quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Jovens da JMJ terão assistência médica integral



jmj_rio2013Cerca de 500 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e acadêmicos de medicina e enfermagem, são esperados para trabalhar como voluntários na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho de 2013. Um núcleo de dez pessoas, coordenado pelo médico e voluntário da saúde na JMJ, Pedro Pimenta de Mello Spinetti, já trabalha para garantir o bem estar de todos os participantes no evento.
Com o aumento das temperaturas e o acúmulo de pessoas em um só local, o risco da proliferação de bactérias e vírus é grande. Pedro explica que além da oração é preciso se preocupar com o estado de saúde dos voluntários e milhões de peregrinos que virão para o Rio de Janeiro.
“Algumas ações estão sendo planejadas desde 2011 para capacitar os voluntários, não só da área da saúde, mas de todas, para garantir um evento sem riscos. Pequenas ações como distribuição de água potável em grande quantidade, lavar as mãos antes de distribuir alimentos, coleta e separação do lixo são atitudes fundamentais para reduzirmos o número de eventos adversos à saúde durante a JMJ”, explica o médico.
O número ideal de médicos e enfermeiros para atuar na saúde, segundo Pedro, seria de 600 voluntários, mas os peregrinos não deixarão de ser atendidos em qualquer emergência: “O Brasil é um dos poucos países do mundo com sistema de saúde com atendimento universal e até mesmo os estrangeiros têm direito a assistência nos Hospitais do SUS. Certamente, durante a JMJ, todo o sistema de saúde da cidade estará de prontidão para receber os peregrinos que dele necessitarem”, finaliza.

Benção Abacial do novo abade do Mosteiro de Olinda será no dia 25 de janeiro



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O Mosteiro São Bento de Olinda, o segundo mais antigo do Brasil, tem novo abade. Trata-se de Dom João Evangelista Kovas, paulista, 37 anos, o então, prior do Mosteiro de São Paulo. Função que exercia desde 2006. O arcebispo de Olinda e Recife e também beneditino, Dom Fernando Saburido, concederá a Bênção Abacial ao abade no dia 25 de janeiro, às 17h, na Basílica do Mosteiro, em Olinda.
Dom João Evangelista
Dom João foi escolhido em eleição realizada no dia 21 de novembro pelos monges do Mosteiro de Olinda após o abade Dom Felipe da Silva ter sido escolhido para o cargo, agora, no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro.
Dom João Evangelista – “É formado em Filosofia Antiga e Medieval e lecionava as duas matérias na Faculdade de São Bento. Foi prior do Mosteiro de São Paulo, cargo de confiança do abade de um monastério, liderança maior da instituição. Ele chegou ao cargo de prior aos 33 anos, após entrar no Mosteiro de São Bento depois de largar o curso de Medicina em São Paulo.
O novo abade de Olinda, Dom João Evangelista Kovas, nasceu em São Paulo a 15 de fevereiro de 1975, fez profissão monástica no dia 12 de julho de 1997 e foi ordenado sacerdote no dia 13 de junho de 2003, no Mosteiro de São Bento de São Paulo.”
Bênção Abacial de Dom João Evangelista Kovas, OSB
Local:
 Mosteiro São Bento
Rua de São Bento, s/n – Varadouro – Olinda
Dia: 25 de janeiro de 2013
Horário: 17h

Organização “Sacerdotes pela Vida” vence batalha jurídica contra Obama


Nova York, 16 jan (SIR) - A Organização "Priests for Life" (Sacerdotes pela Vida, em tradução livre) foi exonerada de pagar as pesadas multas impostas às organizações que não queriam cumprir com o decreto abortista do governo de Obama.
Com isso, a organização não terá a obrigação de oferecer a seus empregados seguros de saúde com planos que incluem serviços de esterilização anticoncepcionais e remédios abortivos. O presidente e chefe conselheiro da Fundação em Defesa da Liberdade de Consciência, Charles LiMandri explicou que a sentença foi favorável porque a juíza considerou que "Sacerdotes pela Vida" é uma organização religiosa que deveria estar exonerada dessa regra. A ação movida pelos "Sacerdotes pela Vida" iniciou-se em fevereiro de 2012.
Em agosto do mesmo ano o diretor nacional da organização, Padre Frank Pavone declarou que caso não recebessem apoio nos tribunais, eles seguiriam na luta pela exoneração da lei, porque seu grupo pró-vida não pode aceitar uma norma abortista. "Nos mantemos confiantes de que a norma injusta de Obama em algum momento será revogado de maneira permanente e completa", declarou o sacerdote.

