quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Material de divulgação da CF 2013 está disponível para emissoras de rádio e TV


CartazCF2013No próximo dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, haverá o lançamento de mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF), com o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O material para ser veiculado nas emissoras de rádio e TV de todo o país já está disponível no site da CNBB. Para baixar o material, clique aqui.

O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

50 anos da Campanha da Fraternidade serão comemorados no Rio Grande do Norte

cartaz_CF_2013A programação em comemoração aos 50 anos de história da Campanha da Fraternidade (CF) será realizada no dia 14 de fevereiro, em Nísia Floresta (RN), e no dia 15, em Natal. O município de Nísia Floresta foi escolhido, para a comemoração do cinquentenário, por ter sido o local onde aconteceu a primeira CF, em 1962, já o lançamento nacional da CF será no dia 13, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília.
Nos dois dias de comemoração, a programação contará com a participação do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’aniello; do secretário nacional da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner; bispos do Regional Nordeste 2, da CNBB, e do assessor nacional da CF, padre Luiz Carlos Dias.
No dia 14, na cidade de Nísia Floresta, as atividades terão início às 14h, com acolhida ao Núncio e aos bispos. Às 14h30, haverá um momento com a imprensa. Às 15h, missa, na Igreja de Nossa Senhora do Ó. Às 16h30, visita ao túmulo de Nísia Floresta. Às 17h, acontecerá uma visita à comunidade Timbó (RN), onde aconteceu a primeira experiência da Campanha da Fraternidade.
No dia 15, no Centro de Convenções, na Via Costeira de Natal, acontecerá um Seminário, com o tema: “Igreja, fundamento de fraternidade”. O evento se iniciará às 8h30, com a solenidade de lançamento nacional da Campanha da Fraternidade 2013.Durante a manhã, serão proferidas três palestras, enfatizando a trajetória da CF, tendo como expositores o arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, o professor Otto Santana, e o padre José Adalberto Vanzela, ex-assessor da CNBB. No final da manhã, acontecerá uma quarta palestra, com o tema “Fraternidade e Juventude”, proferida por Dunga, missionário da Canção Nova.
Durante a tarde, haverá uma mesa redonda, que debaterá a temática ligada à juventude, enfoque da CF deste ano.  Na mesa, estarão dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão da Juventude, da CNBB; padre Robério Camilo da Silva, da arquidiocese de Natal; e Fernando Geronazzo de Souza, coordenador nacional do Grupo Jovens Conectados. O tema “Eis-me aqui, envia-me” é o tema da última palestra do Seminário, às 16h, proferida pelo Padre Fábio de Melo.
Ainda no dia 15, às 19h, na Catedral Metropolitana, haverá celebração eucarística, seguida de uma vigília e adoração ao Santíssimo. A vigília contará com a participação de Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova.
Fonte: CNBB

Decreto – Indulgência Plenária por ocasião do Ano da Fé


DECRETO para concessão de INDULGÊNCIAS no ANO DA FÉ 2013 pág. 01 frente


DECRETO para concessão de INDULGÊNCIAS no ANO DA FÉ 2013 pág. 01 verso

Missa e apresentação carnavalesca para lembrar o nascimento do Dom da Paz

Dom Helder CamaraSe estivesse vivo, o arcebispo emérito da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Helder Camara, completaria na próxima quinta-feira, dia 7 de fevereiro, 104 anos. Para celebrar o nascimento de um dos homens mais importantes para a Igreja Católica, será realizada uma missa, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras, na Boa Vista, lugar que ele escolheu viver e morrer. A solenidade, que será acompanhada pelo Coral da Assembleia Legislativa de Pernambuco, terá início às 8h30.
A programação organizada pelo Instituto Dom Helder Camara ainda terá o relançamento do livro “Além das ideias – Histórias de vida de Dom Helder”, do jornalista Félix Filho e como de costume, a apresentação do bloco Brinque na Paz, do Comitê da Ação de Cidadania Pernambuco Solidário, homenageando o aniversariante que nasceu em um domingo de carnaval e era apaixonado pela folia.
Para o vigário geral da arquidiocese monsenhor José Albérico de Almeida, a celebração tem um significado mais do que especial. “A festa não será para lembrar, mas na verdade o contrário, nós celebramos o nascimento de dom Helder porque nunca nos esquecemos dele, nem podemos esquecer de um homem que foi exemplo para a humanidade”, declarou.

