sábado, 9 de agosto de 2014

II Encontrão de COMIPAS - Arquidiocese de Olinda e Recife


13 de setembro - 8 as 12h
Centro Arquidiocesano de Pastoral - Várzea

Reunião do Conselho Pastoral – 09/08/2014



                                    Pauta
8h45
Oração Inicial – Laudes

9h
- Sim à Vida – Bioética

10h15
Intervalo

10h30
Comunicados:

- Agosto – Mês das Vocações
Celebração Eucarística – 24/08/2014 – 16h
Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Boa Viagem

- Cursos de Formação Litúrgica – 2014;

- 2º Encontrão dos Comipas

- Mês da Bíblia;

- Informes do Conselho Pastoral Arquidiocesano.

Próxima Reunião: 06/09/2014, às 8h45min, no salão da igreja Nossa Senhora da Boa Viagem.


Reunião do Conselho Pastoral – 09/08/2014







É preciso coragem para sentir Jesus


Depois do pão que se multiplica, Cristo realiza novo sinal: andar sobre as águas e acalmar a tempestade.
A marcha sobre o mar é a figura da vitória do Cristo sobre a morte.
Por Marcel Domergue*

Jesus acaba de fazer a multiplicação dos pães, sinal anunciador da Páscoa. Dará aí a sua carne e o seu sangue em alimento, para fazer viver a multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E nada mais pediram. O texto não fala sobre a reação dos discípulos. Teriam compreendido o significado deste pão inesgotável? Jesus, em todo caso, despede a todos: manda os discípulos para a outra margem e as multidões às suas aldeias. Como se nada houvesse acontecido. Jesus fica sozinho. Pois, de fato, não é o único a saber, o único a conhecer o segredo do que vai lhe acontecer em Jerusalém? Sua oração solitária faz pensar no que irá ocorrer no Getsêmani. Ali também estará só: os discípulos irão dormir.

Nos dois casos, o conteúdo da sua oração deve ser idêntico. Ninguém está com ele para abrir o caminho da Passagem. Mas, enfim, se ninguém está ao seu lado é porque o mundo todo está nele. Alguns traços podem aclarar o conteúdo desta sua oração: parece estar dividido. Deseja a vinda desta hora, que é aquela para a qual veio ao mundo, mas ao seu desejo mistura-se a angústia (Lucas 12,49-50). Chega até a pedir que Deus lhe afaste este "cálice", mas, ao mesmo tempo, escolhe a "vontade do Pai".

São aspectos que podem nos ajudar a compreender melhor o que significa a "Encarnação"; Jesus não é nenhum super homem; é o "Filho do homem" e compartilha conosco plenamente os nossos desejos e angústias e a necessidade de escolher, característica da nossa condição.
 
O vento e a água
 
No texto, os discípulos estão sozinhos na barca, navegando em águas hostis. Águas que, bem entendido, lembram o "grande abismo" de Gênesis 1. O vento está presente também aqui, neste encontro, mas não mais como um leve sopro, voando como um pássaro. Agora é um vento maléfico, é vento de tempestade que, além do mais, sopra no mau sentido.

Navegamos, pois, nas águas da morte e os ventos parecem com freqüência nos serem contrários. Quanto a Deus, tudo leva a crer que esteja ausente: Jesus não está na barca. Assim a nave vai. E tudo se passa à noite, no reino das trevas. Jesus, simbolicamente, vai enfrentar esta figura do lado angustiante da condição humana. Com efeito, tudo o que temos de viver, tudo o que podemos empreender, até mesmo sendo bem sucedidos, é afetado pela marca da insignificância, pela perspectiva da morte, na Bíblia representada pelas águas profundas.

Jesus vai ao encontro dos discípulos pisando firme sobre as águas mortíferas, aquelas mesmas que haviam destruído a humanidade, no mito de Noé, ou que haviam feito os Egípcios submergirem, no livro do Êxodo. Esta marcha sobre o "mar" é a figura da vitória do Cristo sobre a morte. Todo este capítulo 14 de Mateus é composto de antecipações pascais que vêm responder ao anúncio da decapitação de João Batista (versículos 9-12, imediatamente antes da nossa leitura). Nem o abismo nem o vento maléfico nem a morte terão a última palavra. A palavra do fim, a Palavra derradeira é ainda o próprio Cristo, vivo para sempre.
 
