdotal, ao seu exemplo e aos seus escritos. Um grande número de fiéis recorreram à sua intercessão desde esse dia, e pediram a sua elevação aos altares.

Em 6 de outubro de 2002, mais de 400.000 pessoas assistiram, na Praça de São Pedro, à canonização de Josemaría Escrivá. Na homilia, João Paulo II destacou que o novo santo “compreendeu claramente que a missão dos batizados consiste em elevar a Cruz de Cristo sobre todas as realidades humanas, e sentiu surgir no seu interior a apaixonante chamada para evangelizar em todos os ambientes”.

O Papa animou os peregrinos vindos dos cinco continentes a seguir os seus passos. “Difundam na sociedade, sem distinção de raça, classe, cultura ou idade, a consciência de que todos somos chamados à santidade. Esforcem-se por ser santos, vocês mesmos em primeiro lugar, cultivando um estilo evangélico de humildade e espírito de serviço, de abandono na Providência e de permanente escuta da voz do Espírito”. 

Papa Francisco concede Bênção Apostólica aos fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife


papa pernambuco

O arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, recebeu carta do Santo Padre, papa Francisco, na qual ele concede Bênção Apostólica ao povo de Deus da Arquidiocese de Olinda e Recife. A correspondência foi uma resposta ao convite feito por Dom Fernando para que o papa inclua a Arquidiocese no roteiro de visitas ao Brasil em 2017.
A carta do Sumo Pontífice foi enviada no dia 30 de maio. O texto afirma que ainda não foram apresentadas e nem fixadas datas para a vinda ao país, mas não descarta a possibilidade. “Estamos esperançosos em poder receber o Santo Padre no Recife em 2017. Contamos com as orações e torcida de todos para que este sonho realizado e possamos acolher o papa no nosso Estado”, afirmou o arcebispo.
Na correspondência papa Francisco diz que a Arquidiocese de Olinda e Recife está “em suas orações, e que concede-lhe, extensiva aos sacerdotes, religiosos e todos os fiéis dessa amada Igreja Particular um Bênção Apostólica”. O documento foi enviado pela Secretária de Estado do Vaticano.
A vinda do papa seria durante as comemorações do centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima. Uma das propostas do arcebispo é que o Santo Papa conheça o Santuário Arquidiocesano. O templo é a primeira igreja do mundo em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.
Visita – Papa Francisco deverá vir ao Brasil em outubro de 2017 para participar das celebrações pelos 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba, em São Paulo.
 Da Assessoria de Comunicação AOR

O exemplo de Pedro e Paulo


Sucedendo Pedro e investido pelo espírito de Paulo, o papa convoca a Igreja para renovar seu espírito missionário.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto*

A história do cristianismo registra a presença destas duas figuras, que fizeram parte dos seguidores de Jesus Cristo e, curiosamente, apesar de origens distantes, foram martirizados na cidade de Roma, onde também sepultados. Suas sepulturas estão em duas basílicas diferentes: na de São Pedro e na de São Paulo fora dos muros, constituindo as colunas da Igreja.

Os bispos diocesanos são convocados, de cinco em cinco anos, para rezar uma missa diante da sepultura de cada um desses apóstolos na intenção do povo de suas dioceses. É uma forma de estar renovando sua missão. Pedro representando a instituição: "Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja" (Mt 16, 18). Paulo representando o papel missionário da Igreja no mundo.
No livro dos Atos dos Apóstolos, encontramos as viagens missionárias de Paulo. Ele revela sua preocupação missionária quando, num brado, manifesta: "Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé" (II Tm 4, 7). Na defesa da fé em Deus, Pedro é pregado na cruz, de cabeça para baixo, e Paulo degolado, ambos derramando o sangue por acreditar na realização do projeto de vida.
Sucedendo Pedro e investindo o espírito de Paulo, o papa Francisco tem convocado a Igreja para renovar seu espírito missionário. Precisa tornar-se uma Igreja “em saída”, superando o comodismo e a burocracia, acolhendo melhor as pessoas. Além das palavras, seu testemunho de simplicidade e coerência tem sido uma total provocação para todo o mundo cristão.
Francisco tem insistido numa Igreja que tenha as marcas “da verdade, da bondade, da beleza, da ternura e da misericórdia”. A missão encontra motivação nestas palavras, criando alegria no anúncio do Evangelho. Ele diz não querer “cristão com cara de funeral”, ou “cara de Quaresma sem Páscoa”.
Estamos aí diante dos desafios da missão, motivados também pelo enunciado da “comunidade de comunidades, a nova paróquia”. Os cristãos de hoje, no seguimento de Pedro e Paulo, enfrentam as maldades da nova cultura e devem agir para cultivar um mundo mais humano e de paz.
CNBB, 23-06-2014.
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba (MG).