Serviço
104 anos de Dom Helder Camara
Local: Igreja de Nossa Senhora da Assunção das Fronteiras – Rua Henrique Dias,
Nº 278, Boa Vista
Horário: 8h30 
Da Assessoria de Comunicação AOR

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 07/02/2013



hamados e enviados para proclamar o Evangelho
Leitura Orante


Mc 6,7-13

Ele chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos impuros. Mandou que não levassem nada pelo caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro à cintura, mas que calçassem sandálias e não usassem duas túnicas. Dizia-lhes ainda: "Quando entrardes numa casa, permanecei ali até a vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem vos escutarem, saí de lá e sacudi a poeira dos vossos pés, para que sirva de testemunho contra eles". Eles então saíram para proclamar que o povo se convertesse. Expulsavam muitos demônios, ungiam com óleo numerosos doentes e os curavam.P>
Leitura Orante
Preparo-me ao encontro com Deus mediante sua Palavra, rezando:
Vem, Espírito Santo, aos nossos corações,
e concede-nos, por intercessão de Maria,
a graça de ler e reler as Escrituras.
Concede-nos, Espírito Santo,
a graça de reconhecer a obra de Deus atuante na História
e a sua presença de misericórdia.
Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mc 6,7-13, e observo pessoas que Jesus chama e o que lhes recomenda.
Jesus não chamou para seu grupo os mais preparados do seu tempo, mas, os mais disponíveis. Há um provérbio popular que diz: "Deus não chamou os mais capacitados, mas capacitou os que chamou". Chamou simples pescadores - Pedro, André, Tiago, João. Chamou o cobrador de impostos. Chamou gente simples. Não significa que discriminou os mais capacitados. Apenas, significa que os corações os mais simples está livre de muitas preocupações. E os chamados recebem o mesmo poder de Jesus: anunciar o Reino, expulsar os espíritos maus e curar todas as doenças, uma missão de libertar as pessoas de todos os males. Rejeitar os apóstolos é rejeitar a salvação.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Sou livre para seguir Jesus? Pelo batismo todo cristão é chamado a seguir Jesus de acordo com seu estado de vida. Os bispos, em Aparecida, falam deste chamado:
" A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um "sim" que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). É uma resposta de amor a quem o amou primeiro "até o extremo" (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: "Te seguirei por onde quer que vás" (Lc 9,57). (DAp 136).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com a Venerável Mestra Tecla Merlo:
Senhor,
sei que tu me amas.
Tudo dispões para o meu bem...
Sei que pensas em mim continuamente,
sei que queres me ajudar e podes me ajudar.
Tu o prometestes e não falhas.
Eu creio.
(Lembrar a pessoa ou situação que precisa da graça de Deus)
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
"Somos chamados a encarnar o Evangelho no coração do mundo"(DGAE 2008-2009, no 21). Meu novo olhar me leva a viver a missão de apóstolo e missionário onde quer que esteja.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia

7 de fevereiro

São Ricardo
No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande "Apóstolo da Alemanha".

O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei, santo". Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: "Em Luca, na Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo, bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga, abadessa virgem." Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença, ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este "santo, rei dos ingleses".

Datas Comemorativas

7 de fevereiro

Dia do Gráfico
Em 7 de fevereiro de 1923 - São Paulo - profissionais deste ramo reivindicaram melhores condições de trabalho e salários mais justos. Foi um movimento muito bem sucedido e marcou a base sindical do país. O movimento foi liderado por João da Costa Pimenta.
O gráfico é um profissional de tipografia, artes gráficas, ou, mais especificamente, da indústria gráfica. A arte tipográfica foi iniciada por Johannes Geinsfleish Gutenberg, em 1455 e, com o computador e máquinas de impressão cada vez mais modernas, este profissional tem hoje uma enorme ajuda. A tecnologia analógica e digital deu um grande desdobramento às atividades gráficas. Hoje podemos imprimir letras e também imagens com alta resolução.
Gutenberg, inventor dos tipos móveis, foi o aperfeiçoador dos processos de impressão e ficou bastante conhecido ao imprimir a Biblia,consolidada como a obra prima de Gutemberg.

Mensagens




Amigo, ajuda-me agora para que te auxilie depois.

Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à crueldade...

Venho ao encontro de tua aspiração, de teu convívio, de tua obra...

Em tua companhia, estou na condição de argila na mão do oleiro.

Hoje sou sementeira, fragilidade, promessa...
Amanhã serei, porém, tua própria realização.