A aventura de Pedro e nossa aventura
 
Notemos que, à primeira vista, o Cristo não é reconhecido; os discípulos o tomam por um fantasma, como em Lucas 24,37, quando Jesus vem encontrá-los depois da Ressurreição. Como aconteceu tantas vezes, Jesus os encoraja: "Sou eu, não tenhais medo". No fundo, podemos pensar neste medo de Deus que secretamente nos habita. Quanto à reação de Pedro, muitos julgam ser absurda, parece querer de fato tentar a Deus: "Vamos verificar. Se na verdade é ele, então, eu também andarei sobre a água; se não for, afundarei.» Mas penso que este texto vai muito mais longe: também nós, seus discípulos, temos de estar com ele em sua travessia da morte. «Se és tu (e sei que é), manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água".

Ali onde está o mestre, ali também deve estar o discípulo. "Aonde vou, tu me seguirás mais tarde…" (João 13,36, no limiar da Paixão). Em nosso relato, Pedro abraça a fé e esta fé o faz dominar as forças da morte. Mas eis que a força da tempestade (pensemos na prisão e na condenação de Jesus) toma posse do seu espírito e o medo substitui a fé. Instala-se a dúvida e Pedro afunda. Exatamente o que se passou no decurso da Paixão.

No último momento, Jesus arranca Pedro do influxo das águas mortíferas. Isto tudo está escrito para nos fazer manter a confiança, até mesmo quando constatamos as nossas fraquezas ou mesmo em nossos eclipses de fé. Mais uma vez, o Cristo é que tem a última palavra. "Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus», dizem os discípulos no final da aventura: são as mesmas palavras da profissão de fé pascal".
Croire
*Marcel Domergue é sacerdote jesuíta. O texto é baseado nas leituras do 19º Domingo do Tempo Comum (Domingo, 10 de Agosto de 2014).

Evangelho do Dia

Ano A - 09 de agosto de 2014

Mateus 17,14-20

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.


 

Comentário do Evangelho
SEM FÉ, NADA É POSSÍVEL
A incapacidade dos discípulos de curar o menino epiléptico evidenciou o fato grave da pequenez de sua fé. Foi Jesus mesmo quem o disse, ao ser interrogado por eles sobre o motivo de terem sido incapazes de realizar o desejo daquele pai aflito.
Sem dúvida, os discípulos, no exercício da missão, experimentaram sua impotência diante de determinadas situações. Aparentemente, estavam fazendo tudo como o Mestre lhes tinha ensinado. Nada de anormal parecia estar ocorrendo com eles. Contudo, não conseguiam dar conta da tarefa de que foram incumbidos. Por quê? Porque faltou-lhes fé suficiente e confiança verdadeira em Jesus. A única solução consistia em converte-se, sinceramente, para o Senhor. Bastaria uma fé pequena como um grão de mostarda, para serem capazes de realizar portentos, até mesmo seriam capazes de transportar montanhas! "Transportar montanhas", no linguajar da época, referia-se a algo impossível de ser realizado pelo ser humano. Mas, até coisas humanamente impossíveis, tornam-se possíveis pelo poder da fé.
A eficiência da missão do discípulo depende, pois, de sua fé.

Oração
Espírito de fé absoluta no Senhor, robustece a pequenez de minha fé, de maneira que eu possa ser eficiente no exercício da missão a mim confiada.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Leitura
Habacuc 1,12-2,4
Leitura da profecia de Habacuc.
1 12 Não sois vós, Senhor, desde o princípio, o meu Deus, o meu Santo, o Imortal? Senhor, vós destinastes este povo para fazer justiça, o Rochedo, vós o designastes para aplicar castigos.
13 Vossos olhos são por demais puros para verem o mal, não podeis contemplar o sofrimento. Por que olharíeis os ímpios e vos calaríeis, enquanto o malvado devora o justo?
14 Trataríeis os homens como os peixes do mar, como os répteis que não têm dono.
15 Ele pesca todos com o anzol, pega-os no covo, e recolhe-os na rede: e com isso se alegra e exulta.
16 Por isso, oferece sacrifícios à sua causa, e queima perfumes à sua rede porque, graças a elas, teve pesca abundante e suculento manjar.
17 Mas, continuará ele a esvaziar sua rede, e a degolar impiedosamente as nações?
2 1 Vou ficar de sentinela, e postar-me sobre a trincheira; vou espreitar o que vai me dizer o Senhor, e o que ele vai responder ao meu pedido.
2 E o Senhor respondeu-me assim: “Escreve esta visão, grava-a em tabuinhas, para que ela possa ser lida facilmente;
3 porque há ainda uma visão para um termo fixado, ela se aproxima rapidamente de seu termo e não falhará. Mas, se tardar, espera-a, porque ela se realizará com toda a certeza e não falhará.
4 Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo vive por sua fidelidade”.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 9A/9
Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor. 

