sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Diáconos serão ordenados nesta sexta-feira na Igreja Catedral



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O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, ordena na noite desta sexta-feira, 27, cinco diáconos. A celebração será na Igreja Catedral, Sé de Olinda, a partir das 19h30. Serão ordenados Davi Gonçalves, Edivaldo Manoel, PSPM; Givanildo Lima, Luiz Gustavo e Rogério José. Quatro serão diáconos diocesanos. Edivaldo Manoel faz parte da Pia Sociedade Padre Mazza.

Ordenação Diaconal
Local: Igreja Catedral, Sé de Olinda
Dia: 27 de setembro de 2013
Horário: 19h30

Foto: Seminarista Elvis Caio
Da Assessoria de Comunicação AOR

Caminhada no centro do Recife celebra 10 anos do Estatuto do Idoso


caminhadadoidoso_480x679O Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi) em parceria com algumas instituições, entre elas a Arquidiocese de Olinda e Recife, promove na próxima terça-feira, 1 de outubro, Caminhada em comemoração aos 10 anos do Estatuto do Idoso. A concentração será às 13h, na Praça 17, na Rua do Imperador, centro do Recife. A saída está prevista para às 14h.
No dia 1º de outubro é celebrado o Dia Nacional do Idoso. Data escolhida para promover a caminhada que promete ser lúdica, reivindicatória e festiva animada com muito frevo. Mostrar a importância da participação da pessoa idosa na sociedade e reivindicar direitos não efetivados.
A caminhada terminará na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Os participantes entregarão a pauta de reivindicações aos deputados estaduais.

Caminhada em Comemoração pelos 10 anos do Estatuto do Idoso
Local: 
Praça 17, Rua do Imperador – Centro do Recife
Dia: 1 de outubro de 2013
Horário:
 13h (concentração)

Da Assessoria de Comunicação AOR

'Não é possível conhecer Jesus sem ter problemas', diz o papa


Para conhecer Jesus é necessário se comprometer com Ele. É o que afirmou o papa Francisco na missa desta quinta-feira (26), na Casa Santa Marta. O papa disse que Jesus não pode ser conhecido em “primeira classe”, mas na vida cotidiana de todos os dias. Apontou-nos três linguagens necessárias para conhecer Jesus: “a da mente, a do coração e a da ação”.

"Quem é esse, de onde vem?" O papa Francisco começou sua homilia partindo da pergunta que Herodes faz sobre Jesus. Uma pergunta, disse, que na verdade todos os que o encontram se fazem. É uma pergunta, afirmou, que “pode ser feita por curiosidade” ou que “pode ser feita por segurança”. E observou que, lendo o Evangelho, vemos que “alguns começam a sentir medo deste homem, porque pode levá-los a um conflito político com os romanos”. “Mas, perguntamo-nos: quem é este que provoca tantos problemas?” Porque, disse o papa, “Jesus cria problemas”.

“Não é possível conhecer Jesus sem ter problemas. E eu me atrevo a dizer: ‘Se você quer ter problemas, vai pelo caminho de Jesus. Não um, você terá muitos! Contudo, é o caminho para conhecer Jesus! Não é possível conhecer Jesus em primeira classe! Conhece-se a Jesus no cotidiano de todos os dias. Não é possível conhecer Jesus na tranquilidade, nem na biblioteca... Conhecer Jesus”.

Correto, acrescentou, “é possível conhecer Jesus no Catecismo”, porque o “Catecismo nos ensina muitas coisas sobre Jesus”. E disse, “devemos estudá-lo, devemos aprendê-lo”. Assim, “conhecemos o Filho de Deus, que veio para nos salvar; entendemos toda a beleza da História da Salvação, do amor do Pai, estudando o Catecismo”. E, no entanto, observou, “quantos leram o Catecismo da Igreja Católica, quando foi publicado há vinte anos?”