Corrige-me com amor, quando a sombra do erro me envolver o caminho, para que a confiança não me abandone.

Proteja-me contra o mal.
Ensina-me a descobrir o bem onde estiver.

Não me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que me cercam.

Não me negues tua vontade, teu carinho, tua paciência...

Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver...

Dá-me tua bondade e darei cooperação.
De ti depende que eu seja pior ou melhor amanhã...


Autor desconhecido

Belo Horizonte celebra aniversário de Dom Helder Câmara

Uma instalação artística com fotografias de Dom Helder estará aberta à visitação no Hall da Escola Superior Dom Helder Câmara. Na biblioteca permanece aberta uma completa exposição das obras de Dom Helder. Os visitantes também encontrarão um livro biográfico, escrito pelo Procurador da República e Professor Felipe Peixoto, à venda na Recepção da Escola.

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104º aniversário de nascimento de Dom Helder Câmara é comemorado nesta quinta-feira (ESDHC)
Nesta quinta-feira (7), comemora-se o 104º aniversário de nascimento de Dom Helder Câmara, patrono do portal Dom Total e da Escola Superior Dom Helder Câmara, de Belo Horizonte. Reconhecido mundialmente como incansável defensor dos Direitos Humanos, o religioso fundou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1952, e teve uma vida dedicada à justiça social, lutando contra o autoritarismo e a ditadura militar.

“A capital mineira foi um terreno fértil, onde a mensagem de Dom Helder fecundou, germinou e ainda gera muitos frutos. Ele tem o pressuposto dos grandes líderes que ajudaram a recuperar a liberdade de expressão e a lutar pelos direitos humanos. Dom Helder foi uma janela do Brasil para o mundo ao denunciar a perseguição política no país”, afirma o professor Paulo Humberto Stumpf, reitor da Escola Superior Dom Helder Câmara.

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, também destaca a importância do religioso, arcebispo de Olinda e Recife por 21 anos, na defesa direitos dos políticos e religiosos dos perseguidos pelo regime político no país. Lembra ainda o esforço de Dom Helder para criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino Americano. “Ele também promoveu uma maior participação dos leigos e leigas na vida da Igreja”, ressaltou Lacerda, durante as comemorações do centenário de Dom Helder, em 2009, das quais participou ativamente.

Já Dom Walmor de Oliveira, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, lembrou que toda a vida e o trabalho social de Dom Helder, e principalmente, sua compaixão, servem como exemplo para todos. “Foi a compaixão que o seduziu desde menino e o fez pastor, irmão dos pobres. Dom Helder era uma pessoa simples, que não se conformava com a miséria. Dessa forma, se tornou um dom total de Deus para todos nós”, disse.

Sala Dom Helder Câmara e arquivo online

Desde a sua criação, a Escola Superior Dom Helder Câmara alimenta um extenso arquivo com obras sobre o religioso (filmes, livros, jornais, publicações diversas). Em maio de 2012, o acervo ganhou um espaço especial, localizado na biblioteca da Escola: a sala Dom Helder Câmara.

“É um ambiente onde professores e alunos podem estudar, pesquisar e refletir sobre a monumental obra de Dom Helder, que é uma das mais importantes personagens da histórica política nacional”, explica o professor Estevão Freitas, vice-reitor da Escola. De acordo com o pró-reitor de pesquisa, professor Newton Teixeira Carvalho, os estudantes devem visitar a sala sempre que puderem, para se conscientizarem sobre o papel do religioso. “O espaço desperta os visitantes para o sentimento humanitário e de caridade tão bem pregados por Dom Helder”, completa. Outra importante fonte de consulta é o portal Dom Total, que possui página especial com informações sobre o religioso.

Em visita à Escola, a sobrinha de Dom Helder, Myrna Câmara, destacou: “Fico muito feliz com a homenagem e com o fato de uma faculdade trazer o nome dele. Tudo isso é importante para divulgar e preservar o seu trabalho de justiça, igualdade e caridade”, disse Myrna.

