quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Comissão promove o 5º Encontro Arquidiocesano de Comunicação em novembro




33“A comunicação da Igreja no Brasil à luz do diretório de comunicação na era da cultura digital”. Este é o tema do 5º Encontro Arquidiocesano de Comunicação, que será realizado nos próximos dias 7 e 8 de novembro. O evento terá a assessoria dos membros da Comissão Episcopal para a Comunicação Social da CNBB, irmã Élide Fogolari e o padre Clóvis Andrade de Melo. O encontro acontecerá no Centro Pastoral Padre Romeu, na Paróquia da Torre.
A programação começa na sexta-feira, dia 7, às 19h com a apresentação em vídeo do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil seguida de um debate. No sábado, o encontro terá início às 8h com um momento de oração e seguirá até as 18h.
Durante todo o dia, os assessores se revezarão em apresentações temáticas que são abordadas pelo documento aprovado neste ano pela CNBB. Os temas vão desde a espiritualidade do comunicador à missão da Pastoral da Comunicação (Pascom) na Igreja, passando pela integração da Pascom com outras pastorais como a catequese e a liturgia.
InscriçõesPara participar do encontro, os interessados deverão se inscrever e garantir uma das vagas. As fichas de inscrição estão disponíveis na sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Até o dia 31 deste mês, os coordenadores da Pascom nos vicariatos realizarão mutirão de inscrições. A taxa custa R$ 10 e dará direito a lanche, almoço e material didático.
Diretóriodiretrio-1O Documento número 99 da CNBB é composto por dez capítulos, que tratam dos diferentes conteúdos da comunicação, são eles: 1. Comunicação e Igreja no mundo em mudanças, 2. Teologia da Comunicação, 3. Comunicação e vivência da fé, 5, Ética e Comunicação, 6. O protagonismo dos leigos na comunicação evangelizadora, 7. A Igreja e mídia, 8. Igreja e mídias digitais, 9. Políticas de comunicação e 10. Comunicação na Igreja: a atuação da Pascom. Em cada capítulo, além das reflexões apresentadas, são oferecidas pistas de ação para a formação, articulação, produção e espiritualidade da comunicação.
O Diretório é destinado aos responsáveis que atuam na comunicação eclesial e nas relações com a sociedade. O texto oferece conteúdos com referenciais comunicacionais, sociológicos, éticos, políticos, teológicos e pastorais.
Serviço5º Encontro Arquidiocesano de ComunicaçãoTema: “A comunicação da Igreja no Brasil à luz do diretório de comunicação na era da cultura digital”
Data: 7 e 8 de novembro
Local: Centro Pastoral Padre Romeu, Praça da Torre
Inscrições: Cúria Metropolitana – Av. Rui Barbosa, 409, Graças
Taxa de inscrição: R$ 10
Informações: 3453.4958 / 3271.4270

Da Assessoria de Comunicação AOR

Informação

A Paróquia Nossa Senhora das Candeias informa que o Encontro de Noivos aqui na Matriz que estava agendado para o próximo dia 26 de outubro (domingo) foi antecipado para o sábado, dia 25, por motivo das eleições do 2º Turno. Portanto  o encontro começará a partir das 14 horas do sábado dia 25 de outubro, até às 21 horas.

O que esperar do Sínodo sobre a família?


Pelas colaborações que já chegaram ao Vaticano, fica evidente a importância da família no mundo contemporâneo.
Por Dom Murilo S.R. Krieger*

As últimas décadas viram renascer na Igreja a realização periódica de sínodos – assembleias de bispos de todo o mundo, presididas pelo papa. Os bispos se reúnem para tratar de assuntos ou problemas concernentes à Igreja universal. Das propostas de um sínodo nasce uma “exortação apostólica”, que passa a iluminar a ação pastoral de dioceses e fieis.

Em outubro do ano passado, o papa Francisco convocou uma Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema: “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”. Ela será realizada em duas etapas: a primeira, que começou nesta terça-feira (7), no Vaticano, avaliará e aprofundará os dados e as sugestões recebidas do mundo todo, em relação ao tema proposto. A segunda, em 2015, com um maior número de participantes, refletirá sobre as temáticas então abordadas, para elaborar uma lista de proposições.

Pelas colaborações e propostas que já chegaram ao Vaticano, de todas as partes do mundo, ficaram evidentes tanto a importância da família como as dificuldades que ela enfrenta, especialmente por causa do contraste entre os valores propostos pela Igreja a respeito do matrimônio e da família, e a situação social e cultural diversificada em todo o planeta. Nossa sociedade é dominada por uma cultura hedonista, relativista, materialista e individualista. Espalham-se concepções que levam a uma excessiva liberalização dos costumes e a uma fragilidade das relações interpessoais. É comum a rejeição de escolhas definitivas, passando a dominar a cultura do descarte e do provisório.

Recentemente, o papa Francisco lembrou uma observação do apóstolo Paulo aos cristãos de Roma: "Não vos conformeis com este mundo, mas deixai-vos transformar, renovando o vosso modo de pensar, para poder discernir a vontade de Deus” (Rm 12,2). Vivemos no mundo totalmente inseridos na realidade social e cultural do nosso tempo, e com razão; mas isso traz o risco de que nos tornemos "mundanos", o risco de que "o sal perca o sabor", como diria Jesus, ou seja, perca a novidade que lhe vem do Senhor e do Espírito Santo. Em vez disso, deveria ser o contrário: quando nos cristãos permanece viva a força do Evangelho, essa força pode transformar os critérios de juízo, os valores determinantes, os pontos de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida” (31.08.14).

O questionário em preparação ao Sínodo procurou colher elementos para a revitalização da família. Das sugestões que constam no “instrumento de trabalho”, que servirá de base para os debates, destaco as seguintes: buscar novas formas de transmitir os ensinamentos da Igreja sobre o matrimônio e a família; renovar nossa linguagem sobre a família, particularmente sobre o conceito de “lei natural”, para tornar os valores do Evangelho compreensíveis aos nossos contemporâneos; promover uma pastoral capaz de estimular a participação da família na sociedade; insistir no envolvimento do pai e da mãe, tanto na educação dos filhos como nos trabalhos domésticos; ressaltar a importância da oração em família, a leitura comum da Escritura, a bênção da mesa, a recitação do Rosário, a participação familiar na vida sacramental, na Eucaristia dominical e nos sacramentos da iniciação cristã, a vivência do sacramento da reconciliação e a devoção mariana; ocupar-se das famílias que vivem situações de crise e de “stress”; incentivar a participação da família em movimentos e associações; valorizar a preparação dos noivos; acompanhar os separados, divorciados e divorciados recasados, pois sofrem por não poderem se confessar e comungar, por não compreederem as razões da Igreja para essa proibição; dar as razões para a não aceitação, por parte da Igreja, de uniões entre pessoas do mesmo sexo etc.

Como podem perceber, esse Sínodo sobre a Família tem grandes desafios pela frente. Maior, portanto, é nossa obrigação de acompanhá-lo com orações, pois, como lembra o Salmista: “Se o Senhor não construir a casa, é inútil o cansaço dos pedreiros” (Sl 127/126,1).
CNBB, 07-10-2014.
*Dom Murilo S.R. Krieger é arcebispo de São Salvador da Bahia (BA) e Primaz do Brasil.

Outubro: a Mãe acolhe e reenvia!


'Há mais felicidade em dar do que em receber' (At 20,35)
Por Domingos Sávio da Silva*

Em sua singela Imagem, a Mãe Aparecida sempre nos cativa o olhar, o coração. Mas, na Novena e Festa, a cada ano, é quase uma atração mágica: o sonho de todos é estar pessoalmente em seu Santuário. Se nos for impossível, não nos desgrudamos d’Ela pela Televisão, Rádio ou Internet.

É gratificante celebrar a quem amamos! E nós A amamos! É a Mãe, que nos dá emergir, brotar para a vida da graça! Somos, existimos, aqui estamos porque o Criador Onipotente, podendo – por Si mesmo e sozinho – ter feito tudo e na máxima perfeição, quis não prescindir d’Ela, de Sua maternidade para nos chamar à Sua divina vida! Filhos de Deus, filhos de Maria como Jesus, Filho d’Ele e Filho d’Ela!

“Eis tua Mãe!” Sim, celebrá-La é reacender saudades imorredouras do primeiro sacrário que nos acolheu para a vida! Ela tão santa, tão de Deus desde a concepção, e com quanto amor nos acolheu, nos afagou a nós nascidos na sujeira, na condição mortal de pecadores! E com quanto amor, sempre acreditou em nós, salvos por Seu Filho! Por piores que estivéssemos sendo, sempre confiou em que podíamos um dia deixar de ser joio e nos tornar trigo nos celeiros do Pai! De fermentados pela maldade, um dia sermos sal da terra!