“Sim, é necessário conhecer Jesus no Catecismo. Contudo, não é suficiente conhecê-lo com a mente. É um passo, mas é necessário conhecer Jesus no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de joelhos. Se você não reza, se não fala com Jesus, não o conhece. Você sabe coisas sobre Jesus, mas não com o conhecimento que o coração lhe oferece na oração. Conhecer Jesus com a mente, o estudo do Catecismo; Conhecer Jesus com o coração, na oração, no diálogo com Ele. Isto nos ajuda bastante, mas não é suficiente... Há um terceiro caminho para conhecer Jesus: é o de segui-lo. Ir com Ele, caminhar com Ele”.

É necessário “ir por seus caminhos, caminhando”. É necessário, afirmou, “conhecer Jesus com a linguagem da ação”. Então, você pode conhecer de verdade Jesus com estas “três linguagens: a da mente, do coração e da ação”. Se “eu conheço Jesus assim, concluiu, envolvo-me com Ele”.

“Não é possível conhecer Jesus sem nos envolvermos com Ele, sem arriscar a vida por Ele. Quando muita gente, também nós, faz esta pergunta: ‘Quem é este?’, a Palavra de Deus nos responde: ‘Você quer conhecê-lo? Leia o que a Igreja diz Dele, fale com Ele na oração e caminhe com Ele pelo seu caminho. Assim, você conhecerá quem é este homem’. Este é o caminho! Cada um deve fazer a sua escolha!”.
L'Osservatore Romano, 26-09-2013.

A Maria da hierarquia é tão diferente da nossa


Maria era uma mulher não intimidada pela Encarnação, que não devia nada a respostas masculinas, não intimidada a dar orientações sobre o que deveria ser feito, que tinha um alto senso de responsabilidade pessoal e que não tinha nem um pouco de dúvida sobre o seu lugar na hierarquia da Igreja.

Por Joan Chittister*

Uma das grandes descobertas científicas do século XX gira em torno do papel desempenhado pela comunicação em situações estressantes – a noção de que o estilo de comunicação de uma pessoa pode suavizar ou endurecer o conflito, dependendo de como ele seja usado; a ideia de que simplesmente a quantidade de informação fornecida em situações cruciais afeta o tom, a eficácia e os resultados das negociações. Como resultado dessas descobertas, corporações inteiras mudaram os seus processos de tomada de decisão e de disseminação de informações.

Então, com isso em mente, as pessoas esperaram obter informações sobre o andamento da visitação vaticana da LCWR a partir do encontro deste ano, em Orlando, na Flórida. Dado o fato de que não veio nenhuma informação, as pessoas tiraram as suas próprias conclusões.

Eu, por outro lado, fui buscar o único fragmento de dados que a assembleia conseguiu produzir sobre o assunto, a homilia que Sartain proferiu aos seus membros. E era um claro fragmento de comunicação.

Nessa homilia, Maria é "quieta", "dócil", submete a si mesma e não tem nenhum "desejo ou necessidade de entender as coisas (...) ou de resolvê-las para a sua própria satisfação pessoal". Não havia – nos é dito aqui – nenhum "não" ou "meu" nela. A Maria dessa homilia é um receptáculo passivo do que ela entende ser a Palavra de Deus.

Bem, talvez. Mas pode ser bom pensar um pouco sobre tudo isso à luz das outras coisas que nós também sabemos sobre Maria.

O objetivo desta coluna não é para analisar o que o bispo disse sobre Maria na festa da Assunção. Ao contrário, eu prefiro olhar para o que ele não disse sobre ela, porque, parece-me, o que ele deixou de fora dessa homilia diz muito sobre o que se espera das mulheres na Igreja Católica.

Por exemplo, Maria responde à declaração do anjo a ela questionando-o. Um anjo! Alguém de uma posição muito mais elevada, ao que parece, do que até mesmo os delegados apostólicos. E só então ela responde com uma resposta "Seja feita a sua vontade" a uma situação em que, aparentemente, um "não" era uma resposta viável. Caso contrário, por que se incomodar conversando?