Confira depoimentos de alguns professores da Casa sobre Dom Helder:

“Dom Helder Câmara foi a voz dissonante na defesa dos Direitos Humanos no Brasil durante a ditadura militar, denunciando corajosamente a tortura nos porões da ditadura, perto de ser calado pelos riscos provocados pela própria Igreja Católica”, Guilherme Portugal

“Ícone que inspira não só os docentes, mas também os discentes, na busca do conhecimento, do Direito e das relações humanas. Um verdadeiro modelo de cultura e honestidade que deve ser estudado e pesquisado”, Arnaldo Oliveira Júnior

“Quando se fala em Dom Helder, penso em duas fases: a primeira como bispo, conhecido no mundo inteiro pela defesa dos Direitos Humanos, pelo testemunho evangélico e zelo apostólico. Isto é, uma pessoa que deixou um legado de um trabalho evangelizador e missionário relevante conforme os princípios evangélicos e pastorais. Segunda fase: o ser humano movido pela força de fazer acontecer o Direito e a Justiça, tendo em vista a defesa dos pobres no exercício da cidadania e do compromisso para o advento e a efetividade de um verdadeiro Estado Democrático. Esse é um legado para as gerações vindouras e dá sustentabilidade a qualquer ação humana que se espelhe neste testemunho de vida ímpar”, Sebastien Kiwonghi

“Simplicidade, coragem, alegria. Visão não-preconceituosa do mundo. Dom Helder foi, provavelmente, a pessoa que mais sofreu com a censura no Brasil. Durante certo período, nenhum veículo de comunicação – jornais, rádios, televisões – poderia sequer aludir ao nome do corajoso religioso. Dele se dizia, com muita verdade, que foi o mais violento dos bispos, sem nunca ter sido violento. Sua violência, claro, era a coragem, numa época em que ter coragem podia significar a morte. Todos sabemos que o covarde só ameaça quando está a salvo.  (...) Talvez a humildade seja a característica que mais fortemente o defina. Ele dizia com sabedoria: “Ai de quem só escuta elogios. Acaba acreditando que é alguma coisa”. Dizia que é a simplicidade que nos salva de acreditar demais na própria importância”, Felipe Peixoto Braga Neto.
Redação Dom Total

O Reino está Unido com Vaticano contra o casamento gay

Reino Unido, 07 fev (SIR) – “Estou plenamente solidário com os Bispos do Reino Unido pela sua posição, pelo seu claro ‘não’ a esta iniciativa legislativa, como fui solidário com os Bispos franceses, também eles unânime, junto com tantos outros, inclusive hebreus, muçulmanos, humanistas, que manifestaram o seu ‘não’ àquelas que são chamadas ‘núpcias gay’.
A doutrina da Igreja nisto é muito claro”.  É o que esclareceu ontem dom Vincenzo Paglia, presidente do Pontifício Conselho para a Família. Falando à Rádio Vaticano, o Bispo, comentou o primeiro ‘sim’ do Parlamento de Londres após a aprovação anteontem, por parte da Câmara dos Comuns britânica, de uma lei decidida pelo primeiro ministro conservador Cameron.
Para dom Paglia, “é clara também a tradição jurídica multimilenária, que interesse, mesmo, todas as culturas: o matrimônio é entre um homem e uma mulher para fundar uma família, também através da indispensável tensão à geração. Eis porque – explicou – eu acredito que desviar desta afirmação signifique trilhar caminhos que, na verdade, não sabemos onde nos levem, ou melhor sabemos que levam não para a estabilidade, mas para a instabilidade e ao desaparecimento da sociedade humana”.

Os temas debatidos pelo Consep-CNBB

Brasília, 07 fev (SIR) - A Comissão da CNBB que se ocupa com temas e atividades sociais fez apresentação dos compromissos realizados nos últimos meses e os próximos passos do serviço que presta à Igreja. Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão, coordenou a exposição.
O assessor, Pe. Ari Antônio Reis, lembrou vários eventos que serão realizados nos próximos meses em forma de encontros de estudo e de debates. Ele destacou que está em andamento ampla preparação para a 5ª Semana Social Brasileira, com a temática sobre o papel e função do Estado na sociedade brasileira, e a preparação para a Campanha da Fraternidade de 2014 que vai tratar da Mobilidade Humana. Pe. Ari também deu notícias a respeito das dificuldades enfrentadas pela Pastoral da Mulher Marginalizada e fez um apelo por ajuda de todos para o prosseguimento desse trabalho, particularmente na cidade de São Paulo (SP).
Lembrou ainda, o esforço que tem sido feito no sentido de aperfeiçoar os textos que têm sido enviados aos bispos de todo o Brasil sobre a situação e desafios presentes na história dos povos quilombolas e da questão agrária. Este último deverá ser submetido à apreciação da Assembleia Geral deste ano e se tornará um dos textos da coleção azul da CNBB. Pe. Nelito Dornelas, também assessor da Comissão, relatou a produção de material de formação para ajudar as lideranças e as comunidades no aprofundamento das questões relacionadas ao tema da 5ª Semana Social.

Centro Cultural Missionário

Pe. Estêvão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário, fez um breve relato com destaque especial a números em relação à formação missionária. A composição dos grupos de missionários que vão servir fora do Brasil é marcada pela presença predominante de mulheres e o preocupante índice daqueles que voltam com rapidez. O Centro Cultural Missionário é um organismo vinculado à CNBB e tem por finalidade: oferecer um percurso de iniciação à missão no Brasil para missionários que chegam do exterior; promover cursos de formação missionária para brasileiros enviados às regiões além-fronteiras; fomentar o surgimento, a formação, e a capacitação de animadores missionários na Igreja no Brasil; realizar eventos de estudo e aprofundamento sobre teologia, espiritualidade e prática da missão.

Diáconos e OSIB

O presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, diácono Zeno Kozen, apresentou aos membros do Consep suas últimas atividades, especialmente no campo da formação, e lembrou que realizarão uma avaliação da aplicação das Diretrizes Gerais. A entidade prepara ainda a reforma de seus estatutos, além de oferecer assessorias para iniciação de escolas diaconais nas dioceses. Kozen manifestou a satisfação do Conselho com o número e a qualidade dos novos diáconos permanentes no Brasil. Pe. Domingos Barbosa Filho, presidente da OSIB, organização dos seminários e institutos do Brasil, comunicou os próximos encontros com especial ênfase no Seminário Nacional sobre a Formação Sacerdotal no Brasil: realidade e perspectivas. O tema: “Repensando a formação presbiteral na perspectiva do Concílio Vaticano II” (Presbiterorum Ordinis, Pastores Dabo Vobis e os documentos dos três congressos vocacionais do Brasil). O encontro será realizado de 20 a 24 de janeiro de 2014, em local a definir.

Médicos para o interior

O presidente da FNP, Frente Nacional dos Prefeitos, Sr. João Carlos Coser, ex-prefeito de Vitória (ES), visitou o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner para apresentar o movimento “Cadê o médico?”. Dom Leonardo apresentou a questão aos bispos do Consep e se seguiu um longo debate com levantamento da situação que a campanha destaca: a precariedade da presença de médicos nas cidades do interior do Brasil. Segundo o blog do movimento, “pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), a escassez de médicos é o principal problema do SUS para 58,1% dos usuários. Dados do Conselho Federal de Medicina indicam a existência de 1,8 médicos por mil habitantes no Brasil. Em outros países, como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes”.

Material de divulgação da CF/13 está disponível para rádio e TV

Brasília, 07 fev (CNBB/SIR) - No próximo dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, haverá o lançamento de mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF), com o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
O material para ser veiculado nas emissoras de rádio e TV de todo o país já está disponível no site da CNBB. Para baixar o material, clique aqui.
O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Portugal: Catolicismo só sobreviverá se for «declaradamente evangelizador e missionário»

