terça-feira, 4 de setembro de 2012

Feira Vocacional segue com inscrições até 15 de outubro


Seguem até o dia 15 de outubro de 2012 as inscrições para que congregações, movimentos e comunidades religiosas possam ter um espaço na Feira Vocacional da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A Feira, que será montada ao lado de um dos mais conhecidos pontos turísticos cariocas - o Pão de Açúcar – vai abrigar 100 estandes individuais e 20 balcões para exposição conjunta, além de confessionários, praça de alimentação, palco e tendas para missas, Adoração e oficinas. Tudo isso nos arredores da praça General Tibúrcio, na Urca.
De acordo com o coordenador da Feira Vocacional da JMJ Rio2013, padre Leonardo Lopes, a inscrição representa um pré-cadastro para garantir um estande. A escolha dos inscritos obedecerá como critério: presença ativa da candidata no Brasil, presença ativa em outros países e classificação da Instituição dentro do Código de Direito Canônico.
Os movimentos que não possuem reconhecimento a nível pontifício nem diocesano também podem se inscrever, mas só serão selecionados após a escolha das Entidades canonicamente regularizadas. “A Feira Vocacional é um espaço dentro da programação oficial da JMJ que visa levar os jovens a perguntar sobre o que Deus espera da vida deles”, define o padre. "É um momento de expor as riquezas dos carismas que são respostas concretas ao chamado de Deus".
As tendas poderão ser usadas pelos padres que não tiverem tido a oportunidade de celebrar missa com seus grupos. Os palcos serão destinados a shows católicos e pregações. Ao centro da praça, o projeto da Feira Vocacional prevê uma tenda de 300 m² para adoração ao Santíssimo, que será coordenada pelas irmãs de Madre Tereza, as Missionárias da Caridade. Vinte confessionários estarão à disposição dos sacerdotes.
As congregações, movimentos e comunidades religiosas que se interessarem em expor o seu carisma aos futuros visitantes, seja em um dos estandes, seja nos balcões de exposição conjunta, podem se inscrever pelo e-mail feiravocacional@rio2013.com ou através da ficha de inscrição que estará disponível no portal oficial da JMJ Rio2013, a carta convite e o edital de participação também estão disponíveis.
Fonte: Rio 2013

Arquidiocese de Olinda e Recife inicia venda do livro do Padre Henrique

Padre Henrique – Dissimulações do Regime Militar de 64 é o título do livro lançado pela irmã do padre Henrique, Isairas Pereira Padovan. O padre Henrique foi torturado e morto durante o Regime Militar. Ele foi assessor da Juventude durante o pastoreio de Dom Helder Camara. Os livros custam R$ 50 e podem ser adquiridos na Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, e na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, no bairro de Boa Viagem, no Recife.
Os exemplares foram doados à Arquidiocese de Olinda e Recife pela família do sacerdote e toda a arrecadação com a venda da obra será investida no trabalho da Pastoral da Juventude.
PADRE HENRIQUE – DISSIMULAÇÕES DO REGIME MILITAR DE 64
Preço: R$ 50
LOCAIS DE VENDA
Cúria Metropolitana
Av.  Rui Barbosa, 409 – Graças – Recife / PE
De segunda a sexta-feira, das 7h às 13h
Fone:  3271-4270
Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem
Rua Barão de Souza Leão – Igreja da Pracinha
Boa Viagem – Recife PE
De terça à sexta-feira, no período da tarde
Fones: 3326-6161 / 3326-9458
Fonte: Pascom da Arquidiocese de Olinda e Recife

