sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tem início o percurso do Ícone de Nossa Senhora da Sapientiae nas Universidades Católicas


08022013sabedoriaA missa de encerramento da reunião do Conselho Episcopal Pastoral foi celebrada pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal dom Raimundo Damasceno. A celebração, realizada na sede da CNBB, em Brasília, foi marcada pelo envio do ícone de Nossa Senhora da Sapientiae, que dia 7 de fevereiro, dará início à peregrinação pelas Universidades Católicas do Brasil.
No início da celebração, dom Damasceno ofereceu a missa em homenagem às vítimas do incêndio em Santa Maria (RS). “Que Nossa Senhora da Sabedoria conforte a ausência irreparável destes jovens profissionais e acompanhe o sofrimento de todas as suas famílias”. Durante a homilia, o cardeal ainda lembrou que o Evangelho é um pequeno manual de instruções do missionário, escrito em épocas arcaicas, mas com indicações essenciais e válidas para todos do meio acadêmico.
Na missa estiveram presentes, a assessora da Associação Nacional das Escolas Católicas (Anec), Andrea Lobão, e do capelão da Universidade Católica de Brasília, padre Antônio Carlos Figueireido.
O Ícone foi enviado pelo Vicariato de Roma, para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, e bispo auxiliar de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães, para que o ícone percorra as Universidades Católicas, por motivo, também, da Jornada Mundial da Juventude.
De acordo com dom Joaquim Mol, a peregrinação tem um propósito muito importante. “É para que Maria acompanhe a fé do nosso povo no seu dia a dia, em seu peregrinar pelas Universidades Católicas, cujo objeto é o conhecimento e o estudo, para que a pesquisa seja autêntica sabedoria, apreendida das mãos de Maria”, afirmou o bispo. Dom Mol ainda disse que o ícone trará união. “Este ícone une a todos aqueles universitários de outros países, que, em outros momentos oraram entorno do ícone, como podemos observar nos adesivos e símbolos colados no dorso da imagem”, explanou.
A peregrinação de Nossa Senhora pelas Universidades incentivará as ações missionárias e atividades diversas em vista da evangelização da comunidade acadêmica. “Orações, celebrações, revestidas da arte e da beleza do ícone, contribuirão para unificar a busca da verdade e do conhecimento de todos aqueles que nas universidades vivenciam essa caminhada”, explicou assessora da Comissão Episcopal Pastoral para Educação e Cultura, da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris.
A peregrinação partiu rumo à Universidade Católica de Brasília. O percurso é organizado pela Anec e o Setor Universidades da CNBB. No dia 23 de fevereiro, o ícone seguirá para Goiânia (GO), em seguida irá para Palmas (TO), mas peregrinará pelas diferentes regiões do Brasil, ficando aproximadamente 15 dias em cada lugar.
A peregrinação finalizará no Congresso Mundial das Universidades Católicas, que acontecerá, entre os dias 18 e 21 de julho de 2013, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, no campus Coração Eucarístico. Em seguida, o ícone seguirá rumo ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, e, posteriormente, será devolvido a Roma.

Nota da CNBB sobre a retirada dos poderes investigativos do MP

Durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 07 de fevereiro, a presidência da CNBB divulgou nota sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011, que pretende retirar os poderes investigativos do Ministério Público. No texto, os bispos afirmam que "no momento em que os valores e as convicções democráticas da sociedade brasileira passam por uma preocupante crise, custa-nos entender a razão de tal vedação".

