sábado, 4 de julho de 2015

Recorde a caminhada da Renovação Carismática no seio da Igreja


Fiel reza na Praça São Pedro - ANSA
04/07/2015 11:06

Cidade do Vaticano (RV) – O encontro do Papa com milhares de membros da Renovação Carismática, na sexta-feira (03/07), na Praça São Pedro, recorda o caminho que o Movimento percorreu no seio da Igreja. Ao longo da sua história, a Igreja tem presenciado o surgimento de muitos movimentos de “renovação”, em muitos dos quais “irrompe a vitalidade pentecostal da Igreja”. Trata-se de um desejo da presença criadora e libertadora do Espírito.
O Concílio Vaticano II teve o mérito de recolher e direcionar vozes proféticas do século XIX, que buscaram redescobrir a integridade e o ministério da Igreja, bem como movimentos na primeira metade do século XX, que tiveram o intuito de “renovar a vida da Igreja e dos batizados, a partir de um retorno às origens cristãs".
Concílio Vaticano II
Para seu promotor, o Papa João XXIII, o Concílio, também qualificado como “Concílio do Espírito Santo” deveria ser uma "abertura" e uma autêntica renovação da Igreja. Com efeito, o “Concílio Vaticano II foi um verdadeiro Pentecostes, embora a dimensão carismática jamais tenha deixado de existir na realidade e na consciência eclesial.
São João XXIII estava ciente de que a Igreja necessitava de um novo pentecostes: “Agora, podemos dizer que o Concílio, indicando a sua fé no carisma, fez um gesto profético e preparou os cristãos para acolher a Renovação Carismática que está se espalhando pelos cinco Continentes”.
De fato, ainda não havia passado um ano do término do Concílio, quando, em 1966, começou a despontar o fenômeno religioso atualmente chamado “Renovação Carismática”.
Renovação Carismática no Brasil
No Brasil, a Renovação Carismática teve origem na cidade de Campinas (SP), com os sacerdotes Haroldo Joseph Rahm e Eduardo Dougherty. Daí, o movimento expandiu-se rapidamente pela maioria dos Estados brasileiros, a partir dos anos 1970.
Padre Haroldo foi o responsável em divulgar a Renovação para muitos dos que se tornariam líderes. A adesão de Padre Jonas Abib, logo no início, deu um grande impulso à Renovação, a partir de Lorena (SP). Naquele ano, começava-se a fazer Experiências de Oração no Espírito Santo. Entre os diversos movimentos, encontrava-se também a Comunidade Canção Nova.
Assim, a partir de 1980, a Renovação Carismática consolidou-se institucionalmente, espalhando-se por todo o território nacional. Entretanto, foi somente a partir de 1990 que aconteceu a grande "explosão" da Renovação Carismática, que atingiu milhões de brasileiros. Atualmente, a Renovação Carismática encontra-se presente em todos os Estados e no Distrito Federal. (MT)

Fonte:
http://br.radiovaticana.va/news/2015/07/04/caminhada_da_renova%C3%A7%C3%A3o_carism%C3%A1tica_na_igreja/1155871

