segunda-feira, 3 de junho de 2013

Arquidiocese se unirá ao papa em adoração ao Santíssimo Sacramento no domingo


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Em celebração pelo Ano da Fé, o papa Francisco convocou toda a Igreja para adoração ao Santíssimo Sacramento neste domingo, 02 de junho. O Pontífice rezará durante uma hora na Basílica de São Pedro a partir das 17h horário local (12h no horário de Brasília).
O comunicado solicita que o mesmo seja feito em todas as catedrais e igrejas do mundo. A adoração a Jesus Sacramentado deve ocorrer em sincronia com o Santo Padre em Roma.
Acesse o site oficial do ANO DA FÉ
http://www.annusfidei.va
Os bispos receberam carta da Cúria Romana convidando-os a promoverem o evento em suas Igrejas Locais. A iniciativa é organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. A data foi escolhida por conta da celebração da Solenidade de Corpus Christi em favor de alguns países onde a primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade, quando se celebra no calendário litúrgico a Solenidade, não é feriado.
No Brasil, onde Corpus Christi celebra-se no dia 30 de maio, as celebrações devem ocorrer normalmente pelas dioceses do país no feriado, realizando-se a hora de adoração no domingo como deseja o Santo Padre.
Clique no link e acesse a Carta enviada por Dom Fernando Saburido aos padresCARTA – Adoração Eucarística (02.06.13
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, enviou carta aos padres da arquidiocese recomendando que o momento de oração seja feito também nas paróquias. “Peço que em todas as igrejas matrizes, neste domingo 02 de junho, das 12 às 13 horas, seja promovida uma hora de adoração eucarística, com a participação do povo de Deus, que terá, como nós, a maior alegria de estar com o Senhor e pedir-lhe pelo Papa Francisco e toda a Igreja”, solicitou.
Dom Fernando presidirá a adoração na Capela Nossa Senhora da Conceição, na Rádio Olinda, localizada no bairro Santa Teresa.

Da Assessoria de Comunicação AOR com Portal Ecclesia

Liturgia Diária

DIA 3 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA

SÃO CARLOS LWANGA
MÁRTIR 
(VERMELHO, PREFÁCIO PASCAL OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Muitas são as tribulações dos justos, mas Deus os livrará de todas. Ele guarda todos os seus ossos, nem um só será partido (Sl 33,20s).
Oração do dia
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de são Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Tobias 1,3;2,1-8)
Leitura do livro de Tobias.
1 3 Tudo aquilo, de que podia dispor, distribuía cada dia a seus irmãos de raça, que partilhavam com ele sua sorte de cativo.
1 Algum tempo depois, num dia de festa religiosa, foi preparado um grande banquete na casa de Tobit.
2 Ele disse então ao seu filho: Vai buscar alguns homens piedosos de nossa tribo, para comerem conosco.
3 Ele saiu, mas logo voltou, anunciando ao pai que um dos filhos de Israel jazia degolado na praça. Tobit levantou-se imediatamente da mesa, sem nada haver comido, e foi aonde estava o cadáver.
4 Tomou-o e levou-o clandestinamente para a sua casa, a fim de sepultá-lo com cuidado depois do sol posto.
5 Tendo escondido o cadáver, começou a comer com pranto e tremor,
6 lembrando-se do oráculo que o Senhor tinha pronunciado pela boca do profeta Amós: Vossas festas mudar-se-ão em luto e lamentações (Am 8,10).
7 Quando o sol se pôs, ele foi e o sepultou.
8 Seus vizinhos criticavam-no unanimemente. Já uma vez ordenaram que te matassem, precisamente por isso, e mal escapaste dessa sentença de morte, recomeças a enterrar os cadáveres!
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 111/112
Feliz aquele que respeita o Senhor! 
Feliz o homem que respeita o Senhor
e que ama com carinho a sua lei!
Sua descendência será forte sobre a terra,
abençoada a geração dos homens retos!

Haverá glória e riqueza em sua casa,
e permanece para sempre o bem que fez.
Ele é correto, generoso e compassivo,
como luz brilha nas trevas para os justos.

Feliz o homem caridoso e prestativo,
que resolve seus negócios com justiça.
Porque jamais vacilará o homem reto,
sua lembrança permanece eternamente!
Evangelho (Marcos 12,1-12)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou, em seu sangue derramado (Ap 1,5).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 12 1 E Jesus começou a falar-lhes em parábolas. “Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a vinhateiros e ausentou-se daquela terra.
2 A seu tempo enviou aos vinhateiros um servo, para receber deles uma parte do produto da vinha.
3 Ora, eles prenderam-no, feriram-no e reenviaram-no de mãos vazias.
4 Enviou-lhes de novo outro servo; também este feriram na cabeça e o cobriram de afrontas.
5 O senhor enviou-lhes ainda um terceiro, mas o mataram. E enviou outros mais, dos quais feriram uns e mataram outros.
6 Restava-lhe ainda seu filho único, a quem muito amava. Enviou-o também por último a ir ter com eles, dizendo: ‘Terão respeito a meu filho!’
7 Os vinhateiros, porém, disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro! Vinde, matemo-lo e será nossa a herança!’
8 Agarrando-o, mataram-no e lançaram-no fora da vinha.
9 Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outro.
10 Nunca lestes estas palavras da Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular.
11 Isto é obra do Senhor, e ela é admirável aos nossos olhos?’”
12 Procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque tinham entendido que a respeito deles dissera esta parábola. E deixando-o, retiraram-se.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A PEDRA REJEITADA
Possivelmente a similaridade fonética entre as palavras hebraicas ben (filho) e eben (pedra) levou Jesus a recorrer à citação de um salmo para ilustrar a sua situação. Ele, como Filho, sentia-se como uma pedra rejeitada pelos construtores, que acabou se tornando pedra de sustentação de um edifício. O destino dado pelos primeiros construtores foi superado por quem faria a edificação definitiva.
Assim se passava com Jesus. As lideranças religiosas rejeitavam-no, pois não aderiam à sua pregação e nem reconheciam o testemunho de suas obras. Tinham-no na conta de uma pessoa perigosa que devia ser evitada. Não sabiam como encaixá-lo em seus esquemas, por ser demasiadamente desconforme com tudo quanto eles ensinavam.
Todavia, o curso da história de Jesus não estava nas mãos dessas lideranças. Apenas ao Pai competia determinar tudo o que se referia a seu Filho. Não seriam elas que haveriam de frustrar os planos divinos.
A pedra rejeitada estava destinada a ocupar um lugar fundamental na história de Israel. Garantiria salvação e segurança para o povo, e seria penhor de bênçãos para ele. Por meio dela, o Pai realizaria maravilhas e prodígios, exatamente como proclamava o salmo, em relação ao antigo Israel.
Coube ao Pai desdizer o veredicto dos líderes religiosos a respeito de Jesus.

Oração
Espírito de sintonia com o Pai, faze-me compreender o seu desígnio a respeito do Filho Jesus, enviado como penhor de salvação para toda a humanidade.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Nós vos apresentamos, ó Pai, nossas oferendas e vos suplicamos humildemente: assim como destes a vossos mártires a força de preferir a morte ao pecado, fazei-nos inteiramente dedicados ao serviço do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos, diz o Senhor (Jo 15,13).
Depois da comunhão
Participamos, ó Deus, da eucaristia, comemorando a vitória de vossos mártires; fazei que os mesmos sacramentos que lhes deram a força de suportar as torturas nos tornem constantes na fé e na caridade em meio a todas as provações. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO CARLOS LWANGA)
O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.

A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente, somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.

O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os cristãos.

Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.

Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.

Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.

Igreja para uma hora ao redor de Cristo eucarístico


A igreja idealmente se uniu ao Papa, que presidiu o rito da adoração eucarística na Basílica de São Pedro.
Cidade do Vaticano – Durante uma hora a Igreja católica do mundo todos ajoelhou-se para rezar diante de Cristo na sagrada Hóstia e idealmente se uniu ao Papa, que presidiu o rito da adoração eucarística na Basílica de São Pedro. Após as orações silenciosas e apresentadas em público, o canto gregoriano, as leituras de João Paulo II, João XXIII e Bento XVI, o Pontífice deixou em procissão a maior igreja da cristandade.
Durante uma hora – na Itália, das 17h às 18h, mas em Samoa eram as 4h da manhã de segunda-feira, em Seul duas da madrugada sempre de segunda-feira, em Brasília das 12h às 13h desse domingo – nas catedrais do mundo todo se rezou diante da Hóstia sagrada. É a primeira vez que isso acontece na história da Igreja, uma iniciativa que alguém já tinha pensado no início do séxulo XX e que hoje se realizou, graças à globalização, e no contexto do Ano da Fé proclamado por Bento XVI para comemorar os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II.
O presidente do Pontifício conselho para a nova evangelização Rino Fisichella explicou o sentido e o espírito desta iniciativa. “Durante uma hora, a Igreja no mundo para", disse em entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano. "Todas suas múltiplas atividades é como se improvisamente não existissem. Seus pensamentos e suas obras, sua oração e o canto como os sentimentos serão só para o Senhor Jesus. Será um momento para respirar neste difícil momento da história assim como o foi para o profeta Elias em sua fuga para o Oreb. Num tempo de tristeza e cansaço pela falta de esperança, uma hora de adoração eucarística, que devolve força e incentivo", continuou o arcebispo.
"A contemplação do mistério não se afasta do compromisso concreto e ativo de devolver a esperança ao mundo, pelo contrário. Na contemplação de encontra a força coerente para ir ao mundo como discípulos de Cristo. Nada é passivo neste momento. Tudo se transforma em vida que vibra e regenera. As obras produzidas pela fé aqui recuperam todo seu valor, e o significado que move os cristãos a darem suas vidas adquire aqui seu sentido pleno. Nada como na eucaristia torna-se específico do cristianismo”. O rito terminou com a bênção do Santíssimo, as aclamações à Trindade e um canto a Nossa Senhora.
SIR

Eucaristia e caridade




(Foto: Reprodução)
A Igreja Católica, em todo o mundo, celebrou a Solenidade de Corpus Christi ontem, dia 30. Neste dia, a Eucaristia, centro e ápice da fé cristã, é testemunhada publicamente, com procissões pelas ruas, programações especiais nas paróquias e nos bairros. A celebração de Corpus Christi é oportunidade para que todos os fiéis fortaleçam a compreensão deste Sacramento como experiência e compromisso social. Assim, não se trata simplesmente de um culto. A Celebração Eucarística é a vivência do mistério pascal, a origem da Igreja.

A Igreja nasce e vive da Eucaristia. Nela, a escuta da Palavra de Deus é essencial, abrindo mentes e corações para a vivência do memorial do sacrifício de Jesus Cristo que se oferece na cruz, morre e ressuscita, para a salvação da humanidade. Ao celebrar a Eucaristia, os olhos da alma se fixam no Tríduo Pascal, ápice na vivência da Semana Santa, a partir de tudo que se realizou na Quinta-feira Santa e nas horas sucessivas. Quando Jesus institui a Eucaristia, na Ceia Pascal derradeira, antecipa sacramentalmente os acontecimentos vividos logo em seguida, a começar pela agonia de nosso Salvador no Getsêmani. Jesus sai do Cenáculo, vai ao Horto das Oliveiras, vive a sua agonia, em oração e começa sua entrega a Deus seu Pai, sofrendo a sua dolorosa paixão. Crucificado, morto e sepultado, ressuscita no terceiro dia. É a vitória definitiva da vida sobre a morte.

A celebração de Corpus Christi é, pois, a Igreja - o Povo de Deus - publicamente aclamando e dizendo “anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. Com essas palavras nossa Igreja testemunha e sublinha o traço marcante de sua identidade: ser uma Igreja Eucarística. E cada cristão católico é convocado permanentemente, pela Eucaristia, como compromisso de fé, a assumir prioritariamente a prática da caridade. Algo além de um gesto pontual qualquer, ou rápida ação de misericórdia. Ao testemunhar publicamente sua fé eucarística, a Igreja se compromete a praticar uma caridade com força de transformação e com incidência profética sobre a vida da sociedade.

Isso significa que a Eucaristia celebrada e professada exige um empenho em prol da justiça. Em questão se coloca a justa ordem da sociedade e do Estado. Deste modo, o culto eucarístico, sua celebração e adoração, se desdobra em compromisso social cidadão, iluminado pela fé.  Ao celebrar o Corpus Christi no interior das igrejas e, especialmente, nas praças e ruas onde está o povo, assume-se também o compromisso de acompanhar o Estado para que ele se conduza segundo a justiça. Ignorar seus funcionamentos ou não interferir pela força da cidadania, permitindo que o Estado se torne lugar da corrupção ou da indiferença para com os mais pobres, é conivência. Aborrece a Deus que se oferece pelo bem da humanidade. Segue-se na contramão da vida plena para todos.

A Igreja é lugar para a expressão social da fé cristã, na sua dinâmica comunitária, com força de diálogo e de recíproca relação com as instâncias da sociedade civil. Os cristãos devem contribuir para que se alcance sempre a justiça, medida intrínseca da política, que não pode ser entendida como mera questão técnica nos ordenamentos públicos. A justiça é um compromisso de natureza ética na vivência da fé e da cidadania.

A razão trata propriamente da questão da justiça. A fé tem, neste âmbito, uma determinante contribuição. Ela purifica a razão que não raramente se resume em poder, dominação e desvios na contramão de uma almejada sociedade justa e solidária.  Política e fé, neste âmbito, devem se tocar.

A celebração de Corpus Christi é importante oportunidade para cada cristão assumir com vigor o compromisso no seguimento da Palavra de Deus e para a Igreja renovar o seu empenho na promoção da justiça, abrindo mentes e vontades às exigências do bem.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas.