quarta-feira, 27 de maio de 2015

Reunião Extraordinária



O Mons. Paulo Sérgio convida todos os coordenadores de comissões, pastorais e movimentos para participarem de uma reunião extraordinária, hoje (27/05) às 20:00h no salão paroquial.

Meu Dia com Deus

DIA 27 DE MAIO - QUARTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Marcos 10,32-45)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o Filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 32 estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer:
33 "Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios.
34 Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá.
35 Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos."
36 "Que quereis que vos faça?"
37 "Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda."
38 "Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?"
39 "Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado.
40 Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado."
41 Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João.
42 Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas.
43 Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo;
44 e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
45 Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
O PEDIDO INCONSIDERADO
            Quanto mais os discípulos se aproximavam de Jerusalém, onde Jesus haveria de morrer e ressuscitar, tanto mais nutriam esperanças equivocadas a seu respeito. Uma falsa expectativa consistia em identificar Jesus com o Messias davídico, que estava para realizar a esperança popular de restauração do reino de Israel. Não lhes parecia haver mal algum em garantir logo os primeiros lugares na corte do futuro rei.
            Jesus questionou esta mentalidade mundana descrevendo o Messias como servo e não como senhor, deslocando o eixo de sua ação da autoridade para o serviço. Os grandes do mundo fazem questão de impor-se sobre os demais e serem tratados como senhores. Eles se comportam como se fossem proprietários das pessoas, exigindo-lhes submissão. No contexto do Reino, as coisas se passam de forma muito diversa, revertendo os esquemas do mundo. Nele, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos e o ocupante do primeiro lugar será quem se predispuser a ser submisso a todos. Por conseguinte, quem é grande no Reino não coisifica seu semelhante. Ele vê no outro um irmão a quem é chamado a servir, com disponibilidade e generosidade.
            A vida de Jesus, o Filho do Homem, ilustra seu ensinamento. Toda ela se definiu como serviço à humanidade, para resgatá-la do pecado. Ele não veio para ser servido.
 
Oração
Senhor Jesus, livra-me da ambição humana de grandezas e faz de mim um servidor de todos.
 

