quinta-feira, 26 de setembro de 2013

HORÁRIO DE MISSAS:


Segunda-feira
19h00 missas só quando houver agendamento
Terça-feira
19h30min

Quarta-feira

08h00

Quarta-feira
19h00 missas só quando houver agendamento
Quinta-feira
19h30
Primeira Sexta-feira do mês 19h30min
Terceira Sexta-feira do mês 19h30min na Orla
Sábados
19h00
Domingos
07h00 – 10h00 – 19h00




ATENDIMENTO COM PADRE (confissões, direcionamento espiritual, aconselhamento,etc):

Às terças-feiras:
20h15, após a missa
Às quartas-feiras
após a missa das 08h e às 19h30 – nesse horário é necessário o agendamento com o padre ou na secretaria
Às quintas–feiras
às 21h, após a missa.
Final de semana:
Sábados:
após a missa das 19h (se não houver casamento)Domingos:
após a missa das 10h, exceto no 2º domingo, e após a missa das 19h





                                                           HORÁRIO DA SECRETARIA

De TERÇA a SEXTA
das 08h00 às 12h00
e das 14h00 às 16h30min
Aos SÁBADOS
das 08h00 às 11h30min
ENDEREÇO:
Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375
CEP 54.460-280
Candeias – Jaboatão dos Guararapes
FONE: (81)34780162 – (34693674)
Email: secretariaparoquialcandeias@gmail.com





Vaticano pede à ONU que adote lei contra perseguição religiosa


 

O cardeal africano Peter Turkson, em uma missa na Basílica de São Pedro
O cardeal africano Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício "Justiça e paz", defendeu nesta quinta-feira (26), em Roma, que a ONU adote uma lei contra a perseguição das minorias, em particular os cristãos.

O religioso ganense denunciou o aumento da violência contra os cristãos, alvo, segundo ele, de muçulmanos, e vítimas de inúmeros conflitos.

Junto à proposta dos países muçulmanos à ONU para aprovar uma lei contra a difamação das religiões, a Santa Sé pediu uma lei contra a perseguição das minorias, principalmente cristãs, segundo ele.

O encontro do cardeal com a imprensa foi organizado por ocasião do 50º aniversário da encíclica do Papa João XXIII "Pacem in terris" ("Paz na terra").
AFP

Cardeal e jornalista debatem sociedade, comunicação e jornalismo


289951Foi realizado em Roma, nesta quarta-feira, 25, o ‘Pátio dos Gentios’ dedicado aos jornalistas. No centro do encontro, esteve o diálogo entre o Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi e o fundador do jornal italiano ‘La Repubblica’, Eugenio Scalfari. O ‘Pátio dos Gentios’ é a estrutura criada por Bento XVI para promover o diálogo entre crentes e não-crentes.
“Não estamos aqui para convertermo-nos mutuamente, mas temos em comum a convicção que as nossas posições diversas devam ser fermento para uma terra que tem necessidade de ser fertilizada”. Assim, Eugenio Scalfari concluiu seu diálogo com o Cardeal Ravasi, com o qual confessa ter, há muito tempo, um território espiritual e mental comum.
O fundador do ‘La Reppublica’ havia aberto a conversação destacando ser ‘enamorado’ de Jesus desde que, na juventude, escolheu abandonar a fé. Recorda ter praticado, forçosamente, os Exercícios Espirituais na Casa do Sagrado Coração em Roma, onde encontrou refúgio como renitente à onda fascista. “Devo muito àqueles jesuítas que me ensinaram a raciocinar – confessa Scalfari – mas sou enamorado dos franciscanos”.
O intelectual não-crente explica assim o seu interesse pelo diálogo com os católicos e individua na morte de Cristo na cruz o ápice da encarnação e da mensagem cristã. É justo naquela escolha de colocar o amor pelos outros como anterior ao egoísmo, que Scalfari encontra a mensagem mais importante para uma sociedade onde “a taxa de narcisismo tornou-se patológica’”.
O Cardeal Ravasi, por sua vez, louva Scalfari pela intuição e responde descrevendo o grito de Cristo na Cruz – “meu Deus, porque me abandonaste? – como “o ateísmo salvífico de Cristo”, a quem – especifica ele – a teologia justapõe a Ressurreição enquanto Cristo permanece o Filho mesmo se não sente o Pai e assim “depõe na mortalidade a semente do infinito”.
O Presidente do Pontifício Conselho da Cultura retoma também o tema do papel da Igreja na revolução da comunicação da era digital. Recorda que Jesus nos Evangelhos, nos oferece um método quando utiliza a linguagem breve do ‘tweet’ de modo sistemático, o roteiro televisivo por meio das ‘parábolas’ e baseia na corporeidade o seu anúncio. “Se um pastor hoje não se interessa pela comunicação – observou – está fora do seu ministério”.
Mas no ambiente da nova comunicação digital – explica o Cardeal Ravasi – a linguagem da Igreja deve ter uma “nova gramática”, mais direta, abandonando as “subordinadas”. E abrindo caminho para esta renovada e eficaz presença da Igreja no mundo atual, estão justamente as cartas do Papa Francisco e do Papa Emérito Bento XVI escritas ao Jornal ‘La Reppublica’, e a entrevista do Papa Francisco à revista dos jesuítas “La Civiltá Cattolica”.

Fonte: Canção Nova

Evangelho do dia

Ano C - 26 de setembro de 2013

Lucas 9,7-9

Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14,6). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, 9 7 O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: "É João que ressurgiu dos mortos"; outros: "É Elias que apareceu";
8 e ainda outros: "É um dos antigos profetas que ressuscitou".
9 Mas Herodes dizia: "Eu degolei João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas?" E procurava ocasião de vê-lo.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
UM MALVADO PERPLEXO
A simples evocação do nome de Herodes é motivo de apreensão. Filho mais novo de Herodes, o Grande, governou com o título de tetrarca. Popularmente, era chamado de rei. Indivíduo astuto, ambicioso, amante do luxo e do prazer. Violento como o pai. Foi ele quem mandou prender e degolar João Batista, por ter-lhe censurado a injustiça cometida contra seu próprio irmão, cuja mulher tomara por esposa.
Herodes é uma pessoa a quem os milagres de Jesus deixa perplexo. Por quê? Supersticioso como era, poderia estar pensando que o Mestre fosse a reencarnação de João Batista, com a possibilidade de ser castigado pelo mal cometido contra ele. Se fosse Elias, seria sinal da consumação dos tempos, quando o Senhor viria para fazer a humanidade passar pelo crivo da sua justiça. Caso fosse um dos antigos profetas ressuscitados era de se esperar a realização das antigas esperanças de Israel. Nenhuma destas explicações deixava Herodes tranqüilo. As notícias a respeito de Jesus superavam todos esses esquemas messiânico-escatológicos.
A compreensão de Jesus e da sua ação dependem de um envolvimento pessoal com ele e da disposição de acolher sua mensagem, deixando-se transformar por ela. Em outras palavras, é preciso ter fé.
Exatamente isto é que faltava a Herodes, com relação a Jesus. Desejar vê-lo por mera curiosidade ou pseudo-interrogações não basta para conhecer quem ele, de verdade, é.

Oração
Espírito de compromisso, liberta meu coração de falsas interrogações a respeito de Jesus, e leva-me a compreender que só a fé engajada pode levar-me a conhecê-lo.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Ageu 1,1-8
Início da profecia de Ageu.
1 1 No segundo ano do reinado de Dario, no primeiro dia do sexto mês, a palavra do Senhor foi dirigida pelo profeta Ageu ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Salatiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Josedec, nestes termos:
2 "Eis o que diz o Senhor dos exércitos: ‘este povo diz: não é ainda chegado o momento de reconstruir a casa do Senhor’".
3 E a palavra do Senhor foi transmitida pelo profeta Ageu:
4 "É então o momento de habitardes em casas confortáveis, estando esta casa em ruínas? Eis o que declara o Senhor dos exércitos:
5 considerai o que fazeis!
6 Semeais muito e recolheis pouco; comeis e não vos saciais; bebeis e não chegais a apagar a vossa sede; vestis, mas não vos aqueceis; e o operário guarda o seu salário em saco roto!
7 Assim fala o Senhor dos exércitos: refleti no que fazeis!
8 Subi a montanha, trazei madeira e reconstruí a minha casa; ela me será agradável e nela serei glorificado, - oráculo do Senhor".
Palavra do Senhor.
Salmo 149
O Senhor ama seu povo de verdade.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em Quem o fez,
e Sião se rejubile no seu Rei!

Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.

Exultem os fiéis por sua glória,
e cantando se levantem de seus leitos;
com louvores do Senhor em sua boca
eis a glória para todos os seus santos.
Oração
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comunicação gerou novo 'modelo humano', diz cardeal


Roma – O presidente do Conselho Pontifício da Cultura (CPC) disse nesta quinta-feira (26) em Roma que os jornalistas e Igreja devem unir-se para enfrentar as “gravíssimas” questões levantadas por um novo tipo de comunicação. “Com este novo modo de comunicar, temos um novo modelo humano, um novo fenótipo antropológico”, declarou o cardeal Gianfranco Ravasi, durante a sessão dedicada aos jornalistas do ‘Átrio dos Gentios’, estrutura do Vaticano dedicada ao diálogo com os não crentes.
O cardeal brincou com o fato de muitos dos termos usados na linguagem informática serem "claramente teológicos", dando uma série de exemplos: salvar, converter, justificar, ícone. À imagem do que já afirmou em encontros anteriores do Átrio dos Gentios, o presidente do CPC comparou as frases curtas, “essenciais”, de Jesus nos Evangelhos, às atuais mensagens da rede social Twitter, com um máximo de 140 caracteres.
"Jesus Cristo adotou o uso do ‘tweet’ de forma sistemática, aquilo a que os estudiosos, com um termo extremamente sofisticado, arcaico, chamam os ‘lógia’", ressaltou. O modelo comunicativo de Jesus aproximava-se ainda da atual produção televisiva, com a "articulação das parábolas", através de símbolos, e recorria à "corporeidade", acrescentou o cardeal italiano.
Neste contexto, o responsável da Cúria Romana disse que quando um padre “não se interessa pela comunicação, está verdadeiramente fora do seu próprio ministério” O debate contou com a participação do fundador do jornal italiano ‘La Repubblica’, Eugenio Scalfari, que recentemente trocou correspondência com o papa. “Não estamos aqui para converter-nos, mas temos em comum a convicção de que as nossas posições diferentes devem ser fermento para uma terra que precisa de ser fertilizada”, disse Scalfari.
O cardeal Ravasi destacou, por outro lado, a transformação do conceito clássico e religioso de verdade, que passou do “transcendente” a conquistar pelo ser humano para um conceito subjetivo, “elaborado pelo indivíduo”. O ‘Átrio dos Jornalistas’ reuniu os responsáveis dos principais jornais italianos para uma primeira reflexão entre profissionais da comunicação, crentes e não crentes, sobre várias temáticas.
A iniciativa de hoje visou promover a discussão sobre temas como “ética da sociedade e ética da comunicação”, “liberdade e responsabilidade na informação” ou “jornalismo, cultura e fé”. Durante os trabalhos, foi pedido respeito pela “inquietação própria” do não-crente, que difere da busca de uma fé religiosa. Os participantes destacaram também o renovado interesse dos meios de comunicação na vida da Igreja, por causa do pontificado do papa Francisco.
SIR

Papa Francisco alerta contra 'privatização' da Igreja


Cidade do Vaticano - O papa Francisco alertou os fiéis nesta quarta-feira (25), contra pessoas que "privatizam a Igreja para sua própria nação, para seus próprios amigos" e interesses. "É triste encontrar uma Igreja privatizada por este egoísmo e esta falta de fé", disse diante de cerca de 40 mil pessoas, durante a audiência geral desta quarta.
O Santo Padre destacou que a Igreja é uma, "embora seja formada por quase 3 mil" dioceses em todos os continentes e representada por "muitas línguas, culturas, rostos". Não existe "uma Igreja dos europeus, uma dos asiáticos, africanos ou uma dos americanos", concluiu.
SIR/ANSA

A reviravolta da mulher cardeal. Francisco e o último tabu


A nomeação de uma mulher cardeal constituiria um ato de mudança forte, significativo, daqueles que já estamos acostumados a esperar do papa Francisco.

