quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Evangelho do Dia


A glorificação de Maria


“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre."

Lucas 1,39-47
A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão “repleta de graça”, dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.

A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.

O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.

A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.

Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

A espiritualidade cristã do trabalho

L’Osservatore Romano
Trabalhando juntos é possível responder a todos os problemas. E o Instituto para as Obras de Religião (Ior), não obstante  um ano atribulado, demonstra-o, continuando a desempenhar o próprio serviço como uma  família harmoniosa com unidade de intentos, para o bem da Igreja. Eis os  bons votos e o encorajamento que o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, expressou à comunidade do Ior, na manhã de 11 de Dezembro, por ocasião da missa celebrada em preparação para o Natal. «A vossa é uma comunidade de trabalho peculiar», disse o cardeal durante a homilia, porque desempenha a sua actividade, «podemos afirmar, quase no Palácio Apostólico e, como para cada comunidade que se reconhece nos valores da religião e, por conseguinte, da fé, deve cultivar no seu seio aquele modo de ser que supera as relações só materiais e humanas e que se radica na vida do espírito».
O trabalho «como serviço ao próximo, como meio para realizar o bem em relação à própria família e, ainda mais,  à sociedade que nos circunda, muitas vezes perdida e incrédula, está inscrito – acrescentou o cardeal – no amplo projeto do bem comum tão desejado também na esfera econômica, e é uma vontade específica de Deus». Assim, «a meta de uma espiritualidade do trabalho consiste numa “pastoralidade” ferial, na qual a Igreja inteira participa, bispos, sacerdotes e leigos, cada um comprometido a fim de que ninguém se sinta excluído, não considerado ou, devido à nossa indiferença, sinta também o amor de Deus distante ou inexistente».
O secretário de Estado convidou a pensar em «quantos não só esperam de ser “procurados” para empreender o caminho para Deus, rumo a uma vida honesta e coerente, a uma existência conforme ao projeto de Deus».

Padre recebe Prêmio Nacional de Direitos Humanos

Cidade do México, 12 dez (SIR/RV) - O coordenador da Pastoral da Mobilidade Humana Pacífico Sul do Episcopado mexicano, Padre Alejandro Solalinde Guerra foi condecorado com o Prêmio Nacional para os Direitos Humanos 2012 pelo Presidente Enrique Peña Nieto que o definiu como “um bom Samaritano”.
O sacerdote aproveitou a ocasião para pedir ao governo uma postura de “serviço” e de abrir um canal de comunicação com a sociedade, destacando a importância em dar ouvidos às vozes das mulheres. O sacerdote é ameaçado de morte por denunciar a violência dos cartéis de droga, a corrupção nas forças policiais e pelo seu trabalho junto aos imigrantes centro-americanos que atravessam o México em busca de melhores condições de vida nos Estados Unidos.
Nos últimos cinco anos apresentou mais de 200 denúncias por homicídios, sequestros, atos de extorsão e abusos sexuais. Em maio passado foi obrigado a deixar temporariamente o país, apesar dos pedidos desde 2010 da Comissão interamericana de Direitos Humanos, para medidas especiais de proteção. Padre Alejandro é responsável pelo albergue “Hermanos en el camiño”, situado em Ixtepec, no estado meridional de Oaxaca, que oferece gêneros de primeira necessidade, assistência médica, apoio psicológico e apoio jurídico aos migrantes.

Anglicanos e Católicos do Reino Unido contrários à redefinição do matrimônio


Londres, 12 dez (SIR) - “As consequências da mudança não seriam úteis para a sociedade na sua complexidade”: é o que afirma uma nota da Igreja da Inglaterra em relação à intenção expressa pelo Primeiro-Ministro britânico David Cameron em favor de uma redefinição do matrimônio.
O governo inglês defende que o casamento seja entendido como um ato de união entre duas pessoas e não como de marido e mulher e que este possa ser celebrado nas igrejas também entre pessoas do mesmo sexo. O governo defende a proposta de que ninguém seja excluído da “instituição matrimônio” e que as comunidades religiosas que se opõe a isto não sejam obrigadas a celebrar estas uniões nos seus lugares de culto. A comunidade anglicana, juntamente com a Igreja Católica, - informou o jornal L´Osservatore Romano -, desenvolve uma campanha em defesa do casamento tradicional como sendo uma união entre um homem e uma mulher, enfatizando o respeito pela dignidade de todas as pessoas.
A nota lembra que o casamento tradicional "contribui de forma significativa para o bem comum e nossa defesa é motivada por uma preocupação para o bem de todos na sociedade." “A especificidade do matrimônio, - acrescenta a nota -, consiste no fato que este representa de maneira evidente e objetiva a distinção entre um homem e uma mulher e esta distinção de complementaridade se torna mais explícita na união biológica entre o homem e a mulher que tem possibilidade de procriar”.
A Igreja Anglicana assinala que a união entre pessoas do mesmo sexo leva ao risco de enfraquecer a tradicional definição de matrimônio. “Mudar a natureza do matrimônio para todos, - conclui a nota -, trará divisões e não levará a maiores ganhos do ponto de vista legal, em relação aos direitos já adquiridos e reconhecidos no âmbito das uniões civis”. Em entrevista ao “Daily Telegraph”, em 27 de janeiro, o arcebispo de York, John Sentamu, afirmou que “os bispos anglicanos admitem a possibilidade de reconhecer, a nível civil, as uniões de mesmo sexo, mas advertem que transformar uma convivência doméstica registrada em um matrimônio não diz respeito ao governo, que não pode criar instituições que não são de sua competência”.

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 12/12/2012



Maria visita Isabel
Leitura Orante


Lc 1,39-47

Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia
a grandeza do Senhor.
O meu espírito está alegre
por causa de Deus, o meu Salvador.


LEITURA ORANTE
Saudação
- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da internet,
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto:
Lc 1,39-47, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Lucas narra o encontro destas duas mães. Maria, mãe do Filho de Deus e Isabel, mãe do precursor, João batista. Uma jovenzinha, Maria. E outra, de idade avançada, Isabel. Maria era virgem. Isabel, de idade avançada. Feita a saudação de Maria, Isabel responde profetizando: "Você é a mais abençoada de todas as mulheres. A criança que você vai ter é abençoada também. Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?" Nestas palavras, Isabel manifesta fé, reconhece a maternidade e o Messias, quando diz "meu Senhor". Ao dizer "você é a mais abençoada", esta bênção traz alegria para Isabel e a seu filho: "a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga". Esta bênção, fruto da fé, gera uma série imensa de louvores a Deus que Maria expressa no seu cântico. A visita de Maria a Isabel tornou-se a "visita de Deus ao seu povo", diz o Catecismo da Igreja Católica (717)

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Hoje, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, recordamos as palavras dos bispos na Conferência de Aparecida: "Nossos povos encontram a ternura e o amor de Deus no rosto de Maria. Nela vem refletida a mensagem essencial do Evangelho. Nossa Mãe querida, desde o santuário de Guadalupe, faz sentir a seus filhos menores que eles estão na dobra de seu manto. Agora, desde Aparecida, convida-os a lançar as redes ao mundo, para tirar do anonimato aqueles que estão submersos no esquecimento e aproximá-los da luz da fé. Ela, reunindo os filhos, integra nossos povos ao redor de Jesus Cristo." (DA 265).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? "Ele se fez pobre para nos enriquecer". Este tema foi escolhido para a Campanha da Evangelização deste Advento para dar unidade ao ano litúrgico de 2010, que abordará a questão da economia. Junto com nossa oferta de hoje ( ou amanhã), rezamos com todo o povo a Oração:
Senhor Jesus Cristo,
que vos fizestes pobre para nos enriquecer,
concedei-nos que, a Vosso exemplo,
possamos contribuir na nossa pobreza
para que as riquezas do Vosso Evangelho
possam chegar a todas as pessoas.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e o coração de Maria, reconhecendo as graças que Ele nos concede a cada instante.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia



Nossa Senhora de Guadalupe
Padroeira da América Latina








12 de dezembro

Nossa Senhora de Guadalupe
Como toda aparição de Nossa Senhora, a que é venerada hoje é emocionante também. Talvez esta seja uma das mais comoventes, pelo milagre operado no episódio e pela dúvida lançada por um bispo sobre sua aparição a um simples índio mexicano.

Tudo se passou em 1531, no México, quando os missionários espanhóis já haviam aprendido a língua dos indígenas. A fé se espalhava lentamente por essas terras mexicanas, cujos rituais astecas eram muito enraizados. O índio João Diogo havia se convertido e era devoto fervoroso da Virgem Maria. Assim, foi o escolhido para ser o portador de sua mensagem às nações indígenas. Nossa Senhora apareceu a ele várias vezes.

A primeira vez, quando o índio passava pela colina de Tepyac, próxima da Cidade do México, atual capital, a caminho da igreja. Maria lhe pediu que levasse uma mensagem ao bispo. Ela queria que naquele local fosse erguida uma capela em sua honra. Emocionado, o índio procurou o bispo, João de Zumárraga, e contou-lhe o ocorrido. Mas o sacerdote não deu muito crédito à sua narração, não dando resposta se iria, ou não, iniciar a construção.

Passados uns dias, Maria apareceu novamente a João Diogo, que desta vez procurou o bispo com lágrimas nos olhos, renovando o pedido. Nem as lágrimas comoveram o bispo, que exigiu do piedoso homem uma prova de que a ordem partia mesmo de Nossa Senhora.

Deu-se, então, o milagre. João Diogo caminhava em direção à capital por um caminho distante da colina onde, anteriormente, as duas visões aconteceram. O índio, aflito, ia à procura de um sacerdote que desse a unção dos enfermos a um tio seu, que agonizava. De repente, Maria apareceu à sua frente, numa visão belíssima. Tranqüilizou-o quanto à saúde do tio, pois avisou que naquele mesmo instante ele já estava curado. Quanto ao bispo, pediu a João Diogo que colhesse rosas no alto da colina e as entregasse ao religioso. João ficou surpreso com o pedido, porque a região era inóspita e a terra estéril, além de o país atravessar um rigoroso inverno. Mas obedeceu e, novamente surpreso, encontrou muitas rosas, recém-desabrochadas. João colocou-as no seu manto e, como a Senhora ordenara, foi entrega-las ao bispo como prova de sua presença.

E assim fez o fiel índio. Ao abrir o manto cheio de rosas, o bispo viu formar-se, impressa, uma linda imagem da Virgem, tal qual o índio a descrevera antes, mestiça. Espantado, o bispo seguiu João até a casa do tio moribundo e este já estava de pé, forte e saudável. Contou que Nossa Senhora "morena" lhe aparecera também, o teria curado e renovado o pedido. Queria um santuário na colina de Tepyac, onde sua imagem seria chamada de Santa Maria de Guadalupe. Mas não explicou o porquê do nome.

A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.

O local se tornou um enorme santuário, que abriga a imagem de Nossa Senhora na famosa colina, e ainda se discute o significado da palavra Guadalupe. Nele, está guardado o manto de são João Diego, em perfeito estado, apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas. Por isso o povo a chama, carinhosamente, de "La Morenita", quando a celebra no dia 12 de dezembro, data da última aparição.

Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.

Mensagens




Deus tomou a iniciativa:
colocou-se a caminho do universo, para oferecer a vida nova.

O anjo se pôs a caminho de Maria, para anunciar a vida.
Maria se pôs a caminho de Isabel, para servir a vida.
Maria e José se puseram a caminho de Belém, para nascer a vida.
Os animais se puseram a caminho da gruta, para aquecer a vida.
Os anjos se puseram a caminho dos pastores, para anunciar a vida.

Os pastores se puseram a caminho do presépio, para adorar a vida.
A estrela se pôs a caminho dos Magos, para indicar o lugar da vida.
Os Magos se puseram a caminho de Belém, para encontrar, adorar, e presentear a vida.

Que o Natal dinamize o nosso interior e nos estimule a descobrir e promover a vida, onde quer que ela se manifeste.

A fonte, que canta a sua prece, se encanta e se enternece com a pedra da gruta onde nasceu.
O natal das águas precisa ser descoberto em cada fonte e protegido como bênção. A planta que cresce, se levanta e agradece a bondade da terra onde cresceu.

0 natal das plantas e das flores precisa ser descoberto em cada semente, em cada botão, e protegido como graça.
A ave que canta a sua prece, se encanta e se enternece com a pluma do ninho onde nasceu.

O natal dos pássaros, dos animais e peixes, precisa ser descoberto em cada nascedouro e protegido como dádiva.
A estrela que brilha, agradece a maravilha do céu, onde um dia apareceu. O natal dos astros deve ser descoberto como lâmpada e protegido como luz.
E todos nós ergamos o melhor louvor e agradeçamos o infinito amor de quem neste chão nos semeou.

O natal das pessoas precisa ser preparado como bênção, desejado como graça, recebido como dádiva e promovido como luz e imagem de um Deus que tem o nosso rosto.
O natal de Jesus será resgatado em seu conteúdo humano e divino ao revivermos o momento em que Deus se fez criança para caber na manjedoura do nosso coração e nas páginas da nossa história.

Estrela nova, luz de um tempo novo, brilha outra vez no céu da nossa história anuncia claridade dos caminhos novos. Anjos do céu, voltai para cantar conosco o renascer da vida, o amanhecer da
esperança e o nascimento da paz.

Pastores e reis, ovelhas e rebanhos de todos os confins da terra, vinde às nossas Beléns, para encontrar a vida que brota na periferia do mundo.
Marias e Josés do nosso tempo, amai vossas manjedouras, embalai vossos
berços carregados de vida.

Cantai acalantos aos pequenos Jesus reclinados em vossos braços.
Habitantes da terra, dançai de alegria, cantai vossas canções, porque somos Irmãos de Jesus, Filhos do mesmo Pai,
com sangue da mesma cor, herdeiros do mesmo céu, nascidos do mesmo amor.


José Acácio Santana