quarta-feira, 21 de maio de 2014

"Pedro e André se encontrarão novamente": Papa pede orações por sua viagem à Terra Santa





Cidade do Vaticano (RV) – Uma viagem “estritamente” religiosa: assim Francisco definiu a peregrinação que realizará de 24 a 26 de maio à Terra Santa.

Ao final da Audiência Geral esta quarta-feira, na Praça S. Pedro, o Papa pediu orações aos fiéis, explicando as duas motivações desta viagem:

“Sábado próximo, iniciarei a viagem à Terra Santa, a terra de Jesus. Será uma viagem estritamente religiosa. Primeiro, para encontrar o meu irmão Bartolomeu I por ocasião dos 50 anos do encontro de Paulo VI com Atenágoras I. Pedro e André se encontrarão novamente e isso é muito belo. O segundo motivo é rezar pela paz naquela terra que sofre tanto. Peço a vocês que rezem por esta viagem.”

A primeira etapa da viagem, que tem início no sábado, será a capital da Jordânia, Amã, onde está prevista a Santa Missa no estádio da cidade e o encontro com refugiados e deficientes às margens do rio Jordão.

A segunda etapa, no domingo, será em Belém e Jerusalém. Em território palestino, o programa será intenso. Francisco celebrará a Santa Missa na Praça da Manjedoura, almoçará com famílias palestinas no convento franciscano, visitará a gruta da natividade e saudará crianças num campo de refugiados.

O ápice da visita será em Jerusalém, pois como o próprio Pontífice explicou, se realizará o encontro entre “Pedro e André” no Santo Sepulcro.

Na segunda-feira, o Papa visitará a Esplanada das Mesquitas, o Muro das Lamentações e a visita ao memorial de Yad Vashem.

Haverá ainda audiências com as autoridades dos três Estados, encontros com o clero local e visitas privadas. No total, o Papa proferirá 13 discursos, mais a alocução do Regina Coeli.

A Rádio Vaticano acompanhará a peregrinação do Pontífice com enviados em várias línguas, mas nenhum de língua portuguesa. Entretanto, o Programa Brasileiro transmitirá ao vivo os principais eventos. Confira a programação na nossa página.

(BF)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano 

Criação: o maior presente de Deus para o homem, afirma o Papa na Audiência Geral





Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 70 mil pessoas participaram da Audiência Geral esta manhã com o Papa Francisco.

O Pontífice fez seu ingresso na Praça S. Pedro a bordo do seu jipe aberto, percorrendo-a para saudar os fiéis que, entusiastas, acenam para o Santo Padre.

Em sua catequese, Francisco prosseguiu sua série sobre os sete dons do Espírito Santo falando desta vez sobre a ciência.

Quando se fala em ciência, o pensamento vai imediatamente à capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o circunda e de descobrir as leis que regulam a natureza e o universo. Todavia, a ciência que vem do Espírito Santo não se limita ao conhecimento humano: é um dom especial que nos leva a entender, através da criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com cada criatura”, explicou o Papa.

Desse modo, a ciência nos ajuda a não cair no risco de nos considerarmos senhores da criação: ela nos foi entregue por Deus para que cuidemos dela e a utilizemos para benefício de todos, com respeito e gratidão.

O dom da ciência nos ajuda ainda a olhar as pessoas e as realidades que nos circundam sem as absolutizar, mas sabendo reconhecer os seus limites e a sua orientação para Deus. Tudo isto é motivo de serenidade e de paz, fazendo de nós Suas jubilosas testemunhas.

Quando criou o homem, Deus viu que se tratava de algo “muito bom”. Aos olhos do Senhor, somos a coisa mais bela da criação, estando até mesmo acima dos anjos.

Somos superiores aos anjos, como diz o Salmo 8”, afirmou o Papa, pedindo que agradeçamos ao Senhor por esta predileção.

Predileção que, todavia, implica responsabilidade. O Papa insistiu de modo especial sobre “este presente de Deus para o homem”, que é proteger a natureza.

“Mas quando nós a exploramos, destruímos o sinal de amor de Deus. Destruir a criação é dizer a Deus: “Não gosto da natureza”, reafirmando o amor por nós mesmos. “Eis o pecado”, advertiu o Papa. Cuidar da criação é cuidar do dom de Deus e é agradecer a Ele por ter recebido esta incumbência.

Esta deve ser a nossa atitude em relação à natureza: protegê-la, caso contrário, a natureza nos destruirá. Não nos esqueçamos disso.

Francisco recordou um episódio que viveu no meio rural com um senhor simples, que plantava flores.

Este senhor disse que era preciso proteger as coisas belas que Deus nos deu. Pois Ele perdoa sempre; os homens, “de vez em quando”; mas a natureza, nunca. E se não protegermos a criação, ela nos destruirá. Devemos refletir sobre isso e pedir ao Espírito Santo o dom da ciência para entender bem que a criação é o presente mais belo de Deus, o presente para a melhor das criaturas que Ele criou, que é a pessoa humana.

Após a catequese, Francisco saudou os vários grupos de peregrinos presentes na Praça. Aos de língua portuguesa, disse:

“Saúdo os brasileiros vindos de Pouso Alegre, Campo Limpo e São Paulo e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação a Roma fortaleça em todos a fé e consolide, no amor divino, os vínculos de cada um com a sua família, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja!”

(BF)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano 

Projeto para combater tráfico humano é lançado no Vaticano




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Foi lançado nesta terça-feira, 20, na Sala de Imprensa do Vaticano, o projeto  Talitha Kum, uma Rede Internacional contra o Tráfico de pessoas. A campanha liderada pelo Congregação para os Institutos de Vida Consagrada  e as Sociedades de Vida Apostólica terá ênfase durante o Mundial de futebol que será realizado no Brasil no próximo mês.
A coletiva de apresentação do projeto foi presidida pelo prefeito da Congregação para a Vida Consagrada, Cardeal Dom João Braz de Aviz. Participaram também da coletiva, a presidente  da União Internacional dos Superiores Gerais,  Irmã Carmen Sammut, a coordenadora do projeto,  Irmã Estrella Castalone e a coordenadora da rede brasileira, “Um grito pela vida”, Irmã Gabriella Bottani.
O Cardeal destacou que os religiosos em todo mundo são empenhados na missão de combater todas as formas de tratamento desumano e degradante do ser humano, e todas as formas de escravidão, agravadas pelo tráfico de pessoas.
“Os religiosos sentem-se desafiados por esse problema, e é por esta razão que Talitha Kum foi estabelecido pela União Internacional das Superioras Gerais, inicialmente, como o  projeto  ‘Religiosas contra o Tráfico de Pessoas’ e depois, em 2009, como uma Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico Pessoas”, explicou o Cardeal.
Dom Braz explicou que, por meio do projeto, os religiosos unem-se ao Santo Padre, na missão do “Bom Samaritano”, que derrama o azeite e o vinho sobre as feridas da humanidade, trazendo o amor redentor de Deus e a esperança de uma nova vida.
“É um convite que fazemos a todos! Unamos as nossas forças para salvar os mais vulneráveis desta escravidão do tráfico, porque ninguém pode ser excluído da alegria trazida pelo Senhor. Essa é a motivação mais profunda da Campanha que iniciamos oficialmente hoje”, disse o Cardeal.
Ações no Brasil
A coordenadora do projeto, Irmã Estrella Castalone , explicou que entre as iniciativas está a vigilância durante a Copa do Mundo no Brasil. Por se tratar de um evento de grandes proporções, muitas pessoas se deslocam à procuram de oportunidades de emprego, e são admitidas sob formas de trabalho escravo.
A religiosa informou que, em novembro do último ano, já foi realizado no Brasil um seminário para traçar as formas de ação durante a Copa do Mundo. Além dos 250 religiosos envolvidos nas atividades, a Campanha conta com o auxílio de diversas entidades.
Além da visita aos estabelecimentos, será realizado um forte trabalho de conscientição entre os brasileiros e turistas que virão ao país para o Mundial.
Irmã Gabriella Bottani, que coordena a iniciativa no Brasil,  lembrou também as ações contra a exploração sexual durante o Mundial, enfatizando ser um problema já enfrentado no país. A religiosa destacou as iniciativas que já estão em andamento no Brasil, e fazem parte do Talitha Kum, como “Jogue a favor da vida”, lançado em 8 de maio.
“A rede internacional de vida consagrada, ‘Talitha Kum’, entra em  jogo a favor da vida, contra o tráfico e todas as formas de exploração, renovando assim o seu compromisso com a vida de cada filho e filha de Deus, baseando-se na palavra de Jesus: ‘Eu vim para que todos  tenham vida,  e a tenham em abundância’”, conclui a religiosa.

Fonte: Canção Nova

Peregrinação Nacional da Família terá missas no Santuário de Aparecida




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Com o tema “Família: caminhar com a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho”, o 4º Simpósio e a 6ª Peregrinação Nacional da Família, que ocorrerão nos dias 24 e 25 de maio, são organizados pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) vinculada à Comissão para Vida e Família da CNBB. A programação do 4º Simpósio tem início no dia 24, às 8h30, e contará com conferências sobre a família, animação musical, apresentação de orquestra, testemunhos de casais, entre outras atividades.
Um dos momentos especiais da Peregrinação é a celebração da Santa Missa, no domingo, às 10h, com grande concentração das famílias, no Santuário Nacional de Aparecida. A cerimônia será presidida pelo bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petrini.
No domingo, terão outras missas na Basílica, com início às 5h30 da manhã, presidida pelo bispo de Coari (AM), dom Marcos Piatek. O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, celebra missas às 8h e às 12h.
Simpósio Nacional
O 4º Simpósio Nacional da Família tem início no dia 24, às 8h30, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho, nas imediações no Santuário Nacional. A programação inclui conferência sobre a família com a presença de dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR) e da poetisa brasileira, Adélia Prado. Haverá, ainda, momentos de testemunhos de casais, apresentações culturais, missas, orações em família.
A cerimônia de abertura terá a participação do cardeal Raymundo Damasceno Assis, dom João Carlos Petrini,  do casal coordenador nacional da Pastoral Familiar,  Roque Rhoden e Verônica Melz,  do assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, padre Rafael Fornasier.
Todas as famílias são convidadas para esta grande romaria na Casa da Mãe Aparecida. A Comissão motiva os peregrinos a trazer bandeiras, faixas e cartazes com as cores do Brasil: azul, verde e amarelo. Desta forma, durante a missa, haverá momento de celebrar a presença das famílias brasileiras diante de Nossa Senhora.
Horários de missas no Santuário
5h30 – presidida pelo bispo de Coari (AM), dom Marcos Piatek
8h00 – presidida pelo arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo D. Assis
10h00 – presidida pelo bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini
12h00 – presidida pelo arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo D. Assis

Fonte: CNBB

Inscrições para Encontro Nacional da Pascom encerram no próximo mês




pascom2014

O 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação e o 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores serão realizados de 24 a 27 de julho, em Aparecida (SP). “Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital” será tema de reflexão nos seminários e painéis com a presença de pesquisadores da comunicação.
Está confirmada a participação de palestrantes internacionais como o padre jesuíta, Antônio Spadaro, Letícia Soberón e Cristiane Monteiro, da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), entre outros especialistas.
Os eventos aguardam aproximadamente 800 agentes da Pascom, entre jovens comunicadores, professores, profissionais, pesquisadores da área da comunicação que atuam nos regionais, dioceses, comunidades, congregações, instituições e sociedade em geral.
Diretório de Comunicação
O encontro contará, nos períodos da tarde, com apresentação de relatos das experiências de profissionais e agentes da Pascom e a fundamentação teórica dos temas discutidos, bem como a apresentação do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil.
Haverá ainda programação cultural com a participação de músicos e homenagem aos responsáveis pelas emissoras televisivas de inspiração católica.
Faça sua inscrição
As inscrições para os encontros estão disponíveis até 23 de junho, com vagas limitadas. Confira os valores e a ficha de inscrição, no link Encontro Nacional. Para participar dos encontros é necessária apenas uma inscrição.
Sabia mais, acessando o hotsite do 4ª Encontro da Pascom.

Fonte: CNBB

Tempo oportuno para a mudança


Devemos ser testemunhas de que é possível, em meio a tanta violência, amar-nos uns aos outros.
Por Dom Orani João Tempesta*
Em nossa Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Aparecida e concluída no dia 9 de maio, em, entre tantas decisões e manifestações tivemos uma muito importante: foi proclamado que teremos o Ano da Paz!
A proposta de iniciar no Advento deste ano e concluindo no Natal de 2015 é para que se tenha mais tempo de preparar. Mas muitos bispos e arcebispos se manifestaram para que essa atividade começasse logo devido ao clima de intensa violência e intolerância que grassa no mundo, e, consequentemente em nosso país.
O nosso regional Leste 1 teve essa iniciativa quando convidou a todos para que, durante a Sexta-feira Santa, o clima de penitência, oração e jejum fosse uma ocasião de pedir ao Senhor para que o sacrifício redentor de Jesus na Cruz fosse acolhido pelas pessoas de boa vontade e assim tivessem, com os corações transformados, oportunidade de serem arautos da paz.
É claro que não se pensa em uma paz que nos tire da realidade, como uma alienação ou que não se preocupe com os direitos da pessoa. É justamente nessa direção que caminhamos. Porém, a sociedade violenta está colocando as pessoas desconfiadas umas das outras. Basta ver as chacinas que ocorrem e linchamentos vários de inocentes levados pela intolerância.
O mundo violento que nos chega através de fotos de cristãos crucificados ou chacinados, e com fome, que mata em tantas partes do planeta, assim como a fuga de suas pátrias por perseguições políticas, religiosas ou culturais deve nos fazer pensar sobre que tipo de sociedade que estamos construindo e onde queremos chegar. A situação de pobres e de pessoas que os manipulam clama aos céus pelas injustiças e maldades.
Será que não temos solução para esses problemas e situações? A liberdade da pessoa e o seu ir e vir, assim como o direito às manifestações pacíficas fazem parte de nosso progresso político. Embora em algumas partes do mundo isso não exista.
Este tempo de tantas controvérsias e tantos questionamentos (a famosa mudança de época), deve nos encontrar muito unidos em nossa caminhada e responsáveis pela nossa missão.
É justamente neste tempo que somos chamados a ser testemunhas que a fé nos faz viver com muito mais responsabilidade a vida de cada dia, acolhendo as dores das pessoas que estão ao nosso lado.
Sermos testemunhas de que é possível viver a unidade em meio à diversidade e, ao mesmo tempo, amar-nos uns aos outros como Jesus nos pediu pode fazer a diferença. Nesses dias, a liturgia pascal nos tem questionado com relação a isso.
Sabemos que um “reino dividido” não subsiste e, portanto, também não transforma. Por isso mesmo, Jesus pediu que “fôssemos um” para que o mundo creia. O carinho do relacionamento, mesmo entre questões de que discordamos, é um sinal que as pessoas percebem.
Quando Jesus pergunta se, ao seu retorno, ainda haverá fé sobre a terra, podemos nos perguntar se também estaremos unidos na caridade. O papa Francisco, em seu discurso aqui no Rio de Janeiro aos Bispos do Brasil, perguntou se a nossa Igreja ainda tinha capacidade de “aquecer os corações”. E constatamos que tinha! Vimos isso com nossos olhos!
Eis agora um momento novo em que isso pode acontecer. Eis agora a oportunidade de testemunharmos que em Cristo "somos um" e estamos a serviço da construção de um “mundo novo” alicerçados na ressurreição de Jesus. Essa é a força que vêm da ação Espírito Santo em nossas vidas: a comunhão entre nós.
É justamente no momento da crise profunda ou das grandes provações pelas quais passamos que somos provados, como "ouro no cadinho”, para saber as mais profundas intenções que temos no coração. São momentos importantes, em que se projetam o nosso futuro e o da sociedade.
Tenho plena certeza de que, diante de momentos tão críticos da sociedade, e olhando o exemplo do Papa Francisco, nós iremos adiante com coragem e ânimos renovados, cumprindo com carinho nossa missão e unidos em todos os momentos.
É a oportunidade que temos, como discípulos missionários, de anunciar, sem medo, a alegria do Evangelho que transforma.
Que Nossa Senhora de Fátima, cuja festa celebramos na semana que passou, interceda por nós e nos inspire uma vida de oração intensa pela paz no mundo, partindo da paz em nossos corações desarmados do ódio e dos rancores.
Embora haja uma época para celebrar o Ano da Paz, ela existe para lembrar que todos os dias é tempo de construí-la com a graça de Deus em nossas vidas e em nossa sociedade.
Eis o desafio deste tempo de mudança de época! Eis o tempo oportuno! Lancemos as redes em águas profundas obedecendo ao Senhor que assim nos manda fazê-lo. Como Pedro no Evangelho, eu também conclamo a todos: vou pescar. Gostaria de ouvir a resposta apostólica: “vamos contigo”!
CNBB, 19-05-2014.

*Dom Orani João Tempesta é cardeal e arcebispo do Rio de Janeiro (RJ).

As cinco medidas de Francisco para a Cúria


Como avança a reforma do poder romano proposta por Bergoglio?
Por Francisco Peloso

Se o papa Francisco está mudando em muitos aspectos a relação entre a Igreja e o mundo, resta saber até que ponto chegou a reforma do poder romano, isto é, daquela Cúria vaticana marcada até não muito tempo atrás por escândalos e corvos, por confrontos entre grupos de cardeais, por denúncias interessadas nos hábitos privados dos monsenhores, por vazamentos de documentos confidenciais.

"Obras em andamento" é a frase que poderia aparecer na residência de Santa Marta, a residência interna aos muros leoninos na qual Bergoglio optou por viver, até mesmo para fugir dos consumados ritos da corte vaticana.

Desmantelar os lobbies

No mandato recebido do conclave pelo ex-arcebispo de Buenos Aires, em primeiro lugar estava a demanda de desmantelar as facções italianas que, continuando a se devorar entre si, minavam a credibilidade da instituição. O que preocupava os purpurados da América do Norte e do Sul, ou os da Europa continental ou da África, era o fato, que já se tornou evidente, de que a Igreja italiana também estava afetada pelo enfraquecimento das classes dirigentes do país, além de a Itália ter se tornado, de repente, "pequena" na Europa e no mundo.

Os bispos italianos, por sua parte, haviam se refugiado em um pacto trono-altar – em que não era secundário também um perfil econômico – que teve o seu fulcro na virada clerical da direita berlusconiana. Tudo iria aos pedaços em poucos anos, e, enquanto a CEI e o secretário de Estado se enfrentavam sem exclusão de golpes pelo controle das instituições católicas (e políticas) do país, a Igreja universal sofria de modo pesado com esse cenário sombrio.

O IOR e os escândalos

No fim de abril, reuniu-se no Vaticano pela quarta vez o Conselho dos oito cardeais (ao qual também foi acrescentado o secretário de Estado, Pietro Parolin), encarregado de trabalhar na reforma da Cúria. Até agora, já foram enfrentados alguns capítulos particularmente urgentes, dentre os quais se destaca a matéria incandescente do IOR e dos escândalos financeiros. Portanto, está em estudo a reescrita de um documento – a Pastor bonus – que, de fato, é uma espécie de constituição vaticana em que são elencados objetivos e tarefas de cada órgão, pontifício conselho, congregação e assim por diante.

No entanto, ao término do último encontro o porta-voz da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que "não se deve esperar uma conclusão dos trabalhos até o fim deste ano; se chegará a isso em 2015". "Estão atrasando?" foi a pergunta que surgiu naquele ponto entre os jornalistas que há muito tempo acompanham os eventos vaticanos. A questão existe, mas também se deve considerar o método-Bergoglio.

A dupla Cúria

Depois do Vatileaks, o papa foi bem sucedido em uma primeira passagem: o de despojar a Cúria das suas pretensões de representação pomposa, do seu exclusivismo de costumes, dos ornamentos que mascaravam o vazio e o cinismo de um poder desgastado. Ele fez isso esvaziando-a por e dentro, isto é, renunciando aos artifícios da corte que, desde sempre, tinham cercado o papa (e abraçado Bento XVI mortalmente).

No entanto, o risco que Bergoglio corria – estando bem consciente dele desde o início – era o de ser primeiro freado e, depois, detido pelas resistências de um aparato nada fácil para as mudanças. O papa respondeu aqui com uma certa habilidade política, ou seja, não desafiou frontalmente a estrutura vaticana, mas, progressivamente, sobrepôs aos velhos órgãos os novos, depois multiplicou as comissões de estudo sobre os problemas mais delicados, esperou um ano para substituir o secretário de Estado; medida, esta última, invocada por muitos purpurados como urgentíssima.

De fato, grande parte dos chefes de dicastério (com algumas importantes exceções) foram confirmados. Espera-se que o plano de reforma chegue ao seu destino para eventuais substituições. O papa procede assim, porque "não quer dar a impressão de que está sendo posta em ação uma vingança", explicou um dos homens mais próximos a ele.

Todo o poder ao C9


Mas a verdadeira reforma institucional foi feita pelo papa quase no dia seguinte à sua eleição, com a criação de um conselho de cardeais (por enquanto nove), no qual estão representados os diversos continentes. É esse o órgão encarregado não só de reformar a Cúria, mas também – e principalmente – de ajudar o pontífice no governo da Igreja. Trata-se de uma mudança fundamental destinada a ter o seu peso no futuro.

Além disso, desse grupo provêm alguns dos cardeais escolhidos por Francisco para assumir papéis-chave: George Pell, australiano, presidente da nova Secretaria para a Economia; Reinhard Marx, alemão, do conselho para a economia (especialistas leigos e religiosos que preparam planos de gastos e orçamento); Sean Patrick O'Malley, capuchinho de Boston, coordena a pontifícia comissão antiabusos.

Depois, houve a intervenção de adequação do IOR aos padrões internacionais, a nomeação de uma nova comissão de vigilância do instituto do qual foi excluído o clã dos bertoninanos; em seguida, a definição da APSA – a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica – como banco central do Vaticano, embora os poderes e as funções ainda devam ser esclarecidos.

Que fim tiveram?

Que fim tiveram, nesse meio tempo, os chefes de dicastério? Vagavam pela Via della Conciliazione e a Cidade do Vaticano à espera de conhecer o seu destino. Dom Rino Fisichella, antigamente hóspede fixo do programa Porta a Porta, permaneceu à frente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, organismo destinado à reevangelização de uma Europa que se tornou muito cética; mas não parece que essa seja uma prioridade deste pontificado.

O cardeal Gianfranco Ravasi se transformou em uma espécie de responsável da cultura e de grandes eventos do Vaticano: do Salão do Livro de Turim à Bienal de Veneza, passando pela Expo de Milão. Órgãos como o Pontifício Conselho para os Migrantes, liderado pelo cardeal Antonio Maria Vegliò, ou o da santidade, nas mãos do arcebispo polonês Zygmunt Zimowski ("ministério" sob investigação judiciária), não parecem ter mais um grande papel.

O mesmo vale para diversos outros dicastérios. Será que se tornarão simples escritórios operacionais, sem tarefas de elaboração e direção? É uma hipótese. Enquanto isso, no entanto, entre os empregados vaticanos, espalhou-se outro medo: o da spending review [revisão de gastos]. Em breve, as várias sociedades de consultoria internacionais entregarão ao C9 os planos de economia, cortes e racionalização das despesas de gestão dos sagrados palácios. Entre os objetivos do novo governo da Igreja, está também o de reduzir a imponência da máquina burocrática vaticana. Em suma, menos centro e mais periferia, segundo o credo bergogliano.

Pagina 99, 17-05-2014.

Liturgia Diária

Dia 21 de Maio - Quarta-feira

V SEMANA DA PÁSCOA *
(Branco – Ofício do dia)

Antífona da entrada: Que o vosso louvor transborde de minha boca; meus lábios exultarão, cantando de alegria, aleluia! (Sl 70,8.23)
Oração do dia
Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 15,1-6)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
15 1 Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: “Se não vos circuncidais, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos”.
2 Originou-se então grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os apóstolos e os anciãos em Jerusalém.
3 Acompanhados (algum tempo) dos membros da comunidade, tomaram o caminho que atravessa a Fenícia e Samaria. Contaram a todos os irmãos a conversão dos gentios, o que causou a todos grande alegria.
4 Chegando a Jerusalém, foram recebidos pela comunidade, pelos apóstolos e anciãos, a quem contaram tudo o que Deus tinha feito com eles.
5 Mas levantaram-se alguns que antes de ter abraçado a fé eram da seita dos fariseus, dizendo que era necessário circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés.
6 Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 121/122
Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”


Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.
Evangelho (João 15,1-8)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em mim e eu em vós ficarei, diz Jesus;
quem em mim permanece há de dar muito fruto (Jo 15,4s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 1 Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
2 e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
3 Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A VIDEIRA E OS RAMOS
A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.

Oração
Espírito de adesão ao Senhor, une-me cada vez mais profundamente a Jesus, para que eu possa produzir os frutos que o Pai espera de mim.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Ressuscitou e manifestou-se a nós o Senhor que nos remiu com seu sangue, aleluia!
Depois da comunhão
Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons entre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO CRISTÓVÃO MAGALLANES
(Vermelho – Ofício da Memória)

Oração do dia: alegremo-nos, ó Pai, o triunfo de vossos mártires Cristóvão Magallanes e companheiros, aos quais destes a graça de proclamar a paixão e a ressurreição do vosso Filho, derramando o sangue em morte gloriosa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Olhai com bondade, ó Deus, estas oferendas, impregnando-as com a bênção do Espírito Santo. Que elas suscitem em nossos corações aquele ardente amor que levou os santos mártires Cristóvão e companheiros a vencer todas as torturas. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Na comemoração dos santos mártires Cristóvão e companheiros, nos alimentastes, ó Pai, com o mesmo pão; dai-nos viver uma vida nova e perseverar no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO CRISTÓVÃO MAGALLANES):

Evangelho do Dia

Ano A - 21 de maio de 2014

João 15,1-8

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em mim e eu em vós ficarei, diz Jesus;
quem em mim permanece há de dar muito fruto (Jo 15,4s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 1 Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
2 e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
3 Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A VIDEIRA E OS RAMOS
A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.

Oração
Espírito de adesão ao Senhor, une-me cada vez mais profundamente a Jesus, para que eu possa produzir os frutos que o Pai espera de mim.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
Atos 15,1-6
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
15 1 Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: “Se não vos circuncidais, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos”.
2 Originou-se então grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os apóstolos e os anciãos em Jerusalém.
3 Acompanhados (algum tempo) dos membros da comunidade, tomaram o caminho que atravessa a Fenícia e Samaria. Contaram a todos os irmãos a conversão dos gentios, o que causou a todos grande alegria.
4 Chegando a Jerusalém, foram recebidos pela comunidade, pelos apóstolos e anciãos, a quem contaram tudo o que Deus tinha feito com eles.
5 Mas levantaram-se alguns que antes de ter abraçado a fé eram da seita dos fariseus, dizendo que era necessário circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés.
6 Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão.
Palavra do Senhor.
Salmo 121/122
Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”


Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.
Oração
Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Informação

Bom dia  irmãos em Cristo!
Obrigado a todos pelo comparecimento na reunião foi muito boa, que JESUS E NOSSA SENHORA na misericórdia infinita abençoe a todos e der forças para a caminhada, Parabéns pelo trabalho.
Lembrando não esqueçam domingo a formação da Bioética. Que será realizado na Igreja das Graças a contribuição é R$ 15,00 por pessoa.
Amigos precisamos da confirmação por conta do almoço, por gentileza se puder  responder o Ok do comparecimento, se por acaso não poderem ir mandem um casal ou duas pessoas no lugar de vocês.
( PRECISO DESTE RETORNO URGENTE)
Não esqueçam nossa reunião dia 16/06 na paroquia Cristo Redentor, no Jordão.
Coordenador - Nado e Marcia
Fone - 33390767, qualquer duvidas do endereço favor ligar para o casal.

   Hudson e Keila
Vicariato Recife Sul II
     P. Familiar
 
 
Atenciosamente,
 
Hudson L e Silva
MH Rep.Ltda Pe