domingo, 25 de novembro de 2012

O Opus Dei


O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica, fundada por São Josemaria Escrivá.

Sua missão consiste em difundir a mensagem de que o trabalho e as circunstâncias do dia-a-dia são ocasião de encontro com Deus, de serviço aos outros e de melhora da sociedade. O Opus Dei colabora com as igrejas locais, oferecendo meios de formação cristã (palestras, retiros, atenção sacerdotal), dirigidos a pessoas que desejam renovar sua vida espiritual e seu apostolado.
 
 
O prelado do Opus Dei dirige a missão do Opus Dei de difundir a chamada universal à santidade e de promover o apostolado dos fiéis da Prelazia
 
Na vida do Opus Dei, que tem desde sua origem um profundo caráter de família, ao Prelado chama-se simplesmente Padre. O governo do Opus Dei corresponde ao Prelado, como Ordinário e Pastor próprio da Prelazia. Vela para que se sigam fielmente as disposições da Santa Sé e para que se cumpram o direito e os costumes da Prelazia.

Sua autoridade circunscreve-se à tarefa apostólica peculiar da Prelazia. Os fiéis leigos do Opus Dei dependem do Prelado no que se refere à missão da Prelazia, ou seja, os compromissos espirituais, formativos e apostólicos que assumem livremente; e, como os demais leigos de sua Diocese, continuam submetidos à jurisdição do Ordinário do lugar nos temas que lhe competem. Os sacerdotes da Prelazia dependem exclusivamente do Prelado.

O Prelado exerce sua solicitude pastoral mediante conselhos e exortações; e também por meio de normas e preceitos.

Para designar o prelado do Opus Dei convoca-se um congresso geral eletivo. Sua nomeação corresponde ao Papa. O cargo é vitalício.

O atual Prelado, mons. Javier Echevarría (Madri, 1932), sucedeu em 1994 a Mons. Álvaro del Portillo, que governou o Opus Dei depois do falecimento do Fundador em 1975.
 

TEXTO DO DIA

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA
 
“Adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé”
Quando O receberes, diz-Lhe: – Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)
Assistindo à Santa Missa, aprendemos a conviver com cada uma das Pessoas divinas: com o Pai, que gera o Filho; com o Filho, que é gerado pelo Pai; e com o Espírito Santo, que procede dos dois. Convivendo com qualquer uma das três Pessoas, convivemos com um só Deus; e convivendo com os três, a Trindade, convivemos igualmente com um só Deus, único e verdadeiro. Amemos a Missa, meus filhos, amemos a Missa. E comunguemos com fome, mesmo que nos sintamos gelados, mesmo que a emotividade não nos acompanhe: comunguemos com fé, com esperança, com inflamada caridade.

Não ama a Cristo quem não ama a Santa Missa, quem não se esforça por vivê-la com serenidade e sossego, com devoção e carinho. O amor converte os enamorados em pessoas de sensibilidade fina e delicada; leva-os a descobrir, para que se esmerem em vivê-los, pormenores às vezes insignificantes, mas que trazem a marca de um coração apaixonado. É assim que devemos assistir à Santa Missa. Por isso sempre desconfiei das pessoas empenhadas em ouvir uma Missa curta e atropelada: pareciam-me demonstrar com essa atitude, aliás pouco elegante, não terem percebido ainda o que significa o Sacrifício do altar.

O amor a Cristo, que se oferece por nós, incita-nos a saber encontrar, uma vez terminada a Missa, alguns minutos para uma ação de graças pessoal e íntima, que prolongue no silêncio do coração essa outra ação de graças que é a Eucaristia. (É Cristo que passa, nn. 91-92)


Pe. Paulo Sérgio

 

Vigário Episcopal do Vicariato Recife Sul 2 e Pároco da Paróquia N. Sra. das Candeias

Pe. PAULO SÉRGIO VIEIRA LEITE
Vigário Episcopal do Vicariato Recife Sul 2
Pároco da Paróquia N. Sra. das Candeias
Av. Ulisses Montarroyos, 6375 – CANDEIAS
54450-240 Jaboatão dos Guararapes PE
Tel.: 3469-3674 / 3478-0162
Nasc.: 27.05.1965 / Ord.: 29.12.1990


Vicariato Recife Sul 2
Pe. PAULO SÉRGIO VIEIRA LEITE
Av. Rui Barbosa, 409 -  GRAÇAS
52011-040  Recife  PE
Tel.: (81) 3271-4270 /  Fax: (81) 322-6536
E-mail: vicariatorecifesul2@aor-pe.org.br
Expediente:  Quinta-feira (manhã) – 10h às 12h


Tempo de agradecer




A gratidão faz crescer no coração de quem é grato gosto pela bondade (Foto: Reprodução)
O dia de ação de graças, celebrado ontem, é oportunidade de dar graças por tudo, reconhecendo os semelhantes e, particularmente, Deus como fonte dos bens recebidos. Ainda que não seja uma forte tradição da cultura brasileira, a celebração deste dia é oportunidade para a vivência de um importante aprendizado.   Inspira o cultivo da qualidade nas relações interpessoais, transformando a vida de cada um, as dinâmicas próprias das comunidades de fé, das famílias, do trabalho e de toda a sociedade.

Jesus, em sua maestria, tratou desse assunto no processo formativo de seus discípulos. O evangelista Lucas, no capítulo dezessete, narra o episódio tocante e instrutivo da cura dos dez leprosos. Todos foram agraciados com a cura, ouvidos na sua dolente súplica: “Mestre, tem compaixão de nós”. Um dos leprosos, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz, prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Jesus o interpela perguntando: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” O Mestre, a caminho de Jerusalém, observa que só um estrangeiro, o samaritano, voltara para agradecer o bem recebido.

Ao sublinhar que aquele de coração agradecido era estrangeiro, samaritano, Jesus ensina que a maturidade humana não é determinada pela classe social. É uma questão de maturidade, conquistada e cultivada pela experiência também importante e determinante de agradecer por tudo o que se recebe. A gratidão transforma o coração e ilumina os olhos. Permite entender a vida de modo diferente. O outro de quem se recebe um bem, qualquer que seja, grande ou até materialmente insignificante, ocupa um lugar de reverência. Uma reverência que modula a inteligência e a mente, determinando rumos novos na conduta que é balizada para pautar-se no sentido de respeito irrestrito ao outro. Cultiva-se o compromisso de ser bom, como convicção, nascida na alegria do bem que se recebe.

A gratidão faz crescer no coração de quem é grato gosto pela bondade. É, portanto, um remédio que tem o poder de extirpar sentimentos que obscurecem a mente e o coração, fecundando a capacidade moral de ser bom. A gratidão cura a soberba, a inveja e o orgulho, venenos na vida pessoal, articuladores de uma sociedade que adota as dinâmicas desastrosas da disputa, do ódio e do individualismo. Dissipa os males que enfraquecem a compaixão e fortalecem a indiferença.

A propósito da gratidão, este é um momento propício, quase ao final de mais um ano de muito trabalho em prol da construção da Catedral Cristo Rei, para agradecer.

No final de 2005, depois de escutas, começamos a caminhar rumo à construção da Catedral Cristo Rei. Naquele ano, a Arquidiocese de Belo Horizonte pediu a Oscar Niemeyer uma concepção arquitetônica. Esse primeiro momento também ficou caracterizado por um longo percurso interno, de reflexões, para buscar consensos e aperfeiçoar o projeto dessa importante caminhada. Uma nova etapa foi vivida no dia 2 de julho do ano passado, no Mineirinho, quando a comunidade eclesial conheceu o projeto e foi chamada a apoiar sua execução via Campanha Faço Parte. Prosseguindo, em 22 de agosto de 2011, aconteceu o importante encontro com o empresariado mineiro e autoridades do Estado, para o acolhimento de um projeto de grande alcance, força de sustentação da cultura e religiosidade que caracterizam Minas Gerais.