O Espírito nos une na mesma fé


Não tenhamos medo de acolher esse grande dom de Deus em nossas vidas.
Na semana passada, chegamos ao final do tempo pascal! Celebramos a Festa Solene de Pentecostes! A experiência pascal continua na Igreja. O Espírito Santo nos foi dado para continuarmos a missão de Jesus! Depois de uma semana ou novena de preparação, que coincide também com a semana de orações para a unidade dos cristãos, viveremos a grande vigília e festa de Pentecostes! Hoje o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo e a Igreja iniciou a sua missão pública. Eis: é tudo! E, no entanto, isso é dizer tão pouco! É muito mais rico e profundo o Mistério que hoje celebramos!
Com esta Solenidade encerramos o Tempo Pascal, aqueles 50 dias que a Igreja celebra como se fosse um só dia, santo e glorioso, o Dia da Ressurreição. Ao apagar o círio pascal no final da última celebração de domingo (24), recordaremos que essa luz nos foi entregue para que sejamos aqueles que a levam pelo testemunho e pela palavra vida afora. É o Senhor Ressuscitado que roga ao Pai que hoje nos doa o seu Espírito. O dom do Espírito é fruto da Páscoa de Cristo: é no Espírito que nossos pecados são perdoados, é no Espírito que o fruto da paixão e morte de Cristo nos é dado, é no Espírito que somos transfigurados à imagem de Cristo Jesus, que nos convertemos a cada dia, que somos enviados em missão, que compreendemos a missão de Jesus, que experimentamos a força para dar testemunho.
Sem o Espírito tudo seria apenas uma organização humana e de nada valeria para nós tudo quanto Jesus por nós disse e fez! Se no domingo, na primeira leitura, o Espírito aparece agindo de modo tão vistoso e visível no Cenáculo de Jerusalém (como a tempestade, o terremoto e a erupção vulcânica descritos no Sinai – cf. Ex 19,3-20), é para que nós compreendamos que ele age em nós constantemente, discreto e suave como a brisa que passou diante de Moisés e Elias, fazendo-os encontrar a Deus! Eis, portanto: o Espírito é dado pelo Cristo ressuscitado, que o soprou sobre a Igreja no próprio Dia da Ressurreição – como escutamos no Evangelho de hoje –, e continua a soprá-lo sobre nós, no sinal visível da água no sacramento do Batismo, e do óleo, na santa Crisma.
No Cenáculo, no dia mesmo da Páscoa, os Apóstolos receberam o Espírito Santo para a missão, e daí saíram para anunciar o Cristo Ressuscitado a todas as nações. No nosso Batismo, banhados pela água, símbolo do Espírito, nós também recebemos em nós o Espírito de Cristo e nos tornamos cristãos, templos do Santo Espírito, chamados a viver uma vida segundo o Espírito de Cristo e, consequentemente, como animados e ardorosos missionários. Por isso, o conselho de São Paulo: "Procedei segundo o Espírito e não satisfareis os desejos da carne". O cristão, caríssimos, vivendo no Espírito desde o Batismo, já não vive mais segundo a carne, isto é, segundo a mentalidade deste mundo, segundo o pecado. Agora, ele é impulsionado pelo Espírito de Cristo, crescendo cada vez mais nos sentimentos do Senhor Jesus. Isto é a obra do Espírito, que nos vai cristificando, dando testemunho de Cristo em nós (Jo 15,26), conduzindo cada um de nós e a Igreja inteira à plena verdade de Cristo (cf. Jo 16,13). Portanto, é somente porque somos sustentados pelo Espírito, que podemos crer com toda certeza que Jesus está vivo e é Senhor e que Deus, o Pai de Jesus, é também nosso Pai, porque nos deu o Espírito do Filho, que nos faz filhos (Rm 8,16).
Foi este Espírito Santíssimo que veio de modo portentoso em Pentecostes, a festa judaica da Lei, 50 dias após a Páscoa. O Espírito de amor é a nova lei, a Lei do cristão, pois "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo seu Espírito que nos foi dado" (Rm 5,5)! Anotemos o sentido profundo daquele acontecimento, cinquenta dias após a Páscoa, em Jerusalém! O Espírito encheu de coragem e vigor os apóstolos, de modo que eles abriram as portas e, ao lado de Pedro, o Chefe da Igreja, deram publicamente testemunho de Cristo. A Igreja abriu as portas para nunca mais fechar; falou por Pedro para nunca mais se calar! É, portanto, na força do Espírito, que a Mãe Igreja iniciou publicamente sua missão de levar o Evangelho a todos os povos. Mais ainda: o Espírito atrai e reúne línguas e pessoas tão diversas.
Estavam em Jerusalém judeus vindos de várias partes do Império Romano, judeus que não falavam mais o hebraico nem conheciam o aramaico; e, no entanto, compreendiam o que os apóstolos falavam como se fosse na sua própria língua. É o Espírito quem reúne o que está disperso, é o Espírito quem conserva a unidade, é o Espírito quem, na unidade, faz permanecer a rica diversidade das línguas, culturas e mentalidades, sempre para a glorificação do Senhor Jesus! É o Espírito quem embriaga de alegria, como um vinho bom, o vinho do Reino, o vinho novo de Caná da Galileia, que tomou o lugar da velha água da Lei! É o Espírito quem impele a Igreja para a missão, testemunhando Jesus pela proclamação da Palavra, pela celebração dos santos sacramentos e pelo testemunho santo da vida dos cristãos que, sustentados por este Santo Paráclito, são capazes de dar a vida por Jesus e com Jesus.
Pentecostes é a solenidade que nos faz retomar a consciência do papel e da missão do Santo Espírito na vida da Igreja e na nossa vida. Sem o Espírito, a Igreja seria somente a “Fundação ou Associação Jesus de Nazaré”, que recordaria alguém distante e que teria ficado no passado. Sem o Espírito, a vida dos cristãos seria apenas um moralismo opressor, tentativa inútil de colocar em prática mandamentos exigentes que o Senhor nos deu. Sem o Espírito, a evangelização seria apenas uma propaganda, um exercício de marketing.
Sem o Espírito, a nossa esperança seria em vão, porque o que nasce da carne é apenas carne, e nossa alma e nosso corpo jamais alcançariam a Deus, que é Espírito! Mas no Espírito, tudo tem sentido, tudo se enche de profunda significação: com o Espírito, a Igreja é o Corpo vivo de Cristo, no qual os membros recebem a vida que vem da Cabeça, a seiva que vem do Tronco, que é Cristo; com o Espírito, Jesus está vivo entre nós e nós O recebemos de verdade em cada sacramento que celebramos; com o Espírito, os mandamentos podem ser cumpridos na alegria, porque o Espírito nos convence que eles são verdadeiros e libertadores e nos dá, no amor de Cristo, a força para tentar cumpri-los na generosa alegria; com o Espírito, a obra da evangelização é testemunho vivo do Senhor Jesus, dado com a convicção de quem experimentou Jesus; com o Espírito, já temos a garantia, o penhor da ressurreição, pois comungamos a Eucaristia, alimento espiritual, que nos dá a semente da vida eterna. (cfr. Atenágoras).
Que neste Ano da Esperança, com a atividade concreta baseada na missão permanente em nossa Arquidiocese, todos nós nos disponhamos a deixar-nos conduzir pela ação do Espírito Santo à semelhança de Maria, cujo mês comemoramos! Temos a certeza de que veremos acontecer maravilhas entre nós! Não tenhamos medo de acolher esse grande dom de Deus em nossas vidas e deixar-nos conduzir por Ele: o Espírito Santo! “Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons” (Sequência de Pentecostes)!
CNBB, 22-05-2015.
*Cardeal Orani João Tempesta é arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).

Evangelho do Dia

B - 27 de maio de 2015

Marcos 10,32-45

Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o Filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 32 estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer:
33 "Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios.
34 Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá.
35 Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos."
36 "Que quereis que vos faça?"
37 "Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda."
38 "Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?"
39 "Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado.
40 Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado."
41 Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João.
42 Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas.
43 Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo;
44 e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
45 Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O PEDIDO INCONSIDERADO
            Quanto mais os discípulos se aproximavam de Jerusalém, onde Jesus haveria de morrer e ressuscitar, tanto mais nutriam esperanças equivocadas a seu respeito. Uma falsa expectativa consistia em identificar Jesus com o Messias davídico, que estava para realizar a esperança popular de restauração do reino de Israel. Não lhes parecia haver mal algum em garantir logo os primeiros lugares na corte do futuro rei.
            Jesus questionou esta mentalidade mundana descrevendo o Messias como servo e não como senhor, deslocando o eixo de sua ação da autoridade para o serviço. Os grandes do mundo fazem questão de impor-se sobre os demais e serem tratados como senhores. Eles se comportam como se fossem proprietários das pessoas, exigindo-lhes submissão. No contexto do Reino, as coisas se passam de forma muito diversa, revertendo os esquemas do mundo. Nele, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos e o ocupante do primeiro lugar será quem se predispuser a ser submisso a todos. Por conseguinte, quem é grande no Reino não coisifica seu semelhante. Ele vê no outro um irmão a quem é chamado a servir, com disponibilidade e generosidade.
            A vida de Jesus, o Filho do Homem, ilustra seu ensinamento. Toda ela se definiu como serviço à humanidade, para resgatá-la do pecado. Ele não veio para ser servido.
 
Leitura
Eclesiástico 36,1-2.5-6.13-19
Leitura do livro do Eclesiástico.
36 1 Tende piedade de nós, ó Deus de todas as coisas, olhai para nós, e fazei-nos ver a luz de vossa misericórdia!
2 Espargi o vosso terror sobre as nações que não vos procuram, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem as vossas maravilhas!
5 para que reconheçam, como também nós reconhecemos, que não há outro Deus fora de vós, Senhor!
6 Renovai vossos prodígios, fazei milagres inéditos,
13 Reuni todas as tribos de Jacó, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem vossas maravilhas! Tomai-as como herança, assim como eram no começo.
14 Tende piedade de vosso povo, que é chamado pelo vosso nome, e de Israel, que tratastes como vosso filho primogênito.
15 Tende piedade da cidade que santificastes, de Jerusalém, cidade do vosso repouso.
16 Enchei Sião com vossas palavras inefáveis, e o vosso povo com a vossa glória.
17 Dai testemunho em favor daqueles que são vossas criaturas desde a origem. Tornai verdadeiros os oráculos que proferiam os antigos profetas em vosso nome.
18 Recompensai aqueles que vos esperam pacientemente, a fim de que vossos profetas sejam achados fiéis. Ouvi as orações de vossos servos.
19 Segundo as bênçãos dadas a vosso povo por Aarão, conduzi-nos pelo caminho da justiça, para que todos os habitantes da terra saibam que vós sois o Deus que contempla os séculos.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 78/79
Tende compaixão e olhai por nós, Senhor.

Não lembreis as nossas culpas do passado,
mas venha logo sobre nós vossa bondade,
pois estamos humilhados em extremo.

Ajudai-nos, nosso Deus e salvador!
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!
Por vosso nome, perdoai nossos pecados!

Até vós chegue o gemido dos cativos:
libertai com vosso braço poderoso
os que foram condenados a morrer!

Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo,
celebraremos vosso nome para sempre,
de geração em geração vos louvaremos.

 
Oração
Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja voz possa servir alegre e tranquila. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 27 DE MAIO - QUARTA-FEIRA

VIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama (Sl 17,19s).
Oração do dia
Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja voz possa servir alegre e tranquila. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiástico 36,1-2.5-6.13-19)
Leitura do livro do Eclesiástico.
36 1 Tende piedade de nós, ó Deus de todas as coisas, olhai para nós, e fazei-nos ver a luz de vossa misericórdia!
2 Espargi o vosso terror sobre as nações que não vos procuram, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem as vossas maravilhas!
5 para que reconheçam, como também nós reconhecemos, que não há outro Deus fora de vós, Senhor!
6 Renovai vossos prodígios, fazei milagres inéditos,
13 Reuni todas as tribos de Jacó, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem vossas maravilhas! Tomai-as como herança, assim como eram no começo.
14 Tende piedade de vosso povo, que é chamado pelo vosso nome, e de Israel, que tratastes como vosso filho primogênito.
15 Tende piedade da cidade que santificastes, de Jerusalém, cidade do vosso repouso.
16 Enchei Sião com vossas palavras inefáveis, e o vosso povo com a vossa glória.
17 Dai testemunho em favor daqueles que são vossas criaturas desde a origem. Tornai verdadeiros os oráculos que proferiam os antigos profetas em vosso nome.
18 Recompensai aqueles que vos esperam pacientemente, a fim de que vossos profetas sejam achados fiéis. Ouvi as orações de vossos servos.
19 Segundo as bênçãos dadas a vosso povo por Aarão, conduzi-nos pelo caminho da justiça, para que todos os habitantes da terra saibam que vós sois o Deus que contempla os séculos.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 78/79
Tende compaixão e olhai por nós, Senhor.

Não lembreis as nossas culpas do passado,
mas venha logo sobre nós vossa bondade,
pois estamos humilhados em extremo.

Ajudai-nos, nosso Deus e salvador!
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!
Por vosso nome, perdoai nossos pecados!

Até vós chegue o gemido dos cativos:
libertai com vosso braço poderoso
os que foram condenados a morrer!

Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo,
celebraremos vosso nome para sempre,
de geração em geração vos louvaremos.