Bispos do Haiti pedem apoio internacional "real, sincero e coordenado"


Porto Príncipe, 16 jan (SIR) - A Conferência Episcopal do Haiti pede que o apoio internacional seja "real, sincero e coordenado" e convida a nação a "reagir" ante uma situação "ainda dramática" na qual os avanços são "quase imperceptíveis" mesmo três anos depois do terremoto.
Em uma mensagem com motivo do terceiro aniversário da catástrofe, difundido pelas Pontifícias Obras Missionárias, os bispos asseguram que o povo haitiano ainda "tem muitas razões para estar preocupado" pois "os avanços realizados em termos de conjugar os esforços de todos os haitianos de boa vontade, a melhora das condições de vida da população, especialmente os desfavorecidos, e uma reconstrução autêntica foram tão mínimas que são quase imperceptíveis".
Conforme apontam, os principais setores implicados "tendem a culpar-se uns aos outros pelos problemas do país" e, por isso, os prelados exortam cada um "a assumir sua responsabilidade com um mínimo de consciência e em estrito cumprimento das leis da República". Além disso, insistem às forças da nação a "aferrar-se ao que as possa unir na verdade para que renasça a esperança, dando oportunidade a cada haitiano que sofre de insegurança e de vulnerabilidade" pois, na sua opinião, a "situação de pobreza, de sofrimento e desespero é insustentável".
Os bispos recordam como o terremoto de 12 de janeiro de 2010 causou "um número impressionante de mortos, milhares de órfãos, incapacitados, desabrigados, marginados, deslocados internos, migrantes e refugiados" e provocou que "muitos edifícios e casas em várias cidades tenham sido destruídos ou danificados". "Este desastre pôs à prova as famílias haitianas, as principais instituições do país, os estrangeiros que vivem no Haiti e as estruturas principais de solidariedade e cooperação internacionais.
O povo haitiano assombrou o mundo pela força emblemática da solidariedade nacional, a coragem e a fé inquebrantável em Deus", assinalam.

Cardeal: Quatro milhões de pessoas necessitam ajuda na Síria


Cidade do Vaticano, 16 jan (SIR) - O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Emigrantes e Itinerantes, Cardeal Antonio Maria Vegliò, referiu-se à dramática situação que está vivendo a Síria e manifestou que isto se nota, entre outros fatores, devido ao aumento do número de pessoas que fogem do país em busca de refúgio.
"Em maio de 2012, os refugiados eram 70.000 e no final do ano, 525.000. Na Síria há 4 milhões de pessoas que necessitam de assistência. As expectativas para o futuro imediato não são positivas", assinalou o Cardeal em uma entrevista ao diário vaticano L’Osservatore Romano. Por ocasião da Jornada Mundial do Migrante que a Igreja celebrou no domingo 13 de janeiro, o Cardeal Vegliò disse que "lamentavelmente, prevê-se que o número de refugiados duplique, e que chegarão ao redor de um milhão a meados deste ano".
"É por isso que as diferentes agencias das Nações Unidas lançaram um chamado para um novo financiamento conjunto de um bilhão de dólares, para cobrir as exigências para o cuidado e o amparo do milhão de refugiados previstos para os próximos seis meses na Síria", indicou. Os países vizinhos, expressou, "ainda demonstram hospitalidade e permitem o acesso aos refugiados sírios ao território, mas os números são imensos. No início deste ano, os dados oficiais indicam 175.000 refugiados no Jordânia, 185.000 no Líbano, 150.000 na Turquia, 70.000 no Iraque e 13.000 no Egito, embora provavelmente os números reais sejam muito mais elevados".
O Cardeal explicou que "o financiamento para os últimos seis meses foi de ao redor do 52 % do dinheiro solicitado. Isto significa que os países europeus devem assumir suas responsabilidades. Eles assinaram a Convenção sobre os refugiados de 1951, que implica o oferecimento de solidariedade e de recursos financeiros, e também a abertura das fronteiras do país a todos os que procurem asilo". Falando em nível geral sobre o tema das migrações, o Cardeal Vegliò disse que "o fechamento das fronteiras não é uma resposta à imigração clandestina, porque favorece o contrabando e o tráfico de pessoas".

