quarta-feira, 15 de outubro de 2014

8ª Caminhada Arquidiocesana - Domingo 19 de outubro de 2014 - Avenida Boa Viagem


Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental – Documento de Trabalho (download)


Clique no link abaixo e faça o download do Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental – documento de trabalho, que deve ser estudado nos Vicariatos e será tema da Assembleia de Pastoral Arquidiocesana a ser realizada no mês de novembro.

Esperança cristã não é simples otimismo, diz Papa na catequese



papa_catequese_esperanca-cristaO Papa Francisco deu continuidade, nesta quarta-feira, 15, ao ciclo de catequeses sobre a Igreja. Concentrado no tema “A Igreja esposa espera o seu esposo”, o Santo Padre explicou que os cristãos aguardam a volta de Jesus, e esse tempo de espera deve ser vivido com esperança cristã, que não é simples otimismo, mas uma espera fervorosa pela realização do mistério do amor de Deus.
A Igreja, explicou o Papa, é o povo de Deus que segue o Senhor Jesus e que vai se preparando, dia após dia, para o encontro com Ele, como uma noiva para o seu noivo. “’E assim estaremos sempre com o Senhor’: essas palavras de São Paulo estão entre as mais belas do Novo Testamento”, disse o Papa. “Palavras simples, mas com uma densidade de esperança muito grande”.
Já o livro do Apocalipse apresenta a Igreja como uma noiva preparada para o seu noivo: a noiva, porém, é apresentada não como simples indivíduo, mas como uma cidade, “a nova Jerusalém”.
Sendo a cidade o símbolo por excelência do relacionamento humano e da convivência, Francisco explicou que, desde já, é possível contemplar todas as nações e povos nela congregados como numa tenda, a tenda de Deus. Nesta cidade, não existirá egoísmo nem prevaricação nem divisão de qualquer gênero – de natureza social, étnica ou religiosa –, mas todos serão um só em Cristo.
Assim, chega-se à plena realização do projeto de comunhão e amor tecido por Deus no decurso de toda a história, disse o Papa. A missão da Igreja é manter acesa e à vista de todos a lâmpada da esperança, que não é simples otimismo. Para um cristão, a esperança é uma espera fervorosa, apaixonada, realização última e definitiva do mistério do amor de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, eis então o que esperamos: a volta de Jesus!”, disse o Papa, perguntando se as comunidades vivem essa espera com atitude calorosa ou de maneira cansada e resignada.
“Estejamos atentos”, exortou o Pontífice, dirigindo-se a Maria, para que ela mantenha o homem sempre em uma atitude de escuta e espera, para participar, um dia, da alegria sem fim, na plena comunhão com Deus. “E assim estaremos sempre com o Senhor”, finalizou o Papa, pedindo que os fiéis repetissem mais três vezes essa frase.

