segunda-feira, 6 de abril de 2015

Diario: Arcebispo de Olinda e Recife celebra missa na Igreja da Sé



dpPara comemorar a ressurreição de Cristo, vários fiéis lotaram a Igreja da Sé, em Olinda, onde o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, celebrou uma missa. O religioso ressaltou a importância deste domingo (5) para a Igreja Católica, além de falar sobre qual o papel que se espera dos cristãos.

“Hoje é um dia de grande alegria, por conta da ressurreição de Jesus e da vitória dele sobre a morte”, afirmou. Durante o sermão, dom Fernando falou sobre a “necessidade de viver uma vida de ressuscitado”.

Em sua mensagem aos fiéis, o religioso lembrou que Maria Madalena, que foi discriminada por ser adúltera e prostituta, foi acolhida por Jesus Cristo e a primeira a dar a notícia de sua ressurreição. “Com isso, vemos que Cristo veio ao mundo para estar ao lado dos pecadores, dos mais necessitados, e é isso o que se espera dos seus discípulos também”, pontuou.

Para dom Fernando, no dia da Páscoa os católicos são convidados a serem mensageiros da boa nova, tal como fizeram seus apóstolos. “Também é uma forma de mudarmos de vida, de termos uma nova postura diante da realidade”, acresentou, citando um trecho do livro de Colossenses. “Quem é cristão de verdade não está preocupado com bens materiais, mas com as questões celestes”.

Para o desempregado João Galdino, as mensagens serviram como uma “renovação espiritual”. Ele pediu paz e conscientização para todo o mundo, e se queixou pelo fato de muitos fiéis não terem comparecido à celebração.

Visivelmente emocionada, a comerciante Fátima Botelho compareceu à missa e pediu orações pela mãe, que morreu no sábado (4) e estava sendo enterrada no mesmo horário da celebração. “Que Deus receba a alma dela. Infelizmente não tive condições financeiras de comparecer ao enterro dela, que está sendo em São Paulo”.

Fonte: Jornal Diario de Pernambuco
Foto: Sávio Gabriel/DP/D.A. Press   

Meu Dia com Deus

DIA 6 DE ABRIL - SEGUNDA-FEIRA

Evangelho do Dia: (Mateus 28,8-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 28 8 as mulheres se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.
9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “Salve!” Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.
10 Disse-lhes Jesus: “Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão”.
11 Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes.
12 Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes:
13 “Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis.
14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades”.
15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
UMA FALSA EXPLICAÇÃO
            Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscava-se dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
            Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto, resultava de uma fraude grosseira.
            Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
            Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara.
 
Oração
Pai, faze-me compreender que a ressurreição de Jesus é obra do teu amor por ele e por toda a humanidade.

Dom Helder - Um Olhar Sobre a Cidade





Outros áudios

O coração e a história de nossa Igreja


A vida familiar de Jesus na simplicidade de Nazaré.
Por Dom Agenor Girardi*
A sinagoga era o espaço da Palavra de Deus: - Normalmente, aos sábados, a família de José, Maria e Jesus, freqüentavam a sinagoga de Nazaré, onde os membros da comunidade ouviam atentamente um texto da Escritura do Antigo Testamento. O leitor pronunciava as palavras dos hinos e cânticos sacros e todo o povo respondia. Os homens formavam um grupo e as mulheres outro grupo a parte. Quem lia, fazia também os comentários referentes ao texto que fora proclamado. Esta prática religiosa se repetia todos os sábados, em todas as aldeias onde houvesse uma sinagoga. Mas, o sonho de todos eram chegar uma vez por ano a Jerusalém, onde estava o templo do Senhor. A festa da páscoa era sempre esperada com muita expectativa e vibração por todos. Como todos os judeus tementes a Deus, José dirigia-se cada ano para lá. As mulheres não tinham a obrigação de participar desta peregrinação, mas Maria, que amava o templo, ia sempre a Jerusalém também.

O caminho para Jerusalém: - Ao completar doze anos, todo menino de Israel já podia ler a Sagrada Escritura em voz alta na sinagoga. Era a chamada “maior idade”. Assim aconteceu com Jesus. José e Maria o levaram a Jerusalém. Naqueles dias, longas caravanas coloridas de viajantes percorriam as estradas que conduziam à capital. Cantos e salmos ecoavam por todo o vale e em todo o caminho. Era uma alegria sem fim dos peregrinos. Para Jerusalém afluíam milhares de romeiros e os guardas do templo, com muito esforço é que conseguiam manter a ordem pública. A praça diante do templo transbordava de gente e os sacrifícios de animais eram oferecidos sem cessar, dia e noite.

Um menino pleno de graça e sabedoria: - Quando terminou a semana da festa, era hora de voltar à vida normal na pequena aldeia de Nazaré. Em geral, os homens formavam uma caravana e as mulheres outra. As crianças permaneciam juntas sob os cuidados de um parente designado para isso. No começo da viagem de volta, José e Maria não viram Jesus por perto, mas como ia junto com parentes e vizinhos, não se preocuparam. Jesus com doze anos, assume suas obrigações legais. Cheio de graça e sabedoria, dá uma lição surpreendente em seus pais. Dá também uma lição das Escrituras nos doutores da lei no templo de Jerusalém. Quando se deram conta de que o menino ficou em Jerusalém, José e Maria voltam assustados e correndo para a cidade. Era um período de desordens e Maria sente o coração apertar de angústia. É hora de provar a maturidade de sua fé.

O mistério que paira no ar: - Encontrar o filho na cidade de Jerusalém no final da festa, apinhada de gente, não foi tarefa fácil para José e Maria. Por longo tempo o procuraram, refazendo muitos caminhos percorridos, pedindo informações. Jesus é filho carnal de Maria, pela qual está ligado fisicamente à humanidade. Está ligado a ela por afeto e submissão filiar. Mas essa convivência se torna relativa e submetida a uma obediência superior. Jesus é filho legal de José, pelo qual fica registrado oficialmente como descendente do rei Davi. Mas também sua convivência com seu pai adotivo José, passa a ser relativa em vista de sua intimidade com Pai. Não pede permissão para estar no templo. É a primeira iniciativa independente e consciente de Jesus. O mistério de Jesus é profundo e ainda não está totalmente revelado, paira no ar, especialmente para José e Maria.

O encontro no terceiro dia: - Os Mestres da Lei ensinavam nos átrios do Templo, como Jesus fará mais tarde. Os ensinamentos deles tinham também, muitas vezes, a forma de diálogo. Conforme o evangelho de Lucas, a primeira palavra de Jesus, bem como a última, é para mencionar o “seu Pai” (Lc 2,49; 23,46). O mistério da filiação de Jesus ultrapassa toda inteligência humana, mesmo a mais aberta à Palavra de Deus. Sua atitude traz perturbação nos tranqüilos costumes familiares. Jesus “encontrado três dias depois” é um traço que prefigura o acontecimento de sua morte e ressurreição. As palavras de Maria são expressões espontâneas da dor e da angústia de uma verdadeira mãe na vida do filho.

Uma vida normal entre os seus: - Jesus não freqüentou nenhuma escola de teologia dos Rabinos de seu tempo. Ele se tornou carpinteiro, pedreiro, pastor de ovelhas, entre outros. Após a morte de José, sustentava a casa com o trabalho de suas próprias mãos. Em seus discursos e parábolas, Jesus usa com freqüência imagens referentes aos trabalhos de construção, basta lembrar a parábola da casa construída sobre a rocha e da casa construída sobre a areia (Mt 7,24-27). Jesus cresceu e se tornou homem, como qualquer outro. Até os 30 anos de idade, o povo de Nazaré não percebeu nele qualquer marca sobrenatural. Por isso, quando Jesus começou a pregar o Reino de Deus em público, a cidade de Nazaré foi pega de surpresa e todos ficaram profundamente espantados e admirados.

A rejeição violenta de seu próprio povo: - Entre os seus conterrâneos de Nazaré, Jesus não tinha amigos em quem confiar plenamente e, nenhum dos habitantes daí, foi escolhido para fazer parte dos Doze apóstolos; com exceção feita a duas ou três mulheres. Em nenhum momento os evangelhos falam que alguns dos Doze fossem de Nazaré. A falta de fé do povo de Nazaré surpreendia o próprio Jesus. Mesmo os parentes de Jesus permaneceram afastados dele. Neste período de sua vida em Nazaré, a única pessoa realmente próxima era sua mãe. Na visita que ele faz a Nazaré, há uma reviravolta surpreendente dos seus, que passa da admiração à rejeição e agressividade. Há uma descrença total. Jesus não é mais aceito em sua própria terra. De favoráveis que eram os ouvintes, tornam-se bruscamente hostis. Sua imagem do Messias ou do Profeta não é compatível com as origens familiares e profissionais de Jesus (Lc 4,16-30; Mc 6,1-5).

A desconhecida aldeia de Nazaré: - Jesus aparece de repente como um profeta itinerante que percorre inicialmente, os caminhos da Galiléia, depois de ter recebido o batismo no rio Jordão. Afasta-se até mesmo de João Batista. É como se antes não tivesse existido. No entanto, Jesus não era um desconhecido. As pessoas sabem que ele foi criado em Nazaré. Seus pais e parentes são conhecidos e conforme sabia ele era “filho de um carpinteiro”. Nazaré era um pequeno povoado, situada na Baixa Galiléia. Estava a 340 metros de altitude, numa encosta, longe das grandes rotas, na região da tribo de Zabulon. Um desfiladeiro conduzia em rápida descida ao lago de Genesaré. Nazaré era uma aldeia pequena, devia ter em torno de 500 pessoas, onde todos se conheciam, mas era desconhecida dos grandes centros. Nunca aparece mencionada no Antigo Testamento.

A simplicidade e o aconchego familiar: - As casas de Nazaré, no geral, só tinham um cômodo, no qual se alojava e dormia toda a família, inclusive os animais. As casas davam para um pátio que era compartilhado por três ou quatro famílias do mesmo grupo e, onde transcorria a maior parte da vida doméstica e familiar. Neste pátio comum tinham o pequeno moinho onde as mulheres moíam os cereais e o forno para assar os pães. No interior das casas havia uma cavidade para guardar os cereais e até mesmo um pequeno poço para armazenar água. Este pátio era o lugar preferido para as crianças brincarem e os mais velhos conversarem no final da tarde. As casas eram baixas e primitivas, de paredes escuras de adobe ou pedra, com telhados feitos de ramos secos ou de argila. Alguns de seus habitantes viviam em cavernas escavadas nas encostas dos montes.

Os ensinamentos familiares para a vida: - Jesus viveu numa destas humildes casas e captou até em seus mínimos detalhes a vida diária. Sabia qual é o melhor lugar para pendurar um candeeiro, de modo que o interior da casa ficasse todo iluminado. Viu as mulheres varrendo o chão pedregoso com uma folha de palmeira para procurar alguma moeda perdida em algum canto. Ele passou muitas horas no pátio de sua casa e conheceu bem o que se vivia nas famílias. Ali não há segredos para ninguém. Jesus viu como sua mãe e as vizinhas preparavam o pão logo ao amanhecer com um pouco de fermento. Observava como remendavam as roupas, para não colocar pano novo em roupas velhas. Aprendeu que não devia colocar vinho novo em odres velhos (Mc 2,21-22).
Arquidiocese Poa
*Dom Agenor Girardi - Bispo Auxiliar de Porto Alegre

Evangelho do Dia

B - 06 de abril de 2015

Mateus 28,8-15

Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 28 8 as mulheres se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.
9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “Salve!” Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.
10 Disse-lhes Jesus: “Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão”.
11 Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes.
12 Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes:
13 “Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis.
14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades”.
15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
UMA FALSA EXPLICAÇÃO
            Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscava-se dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
            Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto, resultava de uma fraude grosseira.
            Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
            Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara.
 
Leitura
Atos 2,14.22-32
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
2 14 Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: “Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras.
15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia.
16 Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel:
17 ‘Acontecerá nos últimos dias’ - é Deus quem fala -, ‘que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão.
18 Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão.
19 Farei aparecer prodígios em cima, no céu, e milagres embaixo, na terra: sangue fogo e vapor de fumaça.
20 O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.
21 E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo’.
22 Israelitas, ouvi estas palavras: Jesus de Nazaré, homem de quem Deus tem dado testemunho diante de vós com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele realizou no meio de vós como vós mesmos o sabeis.
32 A este Jesus, Deus o ressuscitou: do que todos nós somos testemunhas”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 15/16
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Digo ao Senhor: somente vós sois meu Senhor.
Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha
e até de noite me adverte o coração.
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois, se o tenho a meu lado, não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa,
minha alma rejubila de alegria
e até meu corpo no repouso está tranquilo;
pois não haveis de me deixar entregue à morte
nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado!

 
Oração
Ó Deus, que fazeis crescer a vossa Igreja, dando-lhe sempre novos filhos e filhas, concedei que, por toda a sua vida, estes vossos servos e servas sejam fiéis ao sacramento do batismo que receberam, professando a fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 6 DE ABRIL - SEGUNDA-FEIRA

OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)

Antífona de entrada:
O Senhor vos introduziu na terra onde correm leite e mel; que sua lei esteja sempre em vossos lábios! (Ex 13,5.9)
Oração do dia
Ó Deus, que fazeis crescer a vossa Igreja, dando-lhe sempre novos filhos e filhas, concedei que, por toda a sua vida, estes vossos servos e servas sejam fiéis ao sacramento do batismo que receberam, professando a fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 2,14.22-32)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
2 14 Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: “Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras.
15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia.
16 Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel:
17 ‘Acontecerá nos últimos dias’ - é Deus quem fala -, ‘que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão.
18 Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão.
19 Farei aparecer prodígios em cima, no céu, e milagres embaixo, na terra: sangue fogo e vapor de fumaça.
20 O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.
21 E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo’.
22 Israelitas, ouvi estas palavras: Jesus de Nazaré, homem de quem Deus tem dado testemunho diante de vós com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele realizou no meio de vós como vós mesmos o sabeis.
32 A este Jesus, Deus o ressuscitou: do que todos nós somos testemunhas”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 15/16
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Digo ao Senhor: somente vós sois meu Senhor.
Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha
e até de noite me adverte o coração.
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois, se o tenho a meu lado, não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa,
minha alma rejubila de alegria
e até meu corpo no repouso está tranquilo;
pois não haveis de me deixar entregue à morte
nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado!

 
Evangelho (Mateus 28,8-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 28 8 as mulheres se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.
9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: “Salve!” Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.
10 Disse-lhes Jesus: “Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão”.
11 Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes.
12 Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes:
13 “Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis.
14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades”.
15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
UMA FALSA EXPLICAÇÃO
            Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscava-se dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
            Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto, resultava de uma fraude grosseira.
            Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
            Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara.
 

Oração
Pai, faze-me compreender que a ressurreição de Jesus é obra do teu amor por ele e por toda a humanidade.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo para que, renovados pela profissão da fé e pelo santo batismo, consigamos a felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele, aleluia! (Rm 6,9)
Depois da comunhão
Transborde, ó Deus, em nossas almas a graça dos sacramentos pascais, para que, tendo-nos introduzido no caminho da salvação, nos torneis dignos dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.