Descriminalização do sexo com menores: Arcebispo de Lima pede resgatar a família


Lima, Peru, 16 jan (SIR) - O Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani, somou-se às críticas contra a sentença do Tribunal Constitucional (TC), que despenaliza as relações sexuais entre e com adolescentes e assinalou que a verdadeira solução é resgatar a família, não desmantelá-la.
"Estamos desmantelando a família, a responsabilidade, a fé e a educação religiosa; e estamos favorecendo um comportamento simplesmente espontâneo. Não é tão difícil resolver o problema, mas é preciso aplainar o caminho e o caminho é voltar a nos esforçarmos mais para promover a família", assinalou o prelado durante um programa de rádio.
O Arcebispo disse que os pais devem assumir sua responsabilidade aproximando-se mais aos filhos. Por isso também exortou os empresários a “permitam que os pais dediquem mais tempo ao lar. (...) Porque os pais têm que acompanhar todos os acontecimentos de seus filhos”. "É preciso resgatar a família do porão e promover uma agenda positiva para ver como construímos a sociedade (…). Todos estes problemas nós podemos resolvê-los estudando alternativas para que a família tenha mais protagonismo”, afirmou. O Cardeal também advertiu que na atualidade o dinheiro fica por cima da família e se prioriza o “economicamente rentável”. "Esta inflação de consumo se deu no mundo inteiro e já na Europa falhou e nos Estados Unidos trouxe uma grande crise. A sociedade em que o Estado era protetor deste modo de viver, esse modo de viver economicamente já se quebrou, não é possível mantê-lo. A sociedade de consumo e de bem-estar economicamente não pode ser financiada”, acrescentou.
O Arcebispo recordou que “há tempos a Igreja vem dizendo que este mundo de consumo e de bem-estar está levando a destroçar os valores fundamentais da família, da religião, do pudor, da vida matrimonial e uma série de valores pelo que se vive de uma maneira decente”.

Promotores do aborto inflam cifras


Washington, 16 jan (SIR) - O jornal norte-americano Washington Times advertiu que o Instituto abortista Alan Guttmacher (AGI, por suas siglas em inglês), “inflou” exageradamente os dados estatísticos que mostram o número de abortos nos países em vias de desenvolvimento.
Em um artigo escrito por Janice Shaw Crouse porta-voz do Concerned Women for America, destaca-se que quando se despenalizou o aborto no Distrito Federal do México, o Instituto Guttmacher apresentou no ano 2006 um estudo que assinalava a quantidade de 725 070 a 1 024 424 abortos ilegais. Com a pressão destas cifras no ano 2007 se despenaliza o aborto. No ano 2007 os abortos chegaram a 10 137,  quer dizer, de 70 a 100 vezes menos que a cifra apresentada um ano antes por Guttmacher.
No ano 2009 a cifra real de abortos legais no México D.F. foi de 12 221, entretanto novamente o Instituto batizado em honra a um famoso eugenista, superestimou dez vezes a cifra apresentando um relatório com 122 455 abortos legais. Para Crouse, AGI é o “cérebro” da organização abortista Planned Parenthood, que é um principal impulsor da legalização do aborto no mundo. No ano 2012 cientistas colombianos também afirmaram que AGI inflava as cifras de abortos em seu país: AGI afirmava no 2008 que na Colômbia realizou-se 400 mil abortos mas não pôde justificar como obteve esse número. Os cientistas latino-americanos entre os quais se encontra o chileno Elard Koch, criticaram o estudo difundido pelo instituto abortista e destacou que "toda a estimativa se apoia em números imaginários subjacentes de opiniões", referindo-se aos dados dos abortos na Colômbia. Nos Estados Unidos, AGI tem credibilidade pela exatidão de suas investigações mas agora seu prestígio é questionado, não só pelo excessivo aumento que faz das cifras de abortos na América Latina mas também pelo método de investigação empregado para tal fim.
Em países como Argentina, Brasil, Chile, México, Peru, Guatemala e República Dominicana, a metodologia do AGI é observada com precaução pela inflação das cifras que apresenta sobre o número de abortos. O texto de Crouse mostra ademais cifras recolhidas do AGI e a Organização mundial para a Saúde (OMS), comparadas pelo investigador  William Robert Johnston, quem realiza um trabalho de coleta de dados nos países onde o aborto está legalizado. Johnston estimou o número de abortos no mundo, segundo cifras do AGI e da OMS. De acordo a elas só em 1995 foram realizados 45,6 milhões de abortos, em 2003 se indica que foram 41,6 milhões e 43.8 milhões em 2008, dos quais o investigador somente pôde documentar textualmente 18, 15 e 16 milhões respectivamente. Sem necessidade de inflar as cifras do AGI, que por si só são surpreendentes, Johnston assinala que desde 1922 até o ano 2012 houve 907 milhões de abortos e quase um trilhão de seres humanos que não nasceram, e se calcula que por mês são abortados 1 039 000 bebês em todo o mundo.
O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe. A doutrina católica e a lei natural coincidem em que nunca tem justificativa pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes; os não-nascidos.