Sob o signo da unidade, Papa encontra os Carismáticos


Papa no meio da multidão no encontro com a RCC - AFP
04/07/2015 08:39

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre encontrou, na tarde desta sexta-feira (04/07), na Praça São Pedro, no Vaticano, mais de 30 mil membros da Renovação Carismática, que se reúnem para a sua 38ª Convocação. Tratou-se de um encontro de oração e cantos, espiritualidade e evangelização, que contou com a presença de representantes das Comunidades Cristãs de todo o mundo.
Ao chegar à Praça São Pedro, muito ovacionado, o Santo Padre deu continuação ao encontro, com uma oração ecumênica espontânea, junto com os milhares de Carismáticos e de Representantes de algumas Confissões Religiosas:
“Pai, enviai-nos o Espírito Santo, para que nos ensine tudo aquilo que Jesus nos transmitiu; dai-nos a memória daquilo que ele nos disse; enviai-nos o Espírito Santo, que Jesus nos prometeu. Ele nos guiará rumo à unidade. Senhor Jesus, vós pedistes para todos nós a graça da unidade, nesta Igreja que é vossa e não nossa e que a história dividiu. Jesus, ajudai-nos a caminhar rumo à unidade ou a uma diversidade reconciliada. Senhor, vós cumpris sempre o que prometestes. Dai a unidade  todos os cristãos”.
A seguir, após ouvir os testemunhos e experiências de alguns membros do Movimento Carismático, o Bispo de Roma passou ao seu discurso, ao qual, como sempre, fez acréscimos espontâneos.
O único insubstituível na Igreja, frisou o Papa, é o Espírito Santo; o único Senhor é Jesus! As divisões entre os cristãos, portanto, são um contra testemunho: “A unidade dos cristãos è obra do Espírito Santo e devemos rezar juntos. É um ecumenismo espiritual, um ecumenismo de oração”.
Por outro lado, disse o Pontífice, a realidade atual e os nossos mártires nos unem em um único “ecumenismo de sangue”, recordando os 23 egípcios que foram decapitados, há poucos meses, em uma praia da Líbia: “Se o inimigo nos une na morte, quem somos nós para dividir-nos na vida?”
Depois, referindo-se às palavras do Cardeal Léon-Joseph Suenens, grande promotor, protetor e incentivador da Renovação  Carismática, que a definiu o Movimento como “fluxo de graça”, o Papa exortou a agir: “O rio deve perder-se no oceano; se parar, se corrompe”. Da mesma forma, se esta corrente de graça não acabar no oceano de Deus, se torna obra do maligno, o “pai da mentira”.
No entanto, o Papa afirmou que foi um grande erro chamar a Renovação Carismática como “Movimento”, porque ela não tem um fundador, mas inclui uma grande variedade de realidades:
“É uma corrente de graças, um sopro renovado do Espírito a todos os membros da Igreja, leigos, religiosos, sacerdotes e bispos. É um desafio para todos nós. Ninguém faz parte da Renovação, mas ela faz parte de nós, com o pacto de que aceitemos a graça que nos oferece”.
Esta obra soberana do Espírito, destacou o Papa, suscitou homens e mulheres renovados na Igreja; depois de terem recebido a graça no Batismo, no Espírito, deram vida a associações, comunidades ecumênicas, escolas de formação e de evangelização, congregações religiosas, comunidade de ajuda aos pobres e necessitados.
No entanto, explicou o Santo Padre, também na Igreja seria conveniente que “todos os serviços prestados tenham um vencimento no tempo”. Neste sentido, convidou os presentes a investir “nas relações artesanais diárias” e não “nos grandes encontros” que, muitas vezes são passageiros.
Por fim, antes de conceder sua Bênção Apostólica aos milhares de Carismáticos, presentes na Praça São Pedro, o Bispo de Roma exortou a tomar em mãos a Bíblia e, com a Palavra de Deus, irem pelo mundo pregar a Boa Nova que Jesus nos deixou: “Preguem aos pobres, marginalizados, cegos, enfermos, encarcerados e a todos os homens e mulheres. Que o Senhor os acompanhe nesta missão, sempre com o Evangelho no bolso e a Bíblia na mão”. (MT)

Fonte:
http://br.radiovaticana.va/news/2015/07/04/o_papa_encontra_os_carism%C3%A1ticos_sob_o_signo_da_unidade/1155944

Vaticano conclui no Brasil investigação sobre possível milagre atribuído a Madre Teresa


São João Paulo II e a Beata Madre Teresa na Índia, em 1986 - AFP
04/07/2015 09:49

Santos (RV) – A Congregação para a Causa dos Santos concluiu as investigações locais sobre o possível milagre atribuído à intercessão de Beata Madre Teresa de Calcutá para a cura inexplicável de um homem em Santos (SP), em meados de 2008.
O caso da cura milagrosa em Santos – que poderá determinar a canonização de Madre Teresa – chegou ao Vaticano no início deste ano e logo foi considerado válido por apresentar elementos contundentes para a instauração de um processo. Tanto que a fase diocesana do tribunal vaticano aconteceu entre 19 e 26 de junho, na diocese de Santos.
Fatos evidentes
O Promotor de Justiça no processo local, Padre Caetano Rizzi, afirmou que tudo aconteceu muito rapidamente porque os fatos são evidentes.
“Ouvimos diversas testemunhas, ouvimos o possível miraculado. Foi um processo longo, intenso, com muitas audiências e muito trabalho. Mas a graça de Deus nos faz chegar a conclusão de que não temos aqui uma palavra para explicar o que aconteceu. Está sendo um processo muito rápido porque os fatos são evidentes”, explicou
O Delegado episcopal vaticano para o tribunal local, Monsenhor Robert Sarno, explica que agora, antes do possível milagre ser levado até o conselho médico da Congregação para a Causa dos Santos, ele precisa ser analisado por dois médicos autônomos indicados pela Congregação.
Fase Vaticana
“Eles devem emitir uma opinião se existe uma explicação científica para a imediata e instantânea cura da pessoa. Se um deles afirma que sim, então o caso vai para a análise do conselho médico da Congregação que vai avaliar o possível milagre com base nos depoimentos das testemunhas e na documentação médica do caso”.
Após esta análise, caso os médicos deem uma posição afirmativa sobre a autenticidade do milagre, o caso passa para o conselho teológico da Congregação que deverá analisar os elementos teológicos do possível milagre.
“Podemos demonstrar que, no momento em que a intercessão da Beata Madre Teresa de Calcutá foi pedida, as condições do doente mudaram inexplicavelmente? Se os teólogos apresentarem uma resposta afirmativa para esta pergunta, o caso passa para a análise dos bispos e cardeais da Congregação. Se eles considerarem que o milagre não tem explicação científica – comprovado pelos médicos e concedido por Deus por meio de Madre Teresa de Calcutá e aprovado pelo Conselho Teológico –, então eles encaminharão seu parecer positivo ao Papa que é o único que tem autoridade para julgar o caso”. (RB)

Fonte
http://br.radiovaticana.va/news/2015/07/04/vaticano_termina_investiga%C3%A7%C3%A3o_no_brasil_sobre_poss%C3%ADvel_/1155952

Em primeiro discurso como Papa emérito, Bento XVI fala da música


O Papa emérito discursa na manhã deste sábado (04/07) em Castelgandolfo - OSS_ROM
04/07/2015 11:37

Cidade do Vaticano (RV) – Pela primeira vez desde que se tornou Papa emérito, em 28 de fevereiro de 2013, a voz de Bento XVI voltou a ser registrada oficialmente pela Rádio Vaticano, neste sábado (04/7).
Bento XVI agradeceu, na Residência Pontifícia de Castel Gandolfo, ao Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanisław Dziwisz, que lhe conferiu dois títulos de Doutorado “honoris Causa” em nome dos reitores da Academia Musical de Cracóvia e da Pontifícia Universidade João Paulo II, instituída por Bento XVI em 19 de junho de 2009.
Esta condecoração, disse o Cardeal Dziwisz, “representa a gratidão destas duas instituições pela grande estima que Bento XVI sempre nutriu para com São João Paulo II. Em segundo lugar, pelo seu serviço Pontifício e pela grande herança da sua doutrina e benevolência”.
Papa emérito lembra São João Paulo II
Por sua vez, o Papa emérito expressou seu vivo apreço e reconhecimento pela Condecoração a ele conferida, que reforça  sua profunda ligação com a Polônia, pátria do grande santo João Paulo II, do qual foi íntimo colaboração por longos anos e sobre o qual disse: “Sem ele, o meu caminho espiritual e teológico nem pode ser imaginado. Com o seu exemplo vivo, ele nos ensinou que a alegria da grande música sacra pode caminhar de mãos dadas com a participação comum da sacra liturgia, como também a alegria solene e a simplicidade da humilde celebração da fé”.
A música para Bento XVI
Aqui, Bento XVI perguntou: “O que é, enfim, a música? De onde provém e para onde leva?” E respondeu focalizando três fontes da música: a experiência do amor, a experiência da tristeza e o encontro com o divino. A poesia, o canto e a música nasceram da dimensão do amor, de uma nova dimensão da vida e de um toque amoroso de Deus. E acrescentou: “A qualidade da música depende da pureza e da grandeza do encontro com o divino, com a experiência do amor e da dor. Quanto mais esta experiência for pura e verdadeira, tanto mais pura e grande será a música, que dela nasce e se desenvolve”.
Falando de sua experiência pessoal, o Papa emérito afirmou que “no âmbito das culturas e das religiões mais diferentes encontramos uma grande arquitetura, pinturas e esculturas, mas também uma grande música. Contudo, em nenhum outro âmbito cultural há uma grandeza musical que possa se comparada com aquela nascida no âmbito da fé.
Música e Igreja
A música ocidental, explicou Bento XVI, é uma coisa única e incomparável com outras culturas, e apresentou como exemplo, Bach, Händel, Mozart, Beethoven, Bruckner: “A música ocidental supera sobremaneira o âmbito religioso e eclesial. Todavia, ela encontra a sua fonte mais profunda na liturgia e no encontro com Deus. A resposta da grande e pura música ocidental desenvolveu-se no encontro com Deus, que, na liturgia, se torna presente em Jesus Cristo”.
Bento XVI concluiu seu pronunciamento dizendo que “as duas universidades, que lhe conferiram este Doutorado “honoris causa” representa uma contribuição essencial, para que o grande dom da música, que provém da tradição da fé, não se dissipe”. (MT) 
Fonte:
http://br.radiovaticana.va/news/2015/07/04/condecora%C3%A7%C3%A3o_de_bento_xvi_a_m%C3%BAsica_e_a_liturgia/1155983