Lisboa, 07 fev (SIR/Ecclesia) – O bispo do Porto sustenta que o catolicismo europeu só sobreviverá se conseguir ser “declaradamente evangelizador e missionário” no ambiente globalizado e secularizado que caracteriza a sociedade atual.
Numa mensagem deixada durante a última assembleia dos Párocos Dehonianos, que terminou ontem no Seminário de Alfragide, em Lisboa, D. Manuel Clemente sublinha a urgência de anunciar a mensagem de Cristo “começando na gentilidade do próprio bairro, escola ou hospital, quando não na própria casa e família de cada um”. “O que noutros tempos pôde ser uma geografia, é agora e prevalentemente uma atitude, mesmo sem sair da mesma terra, mas ganhando com o que se acompanhar, direta ou indiretamente, nas outras todas, perto ou longe”, sustenta o prelado, citado pela página da Diocese do Porto na internet.
Para o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o sucesso da Nova Evangelização depende muito também da capacidade que a Igreja Católica terá em “compreender a metamorfose social e cultural” que se está a verificar. De acordo com aquele responsável, “a crise deste ano ou fase da vida coletiva, a que a fé tem de (cor)responder com práticas consequentes, é de particular profundidade e exige uma compreensão não meramente circunstancial das coisas, para se poder ensaiar respostas capazes de criar futuro e não apenas suportar inevitáveis consequências”.
E as soluções e implementar pela Igreja, acrescenta D. Manuel Clemente, devem “radicar-se, necessariamente, em experiências comunitárias autênticas, que eduquem segundo o Deus Amor”, e que nunca se desviem da verdade da Palavra de Deus. “Das famílias às paróquias, dos institutos a todas as formas agregativas da vida cristã, a partilha do Evangelho e da vida é a fonte essencial da missão e da nova evangelização”, recorda o prelado. O bispo do Porto destaca ainda a importância dos cristãos não basearem a sua ação em outra coisa que não “o Deus que Cristo revelou, tão diverso das inveteradas congeminações e inadvertências” humanas. É preciso uma “Igreja una, santa, católica e apostólica”, de “tradição viva e insistente envio”, que não “se negue a si mesma”. “Cristãos é a melhor definição do que é ser discípulo de Cristo, isto mesmo e não outra coisa, colada a qualquer religiosidade difusa e à escolha, old ou new age que seja”, conclui.
A 14.ª Assembleia de Párocos Dehonianos teve início no último domingo, no Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, e contou com a presença de 42 religiosos, provenientes em grande parte de paróquias, reitorias e capelanias de diversos pontos do país. O evento, subordinado ao tema “Vive, proclama e testemunha a fé em Cristo: ‘Eu sei em quem pus a minha fé’ (2 Tim 1, 12)”, teve como objetivo “tomar consciência dos desafios colocados à ação pastoral” dos cristãos, num tempo de “grandes mudanças” e no âmbito do Ano da Fé que a Igreja Católica está a promover até novembro.

Rússia: O fortalecimento da aliança "trono-altar"

Os primeiros quatro anos de patriarcado de Kirill, a sintonia com Putin e Medvedev. A Igreja ortodoxa protagonista com o apoio ao Estado.

Por Giacomo Galeazzi
Moscou, 07 fev (SIR) - Kirill festeja quatro anos do Patriarca e o Cremlin pede maior influência da Igreja na sociedade. Nesta ocasião, Putin convida o chefe da Igreja russo-ortodoxa e convida o País a se libertar de uma “primitiva e vulgar” ideia de laicidade. Medvedev reconhece uma “relação especial” entre o Estado e Igreja na Rússia.
Crelin e Casa Branca (se do governo russo) se uniram para louvar a ação de Kirill, destaca a agência de informação do PIME (Pontifício Instituto Missões Estrangeiras), AsiaNews. Por sua vez o Patriarca identificou no nascimento de uma “nova geração de bispos – que passaram de 200 a 300 – uma das principais metas dos seus quatro anos de trabalho”. O crescimento está relacionado com a reforma do sistema diocesano, atuado por Kirill, que criou 30 sede metropolitanas e quase 90 novas dioceses, ordenando 88 bispos. Nestes anos de seu Patriarcado se percebeu também um significativo impulso à atividade pastoral dentro e fora da Rússia.
O chefe da Igreja ortodoxa já visitou mais de 100 dioceses, algumas das quais mais de uma vez. Azerbaijão, Armênia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Egito, Síria, Turquia, Bulgária, Japão, Palestina, Jordânia e Chipre foram alguns dos Países estrangeiros visitados. Um verdadeiro “pacto de aço” entre poder temporal e poder espiritual por ocasião do quarto aniversário de sua eleição a Patriarca de Moscou e de todas as Rússias. O presidente Vladimir Putin, que a 1] de fevereiro encontrou a hierarquia no Cremlin, destacou a necessidade que à Igreja seja dada mais voz nas questões como “o apoio à família e à maternidade”, “instrução dos jovens”, o “desenvolvimento social” e “o fortalecimento do espírito patriótico das forças armadas”, destaca AsiaNews. “No coração das vitórias da Rússia e de suas metas – lembrou Putin no encontro com Kirill – encontram-se patriotismo, fé e força de espírito”.
O chefe do Cremlin convidou, em seguida, a sociedade a se libertar de uma ideia “vulgar e primitiva” de laicidade para dar à Igreja, e ás outras religiões tradicionais, maior controle em relação às questões sociais. O próprio Kirill, em seu discurso, admitiu que nos últimos quatro anos o diálogo entre Igreja e Estado se fortaleceu e “contribuiu para resolver muitos problemas” que se apresentaram na sociedade. E pensa da mesma maneira o chefe do governo, Dmitri Medvedev, que falou de “relação especial” entre o poder político, aquele espiritual e a sociedade. “Espero que esta relação se fortaleça e trabalhe para o bem da nossa pátria”, manifestou o primeiro ministro após a liturgia presidida por Kirill na catedral de Cristo Salvador em Moscou.
Após a queda da União Soviética e o fim do ateísmo do Estado, os laços entre poder políticos e religioso na Rússia foram se fortalecendo. Em seu terceiro mandato presidencial, aberto com os maiores protestos antigovernamentais nos últimos 13 anos, Putin buscou o apoio cada vez mais da Igreja, considerada pela maior parte dos russos a instituição ainda mais confiável entre aquelas que sobreviveram da ex-URSS. O apelo aos valores morais tradicionais e a uma espiritualidade, que muitas vezes acaba no patriotismo, já fazem parte do discurso político cotidiano. Nos últimos meses apareceram vários projetos de lei inspiradas nas batalhas do Patriarcado como o esboço da lei pelo “respeito dos sentimentos religiosos” e aquele para proibir “a propaganda gay”, ambos criticados pelas organizações de defesa dos direitos humanos.
Anteriormente, chegara a investidura por parte do poder religioso ao czar da Rússia (= Putin) do terceiro milênio, em cujas mãos se concentra uma quantidade impressionante de poder desde quando venceu os chamados “novos oligarcas”, ou seja os novos bilionários que se enriqueceram com a venda (apoiada pelo antecessor Boris Eltsin) das empresas estatais russas e capazes de condicionar fortemente também a política. Vladimir Putin, portanto, o home forte da Grande Mãe Rússia. Para muitos, mas não para os líderes religiosos que o “abençoaram”, um degrau abaixo da ditadura. A igreja ortodoxa também manifestou seu apoio ao aperto sobre a imigração na Rússia decidido Putin.