A Igreja Católica não mudou sua postura a respeito do “matrimônio” gay




vaticanoNo início da semana, os meios de comunicação seculares inundaram a imprensa com titulares falando de um documento do Sínodo sobre a Família, contendo o apoio dos bispos e do Papa às uniões de pessoas do mesmo sexo, algo que hoje foi desmentido pelo Vaticano.
As notas dos meios se referiam a um documento chamado “Relatio post disceptationem” (Relação após discussão) que foi apresentada na segunda-feira pelo Relator Geral do Sínodo da Família, Cardeal Peter Erdo. Este texto simplesmente recolhe os temas e comentários que realizados na semana passada durante os diálogos no Sínodo que se realiza até 19 de outubro no Vaticano.
O documento oficial do Sínodo não será publicado até depois do Sínodo de 2015. Habitualmente e logo depois de um evento como este, o Santo Padre escreve uma exortação apostólica pós-sinodal com suas conclusões a partir das reflexões dos bispos.
Em declarações a ACI Digital em Roma, o Bispo de Abomey (Benin), Dom Egène Cyrille Houndekon, assinalou que o documento apresentado ontem não gerou mudança alguma na doutrina e se refere à abertura da Igreja a todas as pessoas não aos homossexuais em particular.
“A Igreja abre suas portas a todas as pessoas – com suas debilidades e defeitos – e busca de ajudá-las, aos que têm virtudes mais fortes para aprofundá-las, e aos que têm debilidades para tentar superá-las”, disse o Prelado.
O Bispo se referia à parte da “Relatio” em que se destaca que as pessoas homossexuais têm dons e qualidades para oferecer à comunidade cristã”, e que “frequentemente desejam encontrar uma Igreja que seja casa acolhedora para eles”. Nesse sentido, levanta a pergunta: “estamos em grau de receber estas pessoas, garantindo-lhes um espaço de fraternidade em nossas comunidades?”. “Nossas comunidades estão em grau de sê-lo (acolhedoras), aceitando e avaliando sua orientação sexual, sem comprometer a doutrina católica sobre a família e o matrimônio?”
Outros prelados expressaram sua preocupação pela falta de claridade do documento. Em declarações ao grupo ACI, o Cardeal Raymond Burke disse que a “Relatio” usa uma linguagem “confusa” e “errônea”, e expressou sua esperança de que o documento final do Sínodo tenha uma linguagem bastante mais clara.
“Há uma confusão a respeito das pessoas que vivem em uniões de fato ou dos que sentem atração por pessoas do mesmo sexo com quem convivem; e uma inadequada explicação das relações da Igreja com essas pessoas”, disse.
O Cardeal assinalou logo que espera “que este documento seja feito completamente à parte e que haja um esforço para apresentar o verdadeiro ensinamento da Igreja e a prática pastoral, as duas coisas que sempre vão juntas em um novo documento”.
Por sua parte, o Presidente da Conferência Episcopal da Polônia, Dom Stanislaw Gadecki, disse que espera que o Sínodo final dialogue sobre o apoio às famílias e não só os casos de exceções. “Devemos falar sobre as exceções práticas, mas falar também sobre como apresentar a verdade”, asseverou o bispo em declarações à Rádio Vaticano.
A “Relatio”, assinala o próprio documento, “Não se trata de decisões tomadas, nem de perspectivas fáceis. Entretanto, o caminho colegial dos bispos e a implicação de todo o povo de Deus sob a ação do Espírito Santo, poderão nos guiar para encontrar vias de verdade e de misericórdia para todos. É a esperança que desde o começo de nossos trabalhos o Papa Francisco nos dirigiu convidando-nos à valentia da fé e à acolhida humilde e honesta da verdade na caridade”.
Fonte: ACI Digital

HORÁRIOS DE MISSAS NAS COMUNIDADES

Carolinas
2ª Sexta-feira do mês -19h30

Orla
3ª Sexta-feira do mês – 19h30 na 

Comunidade N. Sra. das Graças
4ª Sesta-feira do mês – 19h30 

Igreja Santo Antônio – Barra de Jangada Domingo às 17h


Comunidade Srª Rainha 
Sábado às 17h30  

HORÁRIO DE MISSAS


Segunda-feira – 19h00 missas só quando houver agendamento    
Terça-feira - 19h30

Quarta-feira – 08h00

Quarta-feira – 19h00 missas só quando houver agendamento  
Quinta-feira –19h30
1ª Sexta-feira do mês – 08h00
2ª Sexta-feira do mês -19h30 Carolinas
3ª Sexta-feira do mês – 19h30 na Orla
4ª Sesta-feira do mês – 19h30 Com. N. S. das Graças
Igreja Santo Antônio – Barra de Jangada – Domingo às 17h
Comunidade Srª Rainha – Sábado às 17h30  
Sábados – 19h00
Domingos – 07h00 – 10h00 – 19h00
ATENDIMENTO COM O PADRE (confissões, etc):

Toda quarta-feira das 09h30 às 11h00

HORÁRIO DA SECRETARIA:

De terça a sexta das 08h00 às 12h00

e das 14h00 às 16h30min
Aos sábados das 08h00 às 11h30min
ENDEREÇO:

Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375,

CEP 54.460-280
Candeias – Jaboatão dos Guararapes
FONE: (81) 34780162 - 34693674
E-mail: secretariaparoquialcandeias@gmail.com

Maria, ensina teu povo a rezar


Faze que em nosso coração se encontre o desejo de servir e amar, para que nossa oração seja verdadeira.
Por Dom Alberto Taveira Corrêa*

Maria de Nazaré, Mãe e Mestra de nossa vida cristã, aqui estamos, como filhos e crianças do Evangelho, pedindo que nos ensines a rezar. Permite-nos entrar em tua casa de Nazaré, pois Nazaré é sempre nossa casa! Aqui mesmo, queremos aprender a louvar a Deus! Contigo dizemos "Bendito sejas tu, Senhor do universo! Louvado sejas, Senhor, por aquilo que és, pela tua presença amorosa, maior do que tudo. Nós te reconhecemos, Deus único, Pai de todos, fonte de todo o bem, Senhor de todas as coisas. Tu nos criaste por pura bondade para participarmos de tua obra de amor e nos permites usar todos os bens que nos ofereces. Todo o mundo te louva e agradece. Faze com que nossa vida cante os teus feitos e te chame Bendito".

"Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1, 38). Assim reconheceste, Maria, que o Senhor é Deus! Ensina-nos a palavra que tantas vezes ressoou em teu ouvido e em teu coração: "Escuta, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência a teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em casa ou andando a caminho, quando te deitares ou te levantares" (Dt 6, 4-7). Queremos aprender contigo a guardar todas as coisas, meditando-as no coração (Cf. Lc 2, 19.51). Ensina-nos que a oração começa na escuta de Deus!

Maria do Magnificat, conduze-nos contigo à casa de Isabel. Tu és bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Sejamos pequenos contigo e deixemos que Deus olhe para o que somos com sua misericórdia infinita. Faze que em nosso coração se encontre o desejo de servir e amar, para que nossa oração seja verdadeira. Ensina-nos a rezar contigo o Magnificat. Alcança-nos a graça de sair de nós mesmos e correr com presteza ao encontro das necessidades dos irmãos e irmãs. Abre nossos olhos e o nosso coração aos sofrimentos de quem está ao nosso redor. Sejam benditos e acolhidos com amor, junto contigo, todos os que respeitam o Senhor. Os humildes sejam exaltados, dispersos os orgulhosos, saciados os famintos. E todos os servos de Deus, de ontem e de hoje sejam acolhidos por aquele que é fiel em seu eterno amor! Então, em tua companhia brotará de nossos lábios a oração: "A minh'alma engrandece o Senhor e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador!" Ensina-nos, Maria, a oração que leva a Deus a vida de todos, sobretudo dos mais pobres e sofredores!

Maria de Belém, peregrina e romeira, Maria dos caminhos difíceis e cansativos. Maria da multidão, em Belém de Judá, procuraste com José um lugar para te abrigares. Procura junto conosco os lugares para os mais pobres de nossas cidades. Foste peregrina em Jerusalém, levando nos braços o próprio Deus, que visitava o seu Templo! Foste muitas vezes ao templo, cumpriste teus votos e promessas, foste fiel na observância da lei! Ajuda-nos a rezar junto com os outros, como povo amado do Senhor. Nossas igrejas e capelas, que são casas de oração, tornem-se repletas das vozes do povo que louva, agradece, pede perdão e suplica confiante pelas necessidades de todos. Ensina-nos a viver nossos deveres religiosos!

Maria, discípula em Caná, ensina-nos a rezar. Tenhamos contigo a atenção às necessidades do próximo, para levá-las a Jesus, o único que pode transformar água em vinho. Ajuda-nos a acreditar na receita do milagre, ensina-nos de novo a lição que deste aos servidores de Caná: "Fazei tudo o que ele vos disser" (Jo 2, 5). Dá-nos acreditar como discípulos naquele que faz a festa da vida acontecer, o Senhor que nos dá de presente a alegria! Ensina teu povo a rezar sempre e em todas as circunstâncias. Nossa oração seja feita de obediência e fidelidade a Deus.

Maria de Nazaré, ensina teu povo a rezar a oração do dia a dia vivido no amor. Saibamos valorizar o silêncio, o diálogo amigo, as orações mais simples, o trabalho diário oferecido a Deus com amor, sem desperdiçar sentimentos e esperanças, dores e alegrias. Ajuda-nos a levar tudo ao Altar de Deus, para unir nossa vida ao Sacrifício Redentor de Jesus, teu Filho amado. Ensina teu povo a rezar!

Maria, Mãe do Redentor, estavas de pé junto à Cruz de Jesus. Ensina-nos a rezar a oração da entrega e da participação no Mistério de Cristo. Recolhe conosco, pelas ruas do Círio, lágrimas, suor, esperanças e sonhos. Tudo ganhe sentido e nossa vida encontre seu rumo.

