quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Audiência: Eucaristia, fonte de vida da Igreja





Cidade do Vaticano (RV) – Não obstante a chuva que há dias cai sobre Roma, cerca de 13 mil fiéis e peregrinos compareceram à Praça S. Pedro esta quarta-feira, para a Audiência Geral.

Prosseguindo sua série de catequeses sobre os Sacramentos, Francisco falou hoje da Eucaristia, coração da “iniciação cristã” com o Batismo e a Confirmação.

O que vemos quando nos reunimos para celebrar a Eucaristia nos faz intuir aquilo que estamos para viver. O altar coberto por uma toalha nos faz pensar num banquete: Cristo é o alimento espiritual que recebemos. Ao lado, está o ambão, de onde se proclama a Palavra de Deus.

Palavra e Pão na Missa se tornam uma só coisa, como na Última Ceia, quando todas as suas palavras e os seus sinais se condensaram no gesto de partir o pão e oferecer o cálice.

“O gesto de Jesus realizado na Última Ceia é o extremo agradecimento ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia. ‘Agradecimento’ em grego se diz ‘eucaristia’. Eis o motivo pelo qual o termo Eucaristia resume todo aquele gesto, que é gesto de Deus e do homem juntos, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem”, disse o Papa, explicando que, com aquele gesto, o Senhor Jesus derrama sobre nós toda a sua misericórdia e o seu amor e, deste modo, renova o nosso coração, a nossa vida e o nosso modo de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos.

Por isso, explicou o Pontífice, a celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério central da salvação. Quando nos aproximamos deste sacramento, é costume dizer que vamos “receber a Comunhão”. Na potência do Espírito Santo, a participação na eucaristia nos conforma de modo único e profundo a Cristo, fazendo-nos saborear desde já a plena comunhão com o Pai que caracterizará o banquete celeste, onde com todos os Santos teremos a alegria inimaginável de contemplar Deus face a face.

“Queridos amigos, nunca agradeceremos suficientemente ao Senhor pelo dom que nos fez com a Eucaristia! É um dom muito grande e por isso é importante ir à missa aos domingos, não somente para rezar, mas para receber a Comunhão. É o dia da ressurreição do Senhor. E jamais conseguiremos colher todo o seu valor e a sua riqueza. Peçamos então que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a plasmar as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E isso se faz durante toda a vida, mas se começa no dia da Primeira Comunhão. É importante que as crianças se preparem bem para este dia, porque é o primeiro passo desta pertença a Jesus Cristo.”

No final da Audiência, o Papa dirigiu um pensamento especial às muitas pessoas, “nossos irmãos e irmãs”, que sofrem a consequência das chuvas na região da Toscana e em Roma. “Rezemos todos e nos mantenhamos próximos com o nosso esforço, com a nossa solidariedade e com o nosso amor.”

Devido à chuva, Francisco cumprimentou os doentes antes da Audiência, na Sala Paulo VI.


(BF)



Evangelho do Dia

Ano C - 05 de fevereiro de 2014

Marcos 6,1-6

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.

Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Leitura
2 Samuel 24,2.9-17
Leitura do segundo livro de Samuel.
24 2 Disse, pois, o rei a Joab e aos chefes do exército que estavam com ele: “Percorrei todas as tribos de Israel, desde Dã até Bersabéia, e recenseai o povo, de maneira que eu saiba o seu número”.
9 Joab entregou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá, quinhentos mil homens.
10 Depois que foi recenseado o povo, Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: “Cometi um grande pecado, fazendo isso. Mas agora apagai, ó Senhor, a culpa de vosso servo, porque procedi nesciamente”.
11 Levantando-se Davi no dia seguinte, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Gad, o vidente de Davi, nestes termos:
12 "Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: Proponho-te três coisas: - escolhe uma delas, e eu ta infligirei”.
13 Gad veio ter com Davi e referiu-lhe estas palavras ajuntando: “Preferes que venham sobre a tua terra sete anos de fome, ou que fujas durante três meses diante de teus inimigos que te perseguirão, ou que a peste assole a tua terra durante três dias? Reflete, pois, e vê o que devo responder a quem me enviou”.
14 Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cairmos nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!” E Davi escolheu a peste.
15 Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel, desde a manhã daquele dia até o prazo marcado. Ora, foi nos dias da colheita do trigo que o flagelo começou no povo, e morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia.
16 a E o Senhor enviou um anjo sobre Jerusalém para destruí-la.
17 Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor: “Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!”
Palavra do Senhor.
Salmo 31/32
Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