Novena e Festa, tempo de nos redescobrirmos pecadores, como novas espadas a traspassar o coração da Mãe! Novo sangramento que, porém, nos faz embeber de Seu amor! Tempo de reacreditarmos que nossa vida é outra, que pode ser outra, que, quais filhos Seus e à Sua semelhança, podemos igualmente ser santos!

Padroeira e Rainha! Então, Alguém grande no Reino dos céus! E que, já na pequenez, na pobreza de Sua Imagem, ensina-nos o único caminho que nos leva a essa sublimidade: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos” (Mc 10,43b-44).

Um dia, alguns discípulos, impensadamente e embalados pela exultação da festa, quiseram perpetuar o júbilo: “É bom estarmos aqui...”! Certamente também nós, de bom gosto, perenizaríamos a Novena e Festa pelo ano todo, pela vida inteira. Contudo, Ela, a Serva, acolhe-nos na festa, mas igualmente nos reenvia para o dia a dia da família, da comunidade, da cidadania. Sim, é ali que trilhamos o desgastante caminho da grandeza no Reino. E, como toda mãe, sonha-nos e nos quer grandes como Si mesma, e cada vez maiores, príncipes ou princesas pelo serviço!

Como ninguém, a Mãe Aparecida, ao final da Novena e Festa, poderia reendereçar a nós esta verdadeira provocação ou desafio que São Paulo atribui ao próprio Jesus: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20,35). É bom estardes comigo, mas é incomparavelmente melhor partirdes para o campo da doação, da construção do Reino; fazei-vos grandes!

Também pela presença de vossos filhos bispos, vindos das mais diversas distâncias do Brasil, experimentai, ó Mãe, toda a nossa Pátria a vosso redor! E neles e em todos nós, vede representantes da inteira humanidade: sim, essa é a dimensão de vossa maternidade, da família que vosso Filho vos confiou!

E, neste ano, plantai no coração de todos, principalmente dos que mais sofrem, que a dor e até a morte têm sentido. E sentido até divino, redentor, se vividas nas pegadas de vosso Filho e nosso Irmão que viveu e divinizou também os mistérios dolorosos de nossa existência! Têm sentido se vividas por amor, se existe alguém por quem vivê-las e enfrentá-las.

Mãe, acolhei-nos em vossa Novena e Festa! Reenviai-nos fortalecidos na fé, na esperança, no amor serviçal para o dia a dia da vida! Fazei-nos grandes no Reino, como Vós, Amém!
A12, 04-10-2014.
*Domingos Sávio da Silva, C.Ss.R. é padre

Francisco entre favoritos a Nobel da Paz


Pontífice concorre a prêmio juntamente com Malala. Anúncio deve ser feito em 10 de outubro.
Oslo, Noruega - O comitê norueguês responsável pela entrega do Nobel irá anunciar na próxima sexta-feira (10), em evento em Oslo, o vencedor do prêmio da Paz. Entre o 278 nomes indicados, papa Francisco e a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai estariam entre os principais candidatos ao reconhecimento. O ex-analista dos Serviços Secretos dos EUA Edward Snowden e o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, também concorrem ao prêmio.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também foi considerado por conta de seu papel na tentativa de evitar uma ação militar contra o governo de Bashar al Assad, na Síria. Seu papel negativo diante da crise política na Ucrânia, no entanto, diminuiu suas chances de ganhar o Nobel.

 
SIR/ANSA

Liturgia Diária

DIA 8 DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA

XXVII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Senhor, tudo está em vosso poder e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1,9ss)
Oração do dia
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a nossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gálatas 2,1-2.7-14)
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas.
2 1 Catorze anos mais tarde, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo.
2 E subi em conseqüência de uma revelação. Expus-lhes o Evangelho que prego entre os pagãos, e isso particularmente aos que eram de maior consideração, a fim de não correr ou de não ter corrido em vão.
7 Ao contrário, viram que a evangelização dos incircuncisos me era confiada, como a dos circuncisos a Pedro
8 (porque aquele cuja ação fez de Pedro o apóstolo dos circuncisos, fez também de mim o dos pagãos).
9 Tiago, Cefas e João, que são considerados as colunas, reconhecendo a graça que me foi dada, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de pleno acordo:
10 iríamos aos pagãos, e eles aos circuncidados. Recomendaram-nos apenas que nos lembrássemos dos pobres, o que era precisamente a minha intenção.
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe francamente, porque era censurável.
12 Pois, antes de chegarem alguns homens da parte de Tiago, ele comia com os pagãos convertidos. Mas, quando aqueles vieram, retraiu-se e separou-se destes, temendo os circuncidados.
13 Os demais judeus convertidos seguiram-lhe a atitude equívoca, de maneira que mesmo Barnabé foi levado por eles a essa dissimulação.
14 Quando vi que o seu procedimento não era segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas, em presença de todos: “Se tu, que és judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, com que direito obrigas os pagãos convertidos a viver como os judeus?”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 116/117
Ide por todo o mundo 
e a todos pregai o Evangelho. 