Horário da Missa nesta quinta-feira dia 26/06/14

Horário da Missa nesta quinta-feira dia 26/06/14 na Paróquia Nossa Senhora das Candeias será:

Às 19h Adoração

Às 20h Celebração Eucarística

Após a Celebração Eucarística haverá uma refração


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Liturgia Diária

DIA 19 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

CORPO E SANGUE DE CRISTO
(BRANCO, GLÓRIA, SEQUÊNCIA [FACULTATIVA], CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)

Antífona da entrada: O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou (Sl 80,17).
Oração do dia
Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Deuteronômio 8,2-3.14-16)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
Moisés falou ao povo dizendo: 8 2 "Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu durante esses quarenta anos no deserto, para humilhar-te e provar-te, e para conhecer os sentimentos de teu coração, e saber se observarias ou não os seus mandamentos.
3 Humilhou-te com a fome; deu-te por sustento o maná, que não conhecias nem tinham conhecido os teus pais, para ensinar-te que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor.
14 o teu coração se eleve, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou do Egito, da casa da servidão.
15 Foi ele o teu guia neste vasto e terrível deserto, cheio de serpentes ardentes e escorpiões, terra árida e sem água, onde fez jorrar para ti água do rochedo duríssimo;
16 foi ele quem te alimentou no deserto com um maná desconhecido de teus pais, para humilhar-te e provar-te, a fim de te fazer o bem depois disso".
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 147/147B
Glorifica o Senhor, Jerusalém;
celebra teu Deus, ó Sião! 

Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!
Pois reforçou com segurança as tuas portas,
e os teus filhos em teu seio abençoou.

A paz em teus limites garantiu
e te dá como alimento a flor do trigo.
Ele envia suas ordens para a terra,
e a palavra que ele diz corre veloz.

Anuncia a Jacó sua palavra,
seus preceitos e suas leis a Israel.
Nenhum povo recebeu tanto carinho,
a nenhum outro revelou os seus preceitos.
Leitura (2 Coríntios 10,16-17)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 10 16 o cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?
17 Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão.
Palavra do Senhor.
Seqüência
Eis o pão que os anjos comem transformado em pão do homem; só os filhos o consomem: não será lançado aos cães! Em sinais prefigurado, por Abrão foi imolado, no cordeiro aos pais foi dado, no deserto foi maná. Bom pastor, pão de verdade, piedade, ó Jesus piedade, conservai-nos na unidade, extingui nossa orfandade, transportai-nos para o Pai! Aos mortais dando comida, dais também o pão da vida; que a família assim nutrida seja um dia reunida aos convivas lá do céu!
Evangelho (João 6,51-58)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 6 51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
52 A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?"
53 Então Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, em vista de destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à última ceia de Jesus, já celebrada na semana santa.
A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando a manducação do cordeiro pascal, Jesus apresenta-se como o pão que dá a vida, e o vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, que pelo pão e vinho alimentais a vida dos seres humanos e os renovais pelo sacramento, fazei que jamais falte este sustento ao nosso corpo e à nossa alma. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Pai santo, guarda no teu nome os que me deste, para que sejam um como nós, diz o Senhor (Jo 17,11).
Depois da comunhão
Ó Deus, esta comunhão na eucaristia prefigura a união dos fiéis em vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.