Por Lucetta Scaraffia*

Nomear uma mulher cardeal: a hipótese-proposta do jornal El País não é totalmente nova. Outras vozes se levantaram ao longo dos anos – pessoalmente, quero lembrar a grande antropóloga inglesa Mary Douglas, católica – para indicar essa via mestra para dar autoridade e, assim, aumentar a influência das mulheres na Igreja. A nomeação, de fato, teria a grande vantagem de ser possível, sem implicar o espinhoso problema da ordenação sacerdotal feminina. Constituiria um ato de mudança forte, significativo, daqueles que já estamos acostumados a esperar do Papa Francisco. E, além disso, não surpreenderia muito, no fundo, depois de ter ouvido as frases comprometedoras que o papa pronunciou recentemente sobre o papel das mulheres na Igreja.

Certamente, seria uma revolução tão forte a ponto de sacudir a posição de desconfiança e de desinteresse que grande parte do clero assume com relação às mulheres, religiosas e leigas, porque já é claro que as exortações a se levar em conta de modo diferente sobre a presença feminina – propostas tanto por João Paulo II quanto por Bento XVI – deram apenas frutos modestos.

O papa Francisco falou sem rodeios sobre as mulheres em posições importantes, mas não é fácil realizar essa reforma de modo decisivo. Certamente, a todo mundo – isto é, ao mundo fora da hierarquia eclesiástica – parece muito estranho e, em particular claramente equivocado, que não haja mulheres em posições diretivas dentro de órgãos de decisão como os Pontifícios Conselhos que tratam de temas que as envolvem em primeira pessoa: não há mulheres, de fato, na instituição que regula os problemas dos religiosos – embora as mulheres constituam dois terços do número total de religiosos –; no Pontifício Conselho para os Leigos, que, obviamente, ao menos na metade são mulheres; o Pontifício Conselho para a Família, onde a sua presença deveria ser óbvia. Mas mesmo no instituto que regula a assistência de saúde, em grande parte gerida – e bem – pelas congregações femininas.

E também não devemos esquecer que as mulheres deveriam participar das decisões de tipo cultural, ou daquelas que dizem respeito às comunicações. Nesses dois âmbitos, fora da Igreja, mas em parte também dentro, as mulheres já ocupam papéis importantes, dando prova de grandes capacidades.

E ainda: por que nas congregações que precedem o conclave os cardeais eleitores não tiveram a oportunidade de ouvir nem mesmo uma mulher, religiosa ou leiga? Hoje, as mulheres se recusam a ser representadas por homens em qualquer ocasião e exigem, com justiça, ser ouvidas. O que falta na Igreja é justamente isto: a disponibilidade de ouvir as mulheres, consideradas apenas como obedientes executoras de diretrizes alheias, ou fornecedoras de serviços domésticos.

Esquecendo que a Igreja deve realmente muito às mulheres que dela fizeram – e ainda fazem – parte. O que seria a mística sem Teresa de Ávila? E quem propôs a devoção absolutamente mais difundida no mundo, isto é, o Sagrado Coração de Jesus, se não uma freira francesa, Marguerite Marie Alacoque? E quanto a Igreja deve a todas as fundadoras de congregações de vida ativa do século XIX que criaram uma rede de escolas, hospitais, orfanatos, garantindo à Igreja – no momento da máxima tensão anticlerical – uma imagem positiva e útil para a sociedade, que lhe assegurou a fidelidade de muitos crentes ainda em suspenso?

Ainda hoje as religiosas estão no coração de todas as situações difíceis e dolorosas, e sabem intervir com coragem e bom senso, sem pedir nem esperar nenhum reconhecimento. E o que dizer das freiras de clausura, que sustentam a fé de todos nós, e a pureza da Igreja, com a sua oração incessante? E as muitas catequistas que ajudam os párocos cada vez mais sobrecarregados de trabalho e muitas vezes deprimidos?

Parece realmente incrível que a hierarquia eclesiástica pense que essas mulheres não têm nada a dizer, nada de interessante a sugerir. Isto é, que não são interlocutoras indispensáveis para criar um futuro vital para a Igreja.

Mas o papa Francisco, que quer acima de tudo "aquecer os corações", sabe que as mulheres são mestras em fazer isso, e que um futuro diferente, mais vivo, não pode ser realizado sem a sua ativa contribuição.
Il Messagero, 24-09-2013.
* Lucetta Scaraffia é historiadora, membro do Comitê Italiano de Bioética e professora da Universidade La Sapienza de Roma. Ela também colabora com o jornal L'Osservatore Romano.