quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Divulgadas as intenções do Papa Francisco para o mês de novembro



FranciscoOracion
Mensalmente o Santo Padre indica ao “Apostolado da Oração” as intenções que ele tem em suas orações e convida a todos os católicos a unirem suas orações às dele. Para o mês de novembro o Pontífice deu como intenções: pelas pessoas que sofrem a solidão e pelos formadores de seminaristas e religiosos.

Como intenção geral, o Papa exorta aos fiéis a rezarem “para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos”.

Já na intenção missionária os fiéis são convidados a orarem “para que os seminaristas, os religiosos e as religiosas jovens tenham formadores sábios e bem preparados”.

Fonte: Gaudium Press

Eu também quero descansar


Temos o direito de descansar aqui, conquistando a cada dia a morada eterna que jamais passará.
Por Dom Anuar Battisti*

Todos têm o direito de descansar. Além de ser um direito é também uma necessidade. Humanamente somos limitados e trazemos em nós, por natureza, a condição de buscar as mais variadas formas de lazer, sempre com a finalidade de repor as energias.

 Quanto mais longe do lugar de trabalho, melhor. A contemplação da natureza, lugares ribeirinhos, vida no mar, escaladas em florestas, caminhadas desafiadoras, uma boa leitura, bons amigos, enfim uma infinidades de formas para descansar e contemplar o rosto amoroso de Deus.

O descanso verdadeiro refaz a vida humana e espiritual. Não dá para separar o meu direito de descanso, sem encontrar o criador estampado em toda a criação.

Ao mesmo tempo, somos tomados por cargas pesadas. O senhor Jesus deixa-nos o caminho: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt. 11,28-30).

Neste caminhar terreno temos um refúgio seguro, uma certeza para os momentos complicados da vida. Enquanto peregrinos, estamos sujeitos a todo tipo de obstáculos e dificuldades, porém para aquele que crê, não existe tempo feio. O nosso destino está marcado por sabores de eternidade.

A Sagrada Escritura nos abre uma nova perspectiva que tem seu princípio no chão que pisamos: "Felizes os Mortos aqueles que desde agora morrem no Senhor". "Sim, diz o Espírito, descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os companham" (Ap 14, 13). O lugar de nosso repouso está preparado e vamos ocupar na medida em que as nossas obras são feitas no bem e para o bem.

O cofre das boas obras não está em casa; está no lugar onde nem a traça come ou a ferrugem destrói. Nada deste mundo é capaz de destruir o tesouro das boas obras. Ao mesmo tempo temos o dever de colaborar com quem já partiu, oferecendo nossa prece e sacrifícios, a nossa solidariedade cristã.

O papa Bento XVI certa vez disse para os católicos rezarem por quem já morreu, recordando: “Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena cultivou com grande piedade a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles. A oração pelos mortos ‘não é só útil, mas necessária’, o pranto, devido ao afastamento terreno, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição. Também a visita aos cemitérios, ao mesmo tempo que guarda os laços de afeto com aqueles que nos amaram nesta vida, recorda-nos que todos tendemos para uma outra vida, para lá da morte.”

O papa Francisco nos recorda: "A tentação de não acreditar na ressurreição dos mortos começou nos primeiros dias da Igreja. Mas Paulo Apóstolo falou aos Tessalonicenses uma frase mais plena de esperança que está no Novo Testamento: no fim, estaremos com Ele". Esta é a identidade cristã, disse o papa. “Estar com o Senhor. Nós ressuscitaremos para estar com o Senhor, e a ressurreição começa aqui, como discípulos, se estivermos com o Senhor, se caminharmos com o Senhor. Isto é o caminho para a ressurreição. E se estivermos habituados a estar com o Senhor, este pavor da transformação do nosso corpo vai se afastar de nós".

Portanto temos o direito de descansar aqui, conquistando a cada dia a morada eterna que jamais passará. Deus nos dê a graça de perseverança até o fim, e hoje a oportunidade de rezar e agradecer o dom da vida. Não é dia choro e lágrimas, e sim de alegria e esperança na vida eterna. Que Deus abençoe você e vossa querida família!
CNBB, 03-11-2014.
*Dom Anuar Battisti é arcebispo de Maringá (PR).

A santidade em três passos


Às vezes, colocamos a santidade tão longe de nós que não acreditamos na santidade dos que estão perto.
Por Carlos Padilla

A santidade à qual aspiramos é a santidade dos pequenos, das crianças que confiam. É a santidade do amor cotidiano, dos gestos simples de entrega.

Uma santidade feita de pequenos gestos.Uma santidade que consiste em fazer as coisas cotidianas extraordinariamente bem. Uma santidade do amor que se entrega com liberdade e paz no dia a dia.

Ser santos hoje não significa afastar-nos do mundo. Não, muito pelo contrário! O mundo de hoje precisa de santos vivos e próximos, que possam ser tocados. Às vezes colocamos a santidade tão longe das nossas vidas, que não acreditamos na santidade dos que estão mais perto de nós.

Vestimos a santidade de perfeição e não admitimos, então, que os santos tenham defeitos. Nem erros. Nem quedas. Desenhamos uma santidade de branco e ouro, de perfeições inalcançáveis e, assim, nos eximimos da obrigação de ser santos.

Santa Teresinha queria chegar até Jesus como se fosse levada por Ele por um elevador. A verdadeira santidade implica deixar que Jesus nos carregue em seus braços. Mas não podemos ser santos sem intimidade com Ele. É impossível avançar sem um amor pessoal a Ele.

Há algum tempo, contaram-me de uns “cristãos” que confessavam nunca rezar a Jesus. A resposta me surpreendeu. Porque, sem essa conversa próxima e pessoal com Jesus, nossa vida interior não pode crescer. É como o amor do amigo: se não se cultiva, ele esfria.

Jesus é esse amigo desconhecido para muitos. Um autêntico estranho em suas vidas. Não deixamos que Ele nos acompanhe em tudo o que fazemos? Não dirigimos o olhar a Ele cada vez que nos sentimos sozinhos? Não nos ancoramos nele? Sem esse olhar profundo, sem esse encontro profundo, não podemos aspirar à santidade.

A santidade sempre vai ser grande demais para nós. Porque ela é uma graça de Deus, que nos reveste do seu amor. Mas tudo começa com o reconhecimento da nossa pobreza. Quando assumimos que não podemos fazer nada sozinhos.

Ser santos não tem a ver com perfeição. Porque não podemos ser perfeitos. É algo grande demais para nós. Nossa torpeza tem pouco a ver com uma vida perfeita e sem manchas.

Aspiramos à santidade como um dom de Deus que pedimos todos os dias. É o desejo que cresce no coração. Depende de nós, porque a parte de Deus já está feita. Queremos ser santos?

Mas, se não damos o nosso “sim”, nada vai mudar. Então, temos dois caminhos: ou continuais iguais ou caminhamos rumo à santidade. Ou nos arrastamos pela vida pensando que estamos cansados ou continuamos caminhando sem medo do que está por vir.
Agência Aleteia/A12, 04-11-2014.
*Carlos Padilla é padre.

Evangelho do Dia

Ano A - 05 de novembro de 2014

Lucas 14,25-33

Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 25 Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes:
26 “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo.
28 Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la?
29 Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,
30 dizendo: ‘Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar’.
31 Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.
33 Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A LIBERDADE DO DISCÍPULO 
O discipulado requer uma liberdade tal, que permita ao discípulo entregar-se ao Reino sem restrições. É preciso desfazer-se de tudo quanto possa constituir-se em empecilho para a concretização do projeto do Reino, cujas exigências fazem sentir seu peso.
O primeiro sinal de liberdade refere-se aos laços familiares de parentesco. Fazer os interesses do Reino depender deles significa inviabilizá-los. Pode acontecer choque entre estes dois níveis de apelo. Mas o Reino deve prevalecer.
O segundo sinal de liberdade diz respeito à predisposição a enfrentar as conseqüências de ter optado pelo Reino, até mesmo a morte violenta, como aconteceu com Jesus. O discípulo é livre diante da própria vida, de modo especial, em tempo de perseguição e nas dificuldades.
O terceiro sinal de liberdade refere-se à posse dos bens materiais: quem não renuncia a tudo quanto possui, não pode tornar-se discípulo de Jesus. O coração apegado aos bens materiais será incapaz de partilhá-los fraternalmente e mostrar-se solidário com os mais pobres. São exigências das quais não se pode furtar.
Portanto, o discípulo deve discernir bem, antes de se decidir pelo Reino. Se não terá o desprazer de ver sua opção frustrar-se logo de saída.

Oração
Espírito que liberta o coração, tira de mim todas as amarras que me impedem fazer uma entrega livre e generosa ao Reino, sem medo de sofrer as conseqüências de minha opção.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Filipenses 2,12-18
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
2 12 Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.
13 Porque é Deus quem, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar.
14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas,
15 a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo,
16 a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão, em não ter trabalhado em vão.
17 Ainda que tenha de derramar o meu sangue sobre o sacrifício em homenagem à vossa fé, eu me alegro e vos felicito.
18 Vós outros, também, alegrai-vos e regozijai-vos comigo.
Palavra do Senhor.
Salmo 26/27
O Senhor é minha luz e salvação. 

O Senhor é minha luz e salvação;
De quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
Perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
E é só isto que eu desejo:
Habitar no santuário do Senhor
Por toda a minha vida;
Saborear a suavidade do Senhor
E contempla-lo no seu templo.

Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,
Atendei por compaixão!
É vossa face que eu procuro.
Não afasteis em vosso ira o vosso servo,
Sóis vós o meu auxílio!

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
Na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
Espera no Senhor!
Oração
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 5 DE NOVEMBRO - QUARTA-FEIRA

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)
Oração do dia
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Filipenses 2,12-18)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
2 12 Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.
13 Porque é Deus quem, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar.
14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas,
15 a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo,
16 a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão, em não ter trabalhado em vão.
17 Ainda que tenha de derramar o meu sangue sobre o sacrifício em homenagem à vossa fé, eu me alegro e vos felicito.
18 Vós outros, também, alegrai-vos e regozijai-vos comigo.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 26/27
O Senhor é minha luz e salvação. 

O Senhor é minha luz e salvação;
De quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
Perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
E é só isto que eu desejo:
Habitar no santuário do Senhor
Por toda a minha vida;
Saborear a suavidade do Senhor
E contempla-lo no seu templo.

Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,
Atendei por compaixão!
É vossa face que eu procuro.
Não afasteis em vosso ira o vosso servo,
Sóis vós o meu auxílio!

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
Na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
Espera no Senhor!
Evangelho (Lucas 14,25-33)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 25 Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes:
26 “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo.
28 Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la?
29 Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,
30 dizendo: ‘Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar’.
31 Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.
33 Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A LIBERDADE DO DISCÍPULO 
O discipulado requer uma liberdade tal, que permita ao discípulo entregar-se ao Reino sem restrições. É preciso desfazer-se de tudo quanto possa constituir-se em empecilho para a concretização do projeto do Reino, cujas exigências fazem sentir seu peso.
O primeiro sinal de liberdade refere-se aos laços familiares de parentesco. Fazer os interesses do Reino depender deles significa inviabilizá-los. Pode acontecer choque entre estes dois níveis de apelo. Mas o Reino deve prevalecer.
O segundo sinal de liberdade diz respeito à predisposição a enfrentar as conseqüências de ter optado pelo Reino, até mesmo a morte violenta, como aconteceu com Jesus. O discípulo é livre diante da própria vida, de modo especial, em tempo de perseguição e nas dificuldades.
O terceiro sinal de liberdade refere-se à posse dos bens materiais: quem não renuncia a tudo quanto possui, não pode tornar-se discípulo de Jesus. O coração apegado aos bens materiais será incapaz de partilhá-los fraternalmente e mostrar-se solidário com os mais pobres. São exigências das quais não se pode furtar.
Portanto, o discípulo deve discernir bem, antes de se decidir pelo Reino. Se não terá o desprazer de ver sua opção frustrar-se logo de saída.

Oração
Espírito que liberta o coração, tira de mim todas as amarras que me impedem fazer uma entrega livre e generosa ao Reino, sem medo de sofrer as conseqüências de minha opção.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15,11)
Depois da comunhão
Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

BEATO GUIDO MARIA CONFORTI
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, que, mediante a contemplação da cruz, imprimistes no coração de são Guido Maria Conforti o desejo ardente de anunciar o evangelho a todos os povos e doastes à vossa Igreja um pastor forte e generoso, por sua intercessão concedei também a nós trabalharmos constantemente pela salvação dos nossos irmãos, impelidos pela mesma caridade de Cristo, vosso Filho, que conosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Acolhei, ó Pai, estas oferendas, que vos apresentamos na festa do bispo são Guido, e, pela paixão do vosso Filho que celebramos neste mistério, dai-nos a sabedoria de vos ver, procurar e amar em todos os acontecimentos da vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Senhor, nosso Deus, a comunhão com vossos santos mistérios suscite em nós a chama da caridade que alimentou intensamente a vida de são Guido Maria Conforti e o impeliu a doar a vida pela vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (BEATO GUIDO MARIA CONFORTI):
Bispo, fundador da instituição dos missionários xaverianos, definido por isso como o “pastor de dois rebanhos”. Sacerdote diocesano em Parma (1888), arcebispo, primeiro em Ravena, depois em Parma, em 1885 funda uma congregação com o fim principal de evangelizar os não-cristãos. Afirma com veemência que a evangelização destes em toda a parte da terra, assim como a cooperação à missio ad gentes e a permuta de dons entre as Igrejas constituem índice e ao mesmo tempo fonte de vitalidade e de renovação. Leão XIII, quando o nomeou arcebispo de Ravena aos 38 anos, disse-lhe: “Soube que querias ir à China. Ravena é a China da Itália!” Em 1904 demite-se por motivo de saúde, retorna a seu instituto, até que Pio X o nomeia bispo de Parma, onde permanece até a morte, por cerca de 25 anos. Irá à China em 1928, para visitar a comunidade confiada a seus missionários. Morre a 5 de novembro de 1931 e é beatificado em 17 de março de 1966.