O vento novo da filosofia

Esse vento novo que sopra sobre a filosofia parece altamente auspicioso e começa a inpirar também a sociedade e suas instituições. A análise é de Elio Matassi, publicada por Il Fatto Quotidiano. A tradução é de Nilo Ribeiro.

Jamais a filosofia esteve tão em alta como nesse momento histórico de crise e de transição em que vivemos. A Filosofia como busca da verdade viabiliza – como chegou a sugerir um dos maiores expoentes da filosofia da modernidade, Hegel – uma profunda releitura a respeito das razões mais evidentes da crise.
Ao mesmo tempo se apresenta como uma grande chance de se propor uma alternativa crítica ao momento histórico, contudo, sem desconsiderar  a fragmentação/dissolução inquestionáveis de um determinado período e de certa época histórica. Apesar disso, é possível vislumbrar novos sinais de superação da crise na totalidade da história.
Definitivamente está esgotada a reconfortante visão da história do mundo, propugnada pelo cientista político americano Francis Fukuyama de origem japonesa. Além disso, Francis Fukuyama acrescentava em sua obra O Fim da História e o último Homem, uma interpretação caricatural do pensamento hegeliano.
Nesse caso, a filosofia da história, que parecia ter se exaurido, segundo a apologética da chegada da “idade de ouro” posterior à dissolução da União Soviética, torna a exercer a função essencial de contextualizar em sua extensão e em sua especificidade “todos” os periodos históricos. Até mesmo o nosso, que reivindica a sua própria visão de mundo.
Assiste-se, portanto, no cenário do pensamento ao retorno de uma filosofia "forte" que presume também o repúdio daquela concepção que reduz o filosofar a um gênero de escritura que encontrou em Richard Rorty seu interlocutor privilegiado.
Em função dessse tema foi dedicado uma recente coletânea de escritos: Formas Literárias da filosofia (Carocci Editore, Roma, 2012), editada por alunos da escola estetológica romana de grande prestígio, Emilio Garroni e Paolo D´Angelo. Ao invés de se centrarem na vaga discussão a respeito da sobreposição da filosofia e da literatura, Paolo D´Angelo se propõe lucidamente a "investigar os textos concretos a partir da pluralidade das formas e da interligação entre a filosofia e os diversos modos de sua expressão" (p. 11).
De acordo com a precisosa indicação de um dos pensadores mais renomados da atualidade, Arthur Danto, a história da filosofia segundo esses filósofos pode ser considerada a história "de diálogos, anotações de lições, fragmentos, poemas, análises, ensaios, aforismas, meditações, discursos, hinos, críticas, cartas, Sumas, enciclopédias, testamentos, comentários, enquetes, tratados, Vorlesungen (aulas), Aufbauen (composições), prolegômenos, parerga, pensamentos, sermões, suplementos, confissões, sentenças, pesquisas, diários, perfis, notas, livros comuns ... Holzwege (caminhos interrompidos), gramatologia, anotações não científicas, genealogias, histórias naturais, fenomenologias".
A coletânea, incluindo diversos estilos, opta por aprofundar o aforisma, a autobiografia, o comentário, o diálogo, a enciclopédia / dicionário, a epístola, a questão / disputatio, o relato / romance, a sátira, o tratado / ensaio. Trata-se de um aprofundamento que desponta na contracorrente da "sobreposição total da filosofia e da literatura", como sugere Paolo D´Angelo.
Esse vento novo que sopra sobre a filosofia parece altamente auspicioso e começa a inpirar também a sociedade e suas instituições. Ele tem como escopo recuperar – mantendo-se a distinção de um lado, entre compreender e argumentar e, de outro, entre dissimular e narrar – o compromisso cognoscitivo da investigação filosófica e, com ela, a capacidade de fazer com que a filosofia incida diretamenete sobre a realidade.
Elio Matassi, Il Fatto Quotidiano, 22-09-12. Tradução: Nilo Ribeiro.

