sábado, 13 de fevereiro de 2016

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



13 e 14 de fevereiro de 2016



COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:








  • ADONAY FERNANDO SANTANA FLORENCIO DE CARVALHO
E
LARISSA TEXEIRA ALVES








                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.

Oração é o oxigênio de Deus para nós


Ninguém aguenta viver neste vale de lágrimas se não estiver munido de orações.
Por Monsenhor Jonas Abib*

Enquanto estivermos nesta vida, viveremos num vale de lágrimas, gemendo e chorando. Não pense que Deus é mágico e que, de repente, tudo vai se transformar e você nunca mais terá problemas e sofrimentos, pois este é um terrível engano que o próprio diabo nos coloca e que nos fragiliza. É totalmente o contrário: por nossa vida ser o que é, precisamos rezar sem cessar.
Ninguém consegue ficar por um período prolongado debaixo d´água. Depois de um tempo, por mais resistência respiratória que possua, a pessoa é obrigada a vir à tona, senão morre. É diferente de fazer como os mergulhadores profissionais, que usam máscara de oxigênio e respiram tranquilos.
Se o oxigênio termina ou alguma coisa acontece, eles têm de subir depressa para a superfície, senão morrem. Porém, enquanto o oxigênio flui, eles estão tranquilos, nadando no mais profundo mar.
A receita para vivermos nesse vale de lágrimas é justamente esse fluir de oxigênio, que é a oração. Ela é o oxigênio de Deus para nós. Ninguém aguenta viver neste vale de lágrimas se não estiver munido deste oxigênio.
Não podemos ficar sem o fluir do oxigênio que a oração nos proporciona. Por isso, precisamos interceder uns pelos outros, apresentando continuamente as nossas necessidades a Deus. Como São Paulo disse: “Orai continuamente” (1 Ts 5,17). Esta é a receita. Neste vale de lágrimas, a receita é “orar sem cessar!”
O Senhor quer despertar em nós a certeza de que nossa oração é atendida. É muito simples, compreenda o exemplo: o mergulhador testa o cilindro de oxigênio antes de entrar na água. Quando o faz, ele tem certeza de que funciona tanto fora como debaixo d´água. As leis do reino de Deus funcionam “lá em cima” e funcionam “aqui embaixo”.
O problema é que não as colocamos em funcionamento aqui na Terra. Se estamos com preguiça e não abrimos o oxigênio hoje, se não abrimos amanhã e assim por diante, acabamos morrendo. Se não oramos, perecemos. Se não abrirmos a válvula do oxigênio, que é a oração, morremos.
Se estamos chateados, com algum problema, é justamente por essa razão que devemos abrir mais o oxigênio, e isso significa rezar mais! Mesmo que seja apenas um “Meu Deus!” Ou apenas: “Jesus”. O importante é orar, e “o oxigênio entrará em ação”!
Rádio Coração
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).

Evangelho do Dia

C - 13 de fevereiro de 2016

Lucas 5,27-32

Glória a vós, Senhor Jesus, primogênito dentre os mortos! 
Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 5 27 Jesus viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: "Segue-me".
28 Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.
29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.
30 Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?"
31 Respondeu-lhes Jesus: "Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos.
32 Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
VIM CHAMAR OS PECADORES 
A presença do Filho de Deus, na história humana, tinha uma finalidade bem concreta: trazer salvação para toda a humanidade. Fiel à missão recebida do Pai, Jesus foi em busca dos mais necessitados de salvação. Sua presença no meio dos publicanos e pecadores, com os quais comia e bebia, tinha o objetivo, claramente missionário, de sensibilizá-los para a oferta que o Pai lhes fazia.
Os marginalizados mostraram-se mais sensíveis à presença de Jesus, e mais puderam beneficiar-se dela, do que os escribas e fariseus. Fechados em sua própria arrogância, e seguros de terem a salvação garantida, estes últimos censuravam a atitude do Messias Jesus, quando ele se misturava com gente de má-fama, e dava mostras de sentir-se bem no meio deles.
Pensando bem, os que censuravam Jesus, eram os verdadeiros doentes, que careciam de médico. Segregando-se dos pecadores, revelavam uma grave falta de solidariedade e incapacidade de colocar-se do lado daqueles aos quais Deus queria ver salvos. Pensavam que, assim agindo, agradavam a Deus. Na verdade, estavam indo na contramão, pois o desejo divino era ver toda a humanidade reconciliada consigo.
A presença eficaz de Jesus junto aos pecadores deve inspirar os cristãos, uma vez que sua missão é fazer o amor de Deus fermentar este mundo que precisa ser salvo.

 
Leitura
Isaías 58,9-14
Leitura do livro do profeta Isaías.
Assim fala o Senhor: 58 9 "Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações;
10 se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno.
11 O Senhor te guiará constantemente, alimentar-te-á no árido deserto, renovará teu vigor. Serás como um jardim bem irrigado, como uma fonte de águas inesgotáveis.
12 Reerguerás as ruínas antigas, reedificarás sobre os alicerces seculares; chamar-te-ão o reparador de brechas, o restaurador das moradias em ruínas.
13 Se te abstiveres de calcar aos pés o sábado, de cuidar de teus negócios no dia que me é consagrado, se achares o sábado um dia maravilhoso, se achares respeitável o dia consagrado ao Senhor, se tu o venerares não seguindo os teus caminhos, não te entregando às tuas ocupações e às conversações,
14 então encontrarás tua felicidade no Senhor: eu te farei galgar as alturas da terra, e gozar a herança de Jacó, teu pai". Porque a boca do Senhor falou.
Palavra do Senhor.
Salmo 85/86
Ensinai-me os vossos caminhos e, na vossa verdade, andarei.

Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido,
escutai, pois sou pobre e infeliz!
Protegei-me, que sou vosso amigo,
e salvai vosso servo, meu Deus,
que espera e confia em vós!

Piedade de mim, ó Senhor,
porque clamo por vós todo o dia!
Animai e alegrai vosso servo,
pois a vós eu elevo a minha alma.

Ó Senhor, vós sois bom e clemente,
sois perdão para quem vos invoca.
Escutai, ó Senhor, minha prece,
o lamento da minha oração!
Oração
Ó Deus eterno e todo-poderoso, olhai com bondade a nossa fraqueza e estendei, para proteger-nos, a vossa mão poderosa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Deixe o Espírito Santo orar em você


A Trindade Santa habita em nós. O Deus vivo exerce a sua autoridade através de nós.
Por Monsenhor Jonas Abib*
Nossas orações mudam o destino do mundo e da Igreja! A Igreja, mais do que nunca, está precisando de cristãos orantes. Se ela ainda não vai tão bem é porque temos poucos cristãos orantes. Alguns acham que rezamos demais, mas ainda rezamos pouco. É como as pessoas que comem pouco e veem alguém comer um prato bem cheio, acham que ele está comendo demais. Infelizmente, rezamos muito pouco.
Mas Deus quer mudar todas as coisas. Chamou-nos, apesar de nossas fraquezas, e deu esse privilégio de sermos orantes, intercessores, de irmos com Cristo ao Pai. Quando dizemos no Credo que Jesus subiu aos céus e está assentado à direita de Deus Pai, o “assentar-se” significa dizer que Ele está no Trono, no seu lugar de autoridade de Filho. Portanto, Jesus convida a nós, intercessores, para contribuir com Ele nesse ministério que o próprio Jesus exerce diante do Pai, na Sala do Trono, para a salvação do mundo!
A Trindade Santa habita em nós. O Deus vivo exerce a sua autoridade através de nós. Esta é a grande graça: o intercessor precisa ser um cristão cheio do Espírito Santo, que vive e deixa o Espírito se mover dentro dele.
O pecado, o mundo, a carne são opressores: enganam e acabam conosco. É preciso assumir a santidade de Deus que está em nós. E porque a santidade de Deus está em nós, o poder e a autoridade de Deus também estão.
Não é a nossa intercessão, a nossa oração que realiza prodígios, mas é o Espírito Santo que habita e reza em nós. É Ele que advoga as nossas causas. É o Espírito Santo orando e agindo em nós, em cada intercessor, com Seus dons. É Ele que cura e liberta os filhos de Deus!
Rádio Coração
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).

É preciso clamar pelo Espírito Santo


Faça da sua vida uma oração e testemunhará as maravilhas que o Senhor opera em sua vida.
Por Monsenhor Jonas Abib*
Deus derrama hoje o seu Espírito Santo, com a mesma força que outrora derramou no início da Igreja. Faz isso para curar, converter, arrancar o nosso povo do pecado e dos vícios; arrancar os nossos jovens das drogas e da prostituição. Deus já providenciou o remédio: a efusão do Espírito Santo, os dons do Espírito Santo. O dom da parrésia (o anúncio com destemor)!
O nosso chamado hoje é para sermos homens e mulheres de oração, que se deixam conduzir pelo Espírito Santo, tornando-se uma brasa viva do amor de Deus. Faça da sua vida uma oração e a cada dia você poderá testemunhar as maravilhas que o Senhor opera em sua vida.
Não queiramos entender os mistérios de Deus com a nossa inteligência. É preciso compreender com o coração, abrindo-nos à ação do Espírito Santo.
Ao ficarmos impregnados do Espírito Santo, levamos às pessoas o poder, a autoridade, a cura, o consolo, a palavra, a sabedoria e a ciência que vem do Espírito Santo. É o Espírito Santo que age por meio de nós.
O trabalho apostólico de orar, levar cura, libertação, consolo às pessoas, para arrancá-las do pecado, dos vícios das garras do maligno, exige de nós doação. E muitas vezes isso nos torna áridos. O próprio contato com o mundo nos torna áridos. Por isso devemos pedir diariamente a graça da efusão do Espírito Santo, pois precisamos continuamente ser batizados no Espírito Santo.
Quando nos sentimos áridos, temos de nos erguer lá do fundo de nós mesmos, buscar os sacramentos, a intercessão de Maria, participar de encontros, aprofundamentos, grupos de oração, fazer o estudo da Palavra e clamar: Vem, Espírito Santo!
Rádio Coração
*Monsenhor Jonas Abib é fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).

Cristãos de mãos dadas


Não é simples promover uma Campanha da Fraternidade Ecumênica como a deste ano.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, durante o percurso quaresmal, busca unir os cristãos a partir de um assunto urgente, que diz respeito a todos os cidadãos, independentemente de condição social, opção político-ideológica e razões pessoais. Congrega o esforço missionário, quase cinquentenário, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o compromisso cristão do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. O olhar comum dessas instituições, fixado em Cristo Jesus - todos tocados pelo valor inestimável do sangue derramado na cruz para a redenção da humanidade -, desenha um horizonte que faz ultrapassar as diferenças e até mesmo as discordâncias para configurar gesto significativo, de grande repercussão social e política: cristãos de mãos dadas.

Essa experiência de cooperação e intercâmbio rege-se por indicação preciosa dada pelo Papa Francisco na sua Carta Encíclica Louvado Sejas, que inspira o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: toda a humanidade deve voltar o olhar para a “Casa comum, nossa responsabilidade”. E os cristãos, que exercem a cidadania nos alicerces da fé em Jesus, têm evidentes responsabilidades quando se trata desse tema. A compreensão cristã de mundo requer uma postura singular no tratamento dos dons e bens da “casa comum”. É assim desde os primórdios do cristianismo, quando, conforme narração do capítulo dois, nos Atos dos Apóstolos, logo após as primeiras conversões, “todos os que abraçavam a fé viviam unidos e possuíam tudo em comum, vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um”.  Um tempo novo que nasce pela força da fé.

Cristãos que caminham de mãos dadas na vivência da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 é ato que ultrapassa o alcance de um evento com seus desdobramentos possíveis. Trata-se de possibilidade singular para um novo exercício com poder de qualificar o tecido antropológico que sustenta o funcionamento da sociedade. Esse tecido é de qualidade comprometida, o que se comprova no âmbito das crises que se abatem sobre a sociedade brasileira, particularmente na esfera política, que mais evidentemente expõe a carência de certos valores e princípios e, por isso, não consegue oferecer respostas adequadas. Na contramão disso, essa esfera alimenta encaminhamentos que abrem brechas para o crescimento das diferentes formas de violência e reforça posturas egoístas – a busca de soluções apenas para problemas particulares.

Não é simples promover uma Campanha da Fraternidade Ecumênica como a deste ano. É preciso grande esforço para vencer preconceitos, resistências e autodefesas que encastelam grupos, segmentos e confissões religiosas na mediocridade, doença contagiosa que se alastra nas instituições diversas.  Posturas medíocres inviabilizam a clarividência necessária para, a partir do diálogo, superar atrasos. Agravam os problemas que, para serem solucionados, demandam de cada cidadão, de diferentes setores e, particularmente, de governantes, de formadores de opinião, de acadêmicos e de intelectuais, adequada compreensão a respeito do ser humano e da criação. No horizonte desafiador da responsabilidade com a “casa comum”, a meta da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 é a união de esforços com o objetivo de assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas. Busca também, à luz da fé, a promoção de políticas públicas pautadas pela responsabilidade cidadã com a “casa comum”. É a fé cristã a impulsionar segmentos diversos para promoverem a efetivação do direito ao saneamento básico, o que reúne questões fundamentais, como a ampliação do acesso à água tratada e a garantia de que comunidades diversas sejam contempladas com eficazes sistemas de esgoto. Essas prioridades constituem forma efetiva para combater a pobreza, reduzir a mortalidade infantil e garantir a sustentabilidade ambiental.

Com a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, a fé cristã ilumina a realidade, cria a oportunidade para contribuições que vão além dos templos e dos seus cultos. Impulsiona o contexto social e político rumo a novas direções. Sonha-se, pois, com o testemunho ecumênico - na contramão de todo tipo de competição e proselitismo - como investimento no diálogo, à luz da fé em Cristo. Um compromisso que promove a congregação dos cristãos para o intercâmbio de experiências, a partilha de convicções e a efetivação de novas práticas, em âmbitos pessoal, familiar, institucional e governamental. Tudo para que se construa o sonho de Deus: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). Isso é possível quando caminham os cristãos de mãos dadas.

Dom Walmor Oliveira de AzevedoO arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas.