quinta-feira, 25 de junho de 2015

Papa: não aos pastores que falam demais e ouvem pouco


Papa Francisco durante a Santa Missa na Casa Santa Marta - OSS_ROM
25/06/2015 11:06
Cidade do Vaticano (RV) – As pessoas sabem quando um pastor tem a coerência que lhe dá autoridade. É uma das passagens da homilia de Francisco na missa da manhã desta quinta-feira, (25/06) na Casa Santa Marta, toda focada na distinção entre os verdadeiros pregadores do Evangelho e os “pseudoprofetas”.
O povo segue admirado Jesus porque Ele ensina como alguém que tem autoridade e não como os escribas. O Papa Francisco desenvolveu a sua homilia partindo do Evangelho de hoje e observou imediatamente que as pessoas percebem, sabem “quando um sacerdote, um bispo, um catequista, um cristão possui a coerência que lhe dá autoridade”. Jesus, disse o Papa, “adverte seus discípulos” para estarem atentos aos “falsos profetas”. Em seguida, ele explica como discernir “onde estão os verdadeiros profetas e onde estão os pseudoprofetas”, “onde estão os verdadeiros pregadores do Evangelho e onde estão aqueles que pregam um Evangelho que não é Evangelho”.
Falar, fazer, ouvir
Há três palavras-chave para compreender isto, disse o Papa: “falar, fazer, e ouvir”. Antes de tudo, retomou a advertência de Jesus: “Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus”:
“Esses falam, fazem, mas lhes falta outra atitude, que é a base, que é o próprio fundamento do falar, do fazer: a eles falta o ouvir. Por isso, continua Jesus: “Aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática”: o binômio falar-fazer não é suficiente ... nos engana, tantas vezes nos engana. E Jesus muda e diz: o binômio é outro, ouvir e fazer, colocar em prática: ‘quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática será semelhante a um homem sábio que edificou a sua casa sobre a rocha”.
Cuidar-se dos “pseudoprofetas”
Em vez disso, prosseguiu, “aquele que ouve as palavras, mas não as faz suas, as deixa passar, isto é, não ouve seriamente e não as põe em prática, será como aquele que constrói sobre a areia”. E, disse, “sabemos bem o resultado”:
“Quando Jesus adverte as pessoas para tomarem cuidado com os pseudoprofetas, Ele diz: ‘É pelos seus frutos que os reconhecereis’. Portanto, de seus comportamentos: muitas palavras, falam, fazem prodígios, fazem coisas grandes, mas não têm o coração aberto para ouvir a Palavra de Deus, têm medo do silêncio da Palavra de Deus e estes são os ‘pseudocristãos’, os ‘pseudopastores’. É verdade, fazem coisas boas, mas lhes falta a rocha”.
Os pastores mundanos falam muito e ouvem pouco
“Falta-lhes a rocha do amor de Deus, a rocha da Palavra de Deus. Sem esta rocha não podem profetizar, não podem construir: fazem de conta, porque no final tudo desaba”, disse o Papa. “São os pseudopastores, os pastores mundanos, os pastores ou cristãos que falam muito, que têm medo do silêncio, talvez fazem muito, mas são incapazes de construir dessa escuta, fazem a partir do que falam, não de Deus.”
“Recordamos estas três palavras, são um sinal: fazer, ouvir e falar. Uma pessoa que fala e faz, somente, não é um verdadeiro profeta, não é um verdadeiro cristão, e no final tudo irá desabar: não está fundamentada na rocha do amor de Deus, não é firme como a rocha. Uma pessoa que sabe ouvir e depois de ouvir faz, com a força da palavra de outro, não da sua, esta pessoa permanece firme, não obstante seja humilde, não seja importante. Existem muitas dessas pessoas grandes na Igreja! Quantos bispos, sacerdotes e fiéis grandes que sabem ouvir e depois de ouvir agem!” 
O Papa citou como exemplo de nossos dias Madre Teresa de Calcutá que “não falava, e no silêncio soube escutar e fez muito”. “Nem ela e nem a sua obra desabaram. Os grandes sabem ouvir e depois fazem porque a sua confiança e a sua força estão na rocha do amor de Jesus Cristo”. “A fraqueza de Jesus que de forte se fez fraco para nos tornar fortes nos acompanhe nesta celebração e nos ensine a ouvir e a construir dessa escuta, não de nossas palavras”, concluiu Francisco. (SP/MJ)
Rádio Vaticano

Papa: Igreja é ponte que constrói a comunhão


Papa recebeu os futuros diplomatas do Vaticano - OSS_ROM
25/06/2015 13:02
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira (25/06), na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de cinquenta membros da  comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica que concluíram um ano de estudos e vida comunitária. A Pontifícia Academia Eclesiástica é a escola de formação diplomática do Vaticano.
O pontífice agradeceu-lhes por terem colocado suas vidas à disposição da Igreja e da Santa Sé e os encorajou a prosseguirem com alegria e serenidade neste caminho.
Francisco sublinhou alguns pontos dessa caminhada. Em primeiro lugar, a sua missão. “Vocês se preparam para representar a Santa Sé nas nações e nas Igrejas locais às quais serão destinados. A Santa Sé é a sede do Bispo de Roma, a Igreja que preside no amor, que não se fundamenta no orgulho vão de si, mas na coragem cotidiana da condescendência, ou seja, do abaixamento de seu Mestre”, disse o Santo Padre. 
A Igreja é ponte que constrói a comunhão
Segundo o Papa, “a verdadeira autoridade da Igreja de Roma é o amor de Cristo. Esta é a única força que a torna universal e crível aos homens e ao mundo. Este é o coração de sua verdade que não constrói muros de divisão e exclusão, mas se torna ponte que constrói a comunhão e chama o gênero humano para a unidade. Esta é a sua força secreta que alimenta a sua esperança tenaz e invencível, não obstante as derrotas momentâneas”.
O pontífice destacou que não se pode representar alguém sem refletir os seus traços, sem evocar o seu rosto. “Jesus disse: ‘Quem me viu, viu o Pai’. Vocês não são chamados a serem altos funcionários de um Estado, uma casta superior que se preserva, querida nos salões mundanos, mas a serem custódios de uma verdade que sustenta aqueles que a propõem. É importante que vocês não se tornem áridos por causa das mudanças contínuas. Não se deixem esvaziar pelo cinismo, nem esmaecer o rosto Daquele que está na raiz do próprio percurso”, disse ainda Francisco.
“Preparem-se para se tornar pontes, pacificando e integrando na oração e no combate espiritual, as tendências a se colocar acima dos outros, a suposta superioridade do olhar que impede o acesso à substância da realidade, a pretensão de saber tudo”, frisou. 
Tutelar a liberdade da Sé Apostólica
O Papa disse ainda que o representante pontifício é chamado “a tutelar a liberdade da Sé Apostólica que para não trair a sua missão diante de Deus e para o verdadeiro bem dos homens não pode se deixar aprisionar pelas lógicas de certos grupos, se sujeitar aos poderes políticos e se deixar colonizar pela hegemonia ilusória da corrente principal”. 
“Vocês são chamados a buscar nas Igrejas e nos povos o bem que deve ser incentivado. Para realizar bem essa missão é preciso depor o comportamento de juiz e usar a veste do pedagogo, daquele que é capaz de fazer sair das Igrejas e de seus ministros os potenciais do bem que Deus não deixa de semear”, sublinhou.
Coragem de arar o terreno
O Papa exortou a comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica “a não esperar o terreno preparado, mas ter a coragem de ará-lo com suas mãos, de prepará-lo para a semeadura, esperando a colheita com a paciência de Deus”. 
“A missão do representante pontifício requer a busca de pastores  autênticos, com a inquietação de Deus e com a perseverança da Igreja. A missão que um dia vocês serão chamados a desempenhar os levará a Europa, que precisa se despertar; África, sedenta de reconciliação; América Latina, faminta de nutrição e interioridade; América do Norte, que precisa redescobrir as raízes de uma identidade que não se define a partir da exclusão; Ásia e Oceania, desafiadas pela capacidade de fermentar na diáspora e dialogar com a vastidão de culturas ancestrais.”
“Não se desencorajem com as dificuldades que inevitavelmente vocês encontrarão”, concluiu Francisco. (MJ)
Fonte:
Rádio Vaticano

