sábado, 20 de dezembro de 2014

Dom Fernando Saburido celebra Missas durante ciclo natalino



domO Natal é a celebração da esperança. A data marca a chegada de um novo tempo a partir do nascimento de Jesus. Depois de quatro semanas de preparação vivendo intensamente o Advento, a Igreja entra no período natalino. O ciclo que comemora o aniversário do Menino Deus terá missas presididas pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, na Capital e Região Metropolitana.
A primeira Missa do período será no dia 23, na Praça do Carmo, em Olinda, às 20h. A tradicional Missa de Natal, em frente ao Quartel do Derby, área central do Recife, começará no mesmo horário. Antes da celebração, os participantes poderão apreciar a Cantata Natalina. A Banda da Polícia Militar e as crianças do Coral do Movimento Pró-Criança se apresentarão a partir das 18h.
A missa do Dia de Natal propriamente dita será no dia 25, às 9h, na Igreja Catedral Sé de Olinda, no Sítio Histórico da cidade. No dia 30, ainda dentro das oitavas de Natal, Dom Saburido preside a missa no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Santo Amaro às 19h30. A Missa de Ano Novo será celebrada no dia 31, às 18h, na praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes.
Para Dom Fernando, a festividade do nascimento de Jesus é um momento de recordar que sendo divino, Deus se fez humano para estar ainda mais perto de cada pessoa. “Celebrar o mistério da vinda de Jesus, em nossa carne, pede que renovemos em nós a capacidade de sermos solidários e compassivos com toda humanidade, especialmente os mais empobrecidos. Assim, nas relações com os irmãos, nos tornamos humanos como Jesus e podemos dar o testemunho de que Deus está presente e atua nesse mundo”, ressaltou o religioso.
Ano Novo
O ano de 2015 inicia com procissão e missa no encerramento da Festa do Santo Cristo, em Ipojuca. A partir das 16h, o arcebispo participará com os fiéis do cortejo e, em seguida, presidirá a Celebração Eucarística em frente à igreja.

Celebrações Natalinas presididas por Dom Fernando Saburido
23/12
20h – Praça do Carmo – Olinda
24/12
20h – Missa de Natal
Quartel da Polícia Militar – no Derby, área central do Recife.
25/12 – Missa de Natal
9h – Igreja Catedral – Sé de Olinda
30/12 – Missa
19h30 – Comando Geral do Corpo de Bombeiros – Avenida João de Barros – Recife
01/01 – Procissão e Missa
16h30
Igreja Santo Cristo – Ipojuca

Da Assessoria de Comunicação AOR

Horários das missas de Natal e fim de ano na Igreja Matriz - Dezembro - 2014

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE


Pastoral Litúrgica



Horários das missas de Natal e fim de ano na Igreja Matriz:
Solenidade do Natal do Senhor
24/12-Quarta-feira, Missa da Vigília     17h30
24/12-Quarta-feira, Missa da Noite       19h30
25/12-Quinta-feira, Missa do Dia           19h

Festa da Sagrada Família
27/12-Sábado, Missa                                 19h
27/12-Sábado, Cantata Natalina                20h15
28/12-Domingo, Missa                              7h
28/12-Domingo, Missa                              10h
28/12-Domingo, Missa                              19h

Noite e Dia de Ano-Novo
Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria
31/12- Quarta-feira, Missa (na Orla)                 18h
31/12- Quarta-feira, Missa (na Matriz)    20h

1º/01/2015-Quinta-feira, Missa              19h

Cheios de graça, assim como Maria


Para 'encontrar graça' diante de Deus, basta fazer a sua vontade, assim como fez a Mãe do Senhor.
Por Marcel Domergue*

A “Força de Deus” (é este o sentido do nome Gabriel) foi enviada a uma entre todas as províncias, cujo nome vem declinado: a Nazaré, na Galileia. Gabriel veio encontrar-se com uma mulher entre todas e o seu nome também nos foi comunicado: Maria, que está noiva de um homem que não é um homem qualquer: chama-se José. O amor com o qual Deus nos ama não é, portanto, um amor global, abstrato, voltado à humanidade em geral. Não: é um amor que se dirige a cada um em particular, pois foi Deus que, aliás, nos concedeu a cada um o dom de existir. Podemos dizer que cada um de nós é amado e buscado como se fosse o único no mundo. E este amor, no entanto, nos invade para nos atravessar e seguir até os outros.

Na Anunciação, ele se dirige, através de Maria e de José, para este Jesus, descendente de Davi, mas que ainda não estava ali. A partir de Jesus é que o amor irá reunir a humanidade inteira a qual, de alguma forma, nele irá fundir-se. Então, todos se tornarão Um. O amor que vem de Deus será como uma circulação sanguínea que irriga todos os membros. A Igreja, corpo do Cristo, é a figura desta humanidade unificada. Na origem de tudo isto está o "Sim" de Maria à invasão divina. Devemos compreender que a Anunciação não se refere somente a Maria, a José e a Jesus, mas a cada um de nós e à humanidade inteira. A humanidade completada, perfeita, não é uma coleção de indivíduos justapostos, mas a unidade de um só corpo.

A criança que está prometida a Maria traz consigo a humanidade toda. Não olhemos a Anunciação como se fosse um acontecimento exterior a nós: ela não é. Estamos todos incluídos nela. E mais, devemos compreender que este relato não fala apenas de algo que se passou dois mil anos atrás, mas refere-se também ao que nos acontece hoje: Jesus vem ao mundo e a cada um de nós sem cessar, e vem de novo, sempre.

Do medo à fé

Jamais saberemos o que se esconde sob esta figura da visita do anjo. Há aí qualquer coisa de indizível, sem dúvida, de não representável. Por mais que o anjo tenha trazido uma boa notícia, a primeira reação de Maria foi de medo. O anjo então lhe disse: “mè phobou”, ou seja, não tenhas medo. Ela terá de viver a passagem do medo à fé, passagem que temos todos de cumprir e que representa a própria substância da nossa relação com Deus.

Passagem a se fazer e refazer, o que vale até mesmo para Maria. O anjo irá deixá-la, a luz deslumbrante se apagará e tudo irá voltar ao mais prosaico cotidiano. Terá agora de crer sem ver. Serão trinta anos de rotina, mais três anos de uma aventura incompreensível e inquietante: de fato, em Mateus 12,46 e Marcos 3,32, não vemos Maria em busca de recuperar Jesus? Enfim, na Cruz, a Espada da Palavra, espada de dor, a traspassará (ver Lucas 2,35, para ler em paralelo com Hebreus 4,12).

Ter-se-á cumprido então tudo o que se achava escondido no relato da Anunciação e encontraremos Maria com os apóstolos para uma nova gestação, a do novo Corpo do Cristo: a Igreja. Mas, por enquanto, fiquemos com Maria na hora da fecunda visita de Deus e não esqueçamos que, guardadas as devidas proporções, é também a nós que esta passagem da Escritura se refere. Abramo-nos à visita de Deus e façamos para Ele uma morada dentro de nós.

Filho de Deus, Filho do homem

As palavras que o anjo diz a Maria para anunciar o nascimento do Cristo podem causar-nos admiração. Ele, por certo, dá à criança que está por vir o título de “Filho de Deus”, mas, para nos atermos ao texto, o futuro desta criança limita-se a herdar o trono de Davi seu pai, e a reinar para sempre sobre a casa de Jacó… Daí se entende que, mesmo depois da Ressurreição, os discípulos perguntassem a Jesus: “Senhor, é agora o tempo em que irás restaurar a realeza em Israel?” (Atos 1,6).

Nada está dito sobre a salvação da humanidade inteira. Talvez Maria não estivesse ainda em condição de receber esta mensagem. Notemos o momento em que o nome de Davi vem citado duas vezes na Anunciação: uma vez no versículo 27, para nos dizer que José é “da casa de Davi”, e uma vez no versículo 32, onde lemos que Deus dará a Jesus “o trono de Davi seu pai”. Por ser filho de José é que Jesus pode ser chamado de Filho de Davi. O que quer que pensemos da paternidade de José, guardemo-nos de subestimá-la. Não é dito que Maria fosse da casa de Davi; prima de Isabel, mais parece ser de linhagem sacerdotal. Acrescentemos que o “Nada a Deus é impossível” do versículo 27 é uma retomada das palavras dirigidas a Sara, a propósito do nascimento naturalmente impossível de Isaac (Gênesis 18,14). Maria vem fechar e coroar a lista das maternidades “milagrosas” da Bíblia.

Confraternização de Fim de Ano



Convidamos todos os paroquianos, pastorais, movimentos, comunidades, amigos e colaboradores a participarem da festa de confraternização de fim de ano da nossa Paróquia Nossa Senhora das Candeias.