Já neste ano, consolidamos os trabalhos das curadorias: de Captação de Recursos, da Campanha Faço Parte, da Comunicação e Marketing, do Acompanhamento de Projetos, da Religiosa, da Secretaria Executiva, todas criadas para articular o complexo processo desse caminho exigente que é construir uma catedral.

É tempo de agradecer o empenho de todos,  as duas latas de tinta oferecidas, as doações empenhadas, em dinheiro ou material, incluindo o comprometimento dos padres, de autoridades e do povo, o apoio de instituições variadas, inclusive aquelas da comunicação, construtoras, órgãos governamentais do estado e do município, os escritórios de projetos, a oração de todos e o entusiasmo de cada um. Tudo gera no coração o mais vivo sentido de gratidão. Há muita gente trabalhando na complexidade dos processos para, no primeiro trimestre do ano que vem, começarmos as obras de construção da Catedral Cristo Rei. É hora de intensificar a comunhão e apoios de todos. O caminho avança para concretizar o sonho. Por isso, e por tudo recebido na vida, neste ano, uma súplica: Senhor, dai-nos a graça de saber dar graças!

Dom Walmor Oliveira de Azevedo O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas.

A realeza de Jesus

Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?”


(Foto: )
João 18,33-37
A proclamação da realeza de Jesus deve ser entendida a partir do projeto de Reino anunciado por ele. Os modelos humanos não ajudam a compreender a condição de rei aplicada a Jesus. Seu reino não depende dos esquemas deste mundo, e sim, do querer do Pai.

Por ocasião da paixão de Jesus, as autoridades judaicas apresentaram-no como um subversivo, cujo ideal era tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana. Jesus, porém, recusou-se a se apresentar como um concorrente de Pilatos. O termo reino tinha, para ele, um significado muito diferente daquele que lhe davam os romanos.
O reino de Jesus está sob o senhorio do Pai, que deseja ver todos os seus filhos viverem em comunhão. É um reino de verdade e de justiça, pois nele não se admite nenhuma espécie de marginalização ou opressão; tampouco, que se recorra ao dolo e à mentira para se prevalecer sobre os demais.

No Reino de Deus, a autoridade é serviço. Quem é grande, se faz pequeno; para ser o primeiro, é necessário tornar-se o último. A violência e o ódio aí não têm lugar. Quem quer fazer parte desse Reino deve saber perdoar e estar sempre disposto a se reconciliar.

Este é o Reino que Jesus veio implantar na história humana. Os adversários de Jesus estavam longe de poder compreendê-lo.
Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.

Santo do dia

25 de novembro

Santa Catarina de Alexandria
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.

Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.

Os dez mandamentos da serenidade

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia,
sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez.

Só por hoje terei o máximo de cuidado com o modo de tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.

Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias, se adaptem todas aos meus desejos.

Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, pois, assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a minha alma.

Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E evitarei dois males: a pressa e a indecisão.

Só por hoje serei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de crer na bondade.


João XXIII

Dicas Bíblicas


"PAIXÃO, MORTE, RESSURREIÇÃO e APARIÇÕES"
dezembro 2012

Marcos, como todos os demais evangelistas, termina o seu Evangelho com as narrativas da paixão, morte, ressurreição e as aparições de Jesus Cristo. eLE traçou o seu Evangelho tentando, na primeira parte, responder À pergunta quem é Jesus, cuja resposta foi dada por Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Foi muito feliz, revelando a sua essência. Na segunda parte, a preocupação de Marcos, volta-se para o discípulo. Quem é de fato, o verdadeiro discípulo de Jesus? Desde o primeiro anúncio da paixão, quando Jesus diz que o Filho do Homem deve sofrer muito, e será rejeitado e entregue nas mãos dos anciãos, dos chefes de sacerdotes e dos escribas, é repreendido severamente por Pedro. Mas Jesus tem consciência do projeto do Pai, e coloca Pedro no seu lugar de discípulo no seguimento do Mestre.
Um discípulo que foi capaz de fazer a máxima proclamação de fé sobre Jesus, em seguida tornou-se pedra de tropeço, para impedí-lo de seguir o seu caminho? O que dizer? Jesus tem uma missão árdua e intensa na formação dos seus discípulos. Logo após este primeiro anúncio da Paixão, Marcos colocou as condições para seguir Jesus: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar sua vida, a perderá; mas, o que perder sua vida por causa de mim e do Evangelho, a salvará...”
Mesmo com toda esta clareza, veja como os discípulos reagiram ao segundo anúncio da paixão de Jesus. Durante o caminho, estavam discutindo sobre qual deles era o maior. Com toda a paciência, Jesus sentou-se e ensinou-lhes: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos... (Mc 9,35). A cada passo Jesus foi dando um ensinamento: “Aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele... (Mc 10,15). “Como é difícil, a quem tem riquezas, entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo fundo da agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus!” (Mc 10,23.25). Marcos afirma que os discípulos ficaram muito espantados e se perguntavam quem poderia se salvar. Acharam a proposta do seguimento muito exigente e Pedro chegou a lhe perguntar: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”, para dizer: a troco de quê? Jesus entendeu a preocupação de Pedro e disse: “Em verdade eu lhes digo que não há quem tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha causa e por causa do Evangelho, que não receba cem vezes mais desde agora, neste tempo, casas, irmãos e irmãs, mãe e filhos e terras, com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.” (Mc 10,28-31).
Como se isso não fosse suficiente, após o terceiro anúncio da Paixão, dois dos discípulos estavam preocupados com o lugar que ocupariam no Reino de Deus e lhe pediram: “Mestre, queremos que nos faças o que te pedimos”. Ele perguntou: “ Que quereis que eu faça? ”Disseram: “Concede-nos, na tua glória, sentarmo-nos, um à tua direita, outro à tua esquerda”. E dessa experiência nasce um novo ensinamento, a partir dos chefes das nações que dominam e tiranizam o povo, mas entre vós não deve ser assim “aquele que dentre vós quiser ser grande, seja o vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro seja o servo de todos. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10,41-45). Depois desse ensinamento, Jesus cura o cego de Jericó e se dirige à Betânia e depois realiza o seu ministério em Jerusalém.
Na cidade de Jerusalém, Jesus com os discípulos frequentam o templo. Ele profere muitos outros ensinamentos aos seus seguidores. Constata a esterilidade do templo e das autoridades religiosas. Começa os preparativos para a festa da Páscoa: a unção em Betânia, a traição de Judas, a predição da negação de Pedro, a ceia, a oração no Getsêmani, a prisão de Jesus, a traição de Pedro, o julgamento e a condenação de Jesus, a fuga dos discípulos e a morte de Jesus. Quem permaneceu com ele no calvário? As mulheres. Foi, também a uma mulher que ele apareceu, Maria Madalena e lhe confiam a missão de anunciá-lo aos discípulos, dizendo-lhes que os precederá na Galiléia. Lá Jesus lhes confere a missão: “Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16,15). E Marcos conclui assim o seu evangelho: “E eles saíram a pregar por toda a parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam” (Mc 16,20). Agora sim, são discípulos, de verdade e, segundo a tradição cristã, todos eles entregaram as suas vidas pela causa de Jesus, a Boa Nova do Reino.

Questões para o aprofundamento
1. O que chamou sua atenção, neste texto, sobre Jesus e os seus discípulos?
2. Que tipo de discípulo ou discípula de Jesus, você é?
3. Alguma vez falou de Jesus e de seus ensinamentos a alguém?

ENCONTRO DE NOIVOS

09/12 - ENCONTRO DE NOIVOS NA MATRIZ DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS.
HORÁRIO:
08h às 12h
14h ATÉ A MISSA DAS 19h