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,
povos todos, festejai-o!

Pois comprovado é seu amor para conosco,
para sempre ele é fiel!
Evangelho (Lucas 11,1-4)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual chamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
11 1 Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos".
2 Disse-lhes ele, então: "Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino;
3 dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento;
4 perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação’".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
ENSINA-NOS A REZAR
A oração ensinada por Jesus resume as preocupações que envolvem a vida do discípulo do Reino. Consiste nas palavras confiantes que um filho dirige a seu pai, na expectativa de receber dele tudo quanto necessita para viver em segurança e na paz. Não se trata, porém, de petições egoístas: pedir para si, prescindindo dos demais. Antes, é a oração da comunidade que se volta para o Pai e reconhece que dele depende.
A petição para que o nome do Pai seja santificado com a vinda do seu Reino expressa o desejo de que ele seja o único senhor da história humana. Trata-se de uma clara rejeição a todo tipo de idolatria e, também, do desejo que a história humana esteja totalmente colocada nas mãos de Deus.
Ao pedir o pão de cada dia, a comunidade reconhece que o alimento material, embora fruto do trabalho humano, é dom do Pai. Donde a necessidade de partilhar, para que todos possam ter o pão cotidiano.
O perdão dos pecados é, também, um dom a ser pedido ao Pai. O pecado é idolatria, impede o ser humano de santificar o nome de Deus e de viver em comunhão com o próximo. Por isso, é necessário que o Pai o retire do coração do discípulo.
É preciso, enfim, pedir forças para perseverar neste caminho e não ceder às tentações.

Oração 
Senhor Jesus, grava no meu coração as palavras que devo dirigir ao Pai, para que elas brotem do mais íntimo do meu ser.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura (Lm 3,25).
Depois da comunhão
Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO JOÃO CALÁBRIA
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, Pai todo-poderoso, que, para reavivar no mundo a confiança em vossa paternidade e o abandono filial à vossa providência, suscitastes na Igreja o sacerdote João Calábria, concedei-nos, por sua intercessão, que, animados pelo mesmo espírito, possamos reconhecer e servir o vosso próprio Filho em nossos irmãos mais pobres e sofredores. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Acolhei ó Pai, a oferenda do serviço sacerdotal na memória de são João Calábria e fazei que, libertados das preocupações e dos egoísmos do mundo, nos tornemos ricos de vós, único bem. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus todo-poderoso, que nestes sacramentos nos comunicais a força do vosso Espírito, fazei que, seguindo o exemplo de são João Calábria, aprendamos a buscar-vos acima de tudo, a fim de guardarmos em nós a imagem de Cristo crucificado e ressuscitado. Que vive e reina para sempre.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOÃO CALÁBRIA):
João Orestes Maria Calábria, seu nome de batismo, nasceu em 8 de outubro de 1873, em Verona, Itália, sétimo filho de uma família cristã muito humilde. O pai, Luís, era sapateiro e a mãe, Ângela, uma empregada doméstica e cristã exemplar. Desde pequeno, João teve uma saúde frágil, agravada ainda pela grande fome que atingira a região do Vêneto, norte da Itália, em sua infância, deixando-o subnutrido. Quando o pai faleceu, teve de interromper o quarto ano do ensino básico para trabalhar como garçom. Com a ajuda de padres amigos da família, começou a estudar para entrar no seminário e, em 1892, conseguiu ingressar no de Verona. Muito preocupado com os necessitados, desde o início teve a preocupação de visitar os doentes, mas desdobrava-se na catequese das crianças abandonadas, suas prediletas. Em 1894, foi chamado para o serviço militar. Esta fase, segundo seus orientadores, seria interessante para colocar à prova sua verdadeira vocação sacerdotal. Logo foi escalado para a enfermaria do hospital militar, onde se dedicou de corpo e alma a cuidar dos enfermos. Após dois anos, retornou ao seminário, onde foi aprovado como noviço. Mas o seminarista Calábria nunca mais deixaria de visitar o hospital militar. Em 1901, recebeu sua ordenação sacerdotal. Designado para o ministério na diocese de Verona, deixou sua marca de bom pastor em várias paróquias onde atuou. Em 1907, foi nomeado vigário da Reitoria de São Benedito ao Monte. Lá, devido à sua especial atenção para com as crianças abandonadas, criou, no mesmo ano, uma casa de acolhida para elas, chamada "Casa dei Buoni Fanciulli", isto é, "Casa dos Bons Meninos", cuja sede depois foi transferida para a próxima cidade de São Zeno, onde hoje está a Casa-mãe. Em breve, os lares para as crianças abandonadas foram se estendendo por toda a Itália. Em decorrência dessa obra, ele acabou fundando também duas congregações religiosas. Primeiro a masculina: dos Pobres Servos da Divina Providência; logo depois o ramo feminino: das Pobres Servas da Divina Providência. A orientação básica que o fundador costumava repetir aos seus religiosos, colaboradores leigos e aos jovens dos lares que criou era muito simples, como foi toda a sua vida: "Sejam evangelhos viventes". Com isso lhes pedia para encontrarem o amor de Deus vendo o irmão necessitado como a única fonte para poder sentir e demonstrar a verdadeira Paixão de Jesus Cristo pela humanidade.

Evangelho do Dia

Ano A - 08 de outubro de 2014

Lucas 11,1-4

Aleluia, aleluia, aleluia.
Recebestes um espírito de adoção, no qual chamamos Aba! Pai! (Rm 8,15).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
11 1 Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos".
2 Disse-lhes ele, então: "Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino;
3 dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento;
4 perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação’".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
ENSINA-NOS A REZAR
A oração ensinada por Jesus resume as preocupações que envolvem a vida do discípulo do Reino. Consiste nas palavras confiantes que um filho dirige a seu pai, na expectativa de receber dele tudo quanto necessita para viver em segurança e na paz. Não se trata, porém, de petições egoístas: pedir para si, prescindindo dos demais. Antes, é a oração da comunidade que se volta para o Pai e reconhece que dele depende.
A petição para que o nome do Pai seja santificado com a vinda do seu Reino expressa o desejo de que ele seja o único senhor da história humana. Trata-se de uma clara rejeição a todo tipo de idolatria e, também, do desejo que a história humana esteja totalmente colocada nas mãos de Deus.
Ao pedir o pão de cada dia, a comunidade reconhece que o alimento material, embora fruto do trabalho humano, é dom do Pai. Donde a necessidade de partilhar, para que todos possam ter o pão cotidiano.
O perdão dos pecados é, também, um dom a ser pedido ao Pai. O pecado é idolatria, impede o ser humano de santificar o nome de Deus e de viver em comunhão com o próximo. Por isso, é necessário que o Pai o retire do coração do discípulo.
É preciso, enfim, pedir forças para perseverar neste caminho e não ceder às tentações.

Oração 
Senhor Jesus, grava no meu coração as palavras que devo dirigir ao Pai, para que elas brotem do mais íntimo do meu ser.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Gálatas 2,1-2.7-14
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas.
2 1 Catorze anos mais tarde, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo.
2 E subi em conseqüência de uma revelação. Expus-lhes o Evangelho que prego entre os pagãos, e isso particularmente aos que eram de maior consideração, a fim de não correr ou de não ter corrido em vão.
7 Ao contrário, viram que a evangelização dos incircuncisos me era confiada, como a dos circuncisos a Pedro
8 (porque aquele cuja ação fez de Pedro o apóstolo dos circuncisos, fez também de mim o dos pagãos).
9 Tiago, Cefas e João, que são considerados as colunas, reconhecendo a graça que me foi dada, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de pleno acordo:
10 iríamos aos pagãos, e eles aos circuncidados. Recomendaram-nos apenas que nos lembrássemos dos pobres, o que era precisamente a minha intenção.
11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe francamente, porque era censurável.
12 Pois, antes de chegarem alguns homens da parte de Tiago, ele comia com os pagãos convertidos. Mas, quando aqueles vieram, retraiu-se e separou-se destes, temendo os circuncidados.
13 Os demais judeus convertidos seguiram-lhe a atitude equívoca, de maneira que mesmo Barnabé foi levado por eles a essa dissimulação.
14 Quando vi que o seu procedimento não era segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas, em presença de todos: “Se tu, que és judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, com que direito obrigas os pagãos convertidos a viver como os judeus?”
Palavra do Senhor.
Salmo 116/117
Ide por todo o mundo 
e a todos pregai o Evangelho. 

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,
povos todos, festejai-o!

Pois comprovado é seu amor para conosco,
para sempre ele é fiel!
Oração
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a nossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.