A festa será realizada no dia 20 de dezembro, sábado, a partir das 21h. Para participar é necessário comprar o convite na Secretaria Paroquial por R$100,00 (Mesa).
Não deixe de participar com a sua família deste momento de descontração que reunirá todos os amigos da nossa Paróquia.
Confraternização de Fim de Ano
Dia: 20 de dezembro
Horário: A partir das 21h
Local: Clube das Águias
Convites: R$ 100,00 (Mesa)

Papa inaugura presépio e árvore de Natal


O pinheiro possui 25,5 metros de altura e 10 metros de largura.
Cidade do Vaticano, 20 dez (SIR) - O papa Francisco inaugurou nesta sexta-feira (19) a árvore de Natal e o presépio do Vaticano. A tradicional árvore de Natal deste ano é originária da região da Calábria, na Itália. O pinheiro possui 25,5 metros de altura e 10 metros de largura.

Já o presépio, que a cada ano é montado por um artista, dessa vez veio da Fundação Arena, da província de Verona. As peças são fabricadas em terracota, sobre uma superfície de 24 metros por 12 de altura e 8 de largura. O presidente do Governatorato, o cardeal Giuseppe Bertello, participou da cerimônia, agradecendo as duas regiões em nome do Papa.

Além das duas obras, foi inaugurada também, com o clique em um iPad, a nova iluminação da Basílica de São Pedro, na fachada e na cúpula, com 315 pontos de luzes LED - o que permite uma economia de 70% de energia. Segundo o cardeal-arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, o presépio "é uma tradição antiga, que começou na época de São Francisco de Assis, e é mantida em quase todos os países católicos".

Para o catolicismo, explica Damasceno, "a árvore representa a paz, a prosperidade e a vontade de união entre os povos". Todos os anos, um presépio e uma árvore de Natal são montados na Praça São Pedro, no Vaticano, como parte das celebrações natalinas. Em cada edição, as peças são enviadas de um lugar diferente. A tradição, iniciada com o papa João Paulo II (1978-2005), já dura mais de 30 anos. A decoração de Natal geralmente é desmontada em janeiro.
SIR

Natal, a paz que desce do céu


Onde existe alegria também tende a reinar a paz.
Por Dom Canísio Klaus*

A antífona de entrada para a missa da noite do dia 24 de dezembro convida: “Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a verdadeira paz”. O convite para se alegrar é feito a todas as pessoas de boa vontade que habitam o orbe terrestre. A razão é o nascimento do Salvador que traz consigo a certeza de que a paz há de reinar em todo mundo.

Na exortação apostólica sobre “a alegria do Evangelho” (n.2), o Papa Francisco diz que “o grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é a tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho”. Para fazer frente a isso, podemos nos deixar contagiar pela boa nova trazida pelos anjos na noite do Natal: “nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11). O Papa afirma que o exemplo vem dos pobres: “Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas, que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar” (n. 7). É a genuína constatação de que, para ser feliz, a pessoa não precisa ter muitos bens. Basta estar em paz consigo, com as pessoas que nos rodeiam e com Deus.

Onde existe alegria também tende a reinar a paz. Por isso, a segunda grande notícia da noite do Natal é: “desceu do céu a verdadeira paz”.

Em meio a uma sociedade onde, sempre mais, as pessoas tendem a se fechar em seu mundo particular, a proposta da paz vem como grande luz “a iluminar a todos os que habitavam nas sombras da morte” (Is 9,1). Aqueles que se deixam iluminar pela luz tornam-se instrumentos de paz e oferecerão o perdão a aqueles que os magoaram. Estes irão constituir famílias que vivem em harmonia e comunidades onde se preza a fraternidade.

O Natal de 2014 é comemorado no início do Ano da Paz proposto pela CNBB. Com isso, ele pode servir para impulsionar ações em prol da paz a serem desenvolvidas ao longo de 2015. O convite é para que todas as comunidades e todas as pessoas se engajem na construção de uma sociedade menos individualista e mais fraterna, uma sociedade menos agressiva e mais compreensiva, menos discriminadora e mais inclusiva.

Faço votos de que as comemorações do presente Natal tragam alegria e paz aos lares e que renovem a esperança de um futuro mais harmonioso e feliz para todos. Que a mensagem de alegria e paz que os anjos revelaram aos pastores também se torne a grande mensagem desta noite em que comemoramos o nascimento do “príncipe da paz” numa pequena gruta de Belém, na Judéia. Um feliz Natal para todos!
CNBB, 18-11-2014.
*Dom Canísio Klaus é bispo de Santa Cruz do Sul (RS).