Equador: Jovens se preparam para o encontro com o Papa no Rio


Cuenca, 16 jan (SIR) – No último domingo 1.500 jovens da Arquidiocese de Cuenca, no centro do Equador, participaram da Jornada Provincial da Juventude em preparação à Jornada Nacional da Juventude, que acontecerá em maio na cidade de Ambato.
Os jovens também estão ansiosos por encontrar o Papa Bento XVI na Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro de 23 a 18 de julho próximo. A jornada começou à 6h00 locais com uma caminhada pelas ruas da cidade, dirigindo-se para a Catedral da Imaculada, quando ás 8h00 houve a missa celebrada por dom Luis Cabrera, arcebispo de Cuenca.
Em seguida, com cartazes, bandeiras, violões e tambores os jovens se dirigiram ao campus da Universidade La Salle onde participaram de um festival de músicas, danças e teatro com momentos de reflexão e de oração, para celebrar a fé. “Todos podem viajar para este encontro de fé católica de escala mundial. O dia todo foi um agradecimento a Deus pela nossa, desde a missa pela manhã, o cortejo e o festival”, disse o padre Pedro Orellana, coordenador da pastoral juvenil da Arquidiocese de Cuenca.
Vários jovens manifestaram que este encontro foi uma preparação apara renovar a fé e se preparar espiritualmente para encontrar o Papa e tantos jovens de todo o mundo.

Bento XVI anima cubanos a perseverarem na fé


Havana, 16 jan (SIR) - Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos cubanos para animá-los a perseverarem na fé e na tarefa evangelizadora “com a força dos dons recebidos” durante o Jubileu pelos 400 anos do encontro da imagem da Virgem da Caridade.
O texto foi lido pelo Núncio Apostólico em Cuba, Dom Bruno Mussaró, durante a Missa de encerramento do Ano Jubilar e início do Ano da Fé na Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, na cidade de Santiago de Cuba. “Sua Santidade, recordando com afeto sua própria peregrinação àquela casa da Virgem Maria, vos anima para que com a força dos dons recebidos ao longo deste tempo, continuem perseverando com vigor na fé, renovem constantemente os compromissos cristãos e deem novo impulso às tarefas evangelizadoras”, assinala a mensagem assinada pelo Secretário de estado, Cardeal Tarcisio Bertone.
O texto indica que o Papa também “reza para que o inquebrantável exemplo de fidelidade da Mãe de Deus os conforte e fortaleça para ir ao encontro pessoal com Cristo através dos sacramentos, da oração e das obras de caridade”. “Com estes desejos, e invocando sobre todos os queridos filhos de Cuba o amparo maternal de Nossa Senhora da Caridade, o Santo Padre lhes outorga de coração a implorada bênção apostólica”, conclui a mensagem.

Apoio aos luteranos que desejam retornar à Igreja Católica


Cidade do Vaticano, 16 jan (SIR) - O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, disse que o Vaticano pode considerar um Ordinariato para luteranos que desejam voltar à plena comunhão com a Igreja Católica, semelhante à estrutura criada pelo Papa Bento XVI para os anglicanos.
Dom Gerhard Ludwig Müller admitiu que "o mundo luterano é um pouco diferente do anglicano, porque entre os anglicanos sempre houve um setor mais próximo ao catolicismo." No entanto, disse ele, alguns luteranos anseiam por uma restauração da plena comunhão com Roma, e a Igreja deve estar pronta para recebê-los. Ele sugeriu que, como os anglicanos, a Igreja Católica pode permitir que os luteranos preservem "as legítimas tradições que desenvolveram" ao se tornarem membros da Igreja Católica.
Aos olhos de alguns luteranos, observou o arcebispo, Martin Luther queria apenas reformar a Igreja, e não causar mais divisões entre os cristãos.
Dom Müller acrescentou que alguns luteranos acreditam que as reformas necessárias foram concluídas pelo Concílio Vaticano II. Ele acrescentou que em sua própria terra natal, a Alemanha, "muitos grupos evangélicos não representam uma oposição ao catolicismo, porque eles mantiveram muitas tradições católicas".
Dom Müller fez estas declarações durante a apresentação, numa livraria romana de seu último livro sobre o pensamento do Papa Bento XVI.