NOTA DA CNBB SOBRE A RETIRADA DOS PODERES INVESTIGATIVOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO – PEC Nº 37/2011

 “Todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz,
para que suas ações  não sejam denunciadas!” (Jo 3,20)

 O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, de 5 a 7 de fevereiro, vem manifestar sua opinião sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 37/2011, que acrescenta o §10º ao art. 144 da Constituição Federal, estabelecendo que a apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º do mesmo artigo caberá “privativamente” às Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal.
A consequência prática de tal acréscimo significa a exclusividade de investigação criminal pelas Polícias Civil e Federal, que hoje têm o poder de investigar, mas sem que tal poder seja “privativo”. Tal exclusividade não garantiria uma melhor preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (Art. 144). Ao contrário, poderia criar um clima de insegurança pública e jurídica, limitando ou impedindo uma ação civil dos cidadãos.
Essa exclusividade, além disso, resultará na indesejável restrição do poder investigativo de outros entes, em especial, do Ministério Público. No momento em que os valores e as convicções democráticas da sociedade brasileira passam por uma preocupante crise, custa-nos entender a razão de tal vedação.
A importância do Ministério Público em diversas investigações essenciais ao interesse da coletividade é fundamental para o combate eficaz da impunidade que grassa no país. Não se deve, portanto, privar a sociedade brasileira de nenhum instrumento ou órgão cuja missão precípua seja a de garantir transparência no trato com a coisa pública e segurança ao povo. A PEC é danosa ao interesse do povo devendo ser, por isso, rejeitada.
Que Deus, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, nos inspire a todos no compromisso com a construção de uma sociedade de irmãos em que prevaleçam a justiça e a paz.

 Brasília, 6 de fevereiro de 2013.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

A Paz, segundo o Cardeal Etchegaray

A Paz, segundo o Cardeal Etchegaray

Extrato da intervenção do cardeal Roger Etchegaray em Pequim, durante um simpósio na Academia de ciências sociais, em setembro de 2000. A tradução é de Nilo Ribeiro.

A Igreja confia o dever da paz às nações, e não apenas aos indivíduos. Ela desenvolve uma intensa e generalizada atividade no seio das organizações e das conferências internacionais ...

"A Igreja se depara atualmente com duas realidades contrastantes que na verdade se ao invés de serem consideradas realidades opostas. Por um lado, nunca antes na história a guerra foi tão desaprovada, abominada pelos papas como hoje a ponto de eles por vezes serem acusados de pacifistas em excesso: não há lugar para uma guerra agressiva, apenas para uma guerra defensiva justificada (...) Por outro lado, nunca antes na história a guerra tem sido promovido e justificada de maneira tão sutil em nome da paz como na atualidade. A lógica da guerra parece solapar a paz como um parasita: a violência polimórfa se espalha sorrateiramente a ponto  de tornar a paz belicosa. (...)
A Igreja confia o dever da promoção da paz às nações e não apenas aos indivíduos. Eis porque ela desenvolve uma intensa e quase onipresente atividade, ainda pouco conhecida, no seio das organizaçãoes e das conferências internacionais em que ela se faz porta-voz da consciência moral da humanidade em sua forma mais pura , se assim se pode dizer,   transcendendo dessa forma todos os interesses particulares. Aquilo que a orienta, é primeiramente a visão da unidade da família humana e suas inevitáveis consequências sobre dois planos: o plano jurídico e o plano ético.

