quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Informação:

A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS INFORMA QUE NA
SEGUNDA-FEIRA, DIA 13 DE OUTUBRO, ÀS 19h30, HAVERÁ CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA EM HOMENAGEM A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.


 EXCEPCIONALMENTE NA TERÇA-FEIRA, DIA 14, NÃO HAVERÁ CELEBRAÇÃO

Você já sentiu o abraço de Deus?


Um abraço poderoso, no qual sua pequenez não fica perdida.
Quando duas pessoas se abraçam e a desproporção entre elas é grande, dizemos que uma (a menor) se perde no abraço da outra. Assim, também, muitas vezes temos a sensação de que nossa pequenez - os pequenos gestos que fazemos, as pequenas coisas nas quais estamos, entre outros exemplos - se perde no abraço de Deus, ou seja, no que Seu amor abarca, na totalidade do Seu projeto.
Mas, aqui, são os pequenos que nos ensinam que, em seu abraço, a pequenez não fica perdida. No abraço que Deus nos dá, Ele mostra seu abaixar-se. Coloca-se à altura do pequeno que abraça, e aí, paradoxalmente, se iguala à altura do seu amor.
Tocar o abraço de Deus é tocar Seu desejo de que nada nem ninguém se percam. Deus não abraça para fechar. Deus abraça para cuidar, para salvar. Abraça o que ama. Foi assim que Jesus abraçou a cruz pela qual os homens voltariam ao abraço do Pai. Abraço que não quis deixar ninguém de fora.
E assim, nos braços estendidos do Filho na cruz, está desde então oferecido o abraço do Pai para todo aquele que reconhecer a pequenez à qual ficou reduzida a medida do seu amor.
Ninguém volta ao Pai sem o abraço do Filho na cruz. Nele, quem estava perdido é encontrado; quem estava morto volta à vida.
Só no abraço do Pai é que o filho está bem cuidado.
SIR/Revista Oleana

A relação entre amor e mérito

4

Caminhemos na certeza deste Amor que me ama porque me ama, porque aos seus olhos sou único.
"Se amássemos o suficiente, saberíamos que todo amor é, a curto ou longo prazo, invencível. E que, em todo caso, quem ama de verdade não se pergunta jamais o que conseguirá como resultado do amor. O verdadeiro amante ama porque ama, e não porque espera algo em troca. Estaríamos perdidos se Deus tivesse amado somente os que fariam seu amor frutificar!” (Martín Descalzo).

No entanto, por que será que, na vida cotidiana, agimos como se tivéssemos de merecer o amor, ou seja, como se apenas fôssemos dignos dele por meio dos nossos méritos?

Não me refiro somente ao amor entre um casal, mas ao amor em todas as suas formas e gestos, do pequeno e cotidiano aos atos mais loucos que podemos imaginar fazer por amor; porque não é insólito relacionar o amor com a loucura, já que este, o verdadeiro, nos convida a sair de nós mesmos para poder abrir-nos aos outros.

Isso parece impensável em nossos dias, não é mesmo? Afinal de contas, nossa sociedade é regida pelo “não se intrometa”, “que ele se vire”, “problema seu”. O maior valor parece ser olhar para o próprio umbigo o dia inteiro e preocupar-se em como viver melhor sem precisar dos outros.

Neste contexto de egoísmo, o amor se desfigura, muda de rosto, vira uma caricatura, ficando relacionado apenas com a paixão, a facilidade, a ausência de dificuldades, a troca etc. Conclusão: eu te amo somente se você tornar minha vida mais fácil e prazerosa.

Como isso está longe do amor! Na lógica do verdadeiro amor, tudo é convidado a ser dom, precisa ser entrega. O amor só produz mais amor. Imagine se Deus só nos amasse quando fazemos coisas boas! Estaríamos ardendo no inferno, não é mesmo? Mas, como cristãos, somos convidados a descobrir que fomos mais amados do que jamais imaginamos.

Caminhemos na certeza deste Amor que me ama porque me ama, porque aos seus olhos sou único. Esse Amor não precisa de mim mais do que sou e tenho; Ele me ama mesmo na minha fraqueza e pobreza, e me convida a amar os outros da mesma maneira: doando o melhor de mim sem exigir nada, nem sequer a correspondência.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,se não tiver caridade, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres,e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,se não tiver caridade, de nada valeria!

A caridade é paciente, a caridade é bondosa.Não tem inveja.A caridade não é orgulhosa.Não é arrogante. Nem escandalosa.Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.A caridade jamais acabará.As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará,o dom da ciência findará.A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.Quando eu era criança, falava como criança,pensava como criança, raciocinava como criança.Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente,como eu sou conhecido.

Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três.Porém, a maior delas é a caridade.”(1 Coríntios 3, 1-13)
A12, 01-10-2014.

Casais: conselhos para lidar com conflitos


Conheça o seu temperamento e o do seu cônjuge para evitar conflitos em função de incompatibilidades.
As diferenças de temperamento, quando não são reconhecidas e trabalhadas, podem gerar graves conflitos dentro o casamento, chegando até a afetar o amor. Todos nós podemos evoluir e aprender a lidar com nosso temperamento, até melhorá-lo. Mas, para isso, precisamos partir do reconhecimento de onde estamos neste momento. Para evitar o conflito em um casal com diferenças de temperamento, é recomendável:

- Buscar conhecer mais sobre as características do temperamento do outro, para saber quais são seus pontos fortes e fracos. Assim, você pode aprender a não atacá-lo pela fraqueza.

- Não tentar adivinhar o que o outro está pensando ou sentindo. Cada um precisa falar claramente o que sente e pensa.

- É muito importante que cada um tenha espaço para expressar o que sente e pensa, mas sem converter isso em um monólogo, a ponto de que o outro nem sequer possa falar.

- Repetir o que o outro disse é uma boa técnica de comunicação. Isso ajuda a dar maior clareza ao que se entendeu e evitar mal-entendidos.

- Quando um casal tem diferenças de temperamento, a comunicação assertiva é fundamental, ou seja, os dois cônjuges precisam ser diretos, honestos, respeitosos, sem humilhar ou julgar um ao outro.

- Para ter sucesso na comunicação, é importante igualmente expressar com clareza o que se quer dizer, mas também prestar atenção no que está por trás do que se diz (atitude e gestos) e na forma como se fala.

Diante de conflitos já instalados no casal com diferenças de temperamento, é preciso:

- Levar em consideração que, partindo dos seus respectivos pontos de vista, ambos podem ter razão. Portanto, é necessário que ambos possam ceder. Assim, o poder não se concentra naquele que acredita ter razão sempre.

- Os dois devem estar dispostos a dar o melhor de si e não esconder sentimentos que os encham de veneno e rancor.

- Se for preciso, é importante exprimir estes sentimentos, expressando ao cônjuge quão ferido se está por alguma situação em especial, para que o outro possa entender o que se está sentindo.

Quando os problemas e as diferenças de temperamento são manifestados adequadamente, por meio de uma defesa madura dos próprios pontos de vista, o casal começa a cultivar uma atitude de confiança e esperança em que os problemas sempre terão uma solução adequada.
SIR/Por tu Matrimonio

Igreja europeia lança apelo pela dignidade humana


Líderes católicos pedem que governos deem prioridade à necessidade das pessoas.
Atenas, Grécia – As comissões da Conferência Justiça e Paz Europa lançaram nessa terça-feira (8) um apelo conjunto em favor da proteção da dignidade humana num momento de crise econômica, após uma assembleia-geral que se realizou na Grécia. Os representantes de 22 organizações católicas nacionais, incluindo a portuguesa, sustentam que os líderes políticos têm de “reconstruir a confiança” nos seus Estados e na União Europeia, “dando clara prioridade às necessidades das pessoas”.

"Os fatores estruturais e sistêmicos que aprisionam as populações em ciclos de pobreza e privação apenas podem ser superados com uma mudança ao nível da política governamental”, assinala o documento final do encontro.

As comissões Justiça e Paz elogiaram o papel das ONG e das instituições de economia social na resposta a uma crise que foi também “de valores e social”. Nesse sentido, pede-se aos responsáveis governamentais que coloquem as necessidades das pessoas “acima do mercado”, para “construir uma Europa de democracia e solidariedade”. Os delgados escolheram como tema para a ação conjunta de 2015 o ‘Nacionalismo de exclusão”.
SIR

CNBB celebra o Dia do Nascituro


Segundo Dom Leonardo Steiner, objetivo da data é suscitar a reflexão sobre o valor da vida.
Brasília- A celebração conhecida como Dia do Nascituro foi decisão dos bispos do Brasil, durante  43ª Assembleia Geral da CNBB, no ano de 2005, em Itaici (SP). A data instituída no calendário da Igreja no Brasil busca celebrar a vida dentre o ventre materno.

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, o momento é importante para suscitar a reflexão sobre o valor da vida. "A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças", afirma.

O subsídio “Hora da Vida 2014” apresentou diferentes temas para reflexão sobre o valor da vida. Na visão do bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF), da CNBB, dom João Carlos Petrini, “compreender e admirar são passos necessários para acolher e respeitar a vida, para superar a visão da cultura dominante que tende a banalizá-la e a considerá-la de maneira superficial".

Para o bispo de Caçador (SC) e referencial no regional Sul 4 da Pastoral Familiar, dom Severino Clasen, explica sobre o tema escolhido. "Queremos uma pátria livre de opressão, contra toda espécie de exploração e atitudes que machucam a vida". O bispo lembrou que todos são "chamados a cuidar e preservar a vida como dom maior", e ainda, "santificar a vida".

Celebração

O Dia do Nascituro marca o encerramento da Semana Nacional da Vida, que ocorreu de 1º a 7 de outubro. Dioceses e comunidades de todo Brasil organizam atividades e celebrações em prol da vida. A iniciativa que visa proteger, defender e valorizar a vida humana é o abaixo-assinado pela aprovação do Projeto de Lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro. Dom Petrini explica que "o nascituro é aquela pessoa que ainda não veio à luz, mas já está vivendo no ventre materno e que merece todo carinho para que seja acolhido no momento de nascer, e acolhido pelo resto da vida. Para que possa ter uma família que o ama, e ter pessoas que cuidam dele ajudando a alcançar a maturidade".

Para o assessor nacional da Comissão Vida e Família, padre Rafael Fornasier, a aprovação do projeto é necessária. "O Estatuto do Nascituro é projeto de lei que quer reforçar os direitos garantidos na Constituição Federal, também para a criança ainda no ventre materno, de tal maneira que o aborto não seja legalizado no Brasil, por desconsiderar a criança no ventre materno", explica o padre.
SIR/CNBB

Liturgia Diária

DIA 9 DE OUTUBRO - QUINTA-FEIRA

XXVII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Senhor, tudo está em vosso poder e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1,9ss)
Oração do dia
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a nossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gálatas 3,1-5)
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas.
3 1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?
2 Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?
3 Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?
4 Ter feito tais experiências em vão! Se é que foi em vão!
5 Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós, acaso o faz pela prática da lei, ou pela aceitação da fé?
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Lc 1
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, 
Porque a seu povo visitou e libertou! 

Fez surgir um poderoso salvador
Na casa de Davi, seu servidor,
Como falara pela boca de seus santos,
Os profetas desde os tempos mais antigos.

Para salvar-nos do poder dos inimigos
E da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais,
Recordando a sua aliança.

E o juramento a Abraão, o nosso pai,
De conceder-nos que, libertos do inimigo,
A ele nós sirvamos sem temor,
Em santidade e em justiça diante dele,
Enquanto perdurarem nossos dias.
Evangelho (Lucas 11,5-13)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Abri-nos, ó Senhor, o coração para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 5 disse Jesus aos seus discípulos: "Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães,
6 pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’;
7 e se ele responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães’;
8 eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar.
9 E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá.
11 Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12 Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião?
13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ORAÇÃO CONFIANTE
O modo como a pessoa reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e perseverante esta será.
A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar.
Jesus apresenta o Pai como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe; ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe frustração.
É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos. Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu filho, dando-lhe coisas ruíns, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará Pai celeste!
Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo de que será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá superar sua misericórdia.

Oração
Espírito de confiança em Deus, dá-me a graça de perseverar na oração, certo de que o Pai atenderá, com bondade, os meus anseios profundos.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura (Lm 3,25).
Depois da comunhão
Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO DIONÍSIO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, que mandastes são Dionísio e seus companheiros anunciar aos gentios a vossa glória e os fortalecestes no martírio, concedei que, seguindo seu exemplo, saibamos nos desprender das glórias do mundo sem temer as suas ciladas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Recebei, Pai santo, as nossas oferendas na comemoração dos vossos santos mártires e dai-nos a graça de não vacilar ao proclamarmos nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, que, de modo admirável, manifestastes em vossos mártires o mistério da cruz, concedei que, fortalecidos por este sacrifício, possamos seguir fielmente a Cristo e participar na Igreja da obra de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO DIONÍSIO):
O santo Dionísio, popularmente conhecido como o são Dênis de Paris, que é comemorado neste dia, foi durante muito tempo venerado como único padroeiro de França, até surgir santa Joana d'Arc para dividir com ele a grande devoção cristã do povo daquele país. De origem italiana, ele era um jovem missionário enviado pelo papa Fabiano para evangelizar a antiga Gália do norte no ano 250, portanto no século III. Formou, então, a primeira comunidade católica em Lutécia, atual Paris, sendo eleito o seu primeiro bispo. Alguns anos depois, teria sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como Montmartre, isto é, "Colina do Mártir". Ao lado do bispo Dênis, o sacerdote Rústico e o diácono Eleutério, seus companheiros, também testemunharam sua fé cristã. Sobre o seu túmulo em Montmartre, mais tarde, foi edificada uma basílica, junto à qual, no ano 630, o rei Dagoberto fundou uma abadia. Até esses monges acabaram sofrendo com o efeito de uma enorme confusão que se fez entre este mártir e outros dois Dionísios: o Areopagita, discípulo de são Paulo, e o célebre escritor de Alexandria. Mas esses religiosos foram citados indevidamente. A estranha e rebuscada confusão que se fez em torno da figura do santo bispo Dênis envolvia nitidamente essas três figuras distintas, que viveram em épocas diferentes, mas que foram unidas num único personagem, o santo celebrado hoje. Contava-se que o mártir original, ou seja, o bispo Dênis de Paris, foi enviado à Gália francesa pelo papa são Clemente I no fim do século I. Por isso ele começou a ser identificado com a figura de Dionísio Areopagita, discípulo do apóstolo Paulo, comemorado no dia 3 de outubro. Por isso, também, passou a ser confundido com um homônimo da Alexandria, autor de uma famosa coletânea de escritos místicos, que desde o século V vinha sendo erroneamente atribuída ao discípulo Areopagita. Não bastasse toda essa confusão, são Dionísio, ou Dênis, segue sendo aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa, que o venera como um mártir cefalóforo, ou seja, carregador de cabeça. E assim ele chegou aos nossos dias sendo o bispo mártir que havia carregado a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado. No caso, a Abadia de Saint-Denis, em Paris, local onde, tradicionalmente, todos os reis da França foram enterrados.

Evangelho do Dia

Ano A - 09 de outubro de 2014

Lucas 11,5-13

Aleluia, aleluia, aleluia.
Abri-nos, ó Senhor, o coração para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 5 disse Jesus aos seus discípulos: "Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães,
6 pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’;
7 e se ele responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães’;
8 eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar.
9 E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá.
11 Se um filho pedir um pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12 Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á porventura um escorpião?
13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A ORAÇÃO CONFIANTE
O modo como a pessoa reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e perseverante esta será.
A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar.
Jesus apresenta o Pai como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe; ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe frustração.
É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos. Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu filho, dando-lhe coisas ruíns, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará Pai celeste!
Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo de que será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá superar sua misericórdia.

Oração
Espírito de confiança em Deus, dá-me a graça de perseverar na oração, certo de que o Pai atenderá, com bondade, os meus anseios profundos.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Gálatas 3,1-5
Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas.
3 1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?
2 Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?
3 Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?
4 Ter feito tais experiências em vão! Se é que foi em vão!
5 Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós, acaso o faz pela prática da lei, ou pela aceitação da fé?
Palavra do Senhor.
Salmo Lc 1
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, 
Porque a seu povo visitou e libertou! 

Fez surgir um poderoso salvador
Na casa de Davi, seu servidor,
Como falara pela boca de seus santos,
Os profetas desde os tempos mais antigos.

Para salvar-nos do poder dos inimigos
E da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais,
Recordando a sua aliança.

E o juramento a Abraão, o nosso pai,
De conceder-nos que, libertos do inimigo,
A ele nós sirvamos sem temor,
Em santidade e em justiça diante dele,
Enquanto perdurarem nossos dias.
Oração
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a nossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.