Feliz o homem que foi perdoado
e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado
e em cuja alma não há falsidade!

Eu confessei, afinal, meu pecado
e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.

Todo fiel pode, assim, invocar-vos
durante o tempo da angústia e aflição,
porque, ainda que irrompam as águas,
não poderão atingi-lo jamais.

Sois para mim proteção e refúgio;
na minha angústia me haveis de salvar
e evolvereis a minha alma no gozo
da salvação que me vem só de vós.
Oração
Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força no martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

Dia 5 de Fevereiro - Quarta-feira

IV DO TEMPO COMUM
SANTA ÁGUEDA
Virgem e Mártir

Antífona da entrada: Esta é uma virgem sábia, do número das prudentes, que foi ao encontro de Cristo, com sua lâmpada acesa.
Oração do dia
Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força no martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Samuel 24,2.9-17)
Leitura do segundo livro de Samuel.
24 2 Disse, pois, o rei a Joab e aos chefes do exército que estavam com ele: “Percorrei todas as tribos de Israel, desde Dã até Bersabéia, e recenseai o povo, de maneira que eu saiba o seu número”.
9 Joab entregou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá, quinhentos mil homens.
10 Depois que foi recenseado o povo, Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: “Cometi um grande pecado, fazendo isso. Mas agora apagai, ó Senhor, a culpa de vosso servo, porque procedi nesciamente”.
11 Levantando-se Davi no dia seguinte, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Gad, o vidente de Davi, nestes termos:
12 "Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: Proponho-te três coisas: - escolhe uma delas, e eu ta infligirei”.
13 Gad veio ter com Davi e referiu-lhe estas palavras ajuntando: “Preferes que venham sobre a tua terra sete anos de fome, ou que fujas durante três meses diante de teus inimigos que te perseguirão, ou que a peste assole a tua terra durante três dias? Reflete, pois, e vê o que devo responder a quem me enviou”.
14 Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cairmos nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!” E Davi escolheu a peste.
15 Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel, desde a manhã daquele dia até o prazo marcado. Ora, foi nos dias da colheita do trigo que o flagelo começou no povo, e morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia.
16 a E o Senhor enviou um anjo sobre Jerusalém para destruí-la.
17 Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor: “Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!”
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 31/32
Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

Feliz o homem que foi perdoado
e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado
e em cuja alma não há falsidade!

Eu confessei, afinal, meu pecado
e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.

Todo fiel pode, assim, invocar-vos
durante o tempo da angústia e aflição,
porque, ainda que irrompam as águas,
não poderão atingi-lo jamais.

Sois para mim proteção e refúgio;
na minha angústia me haveis de salvar
e evolvereis a minha alma no gozo
da salvação que me vem só de vós.
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.

Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Ó Deus, ouvi as nossas preces, ao proclamarmos as vossas maravilhas em santa Águeda, e, assim como vos agradou por sua vida, seja de vosso agrado o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eis que vem o esposo; ide ao encontro de Cristo, o Senhor! (Mt 25,6)
Depois da comunhão
Senhor nosso Deus, fortalecidos pela participação nesta eucaristia, fazei que, a exemplo de santa Águeda, nos esforcemos por servir unicamente a vós, trazendo em nosso corpo os sinais dos sofrimentos de Jesus. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA ÁGUEDA)
Pouco se sabe sobre a vida de Santa Águeda ou Ágata como também era chamada. Ela era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica.

Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Não quebrar essa promessa lhe custou a vida, porque o governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a pediu em casamento. Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.

As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar e estarrecer. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à prisão.

Neste retorno, ela teve a graça de "ver" o Apóstolo São Pedro, o que a revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a submeteram à outras cruéis torturas, desta vez com o desconjuntamento dos ossos e o dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.

Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava pedindo à Deus para parar a erupção do vulcão Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio. Assim que ela expirou o vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna, sempre que este começa a ameaça-los. Santa Águeda é invocada contra os perigos do incêndio.

O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251. Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos. Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas à ela.

Sal e luz

Reflexão sobre as leituras bíblicas do 5º. Domingo do tempo comum

Sal e luz. Duas metáforas utilizadas por Jesus
Por João Batista Nunes Coelho
“Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14). O cristão é chamado a exercer esta função. É fácil? Não, pois antes é preciso  ter a luz em si. Isto não é simples. Quem não tem a luz não consegue ser luz para os outros.

Sal e luz. Duas metáforas utilizadas por Jesus.   “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens” (Mt 5,13). O sal transforma o mundo insípido (sem sal), insensato (sem a sabedoria divina) e sombrio (sem a luz de Deus) em reino de Deus. A ação dos cristãos é  fundamental na transformação do mundo. Contudo, se não tiverem o espírito do evangelho, não terão êxito na edificação do Reino.

Glorifiquem.  Qual será a consequência de se ter a luz divina no coração?  A pessoa será iluminada. Os outros a verão dessa forma. Virá o reconhecimento, a pessoa se torna exemplo. Receberá elogios? Pode ser. Mas não é essa a finalidade do cristão ser luz e sal para os outros. A finalidade é manifestar o amor Deus, transferir a ele toda a glória. “Que, vendo vossas boas ações, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16b). Esta é a meta quando nos empenhamos em ser sal da terra e luz do mundo.  Para tanto precisamos realmente sermos pobres em espírito, mansos, misericordiosos, puros, pacíficos e alegres, apesar das perseguições. Essa atitude é a melhor pregação. “A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloquência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, 5 para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1Cor 2,4-5). O testemunho de vida  exige construção interior, morte para a vontade própria.

Jejum. É forma de mortificação e de preparo do espírito. Isaías já pregava esta necessidade. Contudo alertava para as pessoas não se fixarem apenas em cumprir o preceito do jejum. Ele, em si, não agrada a Deus. Agrada se for caminho para crescimento interior: “Por que foi que jejuamos e tu nem olhaste? Nós nos humilhamos totalmente e nem tomaste conhecimento”. Acontece que, mesmo no dia de jejum, só cuidais dos vossos interesses e continuais explorando os trabalhadores” (Is 58,3). Lição atualíssima. E prossegue censurando duramente esse jejum desvinculado da prática da caridade: “Acontece que jejuais criando caso, brigando e esmurrando. Deixai de jejuar como até agora, para que vossa voz chegue ao Altíssimo” (Is 58,4). Está vendo? Não basta orar, jejuar. Os ritos penitenciais devem ser sinais de sincero arrependimento e expressão de mudança radical de conduta (Jn 3,8).

Rituais. Isaías se dirige aos judeus espalhados pelo mundo e reclama da prática do jejum quando outras pessoas estão sem roupa, enfermas, sem alimento, injustiçadas. O que agrada ao Senhor  “é repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante”  (Is 58,7). .O Antigo Testamento apresenta as ações éticas em favor dos necessitados como portadoras de luz. “Se saciares os pobres, tua luz brilhará nas trevas” (Is 58,10). A verdadeira ação que agrada a Deus não se limita a rituais; ao contrário, é necessário voltar-se para o “outro”. Só assim a glória de Deus resplandecerá. “Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: "’Eis-me aqui!’ Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações” (Is 58,9). Os rituais serão expressão de uma vida dedicada à  prática dos valores do Reino.

“Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14). Mas, quem não tem a luz não consegue ser luz para os outros. “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens” (Mt 5,13). A luz e o sal transforma a vida insípida e escura das pessoas em vida saborosa e iluminada.

Que sejamos portadores do sal e da luz para o mundo. Mais: sejamos o sal da terra e a luz do mundo.
1 - Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj, doutora em Teologia Bíblica, em artigo na revista Vida Pastoral, jan-fev 2011, São Paulo: Paulus, 2011, p. 56-57.

Campanha da Fraternidade 2014 discutirá o tráfico humano



A campanha terá como lema "É para a liberdade que Cristo nos libertou". (Foto: Divulgação)
Por Alver Metalli
A próxima Campanha da Fraternidade promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será dedicada ao tráfico humano. O objetivo é chamar a atenção dos fiéis e da opinião pública para um tema de especial relevância social, sobretudo nos próximos meses, em vista da Copa do Mundo que trará ao país milhões de turistas.

A Campanha da Fraternidade encontra-se já na 51ª edição e começa no dia 05 de março, Quarta-feira de Cinzas, com o lema: "É para a liberdade que Cristo nos libertou". O programa inclui uma série de iniciativas para que se compreenda melhor o fenômeno do tráfico humano e para preparar “agentes de pastoral” capazes de colaborar com as comunidades comprometidas com esta luta. O tráfico de seres humanos e o trabalho escravo são uma praga que ainda está muito difundida no Brasil.

Para lutar contra este grave flagelo a Comissão Episcopal da Caridade, Justiça e Paz criou, no ano passado, um grupo de trabalho especificamente dedicado a este problema, que tem também fortes conotações em nível pastoral. Segundo a ONG Walk Free Foundation, calcula-se que somente no Brasil haja pelo menos 200.000 pessoas reduzidas à escravidão.

A Campanha da Fraternidade mobilizará a Igreja em seu conjunto e soma-se à campanha “Jogue a favor da Vida” prevista para a Copa do Mundo. Será distribuído material informativo nas estações de trem, aeroportos, estacionamentos, ao longo das grandes avenidas, nas estações fluviais, nos portos e nas rodoviárias.

Um folheto proporcionará recomendações essenciais que, segundo os promotores da campanha, serão de grande importância para prevenir o tráfico humano em suas múltiplas formas: desconfiar das ofertas de casamento feitas pelas agências, assim como das ofertas de trabalho que prometem ganhos fáceis e rápidos; nunca entregar os documentos de identidade a pessoas estranhas ou que se conhece há pouco tempo; ter sempre uma fotocópia autenticada dos mesmos quando viajar ao exterior ou a grandes distâncias do lugar de residência habitual; manter contato constante pelo menos com um familiar ou uma pessoa de confiança, comunicá-las dos deslocamentos previstos e das informações indispensáveis para que eles possam localizá-la.
Vatican Insider, 04-02-2014.

Volta às aulas, um ritual de esperança

O ensino deveria ter como fim a preparação dos homens, sem perder o sentido da existência humana.


O retorno às aulas deve ser momento de renovação de nossas escolhas. (Foto: Divulgação)
Por Joana Darc Venancio*
Chegou a hora de retornar ao cotidiano escolar! A volta às aulas é um ritual social também atingido pelas ondas do consumismo, assim como muitos outros rituais. Para nós católicos, o ritual é um momento especial e que deve ser vivenciado pelas vias da espiritualidade. Como assim?

