quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Franciscanos: Padre Tasca é reeleito Ministro Geral

Assis, Itália, 30 jan (SIR) – O 119° sucessor de São Francisco de Assis é padre Marco Tasca, reeleito ontem em Assis Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores Conventuais. A primeira eleição ao governo dos Franciscanos deu-se seis anos atrás, a 26 de maio de 2007.
Padre Tasca nasceu em 1957 em Sant’Angelo di Piove, na província de Pádua (nordeste da Itália, entrou na Ordem a 29 de setembro de 1968 em Camposampiero, sendo ordenado sacerdote a em 1983.
Assim comentou sua reeleição:
“Foi um grande presente servir durante seis anos a sociedade e os frades espalhados pelo mundo. Ver quanta fantasia, quanta vontade de viver o Evangelho existe quando proximidade com as pessoas e os pobres existe e que vontade de futuro palpita em nossos frades. E é por isso que dizer novamente sim é um confiar em Deus e nos meus frades. Rezo a Deus e a são Francisco que nos dê a graça de sermos testemunhas de beleza e esperança. Temos um grande sonho a ser vivido com Francisco: raízes e asas. Somos responsáveis pela vida de Francisco, pelo seu carisma, pelos seus sonhos, seus cansaços e por tudo o que viveu: tudo isto nos leva ainda mais a estarmos em sintonia com a proposta que nos fez”.
Mas a grande preocupação do novo Ministro geral, um tema tipicamente franciscano: a paz. Padre Tasca destacou “a importância da interculturalidade relacionada com a possibilidade de se acolher na diversidade das próprias identidades. Isto o demonstramos com a nossa própria vida e penso que este possa ser um caminho que leve à paz, sobretudo, naqueles lugares onde existem conflitos étnicos e guerras fratricidas que interessam hoje 36 diferentes Países. Também é, extremamente importante o diálogo com o Islã. O capítulo 16 da Regra prática nos diz, de fato, que a primeira modalidade de relação está relacionada com uma vida e um testemunho pacífico, se apresentando sem animosidade”.
Padre Marco tasca ficará no cargo até 2019.

Institutos Seculares: instrumentos do «diálogo Igreja-Mundo»

Coimbra, 30 jan (SIR/Ecclesia) – Os Institutos Seculares em Portugal querem afirmar-se cada vez mais como um veículo de diálogo e de reforço das relações entre a Igreja Católica, os seus organismos e movimentos, e a sociedade civil.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, a propósito da 4.ª Semana do Consagrado que está a decorrer até ao próximo domingo, Maria do Rosário da Cruz Virgílio, presidente da Conferência Nacional dos Institutos Seculares em Portugal, sublinha a necessidade de “realizar de uma forma mais viva e eficaz aquele diálogo Igreja-Mundo” que o Concílio Vaticano II apontou como “um desafio fundamental a assumir”.
A responsável, membro do Instituto Secular Servas do Apostolado, recorda que os “institutos seculares ganharam espaço na vida da Igreja Católica na base da Constituição Apostólica “Provida Mater Ecclesia” publicada pelo Papa Pio XII em 1947”. O seu objetivo viria a ser reforçado através da Constituição Pastoral “Gaudim et Spes”, um dos documentos mais importantes do Concílio Vaticano II e que aborda a relação da Igreja com a sociedade. Numa semana dedicada a todas as pessoas que ofereceram a sua vida a Deus, a presidente da CNISP partilha a missão “dos seculares consagrados”, através de uma mensagem que Bento XVI dirigiu aos membros dos institutos, no passado mês de julho, na cidade italiana de Assis.
Na altura, recorda Maria do Rosário Virgílio, o Papa salientou a vocação dos institutos seculares de “estarem no mundo, assumindo todos os cargos, com um olhar humano que coincida sempre com o divino, na consciência de que Deus escreve a sua história de salvação na trama dos acontecimentos da história” do homem. “Inseridos na humanidade a caminho, inspirados pelo Espírito Santo”, os homens e mulheres seculares consagrados têm a capacidade de “avistar, nos caminhos muitas vezes tortuosos dos acontecimentos humanos, a orientação para a plenitude da vida em abundância”, salientou Bento XVI. A coordenadora nacional dos Institutos Seculares manifestou ainda a necessidade de corresponder ao desafio do Papa, de “abraçar caritativamente as feridas do mundo e da Igreja” e de “viver uma vida coerente e plena”, com “criatividade, porque o Espírito constrói novidades”.
Os institutos seculares são compostos por leigos ou membros do clero que residem sozinhos ou em grupo, professam votos de castidade, obediência e pobreza e vivem segundo as estruturas da sociedade. A sua designação deriva da palavra ‘século’, que entre outros significados quer dizer ‘mundo’ ou ‘sociedade civil’.
A 4.ª Semana do Consagrado, que decorre até 3 de fevereiro, é uma iniciativa do episcopado português, em parceria com a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares de Portugal.

