quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DOCUMENTAÇÃO PARA DAR ENTRADA NO CASAMENTO RELIGIOSO



Xerox da certidão de nascimento dos noivos - ou Xerox da Certidão de Casamento (caso já sejam casados no civil)
Certidão de batismo (original e atual: validade de 06 meses)
Certificado do Encontro de Noivos
Habilitação Civil (caso seja religioso com efeito civil).
Esta documentação deverá ser entregue na secretaria da paróquia da residência do noivo ou da noiva 03 (três) meses antes do casamento.
ATENÇÃO
Por conta dos noivos: decoração, música (cantores e instrumentos, mesa de som, amplificadores, microfones e cabos), gerador.
Horário para decoração: o horário de expediente da secretaria; ou contrato por fora com o rapaz responsável para abrir a igreja.

Qualquer dúvida ligar para o telefone da secretaria: 34693674, no horário de terça a sexta, das 08 às 12 e das 14 às 16 horas, ou sábado das 08 ás 11h30.

PASTORAL DO BATISMO – INSTRUÇÕES:



·        O Batismo acontece todo segundo domingo de cada mês, após a Missa das 10h00, ou seja, às 11h15. Chegar pelo menos quinze minutos antes. Quem chegar após o início da celebração do batismo não poderá ser batizado.
·        A inscrição é feita na Secretaria, de terça a sexta-feira das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 16:00 horas, e aos sábados das 08:00 às 11h30, até a quinta-feira antes do dia da reunião. Não serão mais feitas inscrições no horário da reunião.
·        Preencher ficha com os dados da criança, pais e padrinhos.
·        Usar letra de forma.
·       A preparação, ou seja, a reunião com pais e padrinhos é na sexta-feira que antecede o domingo do batismo, às 19h30.
·       Na preparação é obrigatório comparecer os pais e os padrinhos.
·       Justificar antecipadamente se não puder participar da reunião de preparação (por um motivo justo).
·       A taxa é de R$ 40,00 (quarenta reais).
·        Trazer xerox do registro de nascimento da criança e xerox da identidade dos padrinhos.
·       Se a criança residir em local que não seja da paróquia de Candeias, terá que trazer uma autorização da igreja do seu endereço.
·       Idade da criança para batizar – até os 07 (sete) anos. Após essa idade deverá participar da catequese para ser batizado.
·        Veste – de preferência branco, mas não é obrigatório.

·       Quem pode ser padrinho e madrinha:

a)   Só pode ser um casal apenas.
b)   Se for casado – terem recebido o Sacramento do Matrimônio (na Igreja Católica).
c)    Se for solteiro – desde que não esteja coabitando com ninguém.
d)   Ser maior de 16 anos e batizado.
e)    Ser católico e professar a fé católica, isto é, não pode ser protestante, nem espírita e nem pertencer a qualquer outra religião ou seita.

Audiência: Francisco pede coerência entre liturgia e vida




Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira é dia do encontro semanal do Papa com os fiéis na Praça S. Pedro, para a Audiência Geral.

Na Praça, esta manhã, havia cerca de 15 mil peregrinos, oriundos de vários países do mundo. Depois de saudá-los a bordo do seu papamóvel, recebendo e retribuindo o carinho dos fiéis, o Pontífice retomou sua catequese sobre os Sacramentos.

Na última catequese, Francisco falou da Eucaristia, que nos introduz na comunhão real com Jesus e o seu mistério. Desta vez, o Papa aprofundou o aspecto da nossa relação com este Sacramento: trata-se somente de uma parêntese da nossa vida, uma tradição consolidada, ou realmente nos envolve e nos transforma?