A PAróquia Nossa Senhora das Candeias, informa:

Casamento Comunitário na Matriz de Candeias será no final do mês de agosto (só para aquelas pessoas que já forem casadas no civil). Maiores informações ligar para a secretaria.

Fone: (81) 3478.0162

Caminhos de Pedro e Paulo


A Igreja do Filho de Deus tem os Apóstolos como suas colunas imprescindíveis.
Por Dom José Alberto Moura*
A Igreja de Cristo é necessariamente apostólica. Jesus quis escolher homens, que ele formou para segui-lo e serem base de sustentação para sua Grei. Ele não veio fundar uma religião humana a mais e sim chamar a humanidade a seguir seu caminho, como sua família. Quem aceitar e crer terá parte em seu Reino aqui na terra e depois na eternidade. As religiões instituídas pelos seres humanos não têm o poder de nos dar a eternidade feliz com Deus. Só o Salvador mostrou ter o poder, através de sua ressurreição, a ponto de nos dar certeza de que isso só é possível para quem colocar em prática seu amor. Sua Igreja é instrumento eficaz para nos dar meios para tanto. Jesus mesmo falou sobre a necessidade de ouvir os Apóstolos. É o mesmo que ouvir a Ele. Quem não quiser ouvi-los também não O ouve.
A Igreja do Filho de Deus tem os Apóstolos como suas colunas imprescindíveis. Aliás, o ensinamento deles é de suma importância para seguirmos a Jesus. Quem não O conhece é salvo por Ele se, em consciência, praticar o que sabe a respeito do que é bom. Mesmo se uma pessoa fizer os ritos de uma religião, mas não praticar o bem conhecido por sua consciência, não está realizando o projeto do Criador. Os ritos são importantes, mas condicionados à prática da fé. Jesus não manda tirar a vida de ninguém. Ao contrário, Ele dá sua vida e nos ensina a importância de dar de nós para, em primeiro lugar, os que a têm precariamente. Só tem mérito diante Dele quem mais der de si pelo bem do semelhante. Na sua Igreja Ele deixou meios muito importantes para nos ajudar, como sua Palavra, os Sacramentos, e, principalmente, a convivência no amor.
É essencial ser discípulo do Mestre. Pedro demonstrou isso na vida. Depois de ter negado a Jesus ele se converteu e tornou-se o chefe da Sua Igreja. Não à toa o Senhor lhe disse por três vezes em seguida: “Apascenta as minhas ovelhas”. Esse grande Apóstolo seguiu o caminho do Filho de Deus. Foi até crucificado, mas de cabeça para baixo. A Igreja não sucumbiu com seu martírio. Seu Fundador prometera que não a deixaria acabar. Pelo contrário, quanto mais perseguida torna-se mais pujante. Ela não é simplesmente um arrebanhamento de pessoas, mas uma luz para a humanidade perceber que vale a pena ser obediente aos valores da vida, da dignidade humana, da ética, da moral, do respeito aos mais fragilizados da sociedade, da misericórdia, do perdão, da solidariedade, da justiça e da paz. Tudo isso Pedro foi ensinando do que aprendeu de Jesus.
Paulo, com sua conversão, tornou-se o grande missionário de Jesus. Através de sua vida completamente devotada a Cristo, não poupou esforços para fazer o Senhor conhecido e seguido. Deu a vida por Ele. Foi também martirizado por defender a nova ordem de vida trazida pelo Filho de Deus. Como Pedro nos dá a segurança da unidade da Igreja, Paulo nos dá o grande estímulo e ardor missionário.
Seguindo esses Apóstolos, também nos tornamos pessoas apaixonadas por Cristo, seguindo-O e ensinando os outros a fazer o mesmo. Não se trata de fazermos proselitismo com método de arrebanhamento por pressão psicológica ou moral e sim de anunciarmos o caminho de vida de sentido. O que vale mais é a qualidade do amor, da ética e da moral da pessoa. O Papa Francisco nos lembra no documento “Alegria do Evangelho”, que não se trata de arrebanhar pessoas pelo proselitismo e sim pelo atrativo (Cf. n.o 14). O Concílio Vaticano II, concluído há 50 anos, apresenta-nos a necessidade de sermos Igreja de verdadeira luz para a humanidade, mostrando o caminho da verdade, do bem e da justiça, para implantarmos verdadeira cidadania terrestre, em vista de um futuro eterno feliz.
CNBB 23-06-2015
*Dom José Alberto Moura é arcebispo de Montes Claros (MG).