A Igreja não se cansa de explorar todas as dimensões da paz, às quais se associam novos nomes para melhor garantir seu âmbito: desenvolvimento, justiça social, solidariedade internacional, direitos humanos, ecologia. Tudo se adequa: o mínimo desajuste na túnica da humanidade basta para comprometer a paz. (...)
No caminho da paz em que ela é de alguma forma escamoteada, a Igreja ousa fazer apelo à opinião pública; uma opinião bem esclarecida e informada, exigente para si mesma, não anestesiada, não manipulada, porque não há nada de mais exposto à instrumentalização do que as aspirações à paz.
Tocamos aqui, provavelmente, no ponto crucial do problema da paz: o da educação. (...) A paz não é tão simples como o coração pode imaginar, mas é mais fácil compreender que ela passa pelos caminhos que a razoabilidade pode estabelecer. Diante do emaranhado de problemas, somos tentados a dizer que a paz depende mais de mãos experientes do que das nossas mãos. É claro, a paz precisa de políticos e de economistas, mas ela depende também das mãos de todos nós; ela passa por milhares de pequenos gestos do cotidiano. Todos os dias, em nosso modo de viver com os outros, estamos a escolhendo a favor ou contra a paz. (...)
Educar para a paz, é também aprender a se reconciliar para além dos conflitos. Entreanto enfrentamos atualmente enormes questões afins que atraem a força dos extremismos, as intolerâncias raciais frequentemente marcadas pelo desprezo ou pelo medo do outro. O medo animaliza o homem e o faz gritar mais do que dialogar.
Na verdade, o pleno respeito entre as religiões ultrapassa uma simples tolerância uma vez que convivemos atualmente com um complexo e evidente pluralismo de crenças que se mesclam. O respeito, portanto, fundamenta-se, como afirma o Concílio Vaticano II, não sobre o direito da verdadeira religião, mas sobre o direito de cada pessoa humana à liberdade religiosa protegida, por sua vez, pela ordem jurídica da sociedade. (...)
A paz de Cristo nos comunica certas certezas mais sólidas, ao recordar que toda paz é um dom de Deus acolhido na oração e no jejum. O encontro histórico em Assis, 14 anos atrás, entre os representantes qualificados de diversas denominações cristãs e outras religiões do mundo, continua sendo inspiradora ainda hoje. Quando naquele dia, no final de uma manhã cinzenta, o céu ficou colorido por um arco-íris em Assis, ninguém podia duvidar que a oração tinha suscitado um grande sinal apontando para a conivência entre Deus e os descendentes de Noé, reunidos pela primeira vez na mesma arca da salvação por um Papa com uma audácia profética: a família humana, desencantada, redescobria na alegria da unidade divina suas origens. (...) "

Cáritas promove curso sobre visão de mundo


Brasília, 08 fev (A12/SIR) - Uma parceria entre a Cáritas brasileira e a Solar consultoria oferece o curso gratuito Visão de Mundo, de Sociedade e de Estado, no formato EAD(Ensino à Distancia).
A primeira turma terá início em 25 de fevereiro de 2013 e os participantes do curso terão contato com diferentes visões de mundo, de sociedade e de estado presentes nas práticas políticas dos povos, focando em especial os povos latino-americanos.
O sociólogo Ivo Poletto, Assessor do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, de pastorais e movimentos sociais irá apresentar e aprofundar o conteúdo do curso. O curso será um estudo das mediações teóricas que tornam possível a reflexão crítica sobre as diferentes visões de mundo e a compreensão crítica do funcionamento, das contradições e das possibilidades de transformação estrutural da Sociedade e do Estado brasileiro.
Destinado a qualificação de agentes de controle social das políticas públicas em todo o país, o interessado pode se inscrever através da ficha de cadastro no site da Solar Consultoria. Solar Consultoria tem dois escritórios: um em Brasília e outros em Santo André (SP).

A devoção à Nossa Senhora Medianeira


Santa Maria, SP, 08 fev (SIR/) - Já em 2012, a arquidiocese de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul, deu início a uma projeto de evangelização que pretende difundir a devoção a Nossa Senhora Medianeira, padroeira do Estado, através dos meios de comunicação.
A iniciativa pretende ainda trazer mais peregrinos e romeiros ao Santuário Basílica de Medianeira (foto), com o intuito de fazer crescer o turismo religioso na cidade gaúcha. O projeto começou em março do ano passado com uma missa mensal no Santuário Basílica Medianeira, transmitida ao vivo pela emissora católica Rede Vida para todo Brasil. E a partir desse ano, além da celebração será transmitida também a oração do Terço da Medianeira. A missa ao vivo é realizada sempre na terceira segunda-feira do mês, às 9h, e o Terço da Medianeira acontecerá nas sextas-feiras anteriores a celebração eucarística, às 18h.

Vários grupos, movimentos e paróquias da Arquidiocese de Santa Maria já participaram da missa ao vivo. Neste mês os convidados serão os Palotinos. Já a oração do Terço da Medianeira contou com a participação do Grupo do Terço dos Homens da Capela Nossa Senhora das Graças. Este projeto é mantido por patrocínios e pela Campanha dos Devotos de Nossa Senhora Medianeira. Mais informações pelo telefone   (55) 3028 6060.

Campanha dos Devotos

A Campanha dos Devotos de Nossa Senhora Medianeira nasceu do desejo de levar a Mãe Medianeira a todas as pessoas e a todos os lares. Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, Padroeira do Rio Grande do Sul, escolheu Santa Maria para dizer ao mundo que ela tem a missão de ser Mãe e Medianeira de Todas as Graças junto ao seu Divino Filho Jesus que é único e eterno Mediador.
A Campanha dos Devotos tem os seguintes objetivos: difundir a devoção de Nossa Senhora Medianeira, Padroeira do Rio Grande do Sul, através dos modernos meios de comunicação social; evangelizar, levando a Mãe Medianeira a todos os lares; mostrar através da Missa a participação do jovem na Igreja Católica; valorizar o Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças; estimular a peregrinação ao Santuário Basílica Medianeira de Todas as Graças e projetar nacionalmente o município de Santa Maria.

Santuário Basílica Medianeira

A primeira ideia de construir um santuário à Medianeira nasceu no Seminário São José e foi realizada 50 anos depois. O fortalecimento da devoção à Medianeira e os inícios do Santuário devem-se ao 3º bispo da diocese de Santa Maria, Dom Antonio Reis. Ele marcou profundamente a história da cidade e da diocese. Grande devoto mariano, promotor entusiasta do culto a Nossa Senhora Medianeira, levou em frente a construção do santuário, como extensão natural da devoção mariana que o povo vinha tributando a santa, na capela do Seminário São José. Em 1935, Dom Antônio Reis colocou e benzeu a primeira pedra do Santuário. Os vitrais representam motivos bíblicos marianos, bem como os principais marcos históricos da devoção da Medianeira em Santa Maria.
O Altar-Mor é recoberto de madeira fossilizada proveniente do município de Mata. Ao centro do presbitério é vista a imagem de Deus Trindade, evidenciando o Cristo Ressuscitado. O Santuário foi inaugurado e dedicado liturgicamente no dia 15 de agosto de 1985, quando ocorreu o 75º aniversário da criação da diocese e 50ª aniversário de benção da Primeira Pedra. A Cripta do Santuário é destinada a serviços religiosos inerentes as tarefas de um Santuário. Além disso, encontram-se na Cripta os Ossários ou Jazigos Perpétuos de falecidos.

Medianeira Padroeira do RS

Em 25 de outubro de 1942, Nossa Senhora Medianeira foi proclamada Padroeira do Rio Grande do Sul, pelo Arcebispo Metropolitano Dom João Becker. A partir de 1943 a Romaria passou a ser Estadual e no segundo domingo do mês de novembro, Santa Maria acolhe milhares de romeiros, de Sul a Norte do Estado, de outros Estados e excursões de países vizinhos, como a Argentina, Uruguai e Paraguai. É o maior evento religioso do município, da região e do Estado.

Papa se encontrou com roqueiros no final da Plenária do Conselho da Cultura


Cidade do Vaticano, 08 fev (SIR) - Bento XVI recebeu, nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, os participantes da Plenária do Pontifício Conselho da Cultura, que tem como tema os jovens.
Estavam na audiência, na Sala Clementina, os membros do grupo de rock "The Sun", que se apresentou por ocasião da Plenária. “Cultura da comunicação e novas linguagens”. Este é o tema da Assembleia Plenária que o Pontifício Conselho para a Cultura realizada nos dias 10 e 13 de novembro.
O evento pretende contribuir para a definição do vocabulário mais indicado para a Igreja se comunicar com o mundo exterior.
Em entrevista à Rádio Vaticano, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, dom Gianfranco Ravasi, lamentou que, muitas vezes, a comunicação da Igreja seja feita “para dentro”, e deu como exemplo a “linguagem teológica tão sofisticada que não encontra referências na população católica, que tem no seu interior as linguagens da televisão, da internet ou do dia a dia”.