O Papa sugeriu três “indícios” para entender esta relação. O primeiro deles é o nosso modo de olhar e de considerar os outros. Quando participamos da Missa, nos encontramos com homens e mulheres de todo gênero: jovens, idosos, crianças, pobres e abastados, originários do lugar ou estrangeiros, sós ou acompanhados.... Celebrando a Eucaristia, devemos então nos questionar se sentimos todas essas pessoas como irmãos e irmãs, se somos capazes de reconhecer nelas a face de Jesus:

Mas amamos como Jesus quer esses irmãos e irmãs mais necessitados? Em Roma, por exemplo, vivemos tantos problemas sociais causados pela chuva, há ainda a falta de emprego, a crise social no mundo. Eu que vou à missa, me preocupa em ajudar? De rezar por eles? Ou me preocupa em fofocar, comentando como uma pessoa está vestida. Não devemos fazer isso, mas nos preocupar com nossos irmãos que necessitam.
O segundo indício é a graça de sentir-se perdoados e prontos a perdoar. Quem celebra a Eucaristia, explicou Francisco, não o faz porque se considera ou quer ser melhor dos que os outros, mas o faz justamente porque se reconhece sempre pecador e precisa da misericórdia de Deus. Naquele pão e naquele vinho que oferecemos e em volta dos quais nos reunimos, se renova toda vez o dom do corpo e do sangue de Cristo para a remissão dos nossos pecados, que por sua vez alarga o nosso coração ao perdão dos irmãos e à reconciliação.

O último indício vem da relação entre a celebração eucarística e a vida das nossas comunidades cristãs. O Papa advertiu que se deve sempre levar em consideração que a Eucaristia não é algo que nós fazemos, mas é uma ação de Cristo, em que Ele se faz presente para nos nutrir de sua Palavra e de sua própria vida. Isso significa que a missão e a própria identidade da Igreja brotam dali, da Eucaristia, e dela tomam forma.

Uma celebração pode ser impecável do ponto de vista exterior, belíssima, mas se não nos conduz ao encontro com Jesus, corre o risco de não trazer nenhum nutrimento ao nosso coração e à nossa vida. Ao invés, através da Eucaristia, Cristo quer entrar na nossa existência e permeá-la com sua graça, de modo que em cada comunidade cristã exista coerência entre liturgia e vida.
Nesse sentido, as palavras de Jesus relatadas no Evangelho de João são fundamentais: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”.

Vivamos a Eucaristia com espírito de fé e de oração, de perdão, de penitência, de preocupação pelos necessitados, na certeza de que o Senhor realizará aquilo que prometeu.

(BF)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano

Cumprir o sentido da lei


É preciso perguntar o que Deus pretendia ao instituir os mandamentos.
Por João Batista Nunes Coelho
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição" (Mt 5,17). Que significa "levar à perfeição"? Significa não apenas  cumprir a materialidade do mandamento, mas  perguntar o que Deus pretendia ao instituí-lo. Desta forma a lei não atinge apenas a conduta externa mas alcança a reta intenção.

Intenção.  Aqui está o foco da questão. A novidade da interpretação que Jesus faz da Escritura está na explicitação do que o Senhor pretendeu ao nos dar o mandamento. Não basta, por exemplo, não matar. Há que se evitar ferir o próximo com palavras de desamor, de desprezo, de ressentimento. Essa observância também nos protegerá dos desvios. “Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão” (Eclo 15,16). Protegerão. Dessa forma o mandamento “não matarás”, abrange também evitar a morte psicológica e moral que pode ser perpetrada contra alguém; o mandamento “não roubarás”, proíbe também a exploração ilícita da mão de obra ou das habilidades alheias. Assim,  cada mandamento terá uma visão ampla e não apenas uma interpretação restritiva. Com isto as orações brotarão de um coração reto.

Deixa tua oferta. Seja coerente. “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta” (Mt 5,23-24). No Dia da Expiação (ou do Perdão, ver Lv 16), os judeus confessam os pecados cometidos contra Deus e pedem perdão durante 24 horas. Acreditam que os pecados contra o “próximo” devem ser perdoados por quem sofreu a ofensa  e não por Deus; por isso, primeiramente pedem perdão ao próximo para depois se dirigirem a Deus. Jesus faz mudança radical em relação a esse dia de perdão. Afirma que não somente num dia especial, mas todos os dias, os cristãos devem pedir perdão ao seu próximo para depois dirigir-se a Deus.