Precisamos marcar com os sinais da fé todos os momentos do ano e assim dar respostas cristãs às propostas seculares. O retorno às aulas deve ser momento de renovação de nossas escolhas. A Escola e os seus aparatos devem ser fontes de crescimento humano. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.(Lc 2, 52). Dom Orani Tempesta, nos apresenta uma excelente reflexão em seu artigo "Um olhar de Fé”: 

"Quando nossos olhos se voltam para 2014...temos certeza de que a mesma união que nos fez vencer tantos obstáculos também nos ajudará a fazer a diferença no ano que inicia. É um novo caderno que está em nossas mãos, com suas páginas a serem preenchidas: peço a Deus que nos inspire a preenchê-las sempre com a fé que nos faz testemunhar a alegria do evangelho de Cristo, que transforma vidas e contagia as pessoas para o bem.Temos certeza de que assim como o Senhor nos concedeu a graça deste ano todo especial, Ele também estará presente em nossas vidas e nossas atividades a cada dia deste ano que iniciamos".

O toque do sagrado deve permear a nossa rotina, nos inspirando a fazer jus ao ensinamento de Jesus: ´E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará´ (Jo 8,32). Para que possamos, como católicos, preencher as páginas desse caderno com o testemunho do Evangelho de Cristo, é preciso que retomemos os sentidos da Educação e da Escola em nossa sociedade. Não podemos e não devemos nos guiar pelos modismos das mídias que fazem da volta às aulas um apogeu do consumismo.

A educação se constitui como lócus, essencial e insubstituível, da criação de sentidos, os pessoais e os partilhados da vida. Ela é a própria vida, pois orienta próprias transformações do Mundo e da Vida. Como diz Kant: 

"Um animal é, por seu próprio instinto, tudo aquilo que pode ser; uma razão exterior a ele tomou por ele, antecipadamente, todos os cuidados necessários. Mas o homem tem necessidade de sua própria razão. Não tem instinto, e precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta. Entretanto, porque ele não tem a capacidade imediata de fazê-lo e vem ao mundo em estado bruto, outros devem fazê-lo em seu lugar".

Se o homem, como afirma Kant, precisa adquirir algo que não pertence naturalmente a si próprio, compreende-se que necessita ser educado. No entanto, em razão mesmo da liberdade humana, esse processo não é uma atividade simples. A Educação não se limita à aplicação de fórmulas, técnicas ou práticas pedagógicas. Não parece possível pensar numa Educação que seja redutora em sua análise do que é o homem. Educação é por sua inerente condição Poiética, ou seja, ´ação criadora´, que não se repete e nem se esgota, mas que se refaz continuamente pela ação, intervenção e criação do ser humano. O ensino (ato de se fazer educação) deveria ter como finalidade a preparação dos homens do futuro, formando-os para as diversas modalidades da vida, sem perder de vista o sentido profundo da existência humana. Uma preparação que não pensa somente num futuro estanque, mas que se compreende em um tempo que se chama hoje. Kant (1996, p.20) diz que: "A educação, portanto, é o maior e o mais árduo problema que pode ser proposto aos homens". Portanto é necessário que nós católicos, sejamos: ´Sal da Terra e Luz do Mundo´ (Mt. 5,14) como anunciou o Mestre Jesus.

À escola, é conferido o legado da promoção dos "homens novos" para a nova sociedade. Afirma Anísio Teixeira sobre a função da mesma:

"Que enormes, pois, são as novas responsabilidades da escola: educar em vez de instruir; formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para o futuro incerto e desconhecido em vez de transmitir um passado fixo e claro, ensinar a viver com mais inteligência, com mais tolerância, mais finamente, mais nobremente e com maior felicidade em vez de simplesmente ensinar dois ou três instrumentos de cultura e alguns manualzinhos escolares(...) ... urge reformar a escola para que ela possa acompanhar o avanço “material” de nossa civilização e preparar uma mentalidade que moral e espiritualmente se ajuste com a presente ordem das coisas".

 Kant revela uma Educação que não se esvazia em sua ação imediata, mas que acredita no “Sujeito da Educação” para além de seu estado atual. À Educação cabe esse desvelamento do “Sujeito” ocultado pelas adversidades cotidianas. A educação é o caminho proposto para que o ser humano vença os obstáculos e limites que o jogam no ocultamento de suas potencialidades. Por isso Kant é contundente ao afirmar a educação, como o mais árduo e maios problema a nós proposto.