Ainda mais importante, talvez, é a consciência de que, apesar da seriedade – até mesmo do perigo – da sua situação, Maria não recorreu a homem algum – aos sumos sacerdotes do templo, ao rabino local, ao seu pai ou mesmo a José – para obter instruções sobre o que deveria fazer. Ao invés, ela recorreu a outra mulher em busca da sabedoria que ela precisava e seguiu-a. Não houve visitações aqui.

Em outro exemplo, nas bodas de Caná, Maria dá o seu próprio conjunto de ordens apostólicas a ninguém menos do que o próprio Jesus, assim como para a equipe de servidores, dizendo: "Vão e façam o que ele lhes disser".

A própria Maria questionou a conveniência daquilo que Jesus estava fazendo no templo com os anciãos e, posteriormente, fez parte de uma multidão de familiares e de amigos que estavam até preocupados que Jesus pudesse estar "perdendo o juízo".

E, finalmente, se alguém quiser saber como Maria foi uma figura influente e importante para o desenvolvimento da Igreja primitiva, a própria ideia de ela fazer parte da reunião dos apóstolos em Pentecostes, quando cada um deles foi ungido no discipulado pelo Espírito Santo, deveria ser suficiente para dissipar a noção de que o que temos aqui é uma mulher sem um forte senso de si mesma.

Não, a Maria não mencionada nessa homilia sobre a Assunção era uma mulher não intimidada pela Encarnação, que não devia nada a respostas masculinas, não intimidada a dar orientações sobre o que deveria ser feito, que tinha um alto senso de responsabilidade pessoal e que não tinha nem um pouco de dúvida sobre o seu lugar na hierarquia da Igreja.

Essas, penso eu, são precisamente as qualidades que vemos nas mulheres do nosso próprio tempo que estão abrindo espaço para aquilo que algumas partes da Igreja chamam agora de "feminismo radical".

Do meu ponto de vista, esse é um triste mau uso da linguagem e até mesmo um caso mais triste de cegueira espiritual.
Adista, 23-09-2013.
*Joan Chittister é irmã beneditina, prioresa por 12 anos da comunidade de Erie, Pennsylvania, nos EUA, co-presidente da Global Peace Initiative of Women, organização internacional parceira da ONU em temas de paz e mulheres, e ex-presidente da Leadership Conference of Women Religious (LCWR).

Francisco vive a mensagem do Concílio em palavras e ações


Francisco mudou as prioridades, e uma mudança nas prioridades é um grande momento de mudança para qualquer organização.

Por John W. O´Malley*

Nenhum papa antes jamais havia concedido uma entrevista à imprensa. O evento, como visto na longa história dos sucessores de Pedro, é absolutamente sem precedentes. É igualmente tão sem precedentes para um papa revelar tanto sobre si mesmo como ser humano, falar sobre suas fraquezas e nomear seus erros e expressar arrependimento por eles. Eu poderia continuar. Mas não devemos pensar que a entrevista causou tal sensação.

Não devemos, no entanto, pensar tanto sobre a mensagem básica da entrevista. Nela, o Papa Francisco simplesmente coloca em palavras a mensagem que ele tem pregado pelas suas ações e pelo estilo de comportamento desde o momento em que foi eleito. Qual é essa mensagem? Eu penso no mandato que o Papa João XXIII deu ao Vaticano II no dia em que o Concílio abriu. Ele disse aos bispos que o Concílio deveria mostrar que a Igreja era "a mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade".

O Concílio levou a sério esse mandato. Ele fez o seu melhor para torná-lo operativo nos seus decretos, como quando descreveu a Igreja como povo de Deus, como quando estendeu a mão em amizade a outras Igrejas e a outras religiões, como quando dirigiu o seu documento final a todas as pessoas de boa vontade.

