domingo, 11 de maio de 2014

Papa aos novos sacerdotes: "Não tenham medo de perdoar demais!"





Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã deste domingo, às 9h30, horário de Roma, o Papa Francisco presidiu na Basílica de São Pedro a Missa de ordenação de 13 presbíteros, dentre os quais um brasileiro de 28 anos, Rodrigo Paiva dos Reis, da Diocese de Roma.

O Papa entrou na Basílica em procissão, atravessando a nave central com os concelebrantes, dentre os quais, os bispos auxiliares de Roma. O Rito de Ordenação Presbiteral teve início logo após a Liturgia da Palavra, com a apresentação, por parte do Cardeal-Vigário, Agostino Vallini, e a eleição dos candidatos.

Em pé diante do Papa, os candidatos ouviram a fórmula “Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado”.

Dando sequência, Francisco pronunciou a homilia ritual prevista no Pontifical Romano para a ordenação dos presbíteros, integrando-a com alguns acréscimos pessoais.

Na sua breve reflexão, o Papa falou aos fiéis sobre este momento forte na vida da comunidade; bem como sobre o sacramento da Ordem Sacerdotal. Dirigiu-se aos ordenandos aconselhando-os e animando-os acerca de seu futuro ministério.

Serão anunciadores do Evangelho, pastores do Povo de Deus e presidirão aos atos de culto, especialmente à celebração do Sacrifício do Senhor”, advertiu, destacando que “em seu ministério de ensinar a Doutrina sagrada, distribuirão a Palavra de Deus, mas devem sempre se lembrar que ela não é de sua propriedade: é Palavra de Deus. E a Igreja é a guardiã da Palavra de Deus”.

Francisco ainda recordou: “Pelo Batismo, farão entrar novos fiéis no Povo de Deus. Através do sacramento da Penitência, perdoarão os pecados em nome de Cristo e da Igreja. E hoje, em nome de Cristo e da Igreja, eu lhes peço: por favor, não se cansem de ser misericordiosos”.

A este ponto, acrescentou com palavras suas: “Sofro muita dor quando encontro gente que não se confessa mais porque foi repreendida, levou bronca do padre. È como se a igreja lhes batesse a porta na cara. Não façam isso! Misericórdia, misericórdia!”, completou, dizendo ainda: “Se lhes vier a dúvida de que estão perdoando demais, lembrem-se daquele padre que ia ao tebernáculo e dizia: “Senhor, eu perdoei demais, perdoe-me, mas foi você que me deu o mau exemplo!”.

Prosseguindo na homilia, Francisco recomendou-lhes que “com alegria e caridade sincera, procurem agradar unicamente a Deus e não a si mesmos; que sejam pastores, e não funcionários; mediadores, e não intermediários”.

Após a homilia, os eleitos, em pé, responderam às interrogações do Papa sobre o desempenho da missão do sacerdote, o ministério da palavra, a celebração dos ministérios de Cristo, a assiduidade ao dever da oração e a união com Cristo.

Depois de responder “Quero”, os ordenandos se ajoelharam com as mãos postas entre as do Papa e foram novamente interrogados: “Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo superior?”; “Prometo”, responderam, e o Papa concluiu: “Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição”.

O Pontífice convidou os presentes a rezarem a Deus Pai para que derrame sua graça sobre os novos presbíteros. Os eleitos prostraram-se no chão, como sinal de sua total entrega a Deus. Terminada a ladainha, com as mãos estendidas, Francisco rezou pedindo ao Senhor que derrame sobre estes servos a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal.

Em seguida, de joelhos e em silêncio, o Papa impôs as mãos sobre suas cabeças, seguido pelos presbíteros. No silêncio do coração, ele e todos os presbíteros presentes pediram a Deus pelos ordenandos. Francisco fez uma oração citando as principais tarefas do sacerdote, como a de ser, principalmente, colaborador do bispo, instrutor da fé e divulgador da palavra de Deus.

Terminada a Prece de Ordenação, os novos presbíteros vestiram a estola sacerdotal e a casula. Em seguida, o Papa ungiu a palma das mãos dos ordenados com o óleo do santo Crisma. Alguns fiéis levaram o pão na patena, e o vinho e a água no cálice, para a celebração da Missa.

O Papa os entregou aos ordenados, ajoelhado, e disse: “Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor”.

Por fim, em sinal de acolhimento aos neo-sacerdotes, o Papa abraçou um a um, e se abraçaram todos entre si.

Seguiu-se a liturgia eucarística, e os ordenados exerceram, pela primeira vez o seu ministério, concelebrando-a com o Papa. Ao término da celebração, Francisco estendeu suas mãos sobre os ordenados e os fiéis, concedendo-lhes a sua benção.
(CM)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano

Uma nova relação com Jesus


Ninguém responde como Ele às nossas perguntas mais decisivas.
Por José Antonio Pagola*
Nas comunidades cristãs, necessitamos viver uma experiência nova de Jesus reavivando a nossa relação com Ele. Colocá-Lo decididamente no centro da nossa vida. Passar de um Jesus confessado de forma rotineira a um Jesus acolhido vitalmente. O evangelho de João faz algumas sugestões importantes ao falar da relação das ovelhas com o seu Pastor.

A primeira é “escutar a Sua voz” em todo o Seu frescor e originalidade. Não a confundir com o respeito às tradições nem com a novidade das modas. Não nos deixarmos distrair nem aturdir por outras vozes estranhas que, mesmo que se escutem no interior da Igreja, não comunicam a Sua Boa Nova.

É importante que nos sintamos chamados por Jesus “pelo nosso nome”. Deixar-nos atrair por Ele pessoalmente. Descobrir pouco a pouco, e cada vez com mais alegria, que ninguém responde como Ele às nossas perguntas mais decisivas, aos nossos desejos mais profundos e às nossas necessidades últimas.

É decisivo “seguir“ Jesus. A fé cristã não consiste em acreditar em coisas sobre Jesus, mas em acreditar Nele: viver confiando na Sua pessoa. Inspirar-nos no Seu estilo de vida para orientar a nossa própria existência com lucidez e responsabilidade.

É vital caminhar tendo Jesus “diante de nós”. Não fazer o percurso da nossa vida solitariamente. Experimentar em algum momento, nem que seja de forma desajeitada, que é possível viver a vida a partir da sua raiz: desde esse Deus que se nos oferece em Jesus, mais humano, mais amigo, mais próximo e salvador que todas as nossas teorias.

Esta relação viva com Jesus não nasce em nós de forma automática. Vai-se despertando no nosso interior de forma frágil e humilde. Ao início, é quase só um desejo. Em geral, cresce rodeada de dúvidas, interrogações e resistências. Mas, não sei como, chega um momento em que o contato com Jesus começa a marcar decisivamente a nossa vida.

Estou convencido de que o futuro da fé entre nós se está a decidir, em boa parte, na consciência de quem nestes momentos se sente cristão. Agora mesmo, a fé se está reavivando ou se vai extinguindo nas nossas paróquias e comunidades, no coração dos sacerdotes e fiéis que as formamos.

A descrença começa a penetrar em nós desde logo no momento em que a nossa relação com Jesus perde força, ou fica adormecida pela rotina, pela indiferença e pela despreocupação. Por isso, o Papa Francisco reconheceu que “necessitamos criar espaços motivadores e curadores... lugares onde regenerar a fé em Jesus”. Temos de escutar a Sua chamada.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado na leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10, 1-10, que corresponde ao Quarto Domingo de Páscoa, Ciclo A do Ano Litúrgico.

Liturgia Diária

Dia 11 de Maio - Domingo

IV DOMINGO DA PÁSCOA
(Branco, Glória, Creio – IV Semana do Saltério)

Antífona da entrada: A terra está repleta do amor de Deus; por sua palavra foram feitos os céus, aleluia! (Sl 32,5s)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 2,14.36-41)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
No dia de Pentecostes, 2 14 Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: 36 "Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo".
37 Ao ouvirem essas coisas, ficaram compungidos no íntimo do coração e indagaram de Pedro e dos demais apóstolos: "Que devemos fazer, irmãos?"
38 Pedro lhes respondeu: "Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus".
40 Ainda com muitas outras palavras exortava-os, dizendo: "Salvai-vos do meio dessa geração perversa!"
41 Os que receberam a sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número dos adeptos.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 22/23
O Senhor é o pastor que me conduz;
para as águas repousantes me encaminha.


O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
estais comigo com bastão e com cajado:
eles me dão a segurança!

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.
Leitura (1 Pedro 2,20-25)
Leitura da primeira carta de são Pedro.
Caríssimos, 2 20 Que mérito teria alguém se suportasse pacientemente os açoites por ter praticado o mal? Ao contrário, se é por ter feito o bem que sois maltratados, e se o suportardes pacientemente, isto é coisa agradável aos olhos de Deus.
21 Ora, é para isto que fostes chamados. Também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais os seus passos.
22 Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em sua boca.
23 Ele, ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje; ele, maltratado, não proferia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.
24 Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados. 25 Porque éreis como ovelhas desgarradas, mas agora retornastes ao Pastor e guarda das vossas almas.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 10,1-10)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor; eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem a mim (Jo 10,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus 10 1 "Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem.
4 Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz.
5 Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".
6 Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar.
7 Jesus tornou a dizer-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.
10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A QUEM SEGUIR?
Os discípulos devem estar alertas. De todos os lados, surgem pressões, visando afastá-los do projeto de Jesus. Quem não está atento, corre o risco de ser enganado. O pastor das ovelhas age de maneira muito diferente dos salteadores e ladrões. Cada um é reconhecido por seu modo de proceder.
O pastor tem com as ovelhas um relacionamento feito de confiança e amizade. A intimidade permite que se conheçam mutuamente. As ovelhas conhecem-no pela voz. Ele as chama pelo nome. Cada ovelha tem um valor particular. Elas são levadas para pastar, sob a atenta vigilância do pastor, que lhes dá segurança e as defende.
Esta é a imagem do relacionamento de Jesus com seus discípulos.
Contrariamente ao pastor, agem os estranhos que não nutrem um autêntico interesse pelas ovelhas. Atuando com engodo, podem colocá-las em perigo. Sua única preocupação consiste em tirar proveito de sua ingenuidade, abandonando-as quando não se prestam às suas perversas intenções. A atitude natural das ovelhas é fugir, quando se aproxima um estranho, cuja voz não conhecem. Elas sabem que estão correndo perigo. Contudo, são suficientemente espertas para não se deixarem levar por quem é ladrão e salteador.
O discípulo de Jesus não se deixa enganar. Ele sabe distinguir muito bem entre o pastor e os ladrões e salteadores. Por isso, não hesita em fugir, quando estes se aproximam.

Oração
Espírito de sagacidade, que eu não seja enganado por aqueles que querem me afastar do projeto de Jesus. Antes, ensina-me a reconhecê-los e a fugir deles.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Ressuscitou o bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!
Depois da comunhão
Velai com solicitude, ó bom pastor, sobre o vosso rebanho e concedei que vivam nos prados eternos as ovelhas que remistes pelo sangue do vosso Filho. Que vive reina para sempre.

Evangelho do Dia

Ano A - 11 de maio de 2014

João 10,1-10

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor; eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem a mim (Jo 10,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus 10 1 "Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem.
4 Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz.
5 Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".
6 Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar.
7 Jesus tornou a dizer-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.
9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.
10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A QUEM SEGUIR?
Os discípulos devem estar alertas. De todos os lados, surgem pressões, visando afastá-los do projeto de Jesus. Quem não está atento, corre o risco de ser enganado. O pastor das ovelhas age de maneira muito diferente dos salteadores e ladrões. Cada um é reconhecido por seu modo de proceder.
O pastor tem com as ovelhas um relacionamento feito de confiança e amizade. A intimidade permite que se conheçam mutuamente. As ovelhas conhecem-no pela voz. Ele as chama pelo nome. Cada ovelha tem um valor particular. Elas são levadas para pastar, sob a atenta vigilância do pastor, que lhes dá segurança e as defende.
Esta é a imagem do relacionamento de Jesus com seus discípulos.
Contrariamente ao pastor, agem os estranhos que não nutrem um autêntico interesse pelas ovelhas. Atuando com engodo, podem colocá-las em perigo. Sua única preocupação consiste em tirar proveito de sua ingenuidade, abandonando-as quando não se prestam às suas perversas intenções. A atitude natural das ovelhas é fugir, quando se aproxima um estranho, cuja voz não conhecem. Elas sabem que estão correndo perigo. Contudo, são suficientemente espertas para não se deixarem levar por quem é ladrão e salteador.
O discípulo de Jesus não se deixa enganar. Ele sabe distinguir muito bem entre o pastor e os ladrões e salteadores. Por isso, não hesita em fugir, quando estes se aproximam.

Oração
Espírito de sagacidade, que eu não seja enganado por aqueles que querem me afastar do projeto de Jesus. Antes, ensina-me a reconhecê-los e a fugir deles.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
Atos 2,14.36-41
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
No dia de Pentecostes, 2 14 Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: 36 "Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo".
37 Ao ouvirem essas coisas, ficaram compungidos no íntimo do coração e indagaram de Pedro e dos demais apóstolos: "Que devemos fazer, irmãos?"
38 Pedro lhes respondeu: "Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus".
40 Ainda com muitas outras palavras exortava-os, dizendo: "Salvai-vos do meio dessa geração perversa!"
41 Os que receberam a sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número dos adeptos.
Palavra do Senhor.
Salmo 22/23
O Senhor é o pastor que me conduz;
para as águas repousantes me encaminha.


O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
estais comigo com bastão e com cajado:
eles me dão a segurança!

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.