Adultério. A compreensão dos escribas a respeito do adultério era diferente no caso da culpa da mulher e da culpa do homem. Entendiam que a mulher cometia adultério até mesmo sozinha,  no coração, quando era casada e desejava outro homem. Não só. Cometia também adultério  quando observava um homem para vê-lo passar ou quando se exibia para ser notada por ele. Se fosse flagrada numa dessas atitudes, poderia ser apedrejada porque seu adultério não dependia do consentimento de um homem. Apenas a intenção a condenava. Jesus amplia este conceito. Põe homem e mulher em pé de igualdade. “Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,28). Seja homem ou mulher, cada um comete adultério no coração, nas mesmas condições.

Juramento.  Quanto ao juramento, muitas vezes os judeus juravam sem pensar e se obrigavam a agir mesmo se descobrissem ser a vontade de Deus diferente do que foi prometido por juramento.  Mesmo assim, algumas pessoas preferiam fazer algo que desagradava a Deus a descumprir um juramento, pois amaldiçoavam a si mesmas quando  não cumpriam o juramento  (ver 1Rs 19,1-2). Jesus  exorta a não jurar. “Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro” (Mt 5,34-35). Vivendo segundo os mandamentos do Senhor, não há necessidade de jurar.

Aquele que os guardar será grande no reino dos céus. "Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. "Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus" (Mt 5,19).
*Reflexões sobre as leituras bíblicas do 6º Domingo do Tempo Comum, 16-02-2014.

A aproximação da Quaresma e seu significado


É o chamado tempo de conversão e de mudança de vida. Desde já, vamos nos preparando.
Por Dom Orani João Tempesta*
Estamos nos aproximando de um tempo muito importante para nossa vida cristã: tempo de conversão e de retorno à vida batismal: o tempo da Quaresma, com sua espiritualidade e suas práticas ascéticas e místicas.

Para nós, no Brasil, temos a Campanha da Fraternidade, que neste ano nos chama a ver os pecados de nossa sociedade com relação ao tráfico humano. Sobre esse assunto já escrevi e tivemos em nossa Arquidiocese a preparação para o lançamento da mesma na Quarta-feira de Cinzas.

O papa Francisco também já nos orienta mundialmente sobre o que ele deseja da Igreja Católica neste ano: "Fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza" (cf. 2 Cor 8,9). Esse mesmo teor ele nos indica para a reflexão e prática como tema da Jornada Mundial da Juventude que ocorre em nível diocesano no Domingo de Ramos: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3). E com essa proposta, já indica os próximos temas dos anos seguintes, dentro do “Sermão da Montanha”.

O nosso convite é para que neste tempo vivamos intensamente a vida de silêncio, conversão – preparando-nos para celebrar festivamente a Páscoa da Ressurreição.

A palavra "Quaresma" vem do latim "quadragésima", isto é, "quarenta", e está ligada a acontecimentos bíblicos, que dizem respeito à história da salvação: jejum de Moisés no Monte Sinai, caminhada de Elias para o Monte Horeb, caminhada do povo de Israel pelo deserto, jejum de Cristo no deserto.  Como outrora, o povo de Deus caminhou 40 anos no deserto, rumo à Terra prometida (Terra de Canaã), e Jesus se retirou 40 dias no deserto, preparando sua paixão, morte e ressurreição, assim, os cristãos, hoje, acompanham os passos do Divino salvador, preparando devotamente a santa Páscoa.

A Quaresma é um tempo de Preparação Penitencial para a Páscoa, e tem dois momentos distintos: o primeiro vai da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo da Paixão e de Ramos, e o segundo, como preparação imediata, vai do Domingo de Ramos até à tarde de Quinta-feira Santa, quando se encerra então o tempo quaresmal. Aí começamos a celebrar o Solene Tríduo Pascal.

O tempo da Quaresma é tempo privilegiado na vida da Igreja. É o chamado tempo forte, de conversão e de mudança de vida. Sua palavra-chave é: "metanoia", ou seja, conversão. Nesse tempo se registram os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje recomendáveis na imitação da espiritualidade judaica. No Brasil, como dissemos, realiza-se a Campanha da Fraternidade, com sua proposta concreta de ajuda aos irmãos (temos a coleta da solidariedade), focalizando sempre um tema da vida social.

Seis são os domingos da Quaresma, sendo o sexto já o Domingo de Ramos. A Quaresma tem o seu domingo da alegria: o 4º domingo, chamado "Laetare".