México: a Igreja deve dar uma mensagem muito clara sobre o valor do homem




“A Igreja deve dar uma mensagem muito clara sobre o valor do homem, da família, do significado da sociedade, sobre o que significa um Estado em paz para seu próprio desenvolvimento, quer dizer, os valores perenes, os que permitem manter uma sociedade em contínuo progresso e na justiça social, em equidade. A Igreja deve anunciar o que sempre anunciou: o Evangelho e a Doutrina Social”. Foi o que disse Dom Julio César Vidal Ortiz, Bispo de Cúcuta, Colômbia, que concelebrou com o Cardeal Norberto Rivera Carrera a missa, no último domingo, na Catedral da Cidade do México. 
Em entrevista sobre o tema do narcotráfico a pedido dos jornalistas que estiveram presentes na celebração religiosa, Dom Vidal Ortiz afirmou que “a Igreja não pode renunciar a buscar que as partes em conflito se encontrem, discutam, se unam para superar o problema”. “Eu convido, portanto, a este querido povo mexicano que, como cidadãos, enfrentem este problema e aos irmãos que estão no narcotráfico – falo a eles de coração -, vocês são pessoas, são filhos de Deus, são membros de um povo e não podem torturar por causa de dinheiro que não traz felicidade, a felicidade plena, porque a felicidade plena só está no encontro com Cristo”. 
Em seguida explicou que na Colômbia, integrantes dos quatro cartéis da droga buscaram o diálogo para iniciar um processo que os levou a se entregarem à justiça e acabar com suas atividades ilícitas. O governo aceitou o diálogo, mas deixou claro que garantiria seus direitos como pessoas, e nada mais. “Eles compreenderam que a situação que levavam adiante era inumana que os prejudicava apesar de todo o dinheiro que ganhavam, porque não podiam desfrutar dele, prejudicavam suas famílias, prejudicavam muitas pessoas, o Estado... não havia ganhadores, mas perdedores”. 
Perguntado sobre o narcotráfico no México, o bispo respondeu: “o narcotráfico só deixa lágrimas, desesperança, desestabilização e, com o passar do tempo, o narcotraficante não consegue tranquilamente aproveitar todo o dinheiro que é capaz de adquirir... quando o dinheiro é elevado a falso ídolo, ele destrói tudo: os princípios, as relações; e tudo isso só trouxe ao México, como também para a Colômbia, sangue, lágrimas, dor e desolação”. 

Leilão em prol da reconstrução da Matriz de São José, no Cabo, será nesta terça-feira


Dom Fernando Saburido 

Com o objetivo de angariar fundos para a construção da nova Igreja Matriz de São José Operário do Cabo de Santo Agostinho, acontecerá, na próxima terça-feira (04 de setembro), a partir das 19h, um jantar beneficente no Shopping Costa Dourada (PE-60). A senha individual custa R$ 50 e o jantar será realizado no restaurante Natrielli Grill & Massas. Na ocasião, haverá o leilão de 17 telas, pintadas com tinta acrílica por artistas, políticos, empresários, políticos e autoridades eclesiásticas, entre elas o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.
Desde o último domingo (19 de agosto), os quadros estão em exposição no pátio externo do shopping. Quem passar pelo local, pode conferir tanto as peças como o projeto da nova Matriz, cuja obra está orçada em R$ 970 mil. A Igreja de São José Operário foi construída em 1979. Ela tem capacidade para acomodar 150 pessoas, mas nas missas de domingo chega abrigar mais de 300. Além disso, ela apresenta diversas rachaduras e infiltrações.
Os quadros que irão a leilão foram pintados em dois aulões artísticos, promovidos em maio e agosto. As peças também serão catalogadas e fotografadas para confecção de cartões postais e estampas de camisas. O dinheiro arrecadado com a venda dos produtos será revertido para a construção da igreja.
Outras informações ou aquisição de ingressos pelo telefone: 3521-0681

Fonte: Pascom São José Operário (Cabo-PE)

Comissão para a Vida e a Família divulga critérios para a participação política dos cristãos



As eleições municipais se aproximam e, com elas, um dos mais importante exercício de cidadania, o voto. Por isso a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, a partir da orientação apresentada pela Doutrina Social da Igreja, apresenta aos membros das famílias brasileiras, em especial as católicas, alguns critérios de vida e família na escolha dos candidatos.
A partir da tarefa específica de orientar os cristãos para julgar a situação social, política e econômica no qual estão inseridos, no texto a seguir composto pelo presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), são descritos critérios para a participação política dos cristãos, necessários para a escolha dos candidatos para as próximas eleições.
Leia o texto na íntegra:
Eleições Municipais - 2012
1. A promoção da família
A família é o primeiro lugar no qual a pessoa tem a possibilidade de crescer, realiza sua humanidade, encontra terreno para o seu pleno desenvolvimento. A família nasce da liberdade das pessoas e corresponde ao desígnio de Deus. O amor humano, vivido na plena reciprocidade de afetos e de responsabilidade, alcança sua plenitude quando se funda no sacramento do matrimônio e dá vida a um vínculo entre o homem e a mulher que se amam, que tem dimensão pública, estável, fiel, é aberto a gerar vida e a acolhê-la, protegido pela indissolubilidade, alimentado pela presença de Jesus Cristo morto e ressuscitado. A família expressa a maior cooperação entre os sexos e entre as gerações, pois seus membros vivem o dom sincero de si até com sacrifício próprio para o bem do outro, imitando Jesus que se doa a nós até o fim, experimentando a mais intensa comunhão entre pessoas, conforme a imagem da Santíssima Trindade. Por isso, a família difunde no seu interior e ao seu redor um clima de cuidados e de solidariedade, constituindo assim o maior recurso para a pessoa e para a sociedade. A Igreja se preocupa com a forte tendência da cultura atual que não mais valoriza o dom de si para o bem do outro, antes, dá o privilégio ao bem estar individual, até mesmo com sacrifício de outros, como documenta a decisão do STF que privilegia o bem estar da mãe, sacrificando a vida do seu bebê portador de anencefalia. Esta tendência transborda os limites jurídicos, torna-se mentalidade comum e está na origem da maioria dos conflitos familiares, das agressões, das violências, do descaso. A família constroi um estilo de vida que promove a solidariedade e a paz, e isto é de interesse  de toda a sociedade. Por isso, ela merece ser protegida e não descaracterizada pelo Estado como acontece quando qualquer união com base afetiva é a ela equiparada, mesmo faltando as características que a identificam.
2. A liberdade de educação
É o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvi¬mento. Quando escolas públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação” contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos. Os cató-licos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.
3. A liberdade religiosa
É a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.
4. Os princípios de solidariedade e de subsidiariedade
O princípio de solidariedade fomenta uma cultura na qual as pessoas, as famílias as associações, o mercado e Estado ficam atentos aos desfavorecidos e cooperam entre si para atender suas necessidades. Desde a Rerum novarum até a Centesimus annus e a Caritas in Veritate, o juízo da Igreja é que a atenção de toda a sociedade esteja voltada para oferecer oportunidades de trabalho e fontes de subsistência a pessoas e grupos menos favorecidos, numa autêntica opção preferencial aos pobres. Os documentos da Igreja afirmam que fortalecer a solidariedade e agir de acordo com ela é uma obrigação do Estado (cf. Laborem exercens, n° 8).
O princípio de subsidiariedade foi expresso claramente na Quadragésimo anno, de Pio XII (1931). Afirma-se que o estado deve respeitar as competências prioritárias das pessoas, das famílias e dos grupos intermediários. Uma realidade maior (o Estado) não pode se substituir ao que deve e ao que pode fazer uma realidade menor (as famílias e agregações sociais intermediárias, outros organismos). Ao lado da família, desenvolvem-se agregações e entidades intermediárias, por exemplo, as associações de famílias; trata-se de conjuntos de pessoas e famílias que têm em comum uma visão da realidade e objetivos concretos. A sociedade não é feita de gente anônima, mas de pessoas que enfrentaram junto desafios, calamidades, quer naturais, quer sociais e políticas (inundações, secas, miséria e fome, restrições das liberdades democráticas) que têm laços de cultura, de religião, com valores e metas partilhados que remetem à experiência de povo, configuram o pertencer ao povo. Se uma coisa pode ser feita pela família ou por esses corpos intermediários, o Estado não deve se colocar no lugar deles e, ao mesmo tempo, deve subsidiar esses grupos para que sejam facilitados em suas responsabilidades. Este princípio é a maior garantia contra toda forma de totalitarismo. O princípio de subsidiariedade é contrário tanto ao estatalismo (o Estado sabe tudo, faz tudo, resolve tudo) quanto ao Estado liberal que não se ineteressa em cuidar das necessidades do povo. O princípio da subsidiariedade valoriza a criatividade, a comunhão e a participação das pessoas. Na Doutrina Social da Igreja, a função do Estado é de promover o "Bem Comum" oferecendo os meios para o desenvolvimento das pes¬soas e das agregações sociais que nascem das pessoas.
Considerações
Com estas observações indicamos alguns pontos de reflexão e conduta para não ficarmos passivos diante das circunstâncias sociais e políticas e para julgarmos, segundo a Doutrina Social da Igreja, o que está acontecendo na realidade brasileira. O fazer política não começa quando se entra nas questões partidárias ou técnico-fïnanceiras, mas quando se vive de acordo com valores e critérios que nascem da experiência de pertencer ao Ideal e a um povo concreto, alternativos aos interesses do mercado e aos jogos de poder do Estado.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convida todas as famílias a votarem em candidatos que comungam e promovem a vida e a família, e ainda, incentiva o empenho de todos na aplicação da Lei 9.840, de combate à corrupção eleitoral, bem como da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de quem já foi condenado, em primeira instância, por um colegiado, ou que tenha renunciado a seu mandato para escapar de punições. O Brasil que queremos é feito de cidadãos que se empenham pela justiça e fraternidade. Como famílias dos filhos de Deus e com as bênção da Sagrada Família, façamos das próximas eleições um grande momento de promoção da vida e da família.

IV ENMEAL

IV Encontro Nacional de Movimentos, Associações Laicais, Serviços Eclesiais, Movimentos Juvenis, Associações nascidas dos carismas das Congregações Religiosas, Movimentos que atuam nas universidades públicas e Novas Comunidades Católicas


Objetivos:
  • Resgatar as proposições do Concílio Vaticano II e dos posteriores documentos sobre o Laicato na ótica dos Movimentos, Associações, Novas Comunidades e outras formas organizativas;
  • Articular a reflexão sobre o Concílio Vaticano II com a caminhada da Igreja no Brasil e suas Diretrizes, com a busca de Comunhão das diferentes expressões laicais e com o carisma particular de cada organização, colocando-se a serviço da Missão, respondendo as suas urgências.
Tema: Concílio Vaticano II: Carisma, Compromisso, Participação e Organização.
Investimento: R$ 32,00 por participante. O valor da hospedagem e da inscrição deverá ser pago via Boleto Bancário, com vencimento de 15 dias após a inscrição.
Hospedagem: As possibilidades são: Hotéis, Pousadas, Casas de Congregações Religiosas, o Centro de São José da Comunidade Obra de Maria e no Centro de Pastoral da Arquidiocese. Não temos condições de hospedar todos num único lugar. Será levada em conta a escolha dos participantes aliada a ordem de chegada. Serão computadas duas diárias.
Contatos: Geraldo Aguiar, Assessor do Setor Leigos da Comissão para o Laicato pelos e-mails: leigos@cnbb.org.br e agaguiar@terra.com.br e fones: (14) 3522-1792 e 9601-0404 e com a Secretaria da CNBB pelo e-mail: comsocial2@cnbb.org.br e fone (61) 2103-8364.

http://eventos.cnbb.org.br/?evento=9qiPF2abcpijXZDlh1Qj6kUN1T0ZotifaEtX7AoQpMz2cuVzel

Evangelho do dia

Ano B - Dia: 04/09/2012



Jesus falava com autoridade
Leitura Orante


Lc 4,31-37

Então Jesus foi para Cafarnaum, uma cidade da região da Galiléia. Ali ele ensinava o povo nos sábados. Eles estavam muito admirados com a sua maneira de ensinar, pois Jesus falava com autoridade. Havia um homem na sinagoga que estava dominado por um demônio. O homem gritou:
- Ei, Jesus de Nazaré! O que você quer de nós? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
Então Jesus ordenou ao demônio:
- Cale a boca e saia deste homem!
Em frente de todos, o demônio atirou o homem no chão e saiu dele sem lhe causar nenhum ferimento. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros:
- Que tipo de palavras são essas? Este homem, com autoridade e poder, expulsa os espíritos maus, e eles vão embora.
E as notícias a respeito de Jesus se espalharam por toda aquela região.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco,aqui reunidos
(pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,
para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Lc 4,31-37 - Um homem dominado por um demônio- e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus está Cafarnaum. O povo que fica admirado com a maneira de Jesus ensinar. Ele falava com autoridade, com convicção. Lucas diz que havia um homem endemoninhado na sinagoga. O demônio pergunta porque Jesus veio destruí-lo. A simples presença de Jesus era-lhe uma ameaça. Frente a todos que estavam na sinagoga, Jesus liberta a pessoa do mal. Vale observar que a ação do mau espírito não respeita sequer a sinagoga. Ali também se faz presente. A única forma do discípulo se preservar do maligno é acolher Jesus como centro de sua vida. Que sua vida seja pautada pelo Projeto de vida do Mestre.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração? Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.
O que o texto me diz no momento? Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Os bispos, em Aparecida disseram: "A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar
com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende tanto de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu Reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito."(DAp 11).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre,
disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Vou demonstrar pela vida que o amor de Deus se revela no amor ao próximo.Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, como a chuva que cai e produz seus efeitos (Is 55,10-11).

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do Dia

4 de setembro

Santa Rosália
Rosália nasceu no ano de 1125, em Palermo, na Sicília, Itália. Era filha de Sinibaldo, rico feudatário, senhor da região dos montes "da Quisquínia e das Rosas", e de Maria Guiscarda, sobrinha do rei normando Rogério II. Portanto Rosália era muito rica e vivia numa Corte muito importante da época. Durante a adolescência, foi ser dama da Corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília, que apreciava sua companhia amável e generosa. Porém nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.

Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.

Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo.

Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620.

Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.

Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no Convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquínia, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia". Isso confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.

A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma comissão científica, reacendendo o culto a santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isso, também, o papa Ubaldo VIII, que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, santa Rosália é festejada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.

Mensagens

Ritual de passagem

Vigiar o tempo.
Libertar o espaço.
Defumar o incenso.
Desfolhar as flores.

Invocar os anjos.
Deixar os palhaços.
Ornamentar a mesa.
Desdobrar as cores.
Trazer as crianças.
Dar lugar ao ancião.
Harmonizar o ritmo.
Iniciar a dança.
Ungir o corpo.
Despir o coração.
Focalizar as luzes.
Mudar o som.
Comungar o Espírito.
Acender o espetáculo.

Soltai as vozes.
Entoai o hino.
Desamarrai os sonhos.
Murmurai a prece.
Desencadeai a energia.
Tecei as relações.
Desentulhai a memória.
Profetizai a paz.
Erguei as oferendas.
Colhei os dons.
Enxaguai os cansaços.
Apaziguai a morte.
Celebrai as vitórias.
Perdoai os fracassos.
Parabenizai os esforços.
Corrigi os erros.
Sacralizai os gestos.
Abençoai as gerações.

Ler no sopro a notícia do recomeço.
Inclinai o ser.
Desposar a Divindade.
Agradecer a dádiva.
Nupciar a passagem.
É o terceiro milênio.
Recriar a História.

Carmen Maria Pulga