Este blog tem como objetivo divulgar as atividades da Paróquia Nossa Senhora das Candeias - Av. Ulisses Montarroyos, 6375 Candeias 54460-280 Jab. dos Guararapes – PE Tel./Fax.: 3478.0162 Ereção: 25.03.1984 e Instalação: 25.08.1984 Pároco: Pe. Paulo Sérgio Vieira Leite E-mail: pascom.candeias@gmail.com secretariaparoquialcandeias@gmail.com
domingo, 25 de janeiro de 2015
Presidente da Comissão Vida e Família comenta declaração do papa sobre paternidade responsável
Durante voo de retorno ao Vaticano, na segunda-feira, 19, após visita pastoral à Ásia, o papa Francisco atendeu aos jornalistas em coletiva. Entre os assuntos abordados, o pontífice foi questionado sobre o que diria às famílias que tinham mais filhos do que podiam criar e sobre as proibições da Igreja Católica referente ao controle artificial de natalidade.
“Algumas pessoas pensam – e desculpem minha expressão aqui – que, para ser um bom católico, eles precisam ser como coelhos. Não. Paternidade tem a ver com responsabilidade. Isto é claro”, respondeu o papa. Durante a conversa, Francisco se manteve firme contra o controle de natalidade artificial e disse que uma nova vida é “parte do sacramento do matrimônio”.
O bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comenta a declaração do papa que “católicos não devem se reproduzir feito coelhos”.
“O papa Francisco não deixa de surpreender aos observadores com seu estilo, que quebra protocolos, e fala dirigindo-se principalmente às pessoas simples, e não aos teólogos e intelectuais em geral. Na entrevista dada durante a viagem de retorno das Filipinas, o tom era evidentemente coloquial. E nesse tom, fala de realidades importantíssimas. Em primeiro lugar, alude a uma mentalidade que, especialmente a partir dos anos 60 fala em tons alarmistas da ‘explosão demográfica’, alegando que a pobreza de muitos povos se deve a uma espécie de ânsia reprodutiva dos mais pobres. Por esse caminho, muitos países alcançaram taxas negativas de natalidade, com graves problemas sociais, tais como o envelhecimento da população, isto é, presença de um contingente de idosos muito mais numeroso que de jovens. Isto gera graves desequilíbrios na sociedade, podendo levar à falência as caixas de governos que não têm como pagar os benefícios previdenciários dos idosos e seus cuidados médicos”, explica dom Petrini.
Dignidade humana
Sobre o conceito de “paternidade responsável” expressado pelo papa durante a coletiva, dom Petrini diz que o pontífice referiu-se ao conceito usado pela Igreja há muito tempo e incorporado pelo Beato papa Paulo VI na Encíclica Humanae Vitae, de 1968. O conceito foi se popularizando e está presente no Catecismo da Igreja Católica, de 1992. O número 2368 deste documento afirma: ‘Um aspecto particular desta responsabilidade diz respeito à regulação dos nascimentos. Por razões justas, os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos’. Paternidade responsável é, então, a atitude dos esposos que, avaliando suas condições (econômicas, de saúde, etc.) decidem quando ter um filho e quando esperar. O mesmo número acima recordado acrescenta: ‘Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo, mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável’. O papa recorda o que a Igreja sempre disse: que não corresponde à dignidade humana agir por puro instinto, pois atitudes dominadas pelo instinto são próprias dos animais”, comenta o bispo.
Métodos contraceptivos
A questão dos métodos contraceptivos foi outro questionamento apresentado pelos jornalistas ao papa. Dom Petrini recorda que Francisco disse conhecer muitos métodos que são eficazes para regular a fecundidade e que não são artificiais. “De fato, nos últimos anos, a ciência médica tem avançado muito no aprimoramento de métodos naturais que dão o casal a possibilidade de regular o número de filhos. Trata-se de métodos que exigem e promovem um entrosamento entre os esposos, um permanente diálogo, uma sintonia fina, isto é, atitudes que constituem uma extraordinária riqueza em suas relações íntimas. Os interesses dominantes são mais favoráveis a outros métodos que necessitam de artefatos produzidos por indústrias e que, portanto, rendem lucros ingentes. Essa é a razão principal pela qual estes métodos veiculam intensa propaganda e recebem o consenso de todas as formas de poder”.
Ainda, sobre os métodos contraceptivos, o presidente da Comissão Vida e Família da CNBB, dom João Carlos Petrini destaca que a Igreja sempre esteve preocupada em zelar para que nada de externo ou artificial se interponha na expressão da intimidade, na vivência do amor humano.
“Este cuidado visa não tirar a responsabilidade de uma das partes, quase sempre o homem, nos cuidados com os efeitos das relações sexuais, porque isto poderia transformar a sexualidade num lazer e a mulher num brinquedo. Nesses casos, poderiam faltar a consideração e o respeito necessários para que o relacionamento entre homem e mulher se desenvolva na plenitude da dignidade e seja fonte de satisfação e verdadeira realização humana”.
Fonte: CNBB
Ir ao encontro de Jesus
Se não é Ele, quem pode dar uma nova orientação às nossas vidas?
Por José Antonio Pagola*
Quando João Batista foi detido, Jesus veio para a Galileia e começou a "proclamar a Boa Nova de Deus". Segundo Marcos, não ensina propriamente uma doutrina para que os Seus discípulos a aprendam e difundam corretamente. Jesus anuncia um acontecimento que está já a ocorrer. Ele já o está a viver e quer partilhar a Sua experiência com todos.
Marcos resume assim Sua mensagem: "Cumpriu-se o tempo": já não tem de se olhar para atrás. "Está próximo o reino de Deus": pois quer construir um mundo mais humano. "Convertei-vos": não podeis continuar como se nada estivesse acontecendo; mudai a vossa forma de pensar e de atuar. "Acreditai nesta Boa Nova". Este projeto de Deus é a melhor notícia que podeis escutar.
Depois deste solene resumo, a primeira atuação de Jesus é procurar colaboradores para levar adiante o Seu projeto. Jesus "passa junto ao lago da Galileia". Começou o Seu caminho. É um profeta itinerante que procura seguidores para fazer com eles um percurso apaixonante: viver abrindo caminhos ao reino de Deus. Não é um rabi sentado na Sua cátedra, que procura alunos para formar uma escola religiosa. Ser cristão não é aprender doutrinas, mas seguir Jesus no Seu projecto de vida.
Quem toma a iniciativa é sempre Jesus. Aproxima-se, fixa o Seu olhar naqueles quatro pescadores e chama-os a dar uma orientação nova às suas vidas. Sem sua intervenção, não nasce nunca um verdadeiro cristão. Os crentes, temos de viver com mais fé a presença viva de Cristo e o Seu olhar sobre cada um de nós. Se não é Ele, quem pode dar uma nova orientação às nossas vidas?
Mas o mais decisivo é escutar de dentro da Sua Chamada: "Vinde atrás de mim". Não é tarefa para um dia. Escutar esta chamada significa despertar a confiança em Jesus, reavivar a nossa adesão pessoal a Ele, ter fé no Seu projeto, identificar-nos com o Seu programa, reproduzir em nós as Suas atitudes ... e, desta forma, ganhar mais pessoas para o Seu projeto.
Este poderia ser hoje um bom lema para uma comunidade cristã: Ir atrás de Jesus. Colocá-Lo à frente de todos. Recordá-Lo cada domingo como o líder que vai à frente de nós. Gerar uma nova dinâmica. Centrar tudo em seguir mais próximo de Jesus Cristo. As nossas comunidades cristãs transformar-se-iam. A Igreja seria diferente.
Quando João Batista foi detido, Jesus veio para a Galileia e começou a "proclamar a Boa Nova de Deus". Segundo Marcos, não ensina propriamente uma doutrina para que os Seus discípulos a aprendam e difundam corretamente. Jesus anuncia um acontecimento que está já a ocorrer. Ele já o está a viver e quer partilhar a Sua experiência com todos.
Marcos resume assim Sua mensagem: "Cumpriu-se o tempo": já não tem de se olhar para atrás. "Está próximo o reino de Deus": pois quer construir um mundo mais humano. "Convertei-vos": não podeis continuar como se nada estivesse acontecendo; mudai a vossa forma de pensar e de atuar. "Acreditai nesta Boa Nova". Este projeto de Deus é a melhor notícia que podeis escutar.
Depois deste solene resumo, a primeira atuação de Jesus é procurar colaboradores para levar adiante o Seu projeto. Jesus "passa junto ao lago da Galileia". Começou o Seu caminho. É um profeta itinerante que procura seguidores para fazer com eles um percurso apaixonante: viver abrindo caminhos ao reino de Deus. Não é um rabi sentado na Sua cátedra, que procura alunos para formar uma escola religiosa. Ser cristão não é aprender doutrinas, mas seguir Jesus no Seu projecto de vida.
Quem toma a iniciativa é sempre Jesus. Aproxima-se, fixa o Seu olhar naqueles quatro pescadores e chama-os a dar uma orientação nova às suas vidas. Sem sua intervenção, não nasce nunca um verdadeiro cristão. Os crentes, temos de viver com mais fé a presença viva de Cristo e o Seu olhar sobre cada um de nós. Se não é Ele, quem pode dar uma nova orientação às nossas vidas?
Mas o mais decisivo é escutar de dentro da Sua Chamada: "Vinde atrás de mim". Não é tarefa para um dia. Escutar esta chamada significa despertar a confiança em Jesus, reavivar a nossa adesão pessoal a Ele, ter fé no Seu projeto, identificar-nos com o Seu programa, reproduzir em nós as Suas atitudes ... e, desta forma, ganhar mais pessoas para o Seu projeto.
Este poderia ser hoje um bom lema para uma comunidade cristã: Ir atrás de Jesus. Colocá-Lo à frente de todos. Recordá-Lo cada domingo como o líder que vai à frente de nós. Gerar uma nova dinâmica. Centrar tudo em seguir mais próximo de Jesus Cristo. As nossas comunidades cristãs transformar-se-iam. A Igreja seria diferente.
Instituto Humanitas Unisinos, 23-01-2015.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado na leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1, 14-20 que corresponde ao 3º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico.
EVANGELHO DO DIA
ANO B - DIA 25/01
Segui-me, e eu farei de vós
pescadores de homens - Mc 1, 14-20
Depois que João foi preso, Jesus veio para a
Galileia, proclamando a Boa-Nova de Deus: “Completou-se o tempo, e o Reino de
Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa-Nova”. Caminhando à beira do
mar da Galileia, Jesus viu Simão e o irmão deste, André, lançando as redes ao
mar, pois eram pescadores. Então disse-lhes: “Segui-me, e eu farei de vós
pescadores de homens”. E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram.
Prosseguindo um pouco adiante, viu também Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão,
João, consertando as redes no barco. Imediatamente, Jesus os chamou. E eles,
deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, puseram-se a seguir Jesus.
LEITURA ORANTE
ORAÇÃO INICIAL
- A nós, unidos pela rede da
internet, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre,
sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre,
sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1- LEITURA (VERDADE)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mc 1,14-20.
Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galileia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus. Ele dizia:
- Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.
Jesus inicia seu ministério na Galileia. Anuncia o Reino. E resume seu Projeto em conversão - "arrependam-se" -, e na fé no Evangelho. Começa a formar sua equipe de evangelização. Chama os primeiros apóstolos: Pedro, André, Tiago e João. Como eram pescadores de profissão, ele os chama a serem pescadores de gente.
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mc 1,14-20.
Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galileia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus. Ele dizia:
- Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.
Jesus inicia seu ministério na Galileia. Anuncia o Reino. E resume seu Projeto em conversão - "arrependam-se" -, e na fé no Evangelho. Começa a formar sua equipe de evangelização. Chama os primeiros apóstolos: Pedro, André, Tiago e João. Como eram pescadores de profissão, ele os chama a serem pescadores de gente.
2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)
O
que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
Reflito: o que o texto me diz no momento? O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Mais uma vez nos falam os bispos que estiveram reunidos na Conferência de Aparecida: "O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para "que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar" (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de "ser d'Ele" e fazer parte "dos seus" e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas. (DAp 131).
Reflito: o que o texto me diz no momento? O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Mais uma vez nos falam os bispos que estiveram reunidos na Conferência de Aparecida: "O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para "que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar" (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de "ser d'Ele" e fazer parte "dos seus" e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas. (DAp 131).
3- ORAÇÃO (VIDA)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, fazendo o
Oferecimento do dia
Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.
Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia: que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.
E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.
Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.
Que a vossa graça, benção, luz e presença permaneçam sempre comigo
e com todos aqueles que eu amo. Amém.
Rezo, fazendo o
Oferecimento do dia
Adoro-vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração.
Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia: que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade.
E que faça tudo para a vossa glória e a paz das pessoas.
Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal.
Que a vossa graça, benção, luz e presença permaneçam sempre comigo
e com todos aqueles que eu amo. Amém.
4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)
Qual meu novo olhar a partir da
Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus, como discípulo e missionário de Jesus Cristo.
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus, como discípulo e missionário de Jesus Cristo.
BÊNÇÃO
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Parte inferior do
formulário
COMENTÁRIOS
A conversão é fé na palavra e na
pessoa de Jesus Cristo
O livro do profeta Jonas é utilizado nos evangelhos de Lucas e Mateus; ambos os evangelistas apresentam os ninivitas como exemplo de conversão (Mt 12,41; Lc 11,29-32): eles ouviram a pregação de Jonas e deram provas do desejo de converterem-se. Os contemporâneos de Jesus, ao contrário, resistem a ouvi-lo e, por isso, não podem reconhecer nas obras e palavras de Jesus a presença de Deus. Em Mt 12,40, Jonas, que passou três dias no ventre de uma baleia, é apresentado como figura de Cristo, que passou três dias no sepulcro, antes de ressuscitar dos mortos. Mas o mais importante no trecho do livro do profeta Jonas é o acento na misericórdia de Deus, que se estende a todos os povos, mesmo aos inimigos de Israel. O Deus de Israel é um Deus sempre pronto a perdoar (cf. Jr 18,7-8), um Deus que deseja que todos se convertam. No evangelho, depois da prisão de João Batista, Jesus começa o seu ministério público. Há uma distinção entre o tempo do Batista e o de Jesus, do qual João é o precursor. Termina o tempo da promessa; é inaugurado, agora, com Jesus, o tempo da realização da promessa. Mas a missão de Jesus começa dando continuidade ao convite de conversão do Batista. Na boca de Jesus, a conversão tem conteúdo bastante preciso: trata-se de crer no Evangelho. A conversão é, então, fé na palavra e na pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus. Trata-se de um convite universal, dirigido a todos os povos, a abrirem-se à palavra de Jesus para reconhecerem na sua obra o mistério de Deus. Sem essa confiança, não é possível reconhecer em Jesus o tempo da visita salvífica de Deus nem colher os frutos da salvação. Ao convite à conversão, segue-se o primeiro relato de vocação do evangelho de Marcos, baseado em 1Rs 19,19-21. O olhar penetrante de Jesus, que conhece a pessoa para além de qualquer aparência, pois conhece o coração de cada uma, precede o chamado. O chamado sucessivo feito às duas duplas de irmãos deve ser considerado na sua unidade. Nas duas ocasiões são postas condições válidas e exigidas de todos os que respondem positivamente ao apelo do Senhor. Para seguir Jesus é preciso desapego das coisas materiais e dos laços afetivos. Sem essa liberdade não será possível viver a vida de Jesus Cristo. O advérbio de tempo utilizado mostra a urgência da resposta que deve ser generosa, sem condições da parte daquele que é chamado e aceita o convite.
Pe. Carlos Alberto Contieri
ORAÇÃO
Senhor, vos agradecemos pelas vocações que
chamastes para servir o vosso povo.
LEITURA
Jn 3, 1-5.10 e 1Cor 7, 29-31
SALMO
Mostra-me, Senhor, os teus caminhos. Sl 25(24)
O Tempo comum
Paróquia nossa senhora das candeias 31
Anos
“Tempo comum”, “Tempo ordinário” ou “Tempo durante o ano” são
três designações para o período de cerca de dois terços de todo o ano litúrgico
(33 ou 34 semanas) e que tem como característica própria celebrar o mistério de
Cristo na sua globalidade, em vez de se centrar numa dimensão desse mesmo
mistério de Cristo.
As Normas apresentam este tempo litúrgico do
seguinte modo (NGALC, n. 43-44):
Além dos tempos referidos, que têm características próprias,
há ainda trinta e três ou trinta e quatro semanas no ciclo do ano, que são
destinadas não a celebrar um aspecto particular do mistério de Cristo, mas o
próprio mistério de Cristo na sua globalidade, especialmente nos domingos. Este
período é denominado Tempo Comum.
O Tempo Comum começa na segunda-feira a seguir ao domingo que
ocorre depois do dia 6 de Janeiro e prolonga-se até à terça-feira antes da
Quaresma inclusive; retoma-se na segunda-feira a seguir ao Domingo do
Pentecostes e termina antes das Vésperas I do Domingo I do Advento. Para os
domingos e os dias feriais deste tempo há uma série de formulários próprios,
que se encontram no Missal e na Liturgia das Horas.
A grande dificuldade em perceber o que é específico do tempo
comum está na oposição que estabelecemos com os restantes “tempos” do ano
litúrgico. Como chamamos “tempos fortes” ao ciclo do Natal (Advento e Tempo do
Natal) e da Páscoa (Quaresma, Tríduo Pascal e Tempo Pascal), tendemos a
considerar o Tempo comum como um “tempo fraco”, por oposição aos outros ciclos.
O ciclo do Natal e da Páscoa concentram-se numa dimensão do mistério de Cristo,
o que lhes dá uma fisionomia própria e facilmente identificável. Mas isso não
significa que o Tempo comum não tenha também identidade própria ou se defina
apenas pela negativa: o período que não pertence aos dois ciclos celebrativos
ditos “fortes”. Num certo sentido, também o Tempo comum é um “tempo forte”,
destinado a aprofundar a presença de Cristo na existência cristã. Sem este
Tempo comum, as nossas celebrações do ano litúrgico perderiam unidade, pois
limitar-se-iam a considerar momentos episódicos da vida de Cristo e do seu
mistério, sem contudo os integrar no conjunto da sua existência e, por isso,
sem impregnar toda a nossa existência cristã. Além disso, importa ter presente
que a semana “comum” ou “ordinária” nasceu, na Igreja, antes de qualquer um dos
“tempos fortes”.
O novo Calendário enumera estes domingos de I a XXXIV,
designando-os “per annum”. Já quanto aos dias feriais, não têm formulários
próprios: usam-se os do Domingo correspondente. Contudo, o Leccionário
apresenta leituras específicas para todos os dias feriais.
O que caracteriza este longo tempo litúrgico é a celebração
do mistério de Cristo “na sua globalidade, especialmente nos Domingos” (Normas
Gerais do Ano Litúrgico e do Calendário, n. 43). Esta globalidade significa que
a manifestação do Senhor não se celebra exclusivamente no ciclo natalício, mas
continua no Tempo comum; significa que a Páscoa não se celebra apenas no ciclo
próprio, mas que ilumina toda a existência cristã ao longo do ano; significa
que toda a vida de Cristo, com a salvação que traz e torna presente, acompanha
a vivência cristã de todo o ano litúrgico.
É na celebração do Domingo, Dia do Senhor e “Páscoa semanal”,
que o Tempo comum encontra o seu centro significativo. Ora, os Domingos do
Tempo comum são aqueles que se podem considerar os Domingos no seu estado mais
puro: Páscoa semanal e primeiro dia da semana, que dá sentido à vivência de
toda a semana. Por isso, as orações da celebração eucarística, ao longo da
semana, são as do Domingo.
Ao nível das leituras bíblicas, o Tempo comum tem também
características próprias. O Evangelho, a mais importante das leituras bíblicas,
é lido de forma semi-contínua. Deste modo, apresenta-nos a vida de Jesus e as
suas palavras, não apenas nos grandes momentos, mas também na normalidade
quotidiana dos seus gestos e dos seus ensinamentos. Os textos evangélicos
aparecem-nos, assim, como a grande escola dos discípulos de Cristo, dos
cristãos, que acompanham o Mestre e O escutam no dia a dia; que procuram
configurar as suas vidas com a do próprio Cristo. O Tempo comum é tempo de
amadurecimento da vivência da fé, até ao momento culminante da solenidade de
Cristo Rei.
Solenidades e festas do Senhor no Tempo Comum
A Liturgia celebra o mistério de Cristo na sua totalidade, ao
longo do ano litúrgico. Celebra os momentos da história da salvação, a partir
do mistério de Cristo. Os acontecimentos da vida de Jesus não aparecem como
momentos isolados: é sempre a totalidade da obra da redenção que é celebrada.
Contudo, desde o período medieval que entraram na Liturgia as chamadas festas
devocionais ou de “ideias”. O Missal actual, no final do Próprio do Tempo,
apresentam uma série de solenidades do Senhor no Tempo per annum:
Santíssima Trindade, Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Sagrado Coração de
Jesus, Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Nenhuma destas celebrações se
centra em algum aspecto do mistério de Cristo que não esteja já presente em
outras celebrações do ano litúrgico. A nível teológico, são “duplicados”, que
sublinham sempre aspectos do único mistério de Cristo já presentes noutros
momentos do ano. Todas estas solenidades nasceram no segundo milénio cristão.
Pastoral
Litúrgica 2015 Ano B
Você é nosso(a) convidado(a) Participe.
A nossa reunião
acontece as terças-feiras as 19,30 h
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