A Espiritualidade Quaresmal é caracterizada pela:

Escuta da Palavra de Deus: a Palavra de Deus é a luz que ilumina nossos passos, chama à conversão e reanima nossa confiança na misericórdia e bondade de Deus. Vamos ouvir o que Deus quer nos dizer nesta Quaresma através de sua Palavra!

Oração: na Quaresma devemos intensificar a vida de oração pessoal e comunitária. Lembramos as reuniões da CF e da via-sacra em família ou nas comunidades como momento forte de oração comunitária. Pela oração entramos em sintonia e intimidade com Deus e discernimos sua vontade.

Caridade: na Quaresma somos chamados ao exercício da caridade fraterna e solidariedade com os irmãos. Caridade que se expressa, sobretudo, através da esmola. A esmola é um exercício de libertação do egoísmo. A partilha dos bens materiais é um gesto de caridade cristã que enobrece a alma humana. Lembramos que neste ano a Arquidiocese vive o “ano da caridade”, e este gesto deveria ser ainda mais intensificado. Porém, dar esmola não é apenas dar dinheiro, roupas e alimentos... É fazer-se doação e entrega aos irmãos no serviço de construção da fraternidade que é expressão do evangelho.

O papa Francisco nos recorda de comprometer-se com o outro, “olhar o outro” com quem estou partilhando. A Igreja no Brasil promove neste período a Campanha da Fraternidade, que é um grande chamamento e mobilização em favor de uma sociedade fraterna, justa e solidária. Neste ano temos como tema: Fraternidade e Tráfico Humano e o lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

A Campanha da Fraternidade, desde 1964, tem como objetivo unir os cristãos de todo país e pessoas de boa vontade num grande mutirão pela fraternidade e solidariedade entre as pessoas. Reflexões em comunidades, gestos concretos, aprofundar o tema, viver a conversão e profetizar em nosso tempo: eis passos importantes para a CF.

Jejum: o jejum e a abstinência de carne são gestos exteriores que expressam nosso esforço de conversão e mudança interior. Porquanto, a Quaresma é tempo de retomar o caminho do Evangelho, de renovação espiritual, de morte ao pecado e de cultivo da vida nova ou vida da graça. Assim sendo, preparemos com entusiasmo Cristão a nossa santa Páscoa através da oração, do jejum e da caridade! Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa são dias especiais para manifestarmos esse gesto, além de todos os demais dias de Quaresma, em especial, às sextas-feiras.

Confissão: o gesto da celebração penitencial quando reconhecemos nossos pecados e experimentamos a misericórdia de Deus deve ser outro gesto que não pode faltar neste tempo. Para isso as paróquias fazem mutirões de confissões, quando os padres de uma mesma região se unem para atender as pessoas de uma paróquia, dando assim oportunidade de todos se confessarem.

A mística deste tempo tem uma riqueza imensa. O papa Francisco nos ajuda neste ano com o tema: "Fez-se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza"(cf. 2 Cor 8, 9)

Ele nos pergunta em que consiste em ser pobre? "Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na beira da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha.

A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre.

Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu ´jugo suave´ (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua ´rica pobreza´ e ´pobre riqueza´, a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogênito (cf. Rm 8, 29)".

O papa Francisco nos convida a viver e a testemunhar a pobreza: "Poderíamos pensar que este ´caminho´ da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d´Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo".

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna.

São muitas riquezas a serem aprofundadas neste tempo que se aproxima. Desde já vamos nos preparando! Um grande acontecimento tem que ser bem preparado. É este o sentido que queremos viver desde já!

Que nesta Quaresma que se aproxima possamos fazer experiência da misericórdia, tornarmo-nos misericordiosos e agentes de misericórdia com um coração e vida de pobre, comprometendo-nos com a libertação das pessoas subjugadas por tantas situações de tráfico humano. Eis que se aproxima a oportunidade de vivermos o “tempo de conversão”.
A12, 11-02-2014.
*Dom Orani João Tempesta é arcebispo metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).

Escola Teológica



Informamos a todos os alunos que as aulas da Escola Teológica da Paróquia Nossa Senhora das Candeias que teriam início hoje (12/02/2014) foram suspensas por tempo indeterminado.