Maria de Nazaré, de Belém e do Cenáculo. A Igreja que aguardou o dia de Pentecostes estava em oração junto contigo. Faze-nos unidos em oração e abertos às inspirações do Espírito Santo, para continuarmos a peregrinação da fé. Ensina teu povo a rezar!

Ensina teu povo a rezar todos os dias o "Pai Nosso". Ajuda-nos a chamar a Deus de Pai, a saber que é nosso, de todos os que são irmãos e irmãs. Contigo nossa vida santifique o nome de Deus, dê lugar a Ele em todas as suas decisões. Tu, que fazias parte daqueles Servos de Javé, em cujos corações a esperança não se apagara, ensina-nos a ser apaixonados pelo Reino de Deus e buscá-lo mais do que tudo. Como escolheste a melhor parte, fazer o que a Palavra de Deus te mostrava, ensina-nos que a vontade de Deus é o que existe de melhor para todas as pessoas, no Céu e na Terra. Mãe de Deus e nossa Mãe, conduze-nos ao ato de confiança e entrega nas mãos daquele que dá o Pão de cada dia, pão do corpo e o Pão eucarístico da vida eterna. Tu és invocada como Mãe de Misericórdia, pede ao Pai para que o perdão verdadeiro se espalhe no mundo. Que ninguém bloqueie o perdão infinito de Deus com o fechamento de seu coração ao perdão a ser dado ao próximo. Mostra-nos que só a graça de Deus nos sustenta para vencermos a tentação e nos livra do mal! Maria do sim, Senhora do Caminho, Mãe Peregrina, Senhora do Círio de Nazaré, ensina-nos a dizer "Amém".
CNBB, 14-10-2014.
*Dom Alberto Taveira Corrêa é arcebispo de Belém do Pará.

O que Deus fazia antes da criação?


Para alguns, há a dúvida: Deus sempre foi um criador?
Por Athos Turchi*

A pergunta é simples, mas explicar aquilo que é simples (ou seja: não composto), é difícil porque não tem partes. Vem-me o desejo de responder: não fazia nada! Porque Deus não faz, Deus é. O que fazia o sol antes de iluminar as coisas ao redor?

Voltemo-nos para a perspectiva de Deus, assim o nosso olhar muda e a importância recai em quem é Deus. Nós podemos observá-lo por dois ângulos. O primeiro é o da razão. Deus é o ser único e absoluto, não existem outros seres, outras coisas se não Ele somente, e se algo pode existir se deve somente a uma deliberação do próprio Deus que a colocará em si, desenhando do nada. Esta é a criação. Mas atenção! Deus não se torna criador após ter criado, Ele é e ponto. Deus é sempre criador, Deus é o criador por essência, mesmo quando ainda não criou nada de diferente de si mesmo. Por isso podemos dizer que Deus, antes de criar é o criador. Se a luz do sol fosse aquilo que faz existir as coisas, é claro que o sol seria iluminante mesmo que não tivesse nada ainda para iluminar. O criar é Ele mesmo, e a criação vem como participação no seu ser.

Agostinho diz, nas Confissões, "Ele era mais íntimo a mim, de mim, para mim mesmo". Neste sentido, Deus é desde sempre Criador. Nós somos criados em um certo tempo, mas Ele não se torna criador quando nos cria, sempre foi, porque o ser é Ele.

Outro ângulo é o da fé. Deus é Trino, a sua natureza se constitui de três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, relação que entre eles se funde e se diferencia. Podemos dizer, independente da criação, que Deus sempre fez: o Pai que gera o Filho e do amor recíproco deles o Espírito Santo. O que significa que Deus é um reator atômico (se é possível exemplificar assim), de Amor constituído do eterno ato do Pai de gerar o Filho e fazer proceder o Espírito.

Amar é a maior e máxima atividade de qualquer coisa. O amor em Deus constitui a sua natureza de três Pessoas divinas. É o ser mais perfeito que se possa imaginar: Deus é constituído de amor, o amor é a eterna geração que é presente em Deus, e este amor recíproco e eterno é a Vida. Deus vive, Deus é vida em si mesmo na comunhão das três Pessoas. Esta vida, este amor e este ser, Deus quis estender também a outras coisas, e as criou. Não é que pegamos a vida num certo tempo, mas da eternidade, porque estamos no coração de Deus, enquanto estamos no Seu projeto de vida e daquela vida nós participamos.

Com uma imagem nossa, Deus é uma “família”, vivia em família, que é a coisa mais importante como vemos quando essa é o lugar do amor, da alegria, do bem. Uma família assim, ninguém a deixaria; uma vez fora não veria a hora de voltar, porque ela é o verdadeiro e supremo lugar da vida e do ser.

Eis, pois, aquilo que Deus “fazia”: fazia o Deus, vivia, amava, gerava, era gerado, coisas que faz naturalmente, mesmo se nós, criaturas, podemos dar qualquer pensamento a mais.
SIR/Aleteia
*Athos Turchi é padre e professor de Filosofia.

Evangelho do Dia

Ano A - 15 de outubro de 2014

Lucas 11,42-46

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 42 disse Jesus: “Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas.
43 Ai de vós, fariseus, que gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças públicas!
44 Ai de vós, que sois como os sepulcros que não aparecem, e sobre os quais os homens caminham sem o saber”.
45 Um dos doutores da lei lhe disse: “Mestre, falando assim também a nós outros nos afrontas”.
46 Ele respondeu: “Ai também de vós, doutores da lei, que carregais os homens com pesos que não podem levar, mas vós mesmos nem sequer com um dedo vosso tocais os fardos”. Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A JUSTIÇA E O AMOR SÃO ESSENCIAIS
No tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro. A prática religiosa do dízimo era, desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabavam por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros.
O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus. Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.

Oração Senhor Jesus, ajuda-me a centrar minha vida sempre mais na justiça e no amor, para que tudo o mais tenha sentido para mim.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Leitura
Gálatas 5,18-25
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas.
5 18 Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,
20 idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,
21 invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!
22 Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,
23 brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.
24 Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.
25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.
Palavra do Senhor.
Salmo 1
Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida! 
Feliz é todo aquele que não anda
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus
e a medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo,
e jamais as suas folhas vão murchar.
eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca
espalhada e dispersada pelo vento.
Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
mas a estrada dos malvados leva à morte.
Oração
Ó Deus, que pelo vosso Espírito fizestes surgir santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 15 DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA

SANTA TERESA DE JESUS
VIRGEM E DOUTORA 
(BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DAS VIRGENS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Como a corça que suspira pelas águas da torrente, assim minha alma suspira por vós, Senhor. Minha alma tem sede do Deus vivo (Sl 41,2s).
Oração do dia
Ó Deus, que pelo vosso Espírito fizestes surgir santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gálatas 5,18-25)
Leitura da carta de são Paulo aos Gálatas.
5 18 Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,
20 idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,
21 invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!
22 Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,
23 brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.
24 Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.
25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 1
Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida! 
Feliz é todo aquele que não anda
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus
e a medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo,
e jamais as suas folhas vão murchar.
eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca
espalhada e dispersada pelo vento.
Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
mas a estrada dos malvados leva à morte.
Evangelho (Lucas 11,42-46)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 42 disse Jesus: “Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas.
43 Ai de vós, fariseus, que gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças públicas!
44 Ai de vós, que sois como os sepulcros que não aparecem, e sobre os quais os homens caminham sem o saber”.
45 Um dos doutores da lei lhe disse: “Mestre, falando assim também a nós outros nos afrontas”.
46 Ele respondeu: “Ai também de vós, doutores da lei, que carregais os homens com pesos que não podem levar, mas vós mesmos nem sequer com um dedo vosso tocais os fardos”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A JUSTIÇA E O AMOR SÃO ESSENCIAIS
No tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro. A prática religiosa do dízimo era, desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabavam por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros.
O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus. Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.

Oração Senhor Jesus, ajuda-me a centrar minha vida sempre mais na justiça e no amor, para que tudo o mais tenha sentido para mim.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, que nossas oferendas agradem à vossa majestade, como soube agradar-vos santa Teresa, consagrando-se inteiramente a vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Senhor, quero cantar eternamente a vossa misericórdia e vossa fidelidade de geração em geração (Sl 88,2).
Depois da comunhão
Senhor, nosso Deus, concedei à vossa família, saciada com o pão do céu, cantar eternamente as vossas misericórdias, à semelhança de santa Teresa. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA TERESA DE JESUS)
Nunca um santo ou santa mostrou-se tão "carne e osso" como Teresa d'Ávila, ou Teresa de Jesus, nome que assumiu no Carmelo. Nascida no dia 28 de março de 1515, seus pais, Alonso Sanchez de Cepeda e Beatriz d'Ávila y Ahumada, a educaram, junto com os irmãos, dentro do exemplo e dos princípios cristãos. Aos sete anos, tentou fugir de casa e peregrinar ao Oriente para ser martirizada pelos mouros, mas foi impedida. A leitura da vida dos santos mártires tinha sobre ela uma força inexplicável e, se não fossem os parentes terem-na encontrado por acaso, teria fugido, levando consigo o irmão Roderico.

Órfã de mãe aos doze anos, Teresa assumiu Nossa Senhora como sua mãe adotiva. Mas o despertar da adolescência a levou a ter experiências excessivas ao lado dos primos e primas, tornando-se uma grande preocupação para seu pai. Aos dezesseis anos, sua atração pelas vaidades humanas era muito acentuada. Por isso, ele a colocou para estudar no colégio das agostinianas em Ávila. Após dezoito meses, uma doença grave a fez voltar para receber tratamento na casa de seu pai, o qual se culpou pelo acontecido.

Nesse período, pela primeira vez, Teresa passou por experiências espirituais místicas, de visões e conversas com Deus. Todavia as tentações mundanas não a abandonavam. Assim atormentada, desejando seguir com segurança o caminho de Cristo, em 1535, já com vinte anos, decidiu tornar-se religiosa, mas foi impedida pelo pai. Como na infância, resolveu fugir, desta vez com sucesso. Foi para o Convento carmelita da Encarnação de Ávila.

Entretanto a paz não era sua companheira mais presente. Durante o noviciado, novas tentações e mais o relaxamento da fé não pararam de atormentá-la. Um ano depois, contraiu outra doença grave, quase fatal, e novamente teve visões e conversas com o Pai. Teresa, então, concluiu que devia converter-se de verdade e empregou todas as forças do coração em sua definitiva vivência da religião, no Carmelo, tomando o nome de Teresa de Jesus.

Aos trinta e nove anos, ocorreu sua "conversão". Teve a visão do lugar que a esperaria no inferno se não tivesse abandonado suas vaidades. Iniciou, então, o seu grande trabalho de reformista. Pequena e sempre adoentada, ninguém entendia como conseguia subir e descer montanhas, deslocar-se pelos caminhos mais ermos e inacessíveis, de convento em convento, por toda a Espanha. Em 1560, teve a inspiração de um novo Carmelo, onde se vivesse sob as Regras originais. Dois anos depois, fundou o primeiro Convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva de São José em Ávila, onde foi morar.

Porém, em 1576, enfrentou dificuldades muito sérias dentro da Ordem. Por causa da rigidez das normas que fez voltar nos conventos, as comunidades se rebelaram junto ao novo geral da Ordem, que também não concordava muito com tudo aquilo. Por isso ele a afastou. Teresa recolheu-se em um dos conventos e acreditou que sua obra não teria continuidade. Mas obteve o apoio do rei Felipe II e conseguiu dar seqüência ao seu trabalho. Em 1580, o papa Gregório XIII declarou autônoma a província carmelitana descalça.

Apesar de toda essa atividade, ainda encontrava espaço para transmitir ao mundo suas reflexões e experiências místicas. Na sua época, toda a cidade de Ávila sabia das suas visões e diálogos com Deus. Para obter ajuda, na ânsia de entender e conciliar seus dons de espiritualidade e as insistentes tentações, ela mesma expôs os fatos para muitos leigos e não apenas aos seus confessores. E ela só seguiu numa rota segura porque foi devidamente orientada pelos últimos, que eram os agora santos Francisco Bórgia e Pedro de Alcântara, que perceberam os sinais da ação de Deus.

A pedido de seus superiores, registrou toda a sua vida atribulada de tentações e espiritualidade mística em livros como "O caminho da perfeição", "As moradas", "A autobiografia" e outros. Neles, ela própria narra como um anjo transpassou seu coração com uma seta de fogo. Doente, morreu no dia 4 de outubro de 1582, aos sessenta e sete anos, no Convento de Alba de Torres, Espanha. Na ocasião, tinha reformado dezenas de conventos e fundado mais trinta e dois, de carmelitas descalças, sendo dezessete femininos e quinze masculinos.

Beatificada em 1614, foi canonizada em 1622. A comemoração da festa da transverberação do coração de Santa Teresa ocorre em 27 de agosto, enquanto a celebração do dia de sua morte ficou para o dia 15 de outubro, a partir da última reforma do calendário litúrgico da Igreja. O papa Paulo VI, em 1970, proclamou santa Teresa d'Ávila doutora da Igreja, a primeira mulher a obter tal título. 

Decálogo para a educação dos filhos


Melhor herança que um pai de família pode deixar para os seus filhos neste mundo é a boa educação.
Por Henry Vargas Holgún

A prioridade de um pai de família, mais do que dar aos filhos o necessário (nem mais nem menos) para que tenham uma vida digna, é formá-los e educá-los para a vida, dando-lhes sólidos fundamentos para que sejam pessoas de bem e oferecendo-lhes ferramentas para que sejam felizes.

A melhor herança que um pai de família pode deixar para os seus filhos neste mundo é a boa educação. Tal educação poderia ser centrada em três eixos:

.Educação da consciência: para que, desde pequenos, os filhos saibam distinguir o que é bom e o que é ruim.

.Educação do caráter: para que fortaleçam sua vontade e saibam rejeitar o mal, ainda que seja convidativo ou aparentemente inofensivo.

.Educação do coração com senso de transcendência: para que apreciem os valores positivos e rejeitem os valores negativos. Recordar que as crianças observam o comportamento dos pais. Mais que educar com palavras, é preciso educar com o exemplo. Que os pais reforcem o que dizem com o que fazem.

Parte dessa missão se cumpre, entre outros, com os seguintes pontos:

1. Incentivar a responsabilidade nos filhos, dando-lhes pequenas missões ou tarefas. Que conheçam o valor do sacrifício. Isso lhes ensinará o quanto podem oferecer e os fará ver que são responsáveis pelos seus atos, mas não pelo que ocorre ao seu redor.

2. Servir de exemplo diante das circunstâncias adversas, para que os filhos vejam como superá-las corretamente. É importante que os pais lhes transmitam uma forma construtiva de reagir e manter o controle diante do estresse.

3. Ajudá-los a encontrar seus pontos fortes. Poder desenvolver tais pontos é a base da força pessoal de cada um. Ajudá-los a acreditar em si mesmos e a ter uma autoestima saudável.

4. Que os filhos vejam os problemas como desafios a serem resolvidos, e não como ameaças; e que aprendam tanto a preveni-los e administrá-los quanto a tirar deles uma lição de vida. Ajudá-los a descobrir as coisas boas de cada dia e saber que não estão sozinhos, ou seja, dar-lhes apoio emocional.

5. Permitir que os filhos encarem seus problemas, pois “resgatá-los” dessas pequenas circunstâncias difíceis não lhes permite aprender estratégias para enfrentar e resolver suas dificuldades presentes e futuras. Fazer-lhes ver que são responsáveis pelas suas vidas.

6. Deixar que gradualmente vão tomando decisões. Irão aprendendo da experiência para o futuro.

7. Pais de família: não pretendam ser como seus filhos, não se infantilize. Seus filhos precisam ser guiados por adultos sérios e maduros.

8. Criar um clima de comunicação no qual a criança se sinta à vontade. Que os filhos tenham a confiança de contar suas coisas; que não tenham medo da reação dos seus pais.

9. Fazer-lhes saber que eles têm deveres na sociedade, e se não entendem a palavra “sociedade”, por ser um pouco abstrata, é preciso explicar-lhes que têm deverem com relação a pessoas concretas.

10. Estabelecer limites e disciplina. Os filhos precisam saber o que acontece quando não fazem o que lhes é pedido. O castigo, que deve ser proporcional e compatível com a idade da criança, precisa ser sempre cumprido. Nunca pode ser violento em palavras ou ações, e precisa visar à correção. As normas devem ser coerentes e claras, e estar acompanhadas por explicações lógicas.
SIR