sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Papa convoca vigília para amanhã pela paz na Siria


Milhares de pessoas são esperadas neste sábado (7) à noite na Praça de São Pedro para participar de uma vigília com o papa Francisco, que rezará pelo fim da crise na Síria. O público terá acesso ao local a partir das 16h30 (hora local), mas a vigília começará às 19h e deve terminar por volta da meia-noite.

O papa fez a convocação para a vigília na Oração do Angelus do último domingo (1º). "No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo", disse Francisco. Segundo ele, a humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança.

O apelo feito no domingo - não à guerra e sim à paz - será repetido amanhã, na abertura da vigília, que será encerrada com a bênção eucarística do papa Francisco.

A situação na Síria foi um dos assuntos abordados no primeiro compromisso do santo padre nesta sexta-feira, um encontro com o presidente da Bolívia, Evo Morales. Francisco e Morales conversaram também sobre a situação socioeconômica e religiosa na Bolívia e sobre a luta contra a desigualdade social e a pobreza. Em julho, no Rio, Morales esteve com o papa, na Jornada Mundial da Juventude, ao lado de outros líderes sul-americanos.
Agência Brasil

Os cristãos e as estruturas sociais


Roteiro Homilético

“Se Deus só serve para deixar tudo como está, não precisamos dele”: palavra de uma agente da educação popular. O Deus que é apenas o arquiteto do universo, mas fica impassível diante da injustiça dos habitantes de sua arquitetura, não tem relevância alguma. O cristianismo serve ou não para mudar as estruturas da sociedade?
São Paulo tinha um amigo, Filêmon. Este – como todos os ricos de seu tempo – tinha escravos, que eram como se fossem as máquinas de hoje. Um dos escravos, sabendo que Paulo tinha sido preso, fugiu de Filêmon para ajudar Paulo na prisão. Paulo o batizou (“o fez nascer para Cristo”). Depois o mandou de volta a Filêmon, recomendando que este o acolhesse, não como escravo, mas como irmão... Mais: como se ele fosse o próprio Paulo (2ª leitura).
Essa história é emocionante, mas nos deixa insatisfeitos. Por que Paulo não exigiu que o escravo fosse libertado, em vez de acolhido como irmão, continuando escravo? Aliás, a mesma pergunta surge ao ler outros textos do Novo Testamento (1Cor 7,21; 1Pd 2,18). Por que o Novo Testamento não condena a escravidão?
A humanidade leva tempo para tomar consciência de certas incoerências, e mais tempo ainda par encontrar-lhes remédio. A escravidão, naquele tempo, era uma forma de compensação de dívidas contraídas ou de uma guerra perdida. Imagine que se resolvesse desse jeito a dívida externa do Brasil! Seríamos todos vendidos (se já não é o caso...). Antigamente (?), a escravidão fazia parte da estrutura econômica. Na Idade Média, com os numerosos raptos praticados pelos piratas mouros, surgiram ordens religiosas para resgatar os escravos, até tomando o lugar deles. Mas ainda na época moderna, a Igreja foi conivente com a escravidão dos negros. A consciência moral cresce devagar, e mudar alguma coisa nas estruturas é mais demorado ainda, porque depende da consciência e das possibilidades históricas. As estruturas manifestam só aos poucos sua injustiça, e então leva séculos para transformá-las.
Porém, a lição de Paulo é que, não obstante essa lentidão histórica, devemos viver já como irmãos, vivenciando um espírito novo, que vai muito além das estruturas vigentes e que – como uma bomba-relógio – fará explodir, cedo ou tarde, a estrutura injusta. Novas formas de convivência social, voluntariados dos mais diversos tipos, organismos não governamentais, pastorais junto aos excluídos – a criatividade cristã pode inventar mil maneiras para viver já aquilo que as estruturas só irão assimilar muito depois.

O 'sim' ao jejum e o 'não' dos povos à guerra


Jejum de sábado: apelo do papa tornou-se evento mundial.
Por Claudio Sardo

A guerra na Síria, como as outras no Mediterrâneo, cresceram e semearam dezenas e dezenas de milhares de mortes também pela incapacidade do Ocidente e da Europa de se fazerem promotores de desenvolvimento e de coexistência. É hora de mudar de rumo. O tempo é agora.

Sim ao jejum do sábado pela paz. Acolhemos e relançamos o apelo do papa Francisco, que já se tornou um evento mundial. É preciso deter a guerra na Síria.

É preciso impedir que um ataque ocidental desencadeie uma reação devastadora e ingovernável, no Oriente Médio e além. É preciso abrir uma negociação para se chegar a uma solução política e enfrentar a emergência humanitária.

O jejum é repleto de fortes significados religiosos. No próximo sábado será uma oração comum dos pessoas de diversas fés. Mas o jejum também é um protesto civil, laico. Que testemunha os valores da não violência, da solidariedade, da unidade. Quem quer a paz deve logo se fazer um construtor de paz. É o momento de levantar forte esse grito. E de gritar juntos.

Mulheres e homens de fés, de culturas, de países distantes e diferentes. A guerra nunca será a solução. Ao contrário, no nosso tempo, pode gerar destruição e morte muito além de qualquer planejamento estratégico. O apelo do papa tornou-se, nestas horas – enquanto em São Petesburgo os líderes do G20 se reúnem –, o maior contrapeso mundial à guerra. Pode ser o gatilho pacífico de uma opinião pública sem fronteiras, que deseja a paz e quer agir por ela.

A guerra na Síria, como as outras no Mediterrâneo, cresceram e semearam dezenas e dezenas de milhares de mortes também pela incapacidade do Ocidente e da Europa de se fazerem promotores de desenvolvimento e de coexistência. É hora de mudar de rumo. O tempo é agora.

O jejum certamente não exonera as responsabilidades específicas dos governantes, mas um pouco da responsabilidade somos nós que devemos assumir.
L'Unità, 05-09-2013.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS


PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

 

07 e 08 de setembro de 2013


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:

·         LUIZ VITAL BEZERRA CAVALCANTI NETO
E
AURÉLIA PIETRINA DA COSTA ALBUQUERQUE

·         JOSÉ FRANCISCO BRITTO FRAGA
E
AMANDA CRISTINE GUIMARÃES ALCÂNTARA FRAGA

·         EDUARDO VIEIRA DE SOUZA
E
ANDRÉA MARIA DA SILVA

·         THIAGO BEZERRA LEITE CAVALCANTE
E
ÍTALA RAFAELA DA LUZ RIBEIRO

·         JACIEL GOMES DE ARAUJO
E
JULIANA CHAGAS DA SILVA

·         CAIZO DE OLIVEIRA
E
LUCICLEIDE FRANÇA DA SILVA

·         LANDERSON LUIZ SILVA PEREIRA
E
CAROLINA DE CASTROMENDONÇA

·         LUCIANO FONSECA VALERIANO
E
PRISCILLA DE OLIVEIRA PARENTE GARCIA

·         LUIZ FELIPE MUNIZ DACUNHA
E
DANIELA MEDICIS MARANHÃO LACERDA

·         CÉLIO MONTE DA  SILVA
E
TATIANA DANTAS FRANÇOSO

                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em   consciência a declarar.