Está na Educação a possibilidade de reconstruir as afirmações quanto às origens do homem. Somente ela é capaz de buscar resposta às indagações que rondam essa origem e onde se apoiam os fundamentos que justificam as mesmas, pois nela se assenta a necessidade de sintonia entre a subjetividade e o mundo objetivo. A subjetividade humana, interrogada pela Educação, situa-se nos cenários de suas relações sociais do mundo objetivo, onde por muitas vezes são confundidos com determinismo. O ser humano, nos cenários de convivência, responde através de suas múltiplas atividades, às condições de sua existência. Muitas vezes, tais atividades cumprem a repetição mecânica sublimando a subjetividade e as interrogações sobre ela, podendo dessa forma, estabelecer ou reafirmar o determinismo de sua existência.

A história humana é uma história do fazer e refazer humano, como tempo do possível e não de algo pré-determinado que limita a ação humana pelo imobilismo. Paulo Freire afirma que: “A História como tempo de possibilidade e não de determinismo; o futuro como problemático e não inexorável". Portanto, a Educação não pode ser um viés para o fechamento da esperança, tampouco para o afastamento da responsabilidade humana na construção de seu tempo e de sua humanidade. “...nossa passagem pelo mundo não é pré-determinada, preestabelecida. Que o ´destino´ não é um dado, mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não podemos nos eximir".

O sentimento da Esperança faz a sintonia entre a Teologia (Os fundamentos de nossa Fé) e a Pedagogia (as práticas educacionais). Ambas estão em busca, através da Educação, do sentido da existência humana e para qual é necessário redimensionar a condição humana. Por isso urge que sejam derrubadas as estruturas que desumanizam e impedem o Ser Humano de viver plenamente o seu Ser. É na esperança que se refaz certeza do inacabamento e a possibilidade de recriação ou religação da humanidade ao sentido próprio de sua existência. E neste sentido a Religião é essencial. Daí a importância de nosso conhecimento profundo sobre o pensamento da nossa Igreja Católica Apostólica Romana acerca da Educação, da formação humana.

O diálogo sustentando, tendo a esperança como referencial, possibilita refazer a reflexão, superar as contradições, evidenciar novas perguntas e acrescentar novas dimensões à formação humana. E nessa dimensão a ligação com a transcendência não pode perder de vista a íntima ligação com a realidade do sujeito. Neste sentido, à Teologia é também entregue o legado da “esperançosa busca”. Por sua ação educativa, colocando Jesus Cristo como o Centro da renovação das esperanças humanas, anunciando a “Parusia” como o ápice de sua essência. Na “Parusia” está contida a esperança de que muito há para acontecer e que um dia o que já é, será ainda mais. A Teologia é uma reflexão que envolve teoria e prática numa simbiose que pretende ser perfeita, pois não quer ser especulativa, mas caminho para redimensionar a condição humana que se faz nas ações libertadoras entre os homens. Neste sentido, a existência e as vivências humanas, não são consideradas como fatalidades, mas escolhas claras e reais. Se eu escolho ser reto vou pronunciar e executar a retidão. “Diante de ti ponho a vida e ponho a morte, mas tens que saber escolher” (Dt 30, 19). A deliberação é a capacidade de escolher á própria condição. É nesta condição de escolhas que impedem as fatalidades, que a Educação é chamada à reflexão por sua condição a priori criadora, por isso Poiética.

É pertinente deixar algumas sugestões que podem fazer da volta às aulas um ritual de esperança:

- No ato da matrícula, na escola da Rede Estadual ou da Rede Municipal, pergunte sobre o Ensino Religioso e faça sua opção clara e escrita sobre o mesmo. Lembre-se de que muitas escolas omitem a existência e legalidade do mesmo.

- Se a Escola particular for opção, conheça as bases que a fundamentam: fundadores, história, valores defendidos, posição frente às questões humanas, políticas, religiosas e sociais e o pensamento sobre o Cristianismo e a Igreja Católica. Precisamos manter a sintonia entre os ensinamentos do Evangelho, de nossa Igreja e de nossas escolhas cotidiana.

- Leia os documentos que fundamentam a Escola (Pública ou Privada): os Regimentos e Projetos Políticos Pedagógicos da Escola, pois neles estão apresentadas a visão e as ações educacionais;

- Acompanhe ao longo do ano letivo a coerência entre o que foi apresentado nos Regimentos e Projetos Políticos Pedagógicos e o desenvolvimento pedagógico;

- Apoie os professores na orientação acerca da disciplina, organização e respeito no convívio escolar;

- Converse com a Equipe Pedagógica e busque compreender o papel de cada um e como pensam a formação para os valores;

- Faça grupo de estudo para reflexão dos documentos da Igreja sobre o papel da Educação e da Escola;

- Conheça as Leis que fundamentam a Educação no Brasil, entre elas e essencialmente a LDB 9394/96;

- Tome conhecimento dos endereços e telefones dos órgãos e serviços que possam ajudar o desenvolvimento de um ano letivo coerente, produtivo e ético: Conselhos de Educação, Secretarias de Educação; Conselho Tutelar...

- Forme o Conselho de responsáveis e mestres, caso a escola não tenha e promova a representação do mesmo na escola;

- Converse com os professores, no início do ano letivo, e ao longo do mesmo;

Que Maria, Mãe de Jesus e nossa, nos envolva com o seu manto e nos conceda a Graça de construir um mundo novo através da Educação. Que possamos também dizer Sim!
A12, 31-01-2014.
*Joana Darc Venancio é professora e membro do Serviço Católico de Formação Acadêmica da Diocese de Nova Iguaçú (RJ).

Escola Teológica



 
A Escola Teológica da Paróquia Nossa Senhora das Candeias está com as matrículas abertas para TURMAS INICIANTES (Disciplinas: Introdução a Teologia e Teologia Fundamental).
A ESCOLA TEOLOGIA, objetiva dar maiores razões de credibilidade ao ato de crer, aproximando-o mais de Deus. Na verdade a TEOLOGIA é uma matéria fascinante. Abre a pessoa para o mistério insondável de Deus e para a compreensão religiosa da vida.
O Curso quer fortalecer a vida espiritual e dar maior credibilidade ao ato da fé. Ao final de dois anos, os participantes terão uma idéia geral das Ciências Teológicas.

O objetivo da Escola é formar jovens e adultos engajados nas Paróquias, Movimentos, Serviços, Pastorais e Comunidades dispostos e interessados em aprofundar os conhecimentos Bíblicos, Doutrinais e Pastorais.

O Curso tem como objetivo alimentar e reforçar a fé dos ouvintes. As pessoas têm, em geral, uma fé bastante intensa, mas pouco profunda. Acreditam muito, mas não sabem muito bem por que acreditam. O Curso quer, por isso, dar razões de credibilidade à fé, para que todos possam saber por que estão crendo.

O Curso é promovido e apoiado pela Paróquia Nossa senhora das Candeias. Não será algo à margem da vida religiosa da Paróquia, mas, sim, algo complementar. A Paróquia manterá os seus Cursos normais ao longo do ano. O Curso apenas desenvolverá, de forma sistemática e progressiva, o grande discurso da Teologia católica.
A matrícula deverá ser feita na secretaria da Paróquia, de terça à sexta, das 08h às 12h e de 14h às 17h, pelo próprio aluno ou responsável legal. As aulas terão início dia 12 de fevereiro de 2014.

Valor por módulo: R$ 80,00

Salão paroquial da Igreja Nossa Senhora das Candeias
Av. Ulisses Montarroyos, nº 6375 – Candeias – Jaboatão dos Guararapes/PE.
Módulo: Introdução a Teologia e Teologia Fundamental
Horário: 19h30 às 22h00 - 4ªs Feiras
INÍCIO: 12/01/2014
TÉRMINO: 23/04/2014

Módulo: Introdução aos Sacramentos ( Batismo e Confirmação )
Horário: 19h30 às 22h00 - 5ªs Feiras
INÍCIO: 13/01/2014
TÉRMINO: 24/04/2014

Informações e inscrições na Secretaria Paroquial
Horário do expediente paroquial
Terça a sexta: das 8h às 12h e das 14h às 16h30
Sábado: 8h às11:30

Pastoral Familiar



     

        
Arquidiocese de Olinda e Recife
 Pastoral Familiar
Vicariato Recife Sul II
                   
CALENDÁRIO ANUAL 2014


* = JANEIRO:
01 a 07/02 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Loreto).

* = FEVEREIRO:
08 a 28 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Rosário – Pina).
08- Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
15 - Show da Esperança 15:00 h. Praia do Pina.
17- Reunião de Vicariato.                               

* = MARÇO:                                                                                         
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Coração Imaculado de Maria – B. Teimosa).
08- Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
17-Reunião de Vicariato.
30- Formação Arquidiocesana para coordenadores paroquiais - Bioética            

* = ABRIL:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Carmo- C. Seco).
08- Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
14- Reunião de Vicariato. 
18 a 20 – Semana Santa.                           

* = MAIO: 
01 a 31 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª da Piedade - Piedade).
10 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
11- Dia das Mães.
13- Momento Mariano – Festividades de Nª Shª de Fátima (Paroquial).
19- Reunião de Vicariato. 
30- Formação Arquidiocesana para coordenadores paroquiais – Diretório da Pastoral Familiar.

* = JUNHO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Rosário – B. Viagem).
07 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
08 – Celebração de Pentecoste – Pátio do Carmo.
16- Reunião de Vicariato. ( Organizar Semana Nac. da Família)


* = JULHO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª de Fátima – B. Viagem).
05 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
16- Reunião de Vicariato.  ( Organizar Semana Nac. da Família).

* = AGOSTO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Santo Antônio - Prazeres).
02 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
09 a 17 – Semana Nacional da Família. (Vivenciar o tríduo).
10 - Dia dos Pais.
18- Reunião de Vicariato.  (Avaliação da Sem. Nac. da Família / Nascituro).
20- Dia Municipal da Família (recife ).
28 a 30 – XVI Congresso da Região Nordeste do ECC.

* = SETEMBRO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª das Candeias- Candeias).
06 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea.
15- Reunião de Vicariato. (Nascituro/ Sim a Vida) 
27- Formação de Vicariato Preparação dos Noivos segundo  o GPVM.
* = OUTUBRO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª da Boa Viagem - Pracinha).
01 a 07 – Semana Nacional da Vida.
04 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea
08 - Dia do Nascituro.
13- Reunião de Vicariato. (Sim a Vida).
17 – Missa de Envio do Sim a Vida.
19 – 8ª CAMINHADA ARQUIDIOCESANA SIM A VIDA.
21 – Dia Nacional de Valorização da Família. (DNVF).

* = NOVEMBRO:
01 a 30 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Loreto).
01 - Reunião da Comissão Arquidiocesana, 14:00h. Centro Pastoral Várzea
17 - Reunião de Vicariato. (avaliação do mês de Outubro).
28 a 30 – Assembleia Regional da P. Familiar.

* = DEZEMBRO:
01 a 31 - Sagrada Família Peregrina (Par. Nª Shª do Rosário- Pina).
06 a 07 – Retiro da Comissão arquidiocesana.
15 – Confraternização do Vicariato (Par. Nª Shª do Loreto).
25- Natal do senhor.

OBS: Este se completa com os Calendários Paroquiais, podendo haver ajustes se necessário.
                                                                               
                                                                                      Hudson e Keila
                                                                             Vicariato Recife Sul II                                                                   30/01/14