Francisco é o primeiro papa das Américas, o primeiro jesuíta papa, o primeiro a assumir o nome de Francisco. Ele também é o primeiro papa em 50 anos a não ter participado do Concílio. E isso é uma boa notícia! Os Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, todos eles participaram do Concílio e, durante os seus pontificados, tiveram que lidar com as suas batalhas. Francisco está acima disso. Não tendo participado, ele era mais livre para assumir a mensagem básica do Concílio, e ele a tem colocado em ação por palavras e atos desde a sua eleição.

O Concílio estava mais preocupado com o "como" a Igreja é do que com o "quê" ela é, mesmo que essas duas coisas realmente não possam ser separadas. O Concílio estava preocupado com "como" a Igreja se comporta, com "como" ela vai ao encontro dos seus membros e daqueles que não são membros. Ela se comporta em primeiro lugar como a mãe amorosa de todos ou ela se comporta como a polícia moral do mundo? Francisco claramente escolheu a primeira opção.

Mas será que ele realmente vai mudar as coisas? Bem, você não acha que ele já mudou muito as coisas? Ele mudou as prioridades, e uma mudança nas prioridades é um grande momento de mudança para qualquer organização. Ao assumir o nome de Francisco, sua primeira decisão como papa, ele fez a primeira proclamação das suas prioridades para a Igreja. Como ele explicou, ele escolheu o nome por três motivos: por causa do amor de Francisco pelos pobres, pelo seu cuidado pela natureza e pelo seu amor pela paz. Paz, cuidado pelo ambiente e cuidado pelos pobres deste mundo.

Ao escolher o nome de Francisco, ele escreveu a sua primeira encíclica, e o fez de uma forma mais poderosa do que qualquer documento escrito. Ele fez o mesmo quando ele lavou os pés da mulher muçulmana.

Há um velho ditado com o qual você pode estar familiarizado: as ações falam mais alto do que as palavras. Há outro: o que você é ressoa tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz. Pelas suas ações, Francisco foi revelando-se, e essas ações, há seis meses, têm ressoado muito alto por toda a Igreja e pelo mundo para além dela.
America, 24-09-2013.
*John W. O'Malley é do jesuíta, professor do departamento de teologia da Georgetown University e autor do livro What Happened at Vatican II.

Rompendo a indiferença


A leitura que a Igreja propõe neste domingo (29) é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16, 19-31 que corresponde ao 26º Domingo do Tempo Ordinário, ciclo C do Ano Litúrgico.

"É inumano nos fecharmos em nossa 'sociedade do bem-estar', ignorando totalmente essa outra 'sociedade do mal-estar'".
Por José Antonio Pagola*
Segundo Lucas, quando Jesus gritou "não podem servir a Deus e ao Dinheiro", alguns fariseus que estavam escutando-o e eram amigos do dinheiro "caçoaram de Jesus". Jesus não recua. Pouco depois, ele narra uma parábola lancinante para que aqueles que vivem escravos da riqueza abram os olhos.

Jesus descreve com poucas palavras uma situação sangrenta. Um homem rico e um pobre mendigo que moram perto um do outro, mas estão separados pelo abismo que existe entre a vida da opulência insultante do rico e a miséria extrema do pobre.

O relato descreve os dois personagens, destacando fortemente o contraste entre ambos. O rico se veste de púrpura e linho fino, o corpo do pobre está coberto de feridas. O rico dá banquetes não somente nos dias de festa, mas todos os dias; o pobre está caído à porta do rico, sem poder comer nada das sobras que caem da mesa do rico. Somente se aproximam para lamber suas chagas os cachorros que procuram alguma coisa no lixo.

Em nenhum momento, diz-se que o rico explorou o pobre, ou que o maltratou ou o desprezou. Até pode-se dizer que não tenha feito nada de errado. Porém, toda sua vida é inumana, pois vive somente para seu próprio bem-estar. Seu coração é de pedra. Ignora totalmente o pobre. Está na sua frente, doente, faminto e abandonado, mas não é capaz de atravessar a porta para cuidar dele.

Não podemos nos enganar. Jesus não está denunciando somente a situação da Galileia dos anos trinta. Está tentando sacudir a consciência daqueles que estão acostumados a viver na abundância, tendo ao lado de nossa casa, muito próximo de nós, povos que estão vivendo e morrendo na mais absoluta miséria.

É inumano nos fecharmos em nossa “sociedade do bem-estar”, ignorando totalmente essa outra “sociedade do mal-estar”. É cruel seguir alimentando essa “secreta ilusão de inocência”, que nos permite viver com a consciência tranquila, pensando que a culpa é de todos e não é de ninguém.

Nossa primeira tarefa é quebrar a indiferença. Resistir a seguir desfrutando de um bem-estar vazio de compaixão. Não nos isolarmos mentalmente para deslocar a miséria e a fome que há no mundo para uma distância abstrata e assim viver sem ouvir nenhum clamor, gemido ou pranto.

O Evangelho pode nos ajudar a viver vigilantes, sem nos tornarmos cada vez mais insensíveis aos sofrimentos dos abandonados, sem perder o sentido da responsabilidade fraterna e sem permanecer passivos quando podemos agir.
Religión Digital, 27-09-2013.
*José Antonio Pagola é teólogo.

Companhia de Jesus celebra 473 anos de fundação


Santo Ignácio de Loyola: compromisso com a educação humanística.
Redação Dom Total

Nesta sexta-feira (27), celebram-se os 473 anos da fundação da Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada por Santo Ignácio de Loyola que é responsável por levar educação e conhecimento para várias partes do mundo e hoje conta com mais de 20 mil membros em 123 países. Entre seus membros, está Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, o primeiro jesuíta eleito pontífice da História.

Apesar de ter sido criada por Ignácio de Loyola e outros seis estudantes em 15 de agosto de 1534, foi em 27 de setembro de 1540 que a ordem recebeu autorização do Papa III, por meio da Bula “Regimini Militantis Ecclesiae”.

O objetivo principal da Companhia de Jesus era ajudar a Igreja na sua reforma interna, principalmente no que tange aos aspectos morais e espirituais do clero. Assim, Inácio buscou trazer para o contexto eclesial do início da modernidade, através da sua mais significativa obra, os Exercícios Espirituais, um verdadeiro guia de aprofundamento da vida espiritual como base para a superação dos graves problemas morais que assolavam o clero. Também buscou oferecer, por meio do ensino religioso dirigido, uma maior formação dos cristãos, tendo dirigido sua atividade em duas grandes frentes: a educação e uma espiritualidade profunda. No princípio, sua atuação esteve restrita a países europeus, com a fundação de escolas, liceus e seminários. Com a colonização das Américas, no entanto, a ordem jesuíta ganhou território e importância mundial.

Durante séculos de História, os jesuítas se destacaram por sua atuação na área da educação. No Brasil, foram inclusive dois padres jesuítas, Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, que fundaram a cidade de São Paulo, em 1554. Missões jesuíticas também se estabeleceram na Região Sul do país, alfabetizando índios e os batizando na fé católica, entre tantas outras obras significativas.

Em seu livro “O Povo Brasileiro”, o sociólogo Darcy Ribeiro ressalta a importância que os jesuítas tiveram para a defesa dos povos indígenas, à revelia da Coroa Portuguesa. A estrita obediência dos jesuítas a seus superiores, ignorando os desmandos do rei português, levou inclusive à expulsão da companhia do território brasileiro, pelo Marquês de Pombal, em 1759.

A qualidade e excelência de sua pedagogia favoreceu a expansão de seus liceus e colégios. Atualmente, existem cerca de 200 centros de educação e pesquisa superior jesuítas no mundo, entre eles a Escola Superior Dom Helder Câmara.