JMJ: O maior dos eventos que o Brasil sediará nos próximos anos

Cidade do Vaticano, 31 jan (RV/Vatican Insider) - O Brasil está pronto para acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e também para receber Bento XVI: palavras do Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, em entrevista ao portal “Vatican Insider”.
De acordo com o Embaixador, o Brasil está se preparando para a JMJ “com orgulho e com confiança de que tudo sairá muito bem”. Ele ressalta o empenho por parte do governo federal, da presidente Dilma Rousseff, assim como do governador e do prefeito do Rio de Janeiro. “Há sim, é verdade, algumas questões a serem resolvidas, mas a organização prossegue”, declarou. Confira a entrevista:
A grande pergunta é se o Papa não renunciará a esta viagem por causa da idade…
Todos me perguntam como o Papa está de saúde e eu sempre respondo que gostaria de chegar como ele aos 86 anos, com toda a sua energia. Ele é um homem muito empenhado e faz tudo com muita normalidade: os discursos, as homilias, os Ângelus, os encontros com os primeiros-ministros e presidentes. Evidentemente, como todos, se cansa algumas vezes, mas do ponto de vista físico me parece em ótima forma. Em todo caso, não me parece que existam dúvidas sobre a viagem apostólica.
A JMJ atrairá muitas pessoas de toda a região e de outras partes do mundo: como o governo está se preparando para acolhê-las?
Da América Latina chegarão inúmeras pessoas, principalmente dos países que fazem fronteira com o Brasil. É difícil prever o número, mas está na casa dos milhões, não somente da América Latina, mas também dos Estados Unidos e da Europa.
Haverá problemas para os vistos?
O governo assinou um decreto algumas semanas atrás que facilita em caráter excepcional o visto para entrar no Brasil. Para os cidadãos dos países que devem pagar uma taxa para obterem o visto, mas que participarão da JMJ, não será cobrado nada. Outro aspecto positivo é que os voluntários da JMJ poderão permanecer em território brasileiro mais tempo do que é previsto para um turista, ou seja, três meses. Neste caso, de fato, o visto durará um ano. Todos os consulados receberam indicações para garantir a prioridade e a obtenção do visto.
E quanto à segurança? O Rio de Janeiro é famoso pela violência em alguns bairros…
Não é mais um problema só do Rio. Os bairros das antigas “favelas” estão novamente sob o controle das autoridades. Certamente, se trata de uma cidade de mais de 10 milhões de habitantes, na qual tudo pode acontecer, como em Nova Iorque, Roma ou Londres. Mas ninguém deve ter medo, porque se trata de uma das cidades mais belas do mundo e também muito segura.
Com a Copa e as Olimpíadas, o Brasil estará no centro da atenção de todo o Planeta. Estará à altura?
O Rio é uma cidade acostumada a grandes eventos. Vinte anos atrás tivemos a primeira reunião das Nações Unidas sobre o tema do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Acredito que estamos bem preparados sob este aspecto. De outro lado, a JMJ será o maior desses eventos; todos serão importantes, com tanto trabalho a fazer e com a construção das infraestruturas necessárias, mas em termos de pessoas, nenhum desses eventos será maios do que a JMJ. Haverá milhões de pessoas numa única cidade, e isso implica um esforço enorme.

Bispo de Frederico Westphalen: A caridade, não acaba nunca

Frederico Westphalen, RS, 31 jan (SIR) - Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo da diocese de Frederico Westphalen, no Estado do Rio Grande do Sul, em um artigo intitulado "A caridade não acaba nunca" reflete sobre as características da caridade, bem como a sua excelência no conjunto das virtudes teologais e morais.
De acordo com o prelado, a caridade é paciente, amável, compreensiva, além de gerar a paz para vencer a violência; o sorriso e o perdão para esquecer as injúrias; a paciência perante as incompreensões e os desvarios. Ele ainda afirma que a caridade transforma a vida, pois ela é a maior das virtudes, é ela que faz os santos. "A caridade para com o próximo é uma derivação da caridade para com Deus. O amor de Deus e do próximo são inseparáveis porque são manifestação da mesma caridade. Ela descobre no próximo um filho de Deus, um irmão de Jesus Cristo. Esta é a máxima norma e tudo deve tender para ela. Praticá-la é revelar aos homens o rosto de Deus", destaca.
Sem a caridade, salienta dom Antônio, as outras virtudes ficam mortas, pois o mais belo corpo sem alma será cadáver exânime. O bispo acha importante ressaltar ainda que se também não praticarmos a caridade, se não formos fecundados pelo amor de Deus, a transbordar em amor aos homens, não passamos de cadáveres ambulantes. "A caridade não acaba nunca. Permanece para sempre. A fé há de converter-se em visão beatífica nos esplendores da luz perpétua. A esperança tornar-se-á em posse da vida eterna: estaremos sempre com o Senhor. A caridade, essa não acaba nunca, é imortal, como a alma, como a própria Divindade. Deus é Amor, é caridade. O homem caridoso é homem divinizado, é santo", acrescenta o bispo.
O prelado cita o ditado "Ninguém nasce sabendo", para enfatizar que temos de nos educar, aprender tudo aquilo que é indispensável para viver em sociedade, para levar uma vida condigna. Segundo ele, também precisamos ser educados para o amor, para a caridade, como para as demais virtudes, e não apenas para a caridade visível, mas ainda para a invisível, aquela que se exerce pela oração, pelo sofrimento e pelo silêncio. "Isto implica esforço, trabalho da nossa parte cooperando fiel e generosamente com a graça que Deus nos oferece; e com a ajuda dos pais, dos catequistas, dos professores e demais educadores".
Fracasso nos relacionamentos
Para dom Antônio, o fracasso das nossas relações interpessoais, o caráter fútil e passageiro dos nossos encontros, a multiplicação de divórcios e rupturas, tudo isso manifesta a falta de preparação das pessoas para viverem o essencial, o amor, confundindo os instintos e as paixões espontâneas com a experiência do amor. Ele afirma que a banalização do amor significa a sua perversão e, portanto, é preciso contrariar as falsas concepções do amor, a idolatria do sexo e as falsas concepções da felicidade. "Claro que, para o homem carnal, o amor autêntico é uma loucura que ele não compreende. Quando a Igreja lembra a verdade a este respeito não o faz pela mania de se meter na vida das pessoas ou, pior ainda, pela sua tendência para ser desmancha-prazeres. O prazer também foi criado por Deus. Mas acima do prazer está o amor que lhe serve de base e lhe garante a plenitude. O que a Igreja condena é o prazer sem amor, porque isso redunda sempre em frustração, egoísmo, desencanto e muitos outros traumas que não deixam as pessoas serem verdadeiramente felizes."
Egoísmo e desamor

E, conforme o bispo, este é o sentido da castidade: a verdade do amor, e é preciso afirmá-lo sem rodeios e buscar formas de educar o amor, sem demagogias nem cedência. Dom Antônio lembra ainda que nosso Senhor nem sempre foi bem compreendido, e ele veio para o que era seu e os seus não o receberam. "Quer dizer não o aceitaram, não o compreenderam. Os evangelistas não deixam de frisar isto mesmo até por parte de alguns conhecidos e familiares", completa ele. Por fim, o bispo destaca que o trecho que vamos ouvir no Evangelho deste Domingo o comprova. Ele recorda que Jesus veio a Nazaré onde tinha sido criado, falou ao povo na sinagoga, mas a certa altura todos se encheram de ira contra Ele a ponto de o quererem linchar. Não o compreenderam, mas Jesus, passando por meio deles, seguiu o seu caminho. "O mesmo acontece com a Igreja. Prolongamento de Cristo para levar a sua mensagem a todos os ambientes depara com uma sociedade marcada pelo sucesso e pela busca do prazer. A mentalidade atual não compreende o discurso da Igreja. Vê-se tudo pelo prisma do dinheiro, do prazer e da promoção social. Assim é difícil apresentar os valores da moral cristã que vão contra o materialismo e o comodismo a que as pessoas se acomodam", conclui dom Antônio.

Sede da Pastoral da Terra no Acre é alvo de depredação e ameaças


Rio Branco, AC, 31 jan (A12/SIR) - A sede da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Rio Branco (AC) foi invadida pela sétima vez na madrugada desta quarta-feira (30).
Segundo nota emitida nesta tarde pela pastoral, a equipe da CPT ao chegar à sede no período da manhã para organizar um ato de apoio marcado para hoje, encontrou sinais de arrombamento e chamou a polícia. No escritório encontrou as portas arrombadas e os documentos estavam jogados no chão.
No dia 25 de janeiro a CNBB, por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, a CPT e o Conselho Indigenista Missionário emitiram nota oficial em solidariedade ao trabalho realizado pela pastoral no Acre, devido aos constantes atos de violência. Segundo a nota, as invasões podem ter relação com as denúncias feitas pela CPT recentemente.
“Julgamos importante destacar o fato dessas invasões à sede terem se intensificado após a CPT denunciar irregularidades em planos de manejo florestal e ação de fazendeiros e madeireiros no estado do Acre e sul do Amazonas, questionando o latifúndio e as novas formas de apropriação dos meios naturais coletivos para transformá-los apenas em capital para alguns”

Confira nota na íntegra:

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da CNBB, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) vêm a público denunciar novos atos de violência praticados contra a CPT do Acre, e reiteram sua solidariedade e apoio aos agentes de pastoral pelo corajoso trabalho desenvolvido em defesa do povo do campo e da floresta daquele estado.

Na madrugada do dia 20 para o dia 21 de janeiro último, a sede da CPT do Acre foi invadida. O local foi destelhado e o forro destruído para permitir o acesso às dependências. Foram roubados computadores, data show, impressoras, máquinas fotográficas, além de muitos documentos.

A equipe da CPT encaminhou todos os procedimentos legais, fez o registro de boletim de ocorrência e solicitou perícia da polícia civil. Esta, no entanto, informou que não teria sido encontrada nenhuma impressão digital que pudesse levar aos suspeitos de tal violência.

Tudo leva a crer que a ação criminosa tenha sido executada por um profissional bem orientado do que deveria retirar do local, e capaz de dificultar a investigação policial, não se tratando, portanto, de um furto comum. Isso fica ainda mais evidente uma vez que, na madrugada do dia 21 para o dia 22 de janeiro, a mesma sede foi mais uma vez invadida e as únicas coisas levadas foram documentos, inclusive o Boletim de Ocorrência, feito no dia anterior.

Com esses dois últimos episódios, já são seis os casos de invasões na sede da CPT no Acre nos últimos dois anos. Julgamos importante destacar o fato dessas invasões à sede terem se intensificado após a CPT denunciar irregularidades em planos de manejo florestal e ação de fazendeiros e madeireiros no estado do Acre e sul do Amazonas, questionando o latifúndio e as novas formas de apropriação dos meios naturais coletivos para transformá-los apenas em capital para alguns.

Somadas às recorrentes invasões, ameaças foram direcionadas ao agente pastoral que atua no município de Boca do Acre (AM), Cosme Capistano da Silva, bem como, a Maria Darlene Braga Martins, coordenadora da CPT na região.

Os signatários acreditam que as ameaças de morte são feitas tendo em vista a atuação da CPT Acre nas áreas onde há conflito envolvendo seringueiros, pretensos donos das terras, grileiros, fazendeiros e madeireiros.

Mesmo tendo sido feitas reiteradas denúncias ao Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), secretarias de Direitos Humanos e Secretaria de Segurança Pública nada foi resolvido até o momento. Exigimos que os fatos sejam apurados com profundidade e transparência e que os verdadeiros executores dessas violências sejam responsabilizados e presos.

 Brasília / Goiânia, 25 de janeiro de 2013.
Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da CNBB
Conselho Indigenista Missionário (Cimi)
Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 31/01/2013



A missão da lâmpada é iluminar
Leitura Orante


Mc 4,21-25

Jesus dizia-lhes: "Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" Jesus dizia-lhes: "Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem".

Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz? Invoco a Santíssima Trindade com breve oração:
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser,
eu vos adoro, amo e agradeço.

Leio atentamente o texto da Palavra do dia: Mc 4,21-25.
Faço silêncio e recordo o que li.
Neste texto aparecem os verbos: "acender", "iluminar", "conhecer", "julgar", "ter", "receber". São relacionados à lâmpada. A Palavra de Deus, é uma lâmpada que, antes de iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa missão na Igreja é de ser luz. Como dizem os bispos, em Aparecida: " Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".

3. Oração (Vida)
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Em sintonia com o coração de Jesus, rezo:

Jesus é luz, brilhante luz do céu.
Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus.
Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus,
não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz.
Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus.
Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus,
e depois disso eu já não temerei, não temerei
não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz.
(Pe. Zezinho, CD Canções que a fé escreveu).

4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).
Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia

31 de janeiro

São João Bosco
João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.

Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.

Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.

Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.

Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.

Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".

Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

Mensagens




Carregas o mistério da distância e da proximidade numa mistura paradoxa da gostosa ansiedade com o sabor da eternidade.
És um misto de passado, presente e futuro que numa única dança balança dentro de nós no ritmo da lembrança.

Saudades...
De onde vem seus encantos?
Vem da história construída ou de uma esperança não vencida?

Saudade...
Fiel companheira, compartilha a minha dor, és solidária e sempre me consola no aconchego dos seus braços.

Mas, onde moras... onde encontrá-la nos momentos de alegria?!
Parece não suportar o êxtase da efetividade, da atualidade; mas ressurge com vivacidade sendo cúmplice da minha felicidade.

Como resistir aos seus encantos...?
Pois, sua sedução nos faz transportar fronteiras navegar com os pensamentos os mares dos acontecimentos e ao desbravar nossos sonhos desvela o mistério que ultrapassa a temporalidade:
o desejo de curtir novamente a intimidade acalentada no decorrer de uma amizade!


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