Vietnã: Padre católico indicado para o Nobel da Paz

Thadeus Nguyễn Văn Lý (foto), 66 anos, ativista dos direitos humanos foi indicado pelos membros do Congresso dos EUA junto com o venerável Thich Quang Do, patriarca da Unified Buddhist Church of Vietnam

Por Maria Teresa Pontera Pederiva

Roma, 08 fev (Vatican Insider/Tradução Sir) - Lý foi um aguerrido defensor dos direitos humanos até 1970, defensor de destaque do movimento democrático vietnamita, Blog 8406, cuja atividade à luz do dia e levou a passar 15 anos de cárcere. Por isso Amnesty International em dezembro de 1983 o inseriu entre os presos do regime.
Em 2000 voltou às manchetes dos jornais quando o presidente norte-americano Bill Clinton quis encontrá-lo durante sua visita ao Vietnã. Em merco de 2007, após a irrupção da polícia na sede da arquidiocese de Hue onde trabalhava, Lý foi preso e condenado à detenção por “difusão de informações caluniosas e difamatórias e contrárias às autoridades estaduais” porque ousara “se opor à revolução, atentando assim contra a destruição da unidade do povo vietnamita”. Em julho de 2011 foi novamente preso pelas autoridade e condenado a 1 ano e 4 meses de liberdade vigiada por causa de suas precárias condições de saúde (está parcialmente paralisado por causa de hictus e enfrenta um câncer no cérebro).
Já em setembro de 2010, o Grupo de trabalho das Nações Unidas sobre a detenção arbitrária por motivos políticos, pediu sua libertação imediata e incondicional, como já o fizera a então secretário de Estado norte-americano Condoleeza Rice, apontando provas sobre sua prisão arbitrária e a negação de acesso aos cuidados médicos de que tinha urgente necessidade.
O venerável Thich Quang Do é um monge budista, também ele ativista dos direitos humanos e chefe da UBCV. Desde 1975 está na mira das autoridades vietnamitas e por causa de sua ação pela democracia passou 10 anos em prisão domiciliar. Andrew Johnston, diretor da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), de acordo com a agência Independent Catholic News, comentou assim a indicação:
"Recebemos positivamente a indicação de p. Ly Tadeus Nguyen Van e do venerável Thich Quang Do para o Nobel para a Paz 2013. Pela decidida ação deles na luta pela liberdade e os direitos humanos, eles viram sendo cortada a própria liberdade e também seus direitos, no entanto continuaram a perseverar com coragem em seu caminho. Esperamos que sua indicação contribua para chamar a atenção internacional para o trato dos governos em relação aos dissidentes políticos e religiosos. O CSW apoia Ly e Thich Quang Do, enquanto convidamos o governo do Vietnã a proteger e promover os direitos humanos e a liberdade religiosa no País”.
O anúncio do vencedor do Nobel da Paz 2013 deve acontecer em meados do próximo mês de outubro.

Valores morais e bem comum, os alicerces da União Europeia



Papa com os jovens na Alemanha (JMJ/2005) (Foto: )
Cidade do Vaticano, 08 fev (SIR) - O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, enviou uma mensagem em nome do Santo Padre aos participantes da conferência intitulada "Cinquenta anos de amizade franco-alemã a serviço da Europa: a União Europeia, um modelo para outras reconciliações"?
O encontro foi realizado nesta quinta-feira, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, por ocasião do 50° aniversário do Tratado do Eliseu que pôs fim a séculos de conflito entre França e Alemanha e estabeleceu os termos de um acordo de colaboração em setores importantes.
O evento foi promovido pelas Embaixadas da França e Alemanha junto à Santa Sé. "Cinquenta anos depois, as razões que levaram à assinatura deve ser constantemente revitalizada e renovada a fim de que o que foi alcançado não seja prejudicado, por novos desafios e míopes interesses particulares, ou abandonado", frisa a mensagem.
O texto, lido pelo Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, recorda o compromisso pessoal dos pais do Tratado, Charles de Gaulle e Konrad Adenauer. "Ficou particularmente evidente como a lei moral natural, os valores e direitos humanos moldados pelo Evangelho são a base de uma política que realmente está a serviço da justiça e da paz, bem como do progresso de toda a família humana", sublinha ainda o texto.
"Muitos progressos foram feitos no caminho indicado por de Gaulle e Adenauer, mas não se pode baixar a guarda. Deve ser alimentada sem interrupção a chama da esperança, pois a paz é uma tarefa que permanece e deve ser cumprida sempre", conclui a mensagem.

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 08/02/2013



Martírio de João Batista
Leitura Orante


Mc 6,14-29

O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido. Alguns até diziam: "João Batista ressuscitou dos mortos, e é por isso que atuam nele essas forças milagrosas!" Outros diziam: "É Elias!" Ainda outros: "É um profeta". Herodes dizia: "Esse João, que eu mandei decapitar, ressuscitou". De fato, Herodes tinha mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. João dizia a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher do teu irmão". Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo. [...] Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galileia. A filha de Herodíades dançou, agradando a Herodes e aos convidados. O rei disse à moça: "Pede-me o que quiseres, e eu te darei". E fez até um juramento: "Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino". Ela perguntou à mãe: "Que devo pedir?" A mãe respondeu: "A cabeça de João Batista". [...] O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos convidados,[...] mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe.
Leitura Orante
"Cristo atrai-nos continuamente para dentro do seu Corpo, edifica o seu Corpo a partir do centro eucarístico, que para Paulo é o centro da existência cristã, em virtude da qual todos, como também cada pessoa pode experimentar de modo muito pessoal: ele me amou e entregou-se a si mesmo por mim". (Bento XVI, Basílica de São Paulo fora dos Muros, Abertura do Ano Paulino, 2008.)
Preparo-me para a Leitura Orante da Palavra, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
João Batista foi morto porque pregou a verdade sem meias medidas Ele condenou o casamento ilícito de Herodes com Herodiades. Com tristeza, o fraco Herodes mandou que João fosse executado para realizar o pedido de Herodiades: a cabeça de João Batista.

2. Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
Parece que o caso deste "banquete da morte" se repete hoje, com outras nuances. A dissimulação,as meias verdades, o fazer calar a verdade se repetem. Tenha a coragem e se pergunte:
- Uso de estratégias para fugir da verdade, também em pequenas coisas?
- Prefiro as aparências do que sofrer pelo bem, pelo que é correto?
- Sacrifico alguém para defender uma idéia, um modo de agir, o sentir, que eu sei não é coerente com meu ser cristão/ã?

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
O papa Paulo VI fez uma oração ao Espírito Santo que posso rezar agora:
Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande,
Aberto à Vossa silenciosa
E forte palavra inspiradora,
Fechado a todas as ambições mesquinhas,
Alheio a qualquer desprezível competição humana,
Compenetrado do sentido da santa Igreja!
Um coração grande,
Desejoso de tornar-se semelhante
Ao Coração do Senhor Jesus!
Um coração grande e forte
Para amar todos,
Para servir a todos,
Para sofrer por todos!
Um coração grande e forte
Para superar todas as provações,
Todo tédio, todo cansaço,
Toda desilusão, toda ofensa!
Um coração grande e forte,
Constante até o sacrifício,
Quando for necessário!
Um coração cuja felicidade
É palpitar com o Coração de Cristo
E cumprir humilde, fiel e virilmente
A vontade do Pai.
Amém.

4. Contemplação (Vida)
Viverei cada momento do dia de hoje, de forma transparente, em coerência com a Palavra de Jesus Mestre:
"Diga apenas "sim" quando é "sim"; e "não", quando é "não". O que você disser além disso, vem do Maligno" (Mt 5,37)

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do dia

8 de fevereiro

Santo Jerônimo Emiliano
Jerônimo Emiliani, de nobre família, nasceu em Veneza, Itália, em 1486. Sua juventude foi bastante tumultuada, com comportamentos mundanos e desregrados. Desde os quinze anos serviu como soldado e durante muito tempo foi mantido como prisioneiro pelo exército imperial de Treviso. Neste período, ele foi envolvido numa forte experiência de conversão. Atormentado pela memória de seus pecados, reconheceu em Cristo Crucificado o amor misericordioso do Pai.

Quando saiu em liberdade, se desfez de toda a fortuna e se consagrou a uma missão muito especial, baseada na revelação da paternidade divina: compartilhar e viver em comunidade com os órfãos, os pobres e os doentes. Assim, em 1531 fundou um instituto de religiosos na cidade de Somasca, Itália. Logo foram chamados de "padres Somascos". Jerônimo Emiliani permaneceu leigo e dedicou sua existência a Deus e à caridade. Seus trabalhos solidários se estendiam aos doentes e miseráveis como também as crianças órfãs e às prostitutas.

A motivação da sua vida espiritual foi o desejo de devolver a Igreja ao estado de santidade das primeiras comunidades cristãs. Este mesmo ideal determinou o modo de organizar a vida das casas que acolhiam os órfãos. O grupo religioso se destacou por proporcionar educação gratuita aos menores abandonados e órfãos. Dos muitos colaboradores que se aproximaram dele, alguns tomaram a decisão de seguir o seu estilo de vida. Assim nascia a Companhia dos Servos dos Pobres.

Prestes a morrer, Jerônimo Emiliani transmitiu a seus discípulos um testamento que sintetizava sua experiência espiritual e representava, ao mesmo tempo, um itinerário de vida cristã: "Segui o caminho do Crucificado, desprezai a iniqüidade, amai-vos uns aos outros e servi aos pobres".

Jerônimo Emiliani faleceu na cidade de Somasca, Itália, no dia 8 de fevereiro de 1537, vitimado pela peste que contraiu servindo aos doentes durante uma epidemia que se alastrou na cidade. Apesar disso cuidou dos enfermos até os últimos momentos de sua vida.

O papa Santo Pio V, em 1568 oficializou a Ordem dos Religiosos de Somasca. Jerônimo Emiliani foi canonizado em 1767 e o dia 8 de Fevereiro escolhido para a sua homenagem. Em 1928, o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos órfãos e das crianças abandonadas.

Mensagens


3


É porque somos terra, que nos custa tanto voar.

Muitas raízes, muitos plantios nos prendem ao chão e muito barro pesa sobre nossos sonhos.

Mas é preciso se erguer da terra, para mostrar os frutos e oferecê-los à vida.

É porque somos água, que nos custa tanto voar.

Muitos mergulhos e pescarias nos prendem ao mar e muita água pesa sobre nossos desejos.

Mas é preciso se erguer do mar, para mostrar os peixes e oferecê-los à vida.

Voar, quando estamos leves e vazios, exige quase nada.

Difícil é voar carregados de frutos e de sonhos, para repartí-los com aqueles que ficaram do lado de fora do amor.


José Acácio Santana

Mensagens


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É porque somos terra, que nos custa tanto voar.

Muitas raízes, muitos plantios nos prendem ao chão e muito barro pesa sobre nossos sonhos.

Mas é preciso se erguer da terra, para mostrar os frutos e oferecê-los à vida.

É porque somos água, que nos custa tanto voar.

Muitos mergulhos e pescarias nos prendem ao mar e muita água pesa sobre nossos desejos.

Mas é preciso se erguer do mar, para mostrar os peixes e oferecê-los à vida.

Voar, quando estamos leves e vazios, exige quase nada.

Difícil é voar carregados de frutos e de sonhos, para repartí-los com aqueles que ficaram do lado de fora do amor.


José Acácio Santana