Para os cristãos significou inverno Islâmico

Segundo o relatório ‘Open Doors’, de 2013, nos países onde os regimes foram depostos, as comunidades cristãs vivem perseguidas.


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Por Marco Tosatti

Roma, 07 fev (SIR) – ‘Open Doors’, uma organização de direitos humanos que tem sede nos EUA, prepara há alguns anos uma “World Watch List”, uma lista de observação relativa à liberdade religiosa no mundo. E de acordo com os dados catalogados na edição de 2013, oito entre dez Estados que adotam políticas repressivas contra os cristãos são islâmicos.
O Islã estatal, portanto, no início do terceiro milênio, se configura como um elemento de profunda e constante repressão da liberdade religiosa. Para ‘Oper Doors’ o extremismo religioso de matriz islâmica é o primeiro agente de pe5rseguição dos cristãos no mundo; e isto é válido seja em relação ao islã de governo, seja por aquele que se encontra formalmente na oposição. Assim se manifestou Ron Boyd MacMillan, funcionário responsável pelo setor “estratégias” de Open Doors.
E contrariamente às previsões dos primeiros meses, e com uma dramática ironia em relação às que eram as expectativas e o favor com que foi recebida pela mídia ocidental, a “Primavera árabe” se revelou quase dois anos de sua explosão, um poderoso fator de piora para a vida das comunidades cristãs em toda a área não só do Médio Oriente, mas com repercussões que se espalham pela Ásia e a área do Pacífico. “A Primavera árabe se transformou num Inverno islâmico para os cristãos do Médio Oriente”, afirmou Boyd-MacMillan.
“Em cada País onde o regime anterior foi deposto, como a Tunísia. Líbia, Marrocos e Egito, o islã continua no poder e pressiona a minoria cristã”. Na classificação de Open Doors, a Arábia Saudita está no topo, com relação à perseguição dos cristãos, seguindo-se a Coreia do Norte, que pratica uma veneração quase religiosa da família no poder, os Kim. A Coreia do Norte, se acordo com as informações da Open Doors, está mantendo presos entre 50 e 70 mil cristãos em seus campos d trabalho forçado, cuja população (cristã) total seria de uns 400 mil fiéis.
A classificação preparada pela Open Doors (a primeira edição é de 1991) considera os diferentes graus de restrição feitos sobre a vida dos cidadãos: vida particular, vida familiar, vida comunitária, vida comunitária religiosa e nacional.
ambém o Departamento de Estado do governo dos EUA prepara uma lista dos Países que praticam as violações mais severas a liberdade religiosa. Em sua lista de “Países que particularmente preocupam” estão incluídos: Mianmar, China, Eriteia, Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Sudão e Uzbequistão. Mas a agressão islâmica dos últimos meses modificou certamente o mapa. É só pensar na Síria, onde a “jihad” financiada pela Arábia Saudita e Qatar levou ao nascimento de um “Califado islâmico de Aleppo” cidade famosa pelo multiculturalismo. Ou ao que aconteceu no Mali, um dos estados africanos que eram um modelo de convivência e que, após a conquista durante cinco meses da área norte do País pelos islâmicos fundamentalistas, e a imposição da Xaria, assistiu ao êxodo de milhares de cristãos para o Sul do País ou nos Países vizinhos.