sábado, 9 de maio de 2015

Roteiro Homilético

10 de maio / 2015 - 6º domingo da Páscoa/B
Textos da Liturgia 
O AMOR MAIOR

1ª leitura: (At 10,25,26.34-35.44-48) A conversão de Cornélio – O batismo do centurião romano significa um avanço decisivo da comunidade cristã no mundo pagão. A iniciativa vem, em todos os sentidos, de Deus, até na inesperada efusão do Espírito sobre pagãos não batizados! Também hoje devemos ter a simplicidade de reconhecer que em cada povo, cada ideologia e cada confissão, Deus está com aqueles que o procuram de coração sincero. A comunhão com Cristo é essencialmente obra do Espírito Santo. * 10,34-35 cf. Dt 10,17; Rm 2,1; 1Pd 1,17 * 10,44-48 cf. At 2,33; 8,16; 2,4; 11,17.
2ª leitura: (1Jo 4,8-10) Deus é amor – Em Cristo encontramos o verdadeiro amor divino na sua origem e no seu ser. Purifica e eleva o amor humano. Nossa aceitação deste amor divino mostra-se no fato de acolhermos em nosso amor humano nosso irmão necessitado. Se não o acolhemos, deixamos Deus lá fora, no frio da noite. * 4,7-8 cf. 1Ts 4,9; 1Jo 4,16 * 4,9-10 cf. Is 54,7-8; Jo 3,16.
Evangelho: (Jo 15,9-17) O amor maior: dar sua vida por aqueles que se ama – Continuação da alegoria da vinha (cf. dom. pass.). A união vital e fecunda entre a videira e os ramos é união de amor expansivo, do Pai ao Filho, do Filho aos discípulos, dos discípulos aos outros seres humanos. Devemos permanecer nesta comunhão. O sinal disso é a observância da palavra de Cristo: o mandamento do amor. Ele mesmo no-lo ensinou pelo dom de sua vida, prova de amor maior. * 15,9-10 cf. Jo 3,35; 10,14-15; 1Jo 2,5; 5,3 * 15,12-13 cf. Jo 13,34; 1Jo 3,11.16; Rm 5,6-8 * 15,16 cf. Dt 7,6-8; Rm 6,20-23; Jo 15,2.

***   ***   ***
Deus não é uma sentença metafísica

“Deus é amor” não é uma sentença metafísica. É uma expressão abreviada, que quer abrir nossos olhos para a presença de Deus na realidade do amor, e isso, sob dois aspectos: o amor que se revela na doação de Cristo por nós (o amor como dom) e o amor que nós devemos praticar para com os filhos de Deus (o amor como missão), sendo que o primeiro é modelo e fundamento do segundo. Assim, “amor” não significa, antes de tudo, que nós amamos a Deus, mas que Deus nos amou primeiro, dando seu Filho por nós (1Jo 4,10, 2ª leitura).
Este amor, manifestado na doação do Filho de Deus, é o maior: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida por seus amigos” (Jo 15,13) (evangelho). “Amigos”, nestas palavras de Jesus, deve ser entendido no sentido de “aqueles que ele ama”, pois o modelo de nosso amor é o que amou primeiro. O amor do Cristo é que nos tornou seus amigos. Amigos em vez de servos. Cristo não nos amou porque éramos amáveis, mas seu amor nos tornou amáveis (cf. Rm 5,7-11). Assim deve ser também o nosso amor pelos irmãos. Um pouco como aquela mulher que tem um marido não muito brilhante, porém muito amável a seus olhos, porque ela o escolheu (cf. 15,16).
O amor de Cristo por nós existe numa comunhão total, expressa, em Jo 15,15, em termos de “revelação”: Jesus nos revelou tudo aquilo que ele mesmo ouviu do Pai (cf. Jo 1,18). É a plena clareza da amizade, não a manipulação que caracteriza a relação servil. Quando Jesus nos envia para produzir fruto, para expandir seu amor, não devemos considerar isso como uma carga, mas como comunhão, participação de sua missão, que o Pai lhe confiou em união de amor.
Podemos ainda perguntar por que este tipo de amor é o maior. A comparação sugere que existem outros amores, menores. É o maior, porque ele não é condicionado por outra coisa, por privilégios, proveitos, compensações – afetivas e outras – etc. É o maior, porque é gratuito e, nesta gratuidade, vai até o limite: a doação total e gratuita de si mesmo em favor do amado. É o amor até o fim de que falou João no início da narração da Ceia (13,1).
Jesus nos confia a missão de repartir (e multiplicar) seu amor “para que sua alegria esteja em nós e nossa alegria seja levada à perfeição” (15,11). Isso, porque amar-nos até o fim é sua alegria, pois é a realização de seu ser, de sua comunhão com o Pai. É evidente que só seremos capazes de encontrar nossa plena alegria neste amor doado até o fim, na medida em que comungarmos com Cristo e assumirmos seu amor total como sendo a verdadeira vida. Quem se procura a si mesmo, não pode conhecer a alegria cristã.
O amor de Deus, manifestado em Cristo, toma a iniciativa e vai à procura de todos quantos possam ser amados. Ora, procurando amar a todos, Deus “escolhe” cada um que ele quer amar, e ama-o com amor de predileção (para Deus, isso não faz nenhum problema, pois ele não é limitado material e afetivamente). Deus ama o Filho. Este nos revela o amor do Pai amando-nos até o fim. E nós somos chamados a fazer o mesmo, para a multidão dos que podem ser nossos irmãos e filhos de Deus (e isso, não o podem somente os que não querem). Esta é a dinâmica do amor universal de Deus. Não ama “em geral”. Ama a cada um como amigo. Daí a necessidade de que estes amigos sejam unidos entre si por este mesmo amor. Este amor que forma comunidade é destinado a todos os que não se opuserem a que Deus os ame assim.
Disso temos um exemplo eloquente na 1ª leitura. Deus não conhece acepção de pessoas, nem se deixa influenciar por divergências de sistema religioso. O que ele quer mesmo é congregar todos os seus filhos num mesmo amor pessoal. Pedro, chefe da comunidade cristã, é escolhido para ser o instrumento desta missão, superando, inclusive, os tabus do sistema judaico, em que ele foi criado (At 10,9-16). Ora, quando ele vai ao encontro de seu campo de missão, já encontra os destinatários animados pelo Espírito de Deus. Como poderia recusar-lhes o batismo?

DEUS É AMOR

 Neste domingo, a liturgia proclama, na 2ª leitura, a palavra do apóstolo João: “Deus é amor”. E oevangelho – continuação de domingo passado – apresenta Deus como a fonte do amor que animou Jesus a dar sua vida por nós, ensinando-nos a amar-nos mutuamente com amor radical.
“Deus é amor” não é uma definição filosófica. É a expressão da mais profunda experiência de Jesus. A experiência de Deus que Jesus teve foi uma experiência de amor. Essa experiência, ele a fez transbordar – sobretudo pelo dom da própria vida – sobre os discípulos, que a proclamaram para a comunidade. “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. [...] Este é meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15,9.12). Amar é participar do mistério de Deus que se manifesta em Jesus. Amar, recebendo e dando amor. Pois o amor é dom que recebemos do Pai, no Filho, e missão que consiste em partilhá-lo com os irmãos. Nisso está nossa alegria (15,11).
Aprofundemos mais esse dom gratuito do amor de Deus por nós. “Ninguém tem amor maior que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (15,13). Amigos, não no sentido de parceiros (com interesses comuns, comparsas de máfia...), mas no sentido de amados – amados por serem filhos de Deus. O amor que se tem mostra-se no dom da própria vida. Isso se verifica em Jesus. Nele, “Deus nos amou primeiro” (1Jo 4,10). Não tínhamos nada a lhe oferecer, mas seu amor nos tornou amáveis.
O amor de Cristo por nós existe na comunhão total: Jesus nos revelou o que ele mesmo ouviu do Pai (Jo 15,15): na amizade de Cristo reinam plena clareza e transparência. Nada de manipulação ou de submissão. Assim, quando Jesus nos envia para produzirmos fruto (15,17), isso não é uma carga que ele nos impõe, mas participação na missão que o Pai lhe confiou. Para isso, ele nos escolheu. Em Jesus, o amor de Deus nos escolheu.
Ora, amor é comunhão. Não vem de um lado só. Assim como o amor de Deus veio até nós em um irmão, Jesus, assim ele frutifica nos irmãos e irmãs que amamos. Deus, fonte inesgotável de amor, não precisa de compensação pessoal por seu amor, ele se alegra com os frutos que nosso amor produz quando comunicamos o amor em torno de nós (15,8).
Que Deus seja protagonista da criação do universo e da humanidade por amor é questionado hoje. Não é o universo um caos que se organiza através de violentas explosões? Não é a vida animal e humana uma luta de sobrevivência na competição? Este modo de ver está por trás da ideologia neoliberal. Nós respondemos: o amor de Deus é um desafio para fazer surgir o amor lá onde a natureza só conhece luta e violência. O amor não é dado, pacificamente, desde o primeiro dia da criação. Ele é a última palavra de Deus, e tem a forma de Jesus, que conheceu o conflito, mas venceu o ódio, sendo fiel até à morte, consequência do amor que ele mostrou e deixou como legado aos seus discípulos.

Não nos desviarmos do amor


Sem amor, não é possível dar passos em direção a um cristianismo mais aberto.
Por José Antonio Pagola*
O evangelista João coloca na boca de Jesus um longo discurso de despedida em que se recolhe com uma intensidade especial alguns rasgos fundamentais que hão de recordar aos Seus discípulos ao longo dos tempos, para ser fiéis à Sua pessoa e ao Seu projeto. Também nos nossos dias.
"Permanecei no Meu amor". É o primeiro. Não se trata só de viver numa religião, mas de viver no amor com que nos ama Jesus, o amor que recebe do Pai. Ser cristão não é em primeiro lugar um assunto doutrinal, mas uma questão de amor. Ao longo dos séculos, os discípulos conhecerão incertezas, conflitos e dificuldades de toda ordem. O importante será sempre não desviar-se do amor.
Permanecer no amor de Jesus não é algo teórico nem vazio de conteúdo. Consiste em "guardar os Seus mandamentos", que Ele mesmo resume de seguida no mandato do amor fraterno: "Este é Meu mandamento; que os ameis uns aos outros como Eu os amei". O cristão encontra na sua religião muitos mandamentos. A sua origem, a sua natureza e a sua importância são diversas e desiguais. Com o passar do tempo, as normas multiplicam-se. Só do mandato do amor, diz Jesus: “Este mandato é o meu”. Em qualquer época e situação, o decisivo para o cristianismo é não sair do amor fraterno.
Jesus não apresenta este mandato do amor como uma lei que há de reger a nossa vida fazendo-a mais dura e pesada, mas como uma fonte de alegria: “Digo-vos isto para que a Minha alegria esteja em vós e a vossa alegria chegue à plenitude”. Quando entre nós falta verdadeiro amor, cria-se um vazio que nada nem ninguém pode encher de alegria.
Sem amor, não é possível dar passos em direção a um cristianismo mais aberto, cordial, alegre, simples e amável onde possamos viver como “amigos” de Jesus, segundo a expressão evangélica. Não saberemos como gerar alegria. Mesmo sem querer, seguiremos cultivando um cristianismo triste, cheio de queixas, ressentimentos, lamentos e pena.
Ao nosso cristianismo falta-lhe, com frequência, a alegria do que se faz e se vive com amor. Falta ao nosso seguimento de Jesus Cristo o entusiasmo da inovação, e sobra a tristeza do que se repete sem a convicção de estar reproduzindo o que Jesus quer de nós.
Instituto Humanitas Unisinos, 08-05-2015.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado no Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15, 9-17 que corresponde ao Sexto Domingo da Páscoa, Ciclo B, do Ano Litúrgico.

Meu Dia com Deus

DIA 9 DE MAIO - SÁBADO

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 15,18-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentando á direita de Deus Pai (Cl 3,1).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 18 Disse Jesus: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós.
19 Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.
21 Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
ESCOLHIDOS DO MEIO DO MUNDO
            O evangelho refere-se ao "mundo" como se fosse uma pessoa. Neste sentido, pode-se falar em ódio e perseguição, bem como amor por parte do mundo. Ou então, que os discípulos foram escolhidos do meio do mundo. Pode ainda referir-se à possibilidade de o mundo guardar a palavras de Jesus e as dos discípulos.
            O vocábulo "mundo", neste caso, engloba o conjunto das pessoas incrédulas que foram incapazes de reconhecer Jesus como Filho de Deus, enviado pelo Pai com a missão de salvar a humanidade. Mas estas pessoas odiaram-no ferozmente, a ponto de decidirem eliminá-lo sem piedade. Optaram pelas trevas e rejeitaram a luz oferecida por Deus, persistindo no pecado, mesmo diante da abundância das graças divinas.
            Os discípulos foram arrancados deste mundo. Por causa do nome de Jesus, caminham na contramão do mundo. Esse confronto resulta sempre em ódio e perseguição. O destino do servo não difere daquele do seu Senhor. É por isso que os discípulos deverão contar com toda sorte de adversidade, sem excluir a possibilidade de morrer, como aconteceu com seu Mestre.
            A palavra "mundo", na linguagem figurada, tem referenciais bem concretos. No tempo de Jesus, podia significar certas alas do farisaísmo e outros grupos de judeus. Contudo, em cada época e em cada circunstância, é preciso reconhecer com que roupagem o “mundo” se apresenta.
 
Oração
            Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.

Evangelho do Dia

B - 09 de maio de 2015

João 15,18-21

Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentando á direita de Deus Pai (Cl 3,1).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 18 Disse Jesus: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós.
19 Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.
21 Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
ESCOLHIDOS DO MEIO DO MUNDO
            O evangelho refere-se ao "mundo" como se fosse uma pessoa. Neste sentido, pode-se falar em ódio e perseguição, bem como amor por parte do mundo. Ou então, que os discípulos foram escolhidos do meio do mundo. Pode ainda referir-se à possibilidade de o mundo guardar a palavras de Jesus e as dos discípulos.
            O vocábulo "mundo", neste caso, engloba o conjunto das pessoas incrédulas que foram incapazes de reconhecer Jesus como Filho de Deus, enviado pelo Pai com a missão de salvar a humanidade. Mas estas pessoas odiaram-no ferozmente, a ponto de decidirem eliminá-lo sem piedade. Optaram pelas trevas e rejeitaram a luz oferecida por Deus, persistindo no pecado, mesmo diante da abundância das graças divinas.
            Os discípulos foram arrancados deste mundo. Por causa do nome de Jesus, caminham na contramão do mundo. Esse confronto resulta sempre em ódio e perseguição. O destino do servo não difere daquele do seu Senhor. É por isso que os discípulos deverão contar com toda sorte de adversidade, sem excluir a possibilidade de morrer, como aconteceu com seu Mestre.
            A palavra "mundo", na linguagem figurada, tem referenciais bem concretos. No tempo de Jesus, podia significar certas alas do farisaísmo e outros grupos de judeus. Contudo, em cada época e em cada circunstância, é preciso reconhecer com que roupagem o “mundo” se apresenta.
 
Leitura
Atos 16,1-10
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 1 Chegou a Derbe e depois a Listra. Havia ali um discípulo, chamado Timóteo, filho de uma judia cristã, mas de pai grego,
2 que gozava de ótima reputação junto dos irmãos de Listra e de Icônio.
3 Paulo quis que ele fosse em sua companhia. Ao tomá-lo consigo, circuncidou-o, por causa dos judeus daqueles lugares, pois todos sabiam que o seu pai era grego.
4 Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém.
5 Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e cresciam em número dia a dia.
6 Atravessando em seguida a Frígia e a província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra de Deus na (província da) Ásia.
7 Ao chegarem aos confins da Mísia, tencionavam seguir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
8 Depois de haverem atravessado rapidamente a Mísia, desceram a Trôade.
9 De noite, Paulo teve uma visão: um macedônio, em pé, diante dele, lhe rogava: “Passa à Macedônia, e vem em nosso auxílio!”
10 Assim que teve essa visão, procuramos partir para a Macedônia, certos de que Deus nos chamava a pregar-lhes o Evangelho.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 99/100
Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!

Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.

Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel e eternamente!
 
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, vós nos fizestes participar de vossa própria vida pelo novo nascimento do batismo; conduzi à plenitude da glória aqueles a quem concedestes, pela justificação, o dom da imortalidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 9 DE MAIO - SÁBADO

V SEMANA DA PÁSCOA
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Sepultados com Cristo na batismo, fostes também ressuscitados com ele, porque crestes no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos, aleluia! (Cl 2,12)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, vós nos fizestes participar de vossa própria vida pelo novo nascimento do batismo; conduzi à plenitude da glória aqueles a quem concedestes, pela justificação, o dom da imortalidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 16,1-10)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 1 Chegou a Derbe e depois a Listra. Havia ali um discípulo, chamado Timóteo, filho de uma judia cristã, mas de pai grego,
2 que gozava de ótima reputação junto dos irmãos de Listra e de Icônio.
3 Paulo quis que ele fosse em sua companhia. Ao tomá-lo consigo, circuncidou-o, por causa dos judeus daqueles lugares, pois todos sabiam que o seu pai era grego.
4 Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém.
5 Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e cresciam em número dia a dia.
6 Atravessando em seguida a Frígia e a província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra de Deus na (província da) Ásia.
7 Ao chegarem aos confins da Mísia, tencionavam seguir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
8 Depois de haverem atravessado rapidamente a Mísia, desceram a Trôade.
9 De noite, Paulo teve uma visão: um macedônio, em pé, diante dele, lhe rogava: “Passa à Macedônia, e vem em nosso auxílio!”
10 Assim que teve essa visão, procuramos partir para a Macedônia, certos de que Deus nos chamava a pregar-lhes o Evangelho.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 99/100
Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!

Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.

Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel e eternamente!
 
Evangelho (João 15,18-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentando á direita de Deus Pai (Cl 3,1).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 18 Disse Jesus: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós.
19 Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.
21 Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
ESCOLHIDOS DO MEIO DO MUNDO
            O evangelho refere-se ao "mundo" como se fosse uma pessoa. Neste sentido, pode-se falar em ódio e perseguição, bem como amor por parte do mundo. Ou então, que os discípulos foram escolhidos do meio do mundo. Pode ainda referir-se à possibilidade de o mundo guardar a palavras de Jesus e as dos discípulos.
            O vocábulo "mundo", neste caso, engloba o conjunto das pessoas incrédulas que foram incapazes de reconhecer Jesus como Filho de Deus, enviado pelo Pai com a missão de salvar a humanidade. Mas estas pessoas odiaram-no ferozmente, a ponto de decidirem eliminá-lo sem piedade. Optaram pelas trevas e rejeitaram a luz oferecida por Deus, persistindo no pecado, mesmo diante da abundância das graças divinas.
            Os discípulos foram arrancados deste mundo. Por causa do nome de Jesus, caminham na contramão do mundo. Esse confronto resulta sempre em ódio e perseguição. O destino do servo não difere daquele do seu Senhor. É por isso que os discípulos deverão contar com toda sorte de adversidade, sem excluir a possibilidade de morrer, como aconteceu com seu Mestre.
            A palavra "mundo", na linguagem figurada, tem referenciais bem concretos. No tempo de Jesus, podia significar certas alas do farisaísmo e outros grupos de judeus. Contudo, em cada época e em cada circunstância, é preciso reconhecer com que roupagem o “mundo” se apresenta.
 

Oração
            Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.
 

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, com bondade, as oferendas da vossa família e concedei-nos, com o auxílio da vossa proteção, sem perder o que nos destes, alcançar os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Pai, eu te rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste, diz o Senhor, aleluia! (Jo 17,20s)
Depois da comunhão
Guardai, ó Deus, no vosso constante amor aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

PROCLAMAS MATRIMONIAIS


09 e 10 de maio de 2015


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:



  • MARCOS VINÍCIUS DE ANDRADE PEIXOTO
E
JULIANA CAMPOS RABELO PASSOS


  • CLAUDINO MAJDALANI LIMA
E
HIVE ABREU DE SOUZA


  • PAULO EDNO LOPES GENÚ
E
KAROL NEONILLA RODRIGUES DE OLIVEIRA


  • FELIPE SOARES DE AVELLAR
E
MARIA EDUARDA BARROS MOSCOSO DE ALBUQUERQUE
                                                                                  
  


                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em consciência a declarar.