Brasil: Campanha da Fraternidade completa 50 anos


Brasília, 16 jan (CNBB/SIR) - Este ano, a igreja do Brasil estará mais voltada para as temáticas relativas à juventude. No dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
Mas além da atenção voltada à juventude, em sua temática, outro motivo de celebração é que a campanha estará completando o seu cinquentenário de fundação. A Campanha da Fraternidade, coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é realizada anualmente pela Igreja católica, sempre no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que define sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a questões que envolvem toda sociedade brasileira.
O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, afirma que um dos papéis da CF é ser um “elo” entre a igreja, os fiéis e a sociedade. “A campanha da Fraternidade é a igreja a serviço da sociedade, é uma evangelização que ultrapassa as fronteiras da igreja e, dessa forma, a igreja cumpre, de fato a sua missão, que é evangelizar de uma forma bem ampla”, explica o padre. A história da fundação da CF teve início quando três padres responsáveis pela Cáritas brasileira, em 1961, idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal (RN), com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos.
No ano seguinte, 16 dioceses do Nordeste realizaram a campanha. A princípio não houve grande êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País. “Esta Campanha, desde seu nascedouro na arquidiocese de Natal, mostrou que seria um importante instrumento para os fiéis viverem intensamente a quaresma, pois foi capaz de fazer convergir as orações e reflexões para gestos concretos de conversão e transformação da realidade, em vista do mistério pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo”, elucida padre Luiz. Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1962, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, o que foi fundamental para a concepção e estruturação da CF. Ao longo de quatro anos, durante as sessões do Concílio, onde houve diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências, nasceu e cresceu a CF. Sobre a celebração aos 50 anos da CF, padre Luiz Carlos revela que este é um momento de “voltar às raízes do espírito que levou ao nascimento da CF”.
Para o lançamento, ficou definida na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013, uma visita ao município de Nísia Floresta (RN), localidade onde a Campanha teve início. A programação seguirá ainda no dia 14, à tarde, quando haverá uma entrevista coletiva com a imprensa.
No dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e Juventude”. Neste mesmo dia, às 17h, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20h, será celebrada uma missa na Catedral Metropolitana.

Roteiro Homilético


    20 de janeiro / 2013 - 2º domingo do tempo comum/C



    Liturgia do domingo 

    AS NÚPCIAS MESSIÂNICAS 

    1ª leitura: (Is 62,1-5): Deus, o esposo; o povo, a amada – Depois do fim do exílio babilônico veio o difícil período da restauração. Decepcionado, o povo pergunta se isso aí é salvação. O profeta responde: “Esperança!” Não pode calar-se de anunciar, com nomes carinhosos, quanto Deus ama seu povo. É a renovação dos esponsais (cf. evangelho). * 62,1 cf. Is 62,6-7; 63,7-9; 46,12-13 * 62,2-3 cf. Is 52,10; 60,2-3.13-14; Jr 33,16; Ez 48,35; Br 4,30; Is 49,15-16 * 62,4-5 cf. Os 2,25; Rm 9,25-26; Is 49,14; Jr 3,1-13; Sf 3,15-17.
    2ª leitura: (1Cor 12,4-11) Diversidade de dons, um só Espírito – Início de uma sequência de leituras de 1Cor 12–15. Cap.12–14 trata dos carismas: são diversos, mas isso não pode ser causa divisão, pois têm a mesma fonte: a riqueza de Deus e o amor do Espírito, mandado pelo Filho por parte do Pai. Cada cristão está, com seu dom específico, a serviço da comunidade toda. * 12,7 cf. Is 11,2; 1Cor 12,28-30; Rm 12,6-8 * 12,8-10 cf. 1Cor 2,6-16; 13,2; 1Jo 4,1-3; At 11,27; 2,4.
    Evangelho: (Jo 2,1-11) As bodas de Caná – Como a adoração dos Magos e o batismo de Jesus (cf. domingos anteriores), o sinal de Caná é uma epifania, uma manifestação da glória de Deus em Jesus Cristo (2,11). E assim são todos os “sinais” de Jesus, especialmente no modo como Jo os apresenta. O milagre de Caná é apenas sinal; ainda não é a “hora” (2,4). Maria está presente ao primeiro sinal, assim também à “hora” que o sinal anuncia (2,4 e 19,25-27), a hora da realização de sua obra salvífica e da plena manifestação da glória. * 2,1-5 cf. Jo 19,25-27 (Gn 3,15); Gn 41,55 * “a hora” cf. Jo 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1; 17,1 * 2,10-11 cf. Lc 5,37-39; Jo 4,54; Jo 1,14. 
    ***   ***   *** 
    No Brasil, o Batismo de Jesus é celebrado no domingo depois de 8 de janeiro, que seria o 1º domingo do tempo comum. Deste modo, o 2º domingo comum, celebrado hoje, faz sequência direta à festa do Batismo do Senhor. Nos três anos do ciclo litúrgico, é lido um episódio dos primórdios da obra de Jesus segundo João (Jo 1,19–2,11); neste ano C, o último episódio, as bodas de Caná (evangelho). O conjunto Jo 1,19–2,11 é construído em forma de uma semana. Os dias são numerados: em 1,29, o 2º dia; em 1,35, o 3º; em 1,43, o 4º; e “três dias depois”, portanto, no fim da semana, estamos em Caná da Galileia, para ver Jesus operar seu primeiro sinal, numa festa de casamento. Os simbolismos se amontoam. Parece uma repetição da semana inicial da criação. Abundância de vinho é um sinal dos tempos messiânicos (Am 9,13-15; Jl 4,18-21). Este vinho novo é o último e o melhor: o escatológico (cf. Mc 2,22). Vem da transformação da água das abluções judaicas (Jo 2,6): o Novo Testamento substitui o Antigo. Quem oferece o vinho, é o esposo; o mestre-sala dirige-se ao “esposo” errado para observar que ele guardou o vinho bom até o fim em vez de servi-lo primeiro. É que ele não sabe que o verdadeiro Esposo só agora começou a servir seu vinho...
    Apenas começou: “Este fez Jesus como início dos sinais... e manifestou sua glória e seus discípulos creram nele” (2,11). Ainda não é a plenitude de sua obra. Ele faz questão de observá-lo, antes de realizar o sinal: “Mulher, que é isso para mim e para ti? Ainda não chegou minha hora” (2,4). Sua hora será quando, novamente, dirigirá a palavra a sua mãe, dizendo: “Mulher, eis seu filho...”, confiando-lhe o fruto de sua obra (19,25-27). Por enquanto, só um primeiro sinal, mas suficiente para que os que a ele se entregaram – seus discípulos – possam começar a acreditar que nele a presença de Deus se deixa entrever (2,11). Jesus não veio exatamente para transformar água em vinho. Veio para dar sua via, naquela “hora”. Mas o vinho vermelho de sangue nos fala desta hora e sua abundância messiânica nos faz acreditar: Deus está aí, como o verdadeiro esposo, que, no fim dos tempos, acolhe seu povo como esposa amada. A 1ª leitura é um dos muitos textos do A.T. que falam neste sentido, e um dos mais poéticos. Numa linguagem certamente não estranha para o nosso povo, nos faz sentir que o amor de Deus é verdadeira ternura, cordial afeição. Deus quer que tudo o que é seu seja de nós.
    Estamos ainda no espírito da Epifania, da manifestação de Deus em Jesus Cristo. Na liturgia antiga, as festas dos “Reis magos” e do Batismo de Jesus formavam, com as Bodas de Caná, a tríade da “Epifania”. Para apreender o mistério do Cristo, para “atender” a Deus na obra do Cristo, convém, desde o início, vê-la como manifestação do Pai, não como mera façanha. Todo o evangelho de João repete que em Jesus enxergamos o rosto do Pai (1,14.18; 12,45; 14,9), especialmente, na “hora” de sua “glória”, que é a hora da “elevação” na cruz e na glória. A hora que em Caná ainda não tinha chegado, mas para a qual esta narrativa nos orienta, mostrará a face de Deus em extremado amor para conosco.
    Também a 2ª leitura merece atenção. É o início da 3ª sequência de leituras da 1Cor (as duas anteriores são lidas no começo do tempo comum nos anos A e B). Este tema continua nos próximos domingos, para ser completado pelo famoso capítulo 1Cor 13, o hino da caridade. 