 
Evangelho (Marcos 10,32-45)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o Filho do homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 32 estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer:
33 "Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios.
34 Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá.
35 Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos."
36 "Que quereis que vos faça?"
37 "Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda."
38 "Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?"
39 "Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado.
40 Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado."
41 Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João.
42 Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas.
43 Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo;
44 e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
45 Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
O PEDIDO INCONSIDERADO
            Quanto mais os discípulos se aproximavam de Jerusalém, onde Jesus haveria de morrer e ressuscitar, tanto mais nutriam esperanças equivocadas a seu respeito. Uma falsa expectativa consistia em identificar Jesus com o Messias davídico, que estava para realizar a esperança popular de restauração do reino de Israel. Não lhes parecia haver mal algum em garantir logo os primeiros lugares na corte do futuro rei.
            Jesus questionou esta mentalidade mundana descrevendo o Messias como servo e não como senhor, deslocando o eixo de sua ação da autoridade para o serviço. Os grandes do mundo fazem questão de impor-se sobre os demais e serem tratados como senhores. Eles se comportam como se fossem proprietários das pessoas, exigindo-lhes submissão. No contexto do Reino, as coisas se passam de forma muito diversa, revertendo os esquemas do mundo. Nele, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos e o ocupante do primeiro lugar será quem se predispuser a ser submisso a todos. Por conseguinte, quem é grande no Reino não coisifica seu semelhante. Ele vê no outro um irmão a quem é chamado a servir, com disponibilidade e generosidade.
            A vida de Jesus, o Filho do Homem, ilustra seu ensinamento. Toda ela se definiu como serviço à humanidade, para resgatá-la do pecado. Ele não veio para ser servido.
 

Oração
Senhor Jesus, livra-me da ambição humana de grandezas e faz de mim um servidor de todos.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, que nos dais o que oferecemos e aceitais nossa oferta como um gesto de amor, fazei que os vossos dons, nossa única riqueza, frutifiquem para nós em prêmio eterno. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, diz o Senhor (Mt 28,20).
Depois da comunhão
Tendo recebido o pão que nos salva, nós vos pedimos, Ó Deus, que este sacramento, alimentando-nos na terra, nos faça participar da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia:
Ó Deus, que conduzistes ao Evangelho os povos da Inglaterra pela pregação do bispo santo Agostinho, concedei que os frutos do seu trabalho permaneçam na vossa Igreja com perene fecundidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas:
Olhai com bondade, ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer em vosso altar na festa de santo Agostinho de Cantuária, para que alcançando-nos o perdão, glorifique o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão:
alimentados pela eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo de santo Agostinho de Cantuária, procuremos proclamar a fé que abraçou e praticar a doutrina que ensinou. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA):
Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas. Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos. A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente. No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele. A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos. Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Meu Dia com Deus

DIA 26 DE MAIO - TERÇA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Marcos 10,28-31)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A RECOMPENSA PROMETIDA
            Os discípulos não se contentaram de seguir Jesus na gratuidade e lhe apresentaram a questão da recompensa pela ajuda prestada a ele. Pensando bem, os discípulos tinham razão. Para seguir Jesus, tiveram que romper os laços familiares, abandonar as atividades profissionais, deixar para trás suas propriedades e por-se à disposição do Mestre. Era justo quererem conhecer, de antemão, o prêmio reservado para si.
            Jesus não descarta a questão, mas a responde de maneira enigmática. O discípulo, já nesta vida, receberá o cêntuplo de quanto renunciou e, no futuro, a vida eterna. Esta resposta deve ser interpretada não numa perspectiva puramente materialista e, sim, na perspectiva das nova relações propiciadas pela opção do discípulo. O Reino estabelece vínculos consistentes de comunhão entre seus membros, formando uma grande família onde todos se sentem irmãos, irmãos, mães, pais, filhos e filhas. Ninguém se apega a seus bens a ponto de se tornar insensível à carência do próximo. A solidariedade é um imperativo do Reino. A ruptura exigida pelo Reino, portanto, não deveria deixar o discípulo na insegurança.
            A recompensa terrena prometida por Jesus chega em meio a perseguições e dificuldades. O discípulo, neste caso, dá-se conta de que o cêntuplo terreno ainda não é o bem definitivo a ser almejado. O Pai lhe reserva a vida eterna.
 
Oração
Senhor Jesus, possa eu experimentar, na solidariedade dos irmãos e irmãs, o cêntuplo reservado para mim, sem perder de vista a vida eterna.

Trabalho, leitura e sem televisão: a rotina de Francisco



RV6641_ArticoloUma entrevista sobre o significado de “ser Papa”: ao jornalargentino “La Voz del Pueblo”, