quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Faça parte do grande projeto União, Força e Fé em prol da reforma da Paróquia.


Juntar esforços em defesa de todas as minorias perseguidas: Papa Francisco ao receber a organização judaica Centro Simon Wiesenthal


Juntamente com o combate de todas as formas de anti-semitismo, é importante enfrentar o problema da intolerância na sua globalidade, tomando em consideração todas as situações em que qualquer minoria é perseguida ou marginalizada: sublinhou o Papa, ao receber, nesta quinta-feira, uma Delegação de 60 pessoas do Centro Simon Wiesenthal, organização judaica para a defesa dos direitos humanos.

O Santo Padre sublinhou que este encontro, na sequência de outros ocorridos no passado com os Papas precedentes, exprime o seu apreço pela obra a que o Centro se dedica: “combater todas as formas de racismo, intolerância e anti-semitismo, preservando a memória da Shoa (Holocausto dos Judeus) e promovendo a compreensão recíproca mediante a formação e o empenho social.

Recordando ter tido já ocasião, nas últimas semanas, de reafirmar a condenação da Igreja em relação a toda e qualquer forma de anti-semitismo, o Santo Padre convidou a convidar o problema da intolerância na sua globalidade:

“Onde uma qualquer minoria é perseguida ou marginalizada em razão das suas convicções religiosas ou étnicas, está em perigo toda uma sociedade e todos nos devemos sentir implicados.”

Papa Francisco recordou, “com particular pesar”, os “sofrimentos, marginalização e verdadeiras perseguições que tantos cristãos estão a sofrer em variados países do mundo”.

“Unamos os nossos esforços para favorecer uma cultura do encontro, do respeito, da compreensão e do perdão recíprocos”.

Foto: entrada do Campo de Concentramento de Auschwitz

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Para além da delegação do Centro Simon Wiesenthal, o Santo Padre recebeu, nesta quinta-feira de manhã, em audiências sucessivas:

- Sua Alteza o Príncipe Guillaume, Príncipe Herdeiro do Grã-Ducado do Luxemburgo, com a Princesa Stéphanie, e séquito;

- D. Paul Richard Gallagher, Núncio Apostólico na Austrália;

- D. Giuseppe Pinto, Núncio Apostólico nas Filipinas;

- D. José Horacio Gómez, arcebispo de Los Angeles, nos Estados Unidos; e

- os três Vigários Episcopais da Árabia Saudita, os bispos Camillo Ballin, Paul Hinder e Aldo Berardi.

Não podemos ser cristãos de meio caminho – o Papa na missa desta quinta-feira apelou aos cristãos para tomarem a sério a sua fé


Todos os batizados são chamados a caminhar no caminho da santificação, não podemos ser cristãos pela metade. Esta a ideia principal do Papa Francisco na missa desta manhã na Casa de Santa Marta. Há um antes e um depois disse o Papa Francisco tomando como base a Carta de S. Paulo aos Romanos. Com Jesus somos recriados, refeitos:

“Fomos refeitos em Cristo! Aquilo que fez Cristo em nós é uma recriação: o sangue de Jesus recriou-nos. É uma segunda criação! Se antes toda a nossa vida, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos hábitos estavam no caminho do pecado, da iniquidade, depois desta recriação devemos fazer o esforço de caminhar pelo caminho da justiça, da santificação. Utilizai esta palavra: a santidade. Todos nós fomos batizados: naquele momento, os nossos pais – nós eramos crianças – em nosso nome fizeram um ato de fé: Creio em Jesus Cristo, que nos perdoou os pecados. Creio em Jesus Cristo.”

“Viver como cristão” – prosseguiu o Papa – significa assumir um estilo de vida que vive nesta recriação de Jesus e fieis ao nosso batismo. E não é mais possível dizer que se acredita em Jesus “mas vive-se como se quer! Isso não pode ser”, afirmou o Santo Padre.

Viver no caminho da santificação com as nossas imperfeições, debilidades e pecados assumindo o desafio do perdão e da reconciliação para – como afirmou o Papa Francisco – não sermos “cristãos de meio caminho”.