A Paróquia N S das Candeias

Convida todos para participar da Celebração em homenagem a São José Maria Escrivá, no próximo dia 26 (6a. feira),na Igreja São Sebastião e São Cristovão na Imbiribeira,  às 19h30.  Celebrante - Dom Fernando Saburido.

Estamos organizando uma condução que sairá da matriz Candeias, às 18h00.

Contatos: 
Neves 999994631.

Tereza 999776565 .

Meu Dia com Deus

DIA 25 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

Evangelho do Dia: (Mateus 7, 21-29)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo8,12).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 7 21 disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’
23 E, no entanto, eu lhes direi: ‘Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!’
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína”.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
PRUDÊNCIA E TOLICE
Engana-se quem pensa ter optado por uma adesão perfeita a Jesus só porque, da boca para fora, invoca seu nome, julgando estar dando mostras de fé. Certas circunstâncias da vida põem à prova a solidez desta adesão. Só, então, será possível saber se se trata de uma opção bem alicerçada ou não.
A opção por Jesus concretiza-se na prática de suas palavras. Quem as ouve e se esforça por pautar por elas a sua vida, está no bom caminho. Nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, será suficientemente forte para demovê-lo de sua confiança no Senhor e no seu Reino. A tempestade se vai, sem ter abalado sua fé. A prudência levou-o a construir sua vida sobre alicerces sólidos.
Bem outro é o destino de quem fica satisfeito com uma piedade aparente, em que o comodismo e o amor próprio permanecem intocados. Ao ser provado, não estará em condições de resistir diante dos múltiplos assédios do tentador. Seu cristianismo de fachada será desmascarado, ficando claro que ele estava longe de ser um discípulo de Jesus. Por ser tolo, não edificou sua vida cristã sobre as bases indicadas pelo Mestre, vindo a sofrer as conseqüências de sua falta de discernimento.
Cada discípulo é chamado a fazer uma séria revisão de sua vida, para certificar-se se está agindo com a prudência necessária, ou se está sendo levado pela insensatez.
 
Espírito de prudência, que eu saiba edificar minha vida cristã sobre os alicerces das palavras de Jesus, de modo a superar as provações da vida.

Evangelho do Dia

B - 25 de junho de 2015

Mateus 7, 21-29

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo8,12).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 7 21 disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’
23 E, no entanto, eu lhes direi: ‘Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!’
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína”.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
PRUDÊNCIA E TOLICE
Engana-se quem pensa ter optado por uma adesão perfeita a Jesus só porque, da boca para fora, invoca seu nome, julgando estar dando mostras de fé. Certas circunstâncias da vida põem à prova a solidez desta adesão. Só, então, será possível saber se se trata de uma opção bem alicerçada ou não.
A opção por Jesus concretiza-se na prática de suas palavras. Quem as ouve e se esforça por pautar por elas a sua vida, está no bom caminho. Nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, será suficientemente forte para demovê-lo de sua confiança no Senhor e no seu Reino. A tempestade se vai, sem ter abalado sua fé. A prudência levou-o a construir sua vida sobre alicerces sólidos.
Bem outro é o destino de quem fica satisfeito com uma piedade aparente, em que o comodismo e o amor próprio permanecem intocados. Ao ser provado, não estará em condições de resistir diante dos múltiplos assédios do tentador. Seu cristianismo de fachada será desmascarado, ficando claro que ele estava longe de ser um discípulo de Jesus. Por ser tolo, não edificou sua vida cristã sobre as bases indicadas pelo Mestre, vindo a sofrer as conseqüências de sua falta de discernimento.
Cada discípulo é chamado a fazer uma séria revisão de sua vida, para certificar-se se está agindo com a prudência necessária, ou se está sendo levado pela insensatez.
 
Leitura
Gênesis 16,1-12.15-16 ou 6-12.15-16
Leitura do livro do Gênesis.
16 1 Sarai, mulher de Abrão, não lhe tinha dado filho; mas, possuindo uma escrava egípcia, chamada Agar,
2 disse a Abrão: “Eis que o Senhor me fez estéril; rogo-te que tomes a minha escrava, para ver se, ao menos por ela, eu posso ter filhos.” Abrão aceitou a proposta de Sarai.
3 Sarai tomou, pois, sua escrava, Agar, a egípcia, passado dez anos que Abrão habitava a terra de Canaã, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido.
4 Este aproximou-se de Agar e ela concebeu. Agar, vendo que tinha concebido, começou a desprezar a sua senhora.
5 Então Sarai disse a Abrão: “Caia sobre ti o ultraje que me é feito! Dei-te minha escrava, e ela, desde que concebeu, olha-me com desprezo. O Senhor seja juiz entre mim e ti!”
6 Abrão respondeu-lhe: “Tua escrava está em teu poder, faze dela o que quiseres.” E Sarai maltratou-a de tal forma que ela teve de fugir.
7 O anjo do Senhor, encontrando-a no deserto junto de uma fonte que está no caminho de Sur,
8 disse-lhe: “Agar, escrava de Sarai, donde vens? E para onde vais?” “Eu fujo de Sarai, minha senhora”, respondeu ela.
9 “Volta para a tua senhora, tornou o anjo do Senhor, e humilha-te diante dela.”
10 E ajuntou: “Multiplicarei tua posteridade de tal forma, e será tão numerosa, que não se poderá contar.”
11 Disse ainda mais: “Estás grávida, e vais dar à luz um filho: dar-te-ás o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição.
12 Este menino será como um jumento bravo: sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele, e levantará sua tenda defronte de todos os seus irmãos.”
15 Agar deu à luz um filho a Abrão, o qual lhe pôs o nome de Ismael.
16 Abrão tinha a idade de oitenta e seis anos quando Agar lhe deu à luz Ismael.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 105/106
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

Daí graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Quem contará os grandes feitos do Senhor?
Quem cantará todo o louvor que ele merece?

Felizes os que guardam seus preceitos
e praticam a justiça em todo o tempo!
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim lembrai-vos,
pelo amor que demonstrais ao vosso povo!

Visitai-me com a vossa salvação,
para que eu veja o bem-estar do vosso povo,
e exulte na alegria dos eleitos,
e me glorie com os que são vossa herança.
 