    NOSSO CASAMENTO COM DEUS 

    Entre Deus e o povo do Antigo Testamento, Israel, existia um pacto, uma aliança, como se fosse um casamento. Mas Israel foi infiel: por causa de presumidas vantagens materiais, correu atrás dos deuses dos povos pagãos. Isso se chama prostituição. O resultado foi que Israel caiu nas mãos desses estrangeiros. Foi levado ao cativeiro, na Babilônia: era o seu castigo. Mas agora, o profeta anuncia, em nome de Deus, a salvação. Deus vai acolher de novo sua esposa infiel, proclama a 1ª leitura.
    No evangelho, Jesus, introduzido por sua mãe, torna-se presente numa festa de casamento. Na Palestina, quem oferecia a festa de casamento era o próprio noivo; mandava e desmandava. Mas, no fim da festa, sem que os convidados e nem mesmo o noivo se deem conta, Jesus toma o comando e faz servir, milagrosamente, o “vinho melhor”. É ele o verdadeiro esposo do fim dos tempos, oferecendo a abundância do vinho da alegria a quantos comparecem à sua festa (cf. Jl 4,18; Am 9,13).
    Nós sentimos dificuldade em conceber a vida cristã como um casamento. Talvez porque hoje é difícil conceber um casamento de verdade... Casamento é questão de fé e de compromisso. A alegria da união amorosa para sempre não é fruto apenas de sentimentos espontâneos. Devemos crer que nossa fidelidade a Deus e Jesus Cristo é duradoura aliança de amor, que nos proporciona felicidade mais profunda do que o mais perfeito matrimônio. E para isso precisamos nos deixar amar, gostar que Deus goste de nós. Então faremos tudo para sermos amáveis para Deus e para os seus filhos. E isso não só individualmente, mas antes de tudo como povo, como comunidade.
    Será que fazemos o necessário para que a comunidade dos fiéis seja uma noiva radiante para Cristo? Quando vivermos realmente o que Cristo nos ensina, não há dúvida que a fé e a comunidade cristã serão uma alegria, um preparar-se para corresponder sempre melhor ao amor que Cristo nos testemunhou. Na dedicação aos nossos irmãos encarnamos o nosso amor e afeição a Cristo, que é fiel para sempre. 
    (O Roteiro Homilético é elaborado pelo Pe. Johan Konings SJ – Teólogo, doutor em exegese bíblica, Professor da FAJE. Autor do livro "Liturgia Dominical", Vozes, Petrópolis, 2003. Entre outras obras, coordenou a tradução da "Bíblia Ecumênica" – TEB e a tradução da "Bíblia Sagrada" – CNBB. Konings é Colunista do Dom Total. A produção do Roteiro Homilético é de responsabilidade direta do Pe. Jaldemir Vitório SJ, Reitor e Professor da FAJE.)

Tribunal Europeu condena governo inglês




O Supremo Tribunal Federal do Brasil mantém crucifxo. (Foto: )
Estrasburgo, França, 16 jan (SIR) – O Tribunal Europeu para os Direitos Humanos condenou as autoridades britânicas por não terem protegido os direitos de uma funcionária da British Airways, submetida a medidas disciplinares porque queria usar um crucifixo durante o trabalho.
Segundo a Corte, todavia, a proteção dos símbolos religiosos não é aplicada em casos específicos como em hospitais, quando usar um símbolo religioso pode colocar em perigo a segurança dos pacientes e dos agentes de saúde. O caso, que teve ampla repercussão na mídia, aconteceu em 2006 quando Neiva Eweida, funcionária do balcão de check-in da British Airways, foi demitida porque insistia em usar um crucifixo.
O mesmo aconteceu com a enfermeira Shirley Chaplin, que foi afastada do hospital onde trabalhava pelo mesmo motivo. O caso suscitou debates, além de muitas críticas ao governo, especialmente por parte da Igreja Anglicana. No Tribunal, o governo alegou que proibir o uso do crucifixo não fere os direitos garantidos pelo artigo 9 da Declaração dos Direitos Humanos. Ao apresentar a defesa no Tribunal de Estrasburgo, os advogados defenderam que a liberdade religiosa tem seus limites no ambiente de trabalho, onde pode ser exigido um certo padrão de vestir.
Além disto, o governo britânico defendeu que não houve nenhuma violação, visto que os empregadores ofereceram diversas alternativas às 2 mulheres, onde poderiam mostrar abertamente a cruz. Os advogados das mulheres, por suas vez, enfatizaram sobretudo a discriminação por parte dos colegas pertencentes a outras religiões, e que podiam usar símbolos religiosos de sua fé.
Em sua conta no Twiter, o Primeiro-ministro britânico, David Cameron, comentou a decisão dizendo estar “encantado que o princípio de usar símbolos religiosos no trabalho tenha sido mantido – as pessoas não devem sofrer discriminação por causa de crenças religiosas”, afirmou.
Em julho de 2012 Cameron prometeu introduzir uma legislação que permitisse ao indivíduo usar símbolos religiosos no trabalho em resposta ao caso.