Deus sentou-se para sempre no seu trono,
preparou o tribunal do julgamento;
julgará o mundo inteiro com justiça,
e as nações há de julgar com equidade.

O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Quem conhece o vosso nome em vós espera,
porque nunca abandonais quem vos procura.

Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião,
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
Pois não esquece o clamor dos infelizes,
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
 
Oração
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 9 DE AGOSTO - SÁBADO

XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA DA II SEMANA)

Antífona da entrada: Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Habacuc 1,12-2,4)
Leitura da profecia de Habacuc.
1 12 Não sois vós, Senhor, desde o princípio, o meu Deus, o meu Santo, o Imortal? Senhor, vós destinastes este povo para fazer justiça, o Rochedo, vós o designastes para aplicar castigos.
13 Vossos olhos são por demais puros para verem o mal, não podeis contemplar o sofrimento. Por que olharíeis os ímpios e vos calaríeis, enquanto o malvado devora o justo?
14 Trataríeis os homens como os peixes do mar, como os répteis que não têm dono.
15 Ele pesca todos com o anzol, pega-os no covo, e recolhe-os na rede: e com isso se alegra e exulta.
16 Por isso, oferece sacrifícios à sua causa, e queima perfumes à sua rede porque, graças a elas, teve pesca abundante e suculento manjar.
17 Mas, continuará ele a esvaziar sua rede, e a degolar impiedosamente as nações?
2 1 Vou ficar de sentinela, e postar-me sobre a trincheira; vou espreitar o que vai me dizer o Senhor, e o que ele vai responder ao meu pedido.
2 E o Senhor respondeu-me assim: “Escreve esta visão, grava-a em tabuinhas, para que ela possa ser lida facilmente;
3 porque há ainda uma visão para um termo fixado, ela se aproxima rapidamente de seu termo e não falhará. Mas, se tardar, espera-a, porque ela se realizará com toda a certeza e não falhará.
4 Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo vive por sua fidelidade”.
Palavra do Senhor.
 
 
Salmo responsorial 9A/9
Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor. 

Deus sentou-se para sempre no seu trono,
preparou o tribunal do julgamento;
julgará o mundo inteiro com justiça,
e as nações há de julgar com equidade.

O Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Quem conhece o vosso nome em vós espera,
porque nunca abandonais quem vos procura.

Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião,
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
Pois não esquece o clamor dos infelizes,
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
 
Evangelho (Mateus 17,14-20)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
17 14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água.
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar”.
17 Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo”.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos nós expulsar este demônio?”
20 Jesus respondeu-lhes: “Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Transporta-te daqui para lá’, e ela irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
SEM FÉ, NADA É POSSÍVEL
A incapacidade dos discípulos de curar o menino epiléptico evidenciou o fato grave da pequenez de sua fé. Foi Jesus mesmo quem o disse, ao ser interrogado por eles sobre o motivo de terem sido incapazes de realizar o desejo daquele pai aflito.
Sem dúvida, os discípulos, no exercício da missão, experimentaram sua impotência diante de determinadas situações. Aparentemente, estavam fazendo tudo como o Mestre lhes tinha ensinado. Nada de anormal parecia estar ocorrendo com eles. Contudo, não conseguiam dar conta da tarefa de que foram incumbidos. Por quê? Porque faltou-lhes fé suficiente e confiança verdadeira em Jesus. A única solução consistia em converte-se, sinceramente, para o Senhor. Bastaria uma fé pequena como um grão de mostarda, para serem capazes de realizar portentos, até mesmo seriam capazes de transportar montanhas! "Transportar montanhas", no linguajar da época, referia-se a algo impossível de ser realizado pelo ser humano. Mas, até coisas humanamente impossíveis, tornam-se possíveis pelo poder da fé.
A eficiência da missão do discípulo depende, pois, de sua fé.

Oração
Espírito de fé absoluta no Senhor, robustece a pequenez de minha fé, de maneira que eu possa ser eficiente no exercício da missão a mim confiada.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTA TERESA BENDITA DA CRUZ 
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, que hoje nos alegrais com a comemoração de santa Teresa Bendita da Cruz, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Acolhei, ó Deus, nossas oferendas na festa de hoje. Que elas vos sejam agradáveis como o martírio de santa Teresa Bendita da Cruz. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, que coroastes santa Teresa Benedita da Cruz pela dupla vitória da virgindade e do martírio, concedei-nos, pela força deste sacramento, vencer corajosamente todo o mal e conquistar a glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ):
Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX. Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936. Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia. Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos. A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente. Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais. No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados. A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena.

'Família é o coração da Igreja'


Cidade do Panamá, 09 ago (SIR) – A cidade do Panamá está acolhendo desde segunda, 04, até este sábado, 09 de agosto, o primeiro Congresso Latino-americano da Pastoral Familiar. Patrocinado pelo Conselho Episcopal do continente (CELAM), o evento se realiza em comunhão com o próximo Sínodo Extraordinário sobre a Família, convocado pelo Papa Francisco para o mês de outubro.

Quinta-feira, 7 de agosto, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, fez uma exposição intitulada “A família no coração do desenvolvimento da pessoa e da sociedade humana: Família, horizontes do ministério para a vida plena e comunhão missionária”. “Se quisermos avançar no caminho do verdadeiro desenvolvimento do ser humano, a perspectiva da família é essencial. Em primeiro lugar, porque a família é uma forma social única, que permite articular dois tipos de relacionamento: a relação entre os sexos (masculino-feminino) e a geracional (pai-mãe-filhos)”.

O Presidente do dicastério vaticano também observou que “um número cada vez maior de pessoas no mundo escolhem viver sozinhas”. Também na América Latina - acrescentou o arcebispo - este fenômeno é crescente: em um curto espaço de tempo, o número de “solteiros” cresceu de 6,7% para 9,7%. A conclusão é clara: qualquer forma de vínculo que envolve um compromisso é percebido como algo insuportável. E a consequência é que a tendência é no sentido de uma sociedade com famílias fragilizadas, constituídas por pessoas que se reúnem de forma intermitente, sem compromisso de longo prazo.

Dom Paglia concluiu: “É o fruto amargo de uma cultura individualista que está invadindo tudo”. Na conclusão de seu discurso, Dom Paglia lembrou a todos os participantes a perspectiva do próximo Sínodo dos Bispos sobre a família: “Estamos vivendo um "kairós", um momento especial na vida da Igreja e do mundo. Papa Francisco apela a uma nova profecia. Ele observou que o nosso é o tempo para a família, o tempo para a comunhão e não para a solidão; para a solidariedade e não o individualismo. Este, então, é o nosso momento. O tempo das pessoas que vivem com paixão esta missão e este ministério: ajudar as famílias a ser o rosto do amor e da misericórdia de Deus”. “É urgente – encerrou - expandir o olhar e abrir o horizonte. Nós não estamos lidando com apenas um setor ou tema, mas estamos chegando ao coração da Igreja, que é a Família, e da sociedade como um todo, que é uma Família de nações”.
SIR

Semana da Família começa neste domingo!


Brasília, 09 ago (SIR) - A Semana Nacional da Família será celebrada de 10 a 16 de agosto. O tema central deste ano é "A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo", que propõe a prática espiritual do casal e em família. O evento é motivado pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar, organismo vinculado à Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Criada em 1992, a Semana Nacional da Família é um evento anual e integra o calendário das paróquias e comunidades de todo o Brasil. Para animar a atividade, a Comissão Nacional elaborou o subsídio "Hora da Família", que começou a ser editado desde a vinda de São João Paulo II ao Brasil, em 1994, e passou a ser publicada anualmente, estando em sua 18ª edição.
Para o bispo de Camaçari (BA) e Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, Dom João Carlos Petrini, o tema proposto para este ano quer ajudar as famílias na vivência da espiritualidade. De acordo com o bispo, “são gestos de espiritualidade que podem fazer a grande diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, na renovação da alegria pelo amor que se renova no dia a dia pelo dom da graça de Deus".
O subsídio "Hora da Família" é organizado em duas partes, sendo sete encontros de reflexão sobre a família e dez celebrações como Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Avós, Aniversário de Casamento, Família Cidadã e Eleições, e ainda uma celebração especial para a Copa do Mundo 2014.

Encontros no "Hora da Família 2014"

1º - A espiritualidade cristã na família
2º - A prática espiritual do casal / família: comunhão e fidelidade
3º - Família de Nazaré, modelo de espiritualidade pela confiança e obediência
4º - A Eucaristia Dominical: expressão maior de espiritualidade
5º - A religiosidade e piedade populares no exercício da espiritualidade cristã
6º - Família, Igreja Doméstica: lugar especial de espiritualidade cristã
7º - Desafios da espiritualidade cristã na família pela comunhão
No site nacional da Pastoral Familiar estão disponíveis diversos materiais de apoio para divulgação e vivência da Semana Nacional da Família, acesse:

http://www.cnpf.org.br/downloads O bispo referente para a Família, Dom João Carlos Petrini, convida os brasileiros a aderir à Semana.
SIR