Os santos, nossos intercessores


Deus, e unicamente Ele, é a fonte de todas as bênçãos e graças.
Por Dom Adelar Baruffi*
No mês de junho acabamos de festejar alguns santos estimados por todos os católicos: Santo Antônio, São Luiz, São João Batista, São Pedro e São Paulo. Mas, qual o sentido da intercessão dos santos e da Virgem Maria? Quem nos concede as graças de que necessitamos: Deus ou os santos?
Deus amor é fonte de todas as graças
Deus, e unicamente Ele, é a fonte de todas as bênçãos e graças. Deus Pai Criador nos acompanha com seu amor providente todos os dias de nossa vida, nos momentos felizes e também nas nossas dificuldades. De muitos modos, Deus manifesta sua graça, o seu amor por nós. Quem procura ler sua vida com os olhos da fé, verá que a mão protetora de Deus sempre esteve e está presente, orientando, fortalecendo, preservando, cuidando, libertando e curando.
Como as graças de Deus chegam até nós?
A Igreja foi constituída por Jesus Cristo como mediadora e dispensadora deste olhar amoroso de Deus pela humanidade. Por isso, os sacramentos da Igreja nos comunicam o amor de Deus nos diversos momentos de nossa vida: desde o nascer até partir deste mundo, nos momentos de sofrimento ou de alegria. No cotidiano da vida, Deus sempre está presente com sua graça!
A ação de Deus em nossa vida, porém, não se limita aos sacramentos. Todos os cristãos batizados formam uma grande família. Estamos, pela mesma fé que professamos, unidos em Cristo. Somos um em Cristo e, por Ele, com o Pai e o Espírito Santo. Esta comunhão que formamos é tão grande, que nem a morte tem o poder de dissolver. Por isso, todo o bem que um cristão realiza, faz a Igreja e a humanidade inteira ser melhor. Ou não é verdade que a vida de Madre Teresa de Calcutá, Dom Hélder Câmara, São João Paulo II e tantos outros, fizeram bem ao mundo inteiro? Por isso, podemos e devemos ajudar e rezar, interceder, pedir a Deus pelos outros, pelos que mais sofrem e precisam da graça de Deus. Isto enquanto ainda estamos vivos, neste mundo.
E os santos e a Virgem Maria, podem ser intercessores e nos ajudar?
Esta comunhão que une todos os batizados em Jesus Cristo, vivos e já falecidos, chamamos de comunhão dos santos. Quando lemos a história dos santos vemos que eles fizeram o bem a tantas pessoas em sua missão neste mundo. Eles já intercediam, ajudavam, pediam a Deus pelos outros quando ainda viviam. A Igreja acredita que ao partirem deste mundo, porque são santos, são acolhidos por Deus para estarem para sempre junto dele. Mas eles não são Deus e não substituem a Deus. Estão junto de Deus e continuam a amar como fizeram quando estavam neste mundo. Por isso, podem interceder pelas necessidades dos fiéis que a eles recorrem. Não são eles, os santos e a Virgem Maria, que nos dão as graças, mas sempre Deus. Eles nunca tomam o lugar único e insubstituível de Jesus Cristo, “que está à direita de Deus e intercede por nós” (Rm 8,34). Eles acolhem nossa súplica, nossas preces, e as apresentam a Deus. Por isso, é bom pedir a intercessão, a ajuda, dos santos e de Nossa Senhora, para que estes as apresentem a Deus.
Santa Teresinha, antes de morrer disse: “Passarei meu céu fazendo bem na terra”. E São Domingos: “Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida”.
CNBB 02-07-2015
*Dom Adelar Baruffi é bispo de Cruz Alta (RS).

Meu Dia com Deus

DIA 4 DE JULHO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mateus 9,14-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?"
15 Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão.
16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior.
17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
Palavra da Salvação.
Meditando o Evangelho
É HORA DE ALEGRAR-SE!
Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Conseqüentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristão jejuarão.
Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.

 
Oração
Espírito que renova interiormente, torna-me apto para assimilar o ensinamento de Jesus, sem querer enquadrá-lo em esquemas humanos inconvenientes.

Evangelho do Dia

B - 04 de julho de 2015

Mateus 9,14-17

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?"
15 Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão.
16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior.
17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
É HORA DE ALEGRAR-SE!
Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Conseqüentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristão jejuarão.
Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.

 
Leitura
Gênesis 27,1-5.15-29
Leitura do livro do Gênesis.
27 1 Isaac envelhecera e seus olhos enfraqueceram-se, de modo que não podia ver. Chamou Esaú, seu filho primogênito, e disse-lhe: “Meu filho!” ” Eis-me aqui!”, respondeu ele.
2 Isaac disse: “Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer.
3 Toma as tuas armas, tua aljava e teu arco, vai ao campo e mata-me uma caça.
4 Prepara-me depois um prato suculento, como sabes que gosto, e traze-mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra.”
5 (Ora, Rebeca ouviu atentamente enquanto Isaac falava ao seu filho Esaú.) E Esaú partiu para o campo, a fim de matar e trazer a caça.
15 Escolheu as mais belas vestes de Esaú, seu filho primogênito, que tinha em casa, e revestiu com elas Jacó, seu filho mais novo.
16 Cobriu depois suas mãos, assim como a parte lisa do pescoço, com a pele dos cabritos,
17 e pôs-lhe nas mãos o prato suculento e o pão que tinha preparado.
18 Jacó foi para junto do seu pai e disse-lhe: “Meu pai!” ”Eis-me aqui! Quem és, meu filho?”
19 Jacó respondeu: “Eu sou Esaú, teu primogênito; fiz o que me pediste. Levanta-te, assenta-te e come de minha caça, a fim de que tua alma me abençoe.”
20 “Como encontraste caça tão depressa, meu filho?” “É que o Senhor, teu Deus, fez que ela se apresentasse diante de mim.”
21 “Aproxima-te, então, meu filho, para que eu te apalpe e veja se, de fato, és o meu filho Esaú.”
22 Jacó aproximou-se de Isaac, seu pai, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.”
23 E não o reconheceu, porque suas mãos estavam peludas como as do seu irmão Esaú. E abençoou-o.
24 “Tu és bem o meu filho Esaú?” Disse-lhe ele: “Sim.”
25 “(Então) serve-me, para que eu coma de tua caça, meu filho, e minha alma te abençoe.” Jacó serviu-lhe e ele comeu; e trouxe-lhe também vinho, do qual ele bebeu.
26 Então Isaac, seu pai, disse-lhe: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me.”
27 E, aproximando-se Jacó para lhe dar um beijo, Isaac sentiu o perfume de suas vestes, e o abençoou nestes termos. “Sim. o odor de meu filho é como o odor de um campo que o Senhor abençoou.
28 Deus te dê o orvalho do céu e a gordura da terra, uma abundância de trigo e de vinho!
29 Sirvam-te os povos e prostrem-se as nações diante de ti! Sê o senhor dos teus irmãos, e curvem-se diante de ti os filhos de tua mãe! Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!”
Palavra do Senhor.
Salmo 134/135
Louvai o Senhor, porque é bom!

Louvai o Senhor, bendizei-o;
louvai o Senhor, servos seus,
que celebrais o louvor em seu templo
e habitais junto aos átrios de Deus!

Louvai o Senhor, porque é bom;
cantai ao seu nome suave!
Escolheu para si a Jacó,
preferiu Israel por herança.

Eu bem sei que o Senhor é tão grande,
que é maior do que todos os deuses.
Ele faz tudo quanto lhe agrada,
nas alturas dos céus e na terra,
no oceano e nos fundos abismos.
Oração
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 4 DE JULHO - SÁBADO

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM* *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gênesis 27,1-5.15-29)
Leitura do livro do Gênesis.
27 1 Isaac envelhecera e seus olhos enfraqueceram-se, de modo que não podia ver. Chamou Esaú, seu filho primogênito, e disse-lhe: “Meu filho!” ” Eis-me aqui!”, respondeu ele.
2 Isaac disse: “Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer.
3 Toma as tuas armas, tua aljava e teu arco, vai ao campo e mata-me uma caça.
4 Prepara-me depois um prato suculento, como sabes que gosto, e traze-mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra.”
5 (Ora, Rebeca ouviu atentamente enquanto Isaac falava ao seu filho Esaú.) E Esaú partiu para o campo, a fim de matar e trazer a caça.
15 Escolheu as mais belas vestes de Esaú, seu filho primogênito, que tinha em casa, e revestiu com elas Jacó, seu filho mais novo.
16 Cobriu depois suas mãos, assim como a parte lisa do pescoço, com a pele dos cabritos,
17 e pôs-lhe nas mãos o prato suculento e o pão que tinha preparado.
18 Jacó foi para junto do seu pai e disse-lhe: “Meu pai!” ”Eis-me aqui! Quem és, meu filho?”
19 Jacó respondeu: “Eu sou Esaú, teu primogênito; fiz o que me pediste. Levanta-te, assenta-te e come de minha caça, a fim de que tua alma me abençoe.”
20 “Como encontraste caça tão depressa, meu filho?” “É que o Senhor, teu Deus, fez que ela se apresentasse diante de mim.”
21 “Aproxima-te, então, meu filho, para que eu te apalpe e veja se, de fato, és o meu filho Esaú.”
22 Jacó aproximou-se de Isaac, seu pai, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.”
23 E não o reconheceu, porque suas mãos estavam peludas como as do seu irmão Esaú. E abençoou-o.
24 “Tu és bem o meu filho Esaú?” Disse-lhe ele: “Sim.”
25 “(Então) serve-me, para que eu coma de tua caça, meu filho, e minha alma te abençoe.” Jacó serviu-lhe e ele comeu; e trouxe-lhe também vinho, do qual ele bebeu.
26 Então Isaac, seu pai, disse-lhe: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me.”
27 E, aproximando-se Jacó para lhe dar um beijo, Isaac sentiu o perfume de suas vestes, e o abençoou nestes termos. “Sim. o odor de meu filho é como o odor de um campo que o Senhor abençoou.
28 Deus te dê o orvalho do céu e a gordura da terra, uma abundância de trigo e de vinho!
29 Sirvam-te os povos e prostrem-se as nações diante de ti! Sê o senhor dos teus irmãos, e curvem-se diante de ti os filhos de tua mãe! Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 134/135
Louvai o Senhor, porque é bom!

Louvai o Senhor, bendizei-o;
louvai o Senhor, servos seus,
que celebrais o louvor em seu templo
e habitais junto aos átrios de Deus!

Louvai o Senhor, porque é bom;
cantai ao seu nome suave!
Escolheu para si a Jacó,
preferiu Israel por herança.

Eu bem sei que o Senhor é tão grande,
que é maior do que todos os deuses.
Ele faz tudo quanto lhe agrada,
nas alturas dos céus e na terra,
no oceano e nos fundos abismos.
Evangelho (Mateus 9,14-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?"
15 Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão.
16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior.
17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
É HORA DE ALEGRAR-SE!
Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Conseqüentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristão jejuarão.
Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.

 

Oração
Espírito que renova interiormente, torna-me apto para assimilar o ensinamento de Jesus, sem querer enquadrá-lo em esquemas humanos inconvenientes.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1)
Depois da comunhão
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTA ISABEL DE PORTUGAL
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, autor da paz e da caridade, que destes à santa Isabel de Portugal a graça de reconciliar os desunidos, concedei-nos, por sua intercessão, trabalhar pela paz, para que possamos ser chamados filhos de Deus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Recebei, ó Pai, os dons do vosso povo, para que, recordando a imensa misericórdia do vosso Filho, sejamos confirmados no amor a Deus e ao próximo, a exemplo dos vossos santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
Tendo participado com alegria do banquete da salvação, nós vos pedimos, ó Pai, que, imitando a caridade de santa Isabel de Portugal, participemos com ela da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA ISABEL DE PORTUGAL):
Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida. Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro. Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos. Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável. Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã. Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo. Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados. A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".