Oração
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 25 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

XII SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Gênesis 16,1-12.15-16 ou 6-12.15-16)
Leitura do livro do Gênesis.
16 1 Sarai, mulher de Abrão, não lhe tinha dado filho; mas, possuindo uma escrava egípcia, chamada Agar,
2 disse a Abrão: “Eis que o Senhor me fez estéril; rogo-te que tomes a minha escrava, para ver se, ao menos por ela, eu posso ter filhos.” Abrão aceitou a proposta de Sarai.
3 Sarai tomou, pois, sua escrava, Agar, a egípcia, passado dez anos que Abrão habitava a terra de Canaã, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido.
4 Este aproximou-se de Agar e ela concebeu. Agar, vendo que tinha concebido, começou a desprezar a sua senhora.
5 Então Sarai disse a Abrão: “Caia sobre ti o ultraje que me é feito! Dei-te minha escrava, e ela, desde que concebeu, olha-me com desprezo. O Senhor seja juiz entre mim e ti!”
6 Abrão respondeu-lhe: “Tua escrava está em teu poder, faze dela o que quiseres.” E Sarai maltratou-a de tal forma que ela teve de fugir.
7 O anjo do Senhor, encontrando-a no deserto junto de uma fonte que está no caminho de Sur,
8 disse-lhe: “Agar, escrava de Sarai, donde vens? E para onde vais?” “Eu fujo de Sarai, minha senhora”, respondeu ela.
9 “Volta para a tua senhora, tornou o anjo do Senhor, e humilha-te diante dela.”
10 E ajuntou: “Multiplicarei tua posteridade de tal forma, e será tão numerosa, que não se poderá contar.”
11 Disse ainda mais: “Estás grávida, e vais dar à luz um filho: dar-te-ás o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição.
12 Este menino será como um jumento bravo: sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele, e levantará sua tenda defronte de todos os seus irmãos.”
15 Agar deu à luz um filho a Abrão, o qual lhe pôs o nome de Ismael.
16 Abrão tinha a idade de oitenta e seis anos quando Agar lhe deu à luz Ismael.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 105/106
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

Daí graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Quem contará os grandes feitos do Senhor?
Quem cantará todo o louvor que ele merece?

Felizes os que guardam seus preceitos
e praticam a justiça em todo o tempo!
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim lembrai-vos,
pelo amor que demonstrais ao vosso povo!

Visitai-me com a vossa salvação,
para que eu veja o bem-estar do vosso povo,
e exulte na alegria dos eleitos,
e me glorie com os que são vossa herança.
 
Evangelho (Mateus 7, 21-29)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo8,12).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 7 21 disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’
23 E, no entanto, eu lhes direi: ‘Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!’
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína”.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
PRUDÊNCIA E TOLICE
Engana-se quem pensa ter optado por uma adesão perfeita a Jesus só porque, da boca para fora, invoca seu nome, julgando estar dando mostras de fé. Certas circunstâncias da vida põem à prova a solidez desta adesão. Só, então, será possível saber se se trata de uma opção bem alicerçada ou não.
A opção por Jesus concretiza-se na prática de suas palavras. Quem as ouve e se esforça por pautar por elas a sua vida, está no bom caminho. Nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, será suficientemente forte para demovê-lo de sua confiança no Senhor e no seu Reino. A tempestade se vai, sem ter abalado sua fé. A prudência levou-o a construir sua vida sobre alicerces sólidos.
Bem outro é o destino de quem fica satisfeito com uma piedade aparente, em que o comodismo e o amor próprio permanecem intocados. Ao ser provado, não estará em condições de resistir diante dos múltiplos assédios do tentador. Seu cristianismo de fachada será desmascarado, ficando claro que ele estava longe de ser um discípulo de Jesus. Por ser tolo, não edificou sua vida cristã sobre as bases indicadas pelo Mestre, vindo a sofrer as conseqüências de sua falta de discernimento.
Cada discípulo é chamado a fazer uma séria revisão de sua vida, para certificar-se se está agindo com a prudência necessária, ou se está sendo levado pela insensatez.
 

Espírito de prudência, que eu saiba edificar minha vida cristã sobre os alicerces das palavras de Jesus, de modo a superar as provações da vida.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam e vós lhes dais no tempo certo o alimento (Sl 144,15).
Depois da comunhão
Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.