“Sem esta consciência do antes e do depois, de que nos fala Paulo, o nosso cristianismo não serve para ninguém! E mais: segue no caminho da hipocrisia. Digo que sou cristão mas vivo como pagão! Ás vezes dizemos ‘cristãos de meio caminho’, que não tomam isto seriamente. Somos santos, justificados, santificados pelo sangue de Cristo: tomar esta santificação e seguir com ela em frente!” (RS)

8º Mutirão Brasileiro de Comunicação começa domingo


muticoCerca de 800 pessoas, de várias partes do Brasil, chegarão à capital potiguar no próximo domingo, 27 de outubro, para participar do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). O evento, que se estende até o dia primeiro de novembro, tem como tema: “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.
Pela primeira vez o Mutirão será realizado no campus de uma universidade pública. A organização é da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Signis Brasil, arquidiocese de Natal e Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O programa inclui, pela manhã, a realização de celebrações, seminários e lançamentos de livros. Paralelamente, haverá uma Feira de Comunicação. No período da tarde, serão realizados simultaneamente 14 grupos de trabalhos com diversas temáticas. A programação inclui também atividades culturais, como o show da cantora Elba Ramalho. No último dia do evento, os participantes também poderão realizar passeios organizados pelo litoral norte, litoral sul e Natal.

Lançamentos

No dia 28, o diretor executivo do Portal A12 e apresentador do Programa ‘Bem-vindo Romeiro”, na TV Aparecida, padre Evaldo César, lançará o livro “Igreja na cidade: desafios e alcances de uma evangelização pela televisão”.
A Pastoral da Comunicação da arquidiocese de Salvador (BA) e a Universidade Católica de Salvador vão lançar, no dia 29, o Curso de Aperfeiçoamento em Comunicação Pastoral”. Trata-se de uma pós-graduação, voltada para agentes da Pascom e profissionais da área de comunicação e será realizada em módulos.
“Haiti por si: a reconquista da independência roubada” é o título do livro que será lançado no final da manhã do dia 30. Produzido pela Agência de Informação Frei Tito para a América Latina, conhecida como Agência Adital, o livro busca mostrar as possibilidades de reconstrução política, econômica, social e cultural do Haiti.
No dia 31, será lançado o livro digital “Comunicação para a cidadania: objetos, conceitos e perspectivas”, organizado por Cláudia Regina Lahni e Juciano de Sousa Lacerda. Ambos integram o grupo de pesquisa Comunicação para a Cidadania, da Intercom
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No Papa Francisco, recordamos São Carlos Borromeu


Assim como Francisco, São Carlos Borromeu clamou por reforma e justiça, dentro e fora da Igreja.
Por Padre Geovane Saraiva*

Diante do clamor e de gemido da criatura humana e da própria natureza (cf. Rm 8, 22), à beira do abismo, não podemos esquecer a lição de ternura, paz, diálogo e otimismo, herança inestimável, deixada por Francisco de Assis, dizendo não à insensibilidade e ao indiferentismo, encarnado pelo Papa Francisco, ao nos dizer em 22/10/2013: “Deus esteve sempre presente na história dos homens. Ele nos salva com ternura, com amor e, sobretudo, com a sua vida”, sejam estímulo e encorajamento sincero, no firme propósito de edificar o Reino, grande sonho do Pai. Não temos alternativa para evitar nossa própria autodestruição, a não ser viver com fé e esperança consequente, tendo na mente, nos olhos e no coração, a vida de milhões de irmãos, excluídos do projeto do Pai, neste mundo em que estamos inseridos, inspirados no sonho e na mística do nosso querido Sumo Pontífice, Jorge Mario Bergoglio.

No qual recordamos São Carlos Borromeu, nascido próximo da cidade de Milão – Itália, em 1538, numa época em decadência, profundamente marcada pela injustiça e pelo nepotismo. Sua mãe era uma mulher de grande fé, associada à piedade, com o privilégio de ser irmã do Papa Pio IV.  Ela cuidou com grande amor e dedicação da educação do filho Carlos em todos os sentidos, especialmente no tocante à moral religiosa e os bons costumes. O jovem de coração grande, além da raríssima inteligência e totalmente aberto à realidade do mundo de seu tempo, conhecido por ser um exímio aluno do curso de Direito na Universidade de Pávia, consciente de que as virtudes são excelsas e, neste sentido, Deus o marcou com a virtude de ir ao encontro das pessoas, de acolhê-las e bem tratá-las.

Pio IV o chamou à cidade eterna e o nomeou cardeal e arcebispo de Milão, com apenas 22 anos de idade, mesmo sem ser sacerdote.  O jovem Carlos Borromeu recebeu as ordens sagradas – Padre e Bispo. Ao iniciar a carreira eclesiástica, parecia não muito animado, para os que sonhavam com a reforma da Igreja. Mas a partir daquele momento em diante, sua vida se transformou por completo, ao ser marcado por Deus, na sua infinita misericórdia, através das virtudes da ascese, piedade e caridade.

Destacando-se como um bispo extraordinário e grandioso, pela vigilância pastoral e esplêndidas virtudes, mostrando ao mundo o verdadeiro rosto pascal do Senhor Ressuscitado, tornando-se um servo bom e fiel (cf. MT 25, 21), a serviço do Evangelho, construindo e edificando o Reino de Deus, pela fervorosa caridade pastoral, manifestando-a de um modo todo particular na preocupação para com os pobres, na inesquecível peste de Milão, usando de modo implacável todos os meios para minimizar o sofrimento dos preferidos de Deus.

São Carlos Borromeu pertence aos grandes promotores na renovação da fé e dos costumes, não só compreendendo, mas procurando encarnar o que foi sancionado pelo Concílio de Trento. Daí a Igreja o tê-lo como modelo, exemplo e referência, entrelaçados evidentemente pela autoridade, sem jamais esquecer a oração. No seu zelo e caridade de pastor, tinha como princípio pedagógico: “ver tudo, tolerar muito e corrigir pouco” (omnia videre, multa tollerare, pauca corrigere), certamente muito válido para os dias de hoje.

Homem vigoroso pela força e coragem inabaláveis, pela atividade de ensinar, santificar e governar, ocasionando mudança e renovação nos costumes e na mentalidade de seu povo. As procissões que promoveu, suplicando a misericórdia e o perdão divino, considerados de uma importância inenarrável, belo exemplo oferecido ao mundo através grande bispo de Milão, quando ele mesmo acompanhava muitas das procissões, com os pés descalços.

Arcebispo cumpridor de seus deveres, na sua sensibilidade pastoral, não ficando de modo algum na indiferença, a ponto de tornar-se grandioso como bispo e ainda maior como santo; figura humana indispensável, para que a Igreja se levantasse e saísse da inércia em que se encontrava no século XVI, com ampla repercussão na Europa e no mundo inteiro.

Hoje temos a alegria de contar com papa Francisco à frente da Igreja Católica, o qual a exemplo de São Carlos Borromeu, percebe os sinais dos tempos e, ao mesmo tempo, clama angustiado e sensibilizado por reforma e justiça, dentro e fora da Igreja, provocando um grande impacto e entusiasmo no mundo hodierno. Oxalá ele possa ver em toda a Igreja, a renovação e o rejuvenescimento espiritual, tão sonhado pelo saudoso Papa João XXIII, para o bem da humanidade, que acreditamos ser o grande desejo do Criador e Pai.

Deus infinitamente bom, que nos deu o papa Francisco, na sua comovedora ternura, nos dê a graça de sempre e cada vez mais compreendermos a vida humana na face da terra, aqui posta em questão no sentido último, a partir de Francisco de Assis, no seu fascínio por Deus e por suas santas criaturas, dizendo-nos que temos que ter força, no sentido de colocar nossos valores e projeto de vida como um todo, acima de nossos interesses, num grande mutirão de solidariedade em favor da humanidade e do planeta, sem jamais esquecer a mística e o exemplo de São Carlos Borromeu. Deus seja louvado em suas santas criaturas!
* Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente da Previdência Sacerdotal - Pároco de Santo Afonso. É autor dos livros “O peregrino da Paz”, “Nascido Para as Coisas Maiores”, “A Ternura de um Pastor”, “A Esperança Tem Nome”, "Dom Helder: sonhos e utopias" e "25 Anos sobre Águas Sagradas”.

Evangelho do dia

Ano C - 24 de outubro de 2013

Lucas 12,49-53

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu tudo considero como perda e como lixo a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 49 disse Jesus: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?
50 Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra!
51 Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação.
52 Pois de ora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três;
53 estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
FOGO E DIVISÃO
As afirmações de Jesus devem ser entendidas no contexto do linguajar da época e no âmbito de seu serviço ao Reino de Deus. Caso contrário, arriscamo-nos a tirar conclusões precipitadas, que não correspondem à sua intenção: levar os discípulos a se engajarem, de forma mais decidida, no projeto proposto por ele.
Na tradição bíblico-profética, o "fogo" era sinal do julgamento definitivo de Deus. É um elemento purificador, que consome as impurezas. Vir trazer fogo à Terra significa, pois, que a presença de Jesus tem a força de purificar o mundo da impureza do egoísmo e do pecado, permitindo que a graça e a salvação brilhem em todo seu esplendor.
O batismo tem a ver com a morte de Jesus. Ela se torna uma espécie de banho purificador donde nasce um povo novo, sem maldade. Ser batizado, portanto, torna-se um imperativo tanto na vida de Jesus quanto na dos discípulos. Ele é imprescindível para quem pretende viver a vida nova do Reino.
A divisão imposta por Jesus significa a eliminação da ilusória convivência do bem com mal, da justiça com a injustiça. Os falsos profetas são promotores desta falsa conciliação, que impede as pessoas de se decidirem, resolutamente, pelo Reino. Ninguém pode servir a dois senhores.
Transformar a falsa conciliação em tensão purificadora é tarefa de quem foi enviado a este mundo para reconduzir a humanidade à amizade plena com Deus.

Oração
Espírito que nos leva a ser resolutos, embora em meio a conflitos e tensões, torna-me capaz de decidir-me pelo Reino, e, como Jesus, viver em plena amizade com o Pai.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Romanos 6,19-23
Leitura do livro da carta de são Paulo aos Romanos.
6 19 Vou-me servir de linguagem corrente entre os homens, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da impureza e do mal para cometer a iniqüidade, assim ponde agora os vossos membros a serviço da justiça para chegar à santidade.
20 Quando éreis escravos do pecado, éreis livres a respeito da justiça.
21 Que frutos produzíeis então? Frutos dos quais agora vos envergonhais. O fim deles é a morte.
22 Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna.
23 Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo 1
É feliz quem a Deus se confia!

Feliz é todo aquele que não anda
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus
e medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo
e jamais as suas folhas vão murchar.
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca
espalhada e dispersada pelo vento.
Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
mas a estrada dos malvados leva à morte.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Maria, um exemplo a seguir


Em audiência geral, o papa Francisco fala da mãe de Jesus, modelo para a Igreja Católica.


"Como são as relações nas nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs?", questiona Francisco. (Foto: Arquivo)
Uma Igreja que não anuncia Jesus é uma Igreja morta. Uma expressão forte que o papa Francisco usou na manhã de quarta-feira (23), durante a audiência geral, para afirmar um conceito que lhe está particularmente a peito: "A Igreja não é uma loja, nem uma agência humanitária, nem uma ONG”. Ela simplesmente "tem a tarefa de anunciar Cristo e o seu Evangelho a todos".

É essa Igreja, repetiu, que "não se anuncia a si mesma, se é pequena, grande, forte ou débil, mas anuncia Jesus". E tem um modelo a seguir: Maria, a "jovem judia que esperava com todo o coração a redenção do seu povo". "Maria levou consigo Jesus, quando ainda estava no seu ventre, à visita que fez a Isabel. Não lhe levou só uma ajuda material, levou-lhe muito mais: a caridade de Jesus, o amor de Jesus", afirmou.

"E qual é o amor – o papa interrogou os fiéis – que levamos aos outros?". É "o amor de Jesus, que reparte, perdoa e acompanha ou é um amor batizado, como fazemos com o vinho que parece água?"

E prosseguindo de modo improvisado, entrelaçou um diálogo com os fiéis: "Como são – perguntou – as relações nas nossas paróquias, nas nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs? Ou julgamo-nos, falamos mal uns dos outros, cuidamos cada um dos próprios interesses, ou cuidamos uns dos outros?. Estas são perguntas de caridade", concluiu.

Antes de chegar à praça, o pontífice encontrou-se, na Sala Paulo VI,  com um grupo de capelães das prisões italianas, reunidos nestes dias  para um congresso em Sacrofano, nos arredores de Roma. Na circunstância, o papa Francisco pediu que se dissesse aos presos que o pontífice reza diariamente por todos eles. Depois recomendou aos capelães que levassem o seu encorajamento a cada preso, juntamente com a certeza de que Jesus está na prisão juntamente com eles, prisioneiro também ele "dos nossos egoísmos, dos nossos sistemas, de tantas injustiças, porque é fácil punir os mais débeis, mas os peixes grandes nadam livremente nas águas".

O pontífice confidenciou também que ele continua em contato telefônico com os presos que habitualmente visitava em Buenos Aires e que haure benefícios espirituais desta experiência, que – acrescentou – me faz "rezar e aproximar dos presos".
L'Osservatore Romano, 24-10-2013.