quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Nota de Falecimento da Irmã Margarida

Queridos Paroquianos:

Com pesar comunicamos o falecimento da Irmã Margarida da Congregação Nossa Senhora da Gloria, que ocorreu hoje as 10h00.

Pedimos aos irmãos que orem pela família, para que Deus os conforte nesse momento de dor.

Santa Missa, em Ação de Graças pelas Vocações

Neste domingo (24), convidamos todos para participarem da Santa Missa, em Ação de Graças pelas Vocações, que iremos celebrar na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Boa Viagem, às 16 horas. Para essa celebração, esperamos o clero, religiosos, seminaristas e leigos das 18 paróquias do nosso Vicariato e de outras regiões episcopais da nossa Arquidiocese. 

A iniciativa é promovida pela Comissão Vicarial Pastoral para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada do Vicariato Recife Sul 2.


Atenciosamente,

Equipe de Coordenação
Vicariato Recife Sul 2

DIA MUNICIPAL DA FAMÍLIA 2014

                                            ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE
VICARIATO RECIFE SUL II DA PASTORAL FAMILIAR
MONSEHOR PAULO SÉRGIO V. LEITE.
DIA MUNICIPAL DA FAMÍLIA 2014

Tema:

   “A Espiritualidade Cristã na Família: Um Casamento que de Certo”

PROGRAMAÇÃO


17:30hs ­-  1ª Parte do Louvor – Banda Hasen Silva.
(Recepção dos Convidados em Geral)

18:30hs – Organizar a Celebração Litúrgica.

19:30hs – Celebração Litúrgica.
(Padre Gerson e Padre Fabio Potiguar )


21:00hs – Agradecimentos,

21:15hs – 2ª Parte do Louvor – Banda Chama

23:00hs – Encerramento.

OBS: Esta programação pode receber pequenos ajustes sem aviso prévio.


 “o futuro da humanidade passa pela família”.  (FC) São João Paulo II.



Com elevada estima e distinta consideração,

                                         Hudson e Keila                                             
  Casal Articulador Vicariato recife Sul
Arquidiocese de Olinda e Recife


Dom Fernando ordena quatro novos diáconos transitórios nesta quarta-feira



ordenação1O clero diocesano ganhará quatro novos diáconos transitórios na noite desta quarta-feira, 20. Os seminaristas Antônio Diego, Antônio Neto, Marlon Lauriano e Robson Soares receberão pela imposição das mãos e Oração Consecratória feita pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, o Sacramento da Ordem no grau do Diaconato. A celebração será realizada na Igreja Catedral – Sé de Olinda a partir das 19h.
A Ordenação Presbiteral tem data marcada. A celebração será no dia 17 de dezembro.
Ordenação DiaconalLocal: Igreja Catedral – Sé de Olinda
Dia: 20 de agosto de 2014
Horário: 19h

Três motivos que afastam católicos da Igreja


O que acontece quando somos vacinados contra a mensagem autêntica de Jesus Cristo?
Por Daniel Pais

"Então, cara...", comecei, um pouco nervoso. Esta foi a nossa primeira conversa de verdade sobre a fé. "Tem algum livro específico da Bíblia sobre o qual você gostaria de saber mais?".

Ele hesitou brevemente e, com olhar pensativo, respondeu: "Bom, eu queria que você me contasse tudo sobre o cristianismo. Como é que ele começou? O que ele significa hoje em dia?".

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Nunca tinham me feito perguntas desse tipo. Ficamos uma hora repassando a história da salvação, de Adão e Eva aos Atos dos Apóstolos e terminando com um intenso debate sobre a missa. Foi impressionante. Mesmo!

Eu tinha conhecido Ling, um estudante de Pequim, durante um evento do Newman Center, algumas semanas antes. Novo nos Estados Unidos e com vários amigos cristãos, Ling tinha muitas perguntas sobre essa estranha pessoa chamada Jesus, de quem ele só tinha ouvido rumores até então.

Por que eu estou contando essa história? Porque havia algo de diferente em Ling. Ele era receptivo. Ele fazia perguntas sinceras, humildes, curiosas. Ele queria saber mais. Depois de conversar com ele durante vários meses, um súbito lampejo me chamou a atenção: Ling tinha sido poupado de um fenômeno que, em nossa juventude, atingiu quase todos nós que crescemos na sociedade pós-cristã: ele não tinha sido vacinado contra o cristianismo.

Você sabe como funciona a inoculação: uma versão enfraquecida de uma doença é injetada no seu sangue. O seu sistema imunológico, percebendo o intruso, dispara o alarme e começa a produzir anticorpos que atacam os invasores, destruindo-os.

Depois disso, toda vez que a versão real da doença tentar entrar no seu corpo, o seu sistema imunológico vai reagir e matá-la. A inoculação é uma ótima forma de treinar o seu corpo no reconhecimento e no combate às doenças que ele já viu antes. Bom, eu não sou microbiologista, mas acho que você entendeu a ideia.

É claro que tomar uma vacina para prevenir doenças como varicela e hepatite B é muito bom. Mas o que acontece quando nos vacinamos contra uma visão de mundo? Contra um sistema de crenças? O que acontece quando, numa época repleta de destroços de uma cultura cristã que já foi robusta e abrangente, nós ficamos imunes e incapazes de receber a verdadeira, autêntica e salvadora mensagem de Jesus Cristo? O que acontece quando o cristianismo se reduz a “uma doença que já vimos antes”?

Uma vacina contra a Verdade

Fulton Sheen estava certo sobre uma série de coisas, incluindo a seguinte: "Não há nem sequer 100 pessoas nos Estados Unidos que odeiam a Igreja Católica. Mas há milhões que odeiam o que erroneamente acham que a Igreja Católica é".

Sheen entendeu a tragédia da nossa inoculação. Muita gente odeia ou abandona a Igreja porque foi levada a acreditar em um falso evangelho.

Vou destacar três das mais insidiosas "falsificações" do cristianismo; três mentiras que, mascaradas de verdade, levam as pessoas a rejeitar o cristianismo por inteiro. Precisamos acabar com elas.

Três motivos que levam os católicos a abandonar a Igreja

1. "Eu imaginava Deus como um velho de longas barbas brancas, sentado numa nuvem do céu. Agora eu já enxergo o quanto isso é ridículo. O cristianismo é simplesmente uma fantasia".

Eu não sei dizer quantas vezes já ouvi ex-católicos fazendo comentários desse tipo. Imagens de desenho animado de um Deus barbudo ou de anjos com asas foram incorporadas ao nosso subconsciente. Até Michelangelo pintou Deus desse jeito na sua famosa "Criação".
Mas nós temos que lembrar que as imagens de seres imateriais nunca foram feitas para ser interpretadas literalmente. Elas são apenas símbolos que pretendem ilustrar verdades metafísicas abstratas que a imaginação sozinha não consegue entender. A representação de Deus feita por Michelangelo era muito menos uma descrição literal do que um “comentário visual” sobre a sabedoria, a atemporalidade e a eternidade de Deus.

Nós somos humanos e amamos imagens. Mas até as imagens sacras podem nos vacinar contra a verdade se não formos cuidadosos com elas. Não podemos deixar uma imagem física substituir uma realidade espiritual ou permitir que a imaginação derrote a inteligência na tarefa de discernir o que é a verdade.

 "Não há nada a ser feito com o intelecto até que a imaginação seja posta com firmeza em seu lugar" (Frank Sheed).

2. "O ponto central do cristianismo é fazer o bem e ser uma boa pessoa. Eu posso fazer isso sem religião".

Quando eu pergunto às pessoas qual elas acham que é a mensagem central do cristianismo, a resposta mais comum é esta: "ser uma boa pessoa".

Se esta fosse a verdadeira mensagem do cristianismo, eu não culparia as pessoas por abandoná-lo. Quem é que iria querer seguir todas essas regras, manter todas essas posições políticas impopulares e passar todas essas horas sentado, ajoelhado e em pé quando poderia muito bem abandonar todos esses aspectos da religião e ainda assim ser "uma boa pessoa"?

Jesus Cristo não foi apenas uma boa pessoa. Ele é o Filho de Deus feito homem e morreu para que pudéssemos viver em eterna relação de amor com Deus. Cabe a nós responder a este convite comprometendo a nossa vida com Ele.

"Deixe a religião ser menos teoria e mais um caso de amor" (G.K. Chesterton).

3. "Muitos indivíduos da Igreja cometeram uma enormidade de erros e de decisões erradas. Esta Igreja está cheia de pecadores e eu não quero fazer parte disso".

Temos que ter sempre muita sensibilidade para com quem foi machucado por indivíduos que fazem parte da Igreja. Eles têm razão: a Igreja está cheia de pecadores e sempre esteve, desde as traições de Pedro e de Judas.

Mas, ao mesmo tempo em que a Igreja está cheia de pecadores, ela também é a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica fundada por Jesus Cristo e guiada pelo Espírito Santo. Abandonar a Igreja porque ela está cheia de pessoas pecadoras é como desistir da academia porque ela está cheia de pessoas fora de forma. Temos que promover a reforma da nossa Igreja, mas de dentro dela!

"A Igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores" (Abigail Van Buren).

O remédio: redescobrir o mistério


Citei três das maiores mentiras sobre o cristianismo; mentiras que, incutidas em nosso subconsciente, podem nos impedir de chegar algum dia a compreender de verdade a mensagem autêntica do Evangelho.

Felizmente, há maneiras de combater a síndrome do “eu já vi isso antes”. Se alguém que você conhece caiu nessa armadilha, tente algumas destas técnicas de “desvacinação”:

1. Derrube os mitos. Ajude as pessoas a enxergarem que a nossa cultura as vacinou com falsos evangelhos.

2. Proponha as Escrituras. Não deixe a fé ficar velha. Ensine as pessoas a experimentar os milagres da Encarnação e da Ressurreição de novo, através dos olhos dos primeiros cristãos.

3. Seja como Ling. Desafie as pessoas a se aproximarem de nosso Senhor com honestidade, humildade e de coração aberto. Se nós fizermos isso, o Deus que torna novas todas as coisas vai nos transformar de uma forma que nunca imaginamos que fosse possível!

Eu mencionei apenas alguns dos falsos evangelhos que vejo por aí. E você, também percebe outras formas “moles” da fé cristã que impedem as pessoas de receber a verdadeira mensagem vivificante de Jesus Cristo?
SIR/Aleteia, 19-08-2014.

Não se faz guerra em nome de Deus


A situação dos cristãos no Iraque exige uma posição clara e corajosa por parte dos líderes religiosos.
Fuga de cristãos no Iraque: "Que o Deus da paz reforce todo desejo autêntico de diálogo e de reconciliação".

Por Dom Murilo S.R. Krieger*

Poucos dias antes de embarcar para a visita pastoral à Coreia, onde ainda se encontra, o papa Francisco, diante dos trágicos acontecimentos que ocorrem no norte de Iraque, proclamou: "Não se faz guerra em nome de Deus". Ele tinha diante de si números e situações dramáticas: ataques violentos contra cristãos, pelo fato de serem cristãos, por milicianos jihadistas (= lutam para conquistar a “fé perfeita”). Para a cidade de Erbil, que tem 25 mil cristãos, fugindo das perseguições acorreram 70 mil cristãos que, naturalmente, estão desalojados. Como escreveu Dom Louis Raphael, Presidente dos Bispos Católicos no Iraque: "As famílias que encontraram abrigo dentro das igrejas ou escolas estão em condições relativamente boas, ao passo que aqueles que ainda estão dormindo nas ruas e parques públicos encontram-se em situação deplorável". Em Dohuk, o número de refugiados cristãos chega a mais de 60 mil, e a situação deles é pior do que a dos refugiados em Erbil.

Nas aldeias cristãs em torno de Mosul, até as fronteiras do Curdistão,"as igrejas encontram-se desertas e profanadas; cinco bispos estão fora de suas diocese, os sacerdotes e freiras saíram de suas missões e instituições, deixando tudo para trás, as família fugiram com seus filhos, abandonando tudo. O nível de desastre é extremo".
Por que, de repente, está acontecendo tudo isso? Por que essa perseguição sistemática e o desejo de eliminar os cristãos daquela região? Afinal, é chocante ver que estão sendo expulsas famílias cujos antepassados viveram ali pacificamente há vários séculos. Por trás dessa tragédia humanitária está o desejo, por parte de alguns grupos minoritários, de “restaurar o califado”, que tinha sido abolido em 29 de outubro de 1923, por Kamal Ataturk, fundador da Turquia moderna.
Diante dessa situação, no dia 12 de agosto p.p. o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso da Santa Sé fez um apelo para que todos – inclusive a maioria muçulmana que não aceita esse projeto de “restauração”, nem os métodos utilizados – se unam para denunciar as práticas vergonhosas que vêm sendo cometidas. Eis algumas dessas práticas: "a matança de pessoas apenas por causa das suas crenças religiosas; a abominável prática da decapitação, crucificação e exposição de cadáveres pendurados em locais públicos; a imposição, aos cristãos, do dilema entre a conversão forçada ao islã, o pagamento de imposto por não serem muçulmanos ou o êxodo; a expulsão forçada de dezenas de milhares de pessoas, incluindo crianças, idosos, mulheres grávidas e doentes; o rapto de meninas e mulheres pertencentes a comunidades cristãs; a imposição da prática bárbara da mutilação genital; a destruição de locais de culto e mausoléus cristãos e muçulmanos; a ocupação forçada ou a profanação de igrejas e mosteiros; a remoção de crucifixos e outros símbolos religiosos cristãos; a destruição do inestimável patrimônio religioso e cultural cristão".
O Pontifício Conselho acentua: “Nenhuma causa pode justificar tal barbárie; certamente não uma religião. Trata-se de um crime extremamente grave contra a humanidade e contra Deus, que é o Criador, como frequentes vezes disse o papa Francisco.”
Não podemos nos esquecer que cristãos e muçulmanos têm vivido juntos ao longo dos séculos, mesmo que com muitos altos e baixos, construindo uma cultura de cordialidade e uma civilização da qual estão orgulhosos. Além disso, é com essa base que, nos últimos anos, o diálogo entre cristãos e muçulmanos tem se aprofundado.
A situação dos cristãos exige uma posição clara e corajosa por parte dos líderes religiosos. Todos devem ser unânimes em condenar com clareza esses crimes e denunciar a invocação da religião, para justificá-los. Do contrário, que credibilidade terão as religiões, seus seguidores e seus líderes?
Unamos nossa voz à do papa Francisco: "Que o Deus da paz reforce todo desejo autêntico de diálogo e de reconciliação. Nunca se derrota a violência com a violência. A violência é vencida com a paz".
CNBB, 18-08-2014.
*Dom Murilo S.R. Krieger é arcebispo de Salvador (BA).

Santuário de Aparecida é símbolo da devoção


Arquidioceses se preparam para celebrar o tricentenário de aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Aparecida - De 2014 a 2017, a arquidiocese de Aparecida (SP) se unirá à Igreja no Brasil para as celebrações do tricentenário da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Até o ano da comemoração dos “300 anos de bênçãos”, todas as arquidioceses, dioceses, prelazias e capitais brasileiras serão visitadas pela imagem peregrina da padroeira do Brasil.

Entre as várias atividades programadas, está a inauguração do campanário da basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, que é sinônimo da devoção do povo brasileiro à Mãe de Deus.  De acordo com os Missionários Redentoristas, que cuidam das atividades pastorais e administrativas do local desde 1894, o Santuário recebe cerca de 11 milhões de peregrinos ao ano, oriundos de todas as partes do Brasil e do exterior.

Para acolher tantos fiéis, há uma área superior a 1,3 milhão de metros quadrados, com quase 143 mil metros quadrados de área construída, um estacionamento com capacidade para mais de 6 mil veículos e extensão de 285 mil metros quadrados e um heliponto.

A Basílica de Aparecida compreende quase 72 mil metros quadrados e inclui os pavimentos inferior e térreo; arcada e Tribuna sul; a Cúpula Central, de 70m de altura; e as Capelas da Ressurreição e do Batismo, além da Torre Brasília, de 109 metros de altura. No interior da Basílica fica o nicho da imagem milagrosa da padroeira do Brasil. Neste pavimento, de 25 mil m², são realizadas as celebrações eucarísticas que chegam a reunir 30 mil devotos em torno do altar central. Nas celebrações externas, a capacidade sobe para 300 mil pessoas.

Turismo

Importante elemento na história do município de Aparecida (SP), o maior centro de peregrinação religiosa da América Latina abriga ainda um complexo turístico com um rico conjunto de estruturas. A Passarela da Fé, que liga o Santuário à Matriz Basílica (conhecida como Basílica Velha), tem 392,2 metros de comprimento, e sua parte mais alta está a 35,52 metros do chão. Bondinhos Aéreos interligam a Basílica ao Morro do Cruzeiro numa extensão de 1,1 quilometro.

Programação

Durante a peregrinação, serão colhidos pedaços de terra das capitais brasileiras para colocar na coroa de Nossa Senhora Aparecida que será construída para o jubileu. O campanário, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, será inaugurado no dia 12 de outubro de 2016, na abertura do Ano Jubilar em comemoração aos 300 anos da aparição.
SIR/CNBB

Papa aprova beatificação de Dom Romero


Em entrevista, papa afirma que não vê impedimentos para beatificação de Dom Oscar Romero.
Cidade do Vaticano – Durante a coletiva de imprensa concedida na última segunda-feira (18), na viagem de retorno da Coreia a Roma, o Papa Francisco afirmou esperar uma mudança no processo de beatificação de Dom Oscar Romero. “Para mim, Romero é um homem de Deus”, afirmou o Pontífice aos jornalistas no avião. “O processo tem que continuar e o Senhor deverá nos dar um sinal. Os postuladores têm que trabalhar, pois não há algum impedimento”, acrescentou Francisco.

Aberto em 1994, o processo de beatificação do arcebispo estava paralisado há tempo, mas com a eleição de Francisco, ganhou um novo ritmo. Hoje, está em estudo na Congregação das Causas dos Santos e aguarda o reconhecimento do martírio ou a atribuição de um milagre.

Dom Oscar Romero denunciou a formação de esquadrões de morte de direita no país e a opressão contra os pobres e desprotegidos. Em seus discursos, costumava pedir o fim da violência política. Foi assassinado no dia 24 de março de 1980, enquanto celebrava missa na capela de um hospital para enfermos de câncer de São Salvador e até hoje, ninguém foi preso pelo crime.

Cerca de 75 mil pessoas foram mortas durante a guerra civil de El Salvador, que começou em 1980 e terminou em 1992 com um acordo de paz mediado pelas Nações Unidas.
SIR

Liturgia Diária

DIA 20 DE AGOSTO - QUARTA-FEIRA

SÃO BERNARDO
ABADE E DOUTOR 
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS SANTOS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus (Sl 36,30s).
Oração do dia
Ó Deus, que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de elo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos, pó sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ezequiel 34,1-11)
Leitura da profecia de Ezequiel.
1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
2 filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; dize-lhes, a esses pastores, este oráculo: eis o que diz o Senhor Javé: ai dos pastores de Israel que só cuidam do seu próprio pasto. Não é seu rebanho que devem pastorear os pastores?
3 Vós bebeis o leite, vestis-vos de lã, matais as reses mais gordas e sacrificais, tudo isso sem nutrir o rebanho.
4 Vós não fortaleceis as ovelhas fracas; a doente, não a tratais; a ferida, não a curais; a transviada, não a reconduzis; a perdida, não a procurais; a todas tratais com violência e dureza.
5 Assim, por falta de pastor, dispersaram-se minhas ovelhas, e em sua dispersão foram expostas a tornarem-se presa de todas as feras.
6 Minhas ovelhas vagueiam em toda parte sobre a montanha e sobre as colinas, elas se acham espalhadas sobre toda a superfície da terra, sem que ninguém cuide delas ou se ponha a procurá-las.
7 Pois bem, pastores, escutai a palavra do Senhor:
8 por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, já que por falta de pastor foram minhas ovelhas entregues à pilhagem, e serviram de pasto às feras, pois os meus pastores não têm o mínimo cuidado com elas, e que, em vez de pastoreá-las, só têm procurado se fartar eles próprios,
9 por isso, escutai, pastores, o que diz o Senhor:
10 Eis o que diz o Senhor Javé: vou castigar esses pastores, vou reclamar deles as minhas ovelhas, vou tirar deles a guarda do rebanho, de modo que não mais possam fartar a si mesmos; arrancarei minhas ovelhas da sua goela, de modo que não mais poderá devorá-las.
11 Pois eis o que diz o Senhor Javé: vou tomar eu próprio o cuidado com minhas ovelhas, velarei sobre elas.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 22/23
O Senhor é o pastor que me conduz,
não me falta coisa alguma. 

O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.

ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,
eles me dão a segurança!

Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,
e o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.
 
Evangelho (Mateus 20,1-16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
OPERÁRIOS DA ÚLTIMA HORA 
Os adversários de Jesus irritavam-se com a acolhida que ele dispensava a todos quantos eram vítimas da marginalização social e religiosa de sua época. Sua extraordinária misericórdia levava-o a fazer-se solidário das vítimas do desprezo e da arrogância. Todos, sem distinção, tinham lugar no seu coração.
A parábola do proprietário de uma plantação de uvas ilustra esta sua disposição interior. A bondade do vinhateiro levou-o a sair sucessivas vezes para contratar operários para sua plantação, de modo a não haver indivíduos ociosos na praça. Até mesmo uma hora antes de terminar o expediente diário, ele saiu à procura de desocupados para lhes dar trabalho. Surpreendente é que, na hora de acertar as contas, os da última hora receberam tanto quanto os da primeira hora. Isto foi motivo de protesto para estes últimos, que consideraram injustiça receber salário idêntico aos que trabalharam pouco.
O dono da vinha - imagem de Deus - age com misericórdia e bondade. E se recusa a fazer discriminações indevidas entre os seus diaristas. Uma justiça, falsamente entendida, tê-lo-ia levado a pagar aos últimos uma quantia bem inferior do que aquela paga aos primeiros. No caso de Deus, consistiria em conceder salvação abundante a uns, e relegar os demais a uma espécie de desprezo. Entretanto, como o modo divino de agir vai na direção contrária, a justiça é superada pela misericórdia. E todos são, igualmente, objetos de seu amor.

Oração 
Espírito de bondade misericordiosa, que minha vida seja pautada pelo modo divino de agir, porque manifesta sua preferência por quem é vítima da marginalização.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Nós vos apresentamos, ó Deus todo-poderoso, o sacramento da unidade e da paz, neste dia em que festejamos o abade são Bernardo, que, por suas palavras e ações, procurou incansavelmente a concórdia da Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou sua casa, para dar a todos os pão de cada dia (Lc 12,42).
Depois da comunhão
Ó Deus, que esta comunhão, na festa de são Bernardo, produza em nós os seus frutos para que, encorajados por seus exemplos e guiados por seus conselhos, sejamos arrebatados pelo amor do Verbo que se fez carne. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO BERNARDO)
Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.

Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.

Evangelho do Dia

Ano A - 20 de agosto de 2014

Mateus 20,1-16

Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação.


 

Comentário do Evangelho
OPERÁRIOS DA ÚLTIMA HORA 
Os adversários de Jesus irritavam-se com a acolhida que ele dispensava a todos quantos eram vítimas da marginalização social e religiosa de sua época. Sua extraordinária misericórdia levava-o a fazer-se solidário das vítimas do desprezo e da arrogância. Todos, sem distinção, tinham lugar no seu coração.
A parábola do proprietário de uma plantação de uvas ilustra esta sua disposição interior. A bondade do vinhateiro levou-o a sair sucessivas vezes para contratar operários para sua plantação, de modo a não haver indivíduos ociosos na praça. Até mesmo uma hora antes de terminar o expediente diário, ele saiu à procura de desocupados para lhes dar trabalho. Surpreendente é que, na hora de acertar as contas, os da última hora receberam tanto quanto os da primeira hora. Isto foi motivo de protesto para estes últimos, que consideraram injustiça receber salário idêntico aos que trabalharam pouco.
O dono da vinha - imagem de Deus - age com misericórdia e bondade. E se recusa a fazer discriminações indevidas entre os seus diaristas. Uma justiça, falsamente entendida, tê-lo-ia levado a pagar aos últimos uma quantia bem inferior do que aquela paga aos primeiros. No caso de Deus, consistiria em conceder salvação abundante a uns, e relegar os demais a uma espécie de desprezo. Entretanto, como o modo divino de agir vai na direção contrária, a justiça é superada pela misericórdia. E todos são, igualmente, objetos de seu amor.

Oração 
Espírito de bondade misericordiosa, que minha vida seja pautada pelo modo divino de agir, porque manifesta sua preferência por quem é vítima da marginalização.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Leitura
Ezequiel 34,1-11
Leitura da profecia de Ezequiel.
1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
2 filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; dize-lhes, a esses pastores, este oráculo: eis o que diz o Senhor Javé: ai dos pastores de Israel que só cuidam do seu próprio pasto. Não é seu rebanho que devem pastorear os pastores?
3 Vós bebeis o leite, vestis-vos de lã, matais as reses mais gordas e sacrificais, tudo isso sem nutrir o rebanho.
4 Vós não fortaleceis as ovelhas fracas; a doente, não a tratais; a ferida, não a curais; a transviada, não a reconduzis; a perdida, não a procurais; a todas tratais com violência e dureza.
5 Assim, por falta de pastor, dispersaram-se minhas ovelhas, e em sua dispersão foram expostas a tornarem-se presa de todas as feras.
6 Minhas ovelhas vagueiam em toda parte sobre a montanha e sobre as colinas, elas se acham espalhadas sobre toda a superfície da terra, sem que ninguém cuide delas ou se ponha a procurá-las.
7 Pois bem, pastores, escutai a palavra do Senhor:
8 por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, já que por falta de pastor foram minhas ovelhas entregues à pilhagem, e serviram de pasto às feras, pois os meus pastores não têm o mínimo cuidado com elas, e que, em vez de pastoreá-las, só têm procurado se fartar eles próprios,
9 por isso, escutai, pastores, o que diz o Senhor:
10 Eis o que diz o Senhor Javé: vou castigar esses pastores, vou reclamar deles as minhas ovelhas, vou tirar deles a guarda do rebanho, de modo que não mais possam fartar a si mesmos; arrancarei minhas ovelhas da sua goela, de modo que não mais poderá devorá-las.
11 Pois eis o que diz o Senhor Javé: vou tomar eu próprio o cuidado com minhas ovelhas, velarei sobre elas.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 22/23
O Senhor é o pastor que me conduz,
não me falta coisa alguma. 

O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.

ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,
eles me dão a segurança!

Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,
e o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.
 
Oração
Ó Deus, que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de elo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos, pó sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.