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 16/01/2013



Proclamação da Boa-Nova

Mc 1,29-39

Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: "Todos te procuram". Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí". E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galileia, e expulsava os demônios. 

Leitura Orante
A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mc 1,29-39.
Bonito o encontro de Jesus com a sogra de Pedro que estava com febre alta. Observe a atitude: " Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles." Interessante. é que Jesus não fala com a sogra, mas a segura pela mão e a ajuda a se levantar. A mulher imediatamente fica curada, e tão bem, que se põe a cuidar deles. Doentes e a multidão procuravam encontrar Jesus e Ele anunciava a boa notícia do Reino por toda parte.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.
Diante de grandes desafios, os bispos em Aparecida, disseram: "Os esforços pastorais orientados para o encontro com Jesus Cristo vivo deram e continuam dando frutos" (DA,99).
Meus esforços para viver bem, estar bem, viver bem, são orientados pelo encontro com Cristo vivo?
Ou, considero-me capaz e suficiente para enfrentar os desafios,
dispensando a ação de Deus na minha vida?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre,
disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Deixarei que o Senhor me tome pela mão como segurou a mão da sogra de Pedro.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia

16 de janeiro

São Honorato de Arles
Honorato era filho de uma nobre família romana, tendo vivido lá pela metade do século IV. Como todo nobre, recebeu educação elevada que, ao contrário do que esperava a família, usou-a como monge e pastor para firmar-se como líder da Igreja. Converteu-se depois de adulto, mesmo pressionado pelos pais para que abandonasse a fé. Acabou conseguindo converter o irmão, Venâncio.

Assim que os pais morreram, os dois irmãos se desfizeram de todos os bens, doando tudo aos necessitados e se transformando em pregadores. Tendo Crepácio como guia espiritual, viajaram espalhando o Catolicismo pela Síria, Grécia e outras terras. Quando Venâncio morreu, Honorato resolveu voltar à Itália, onde se ordenou sacerdote.

Mas voltou a viajar com Crepácio, até que fincou raízes numa ilha desabitada, chamada Lerins. Que, aliás, passou a ser conhecida como "Ilha Feliz". Isso porque Honorato fundou ali um mosteiro de elevada inspiração espiritual e intelectual. Tornou-se rapidamente uma venerada escola de monges.

Dali saíram santos e escritores célebres como Santo Hilário, São Lupo, Cesário de Arles, Vicente de Lerins e tantos outros. O apelido de "Ilha Feliz" veio da alegria com que se praticavam os preceitos cristãos no mosteiro, graças à orientação de Santo Honorato. Ele costumava dizer a seus discípulos que "quem é virtuoso não precisa estar triste" e seu humor contagiava a todos que o rodeavam.

O mosteiro resistiu e semeou fé até a Revolução Francesa, quando os monges foram desterrados e a construção confiscada. Somente 50 anos depois é que o bispo de Fréjus conseguiu reconstruí-lo, trazendo-o de volta para sua função original.

Quanto a Santo Honorato, que teve que deixá-lo quando foi eleito bispo de Arles, faleceu em 429. Sobre ele escreveu Santo Hilário: "Se fosse preciso representar a caridade, eu retrataria a efígie de Santo Honorato".

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Quando te pedimos paz, devolve-nos o pedido, que é fácil pedir sem dar...

Ensina-nos a passar da tolerância ao amor; de sermos notas dispersas a sermos uma canção.

Quando entregamos as armas, ajuda-nos a entregar também, abertas, as almas, que a paz apenas sem guerraé pouca paz para nós.

Necessitamos da terra com casa, trabalho e pão, contigo no coração, com todos os povos, juntos, forjando o novo amanhã.

Dá-nos a paz que se faz!
Dá-nos a paz que se dá!


Pedro Casaldáliga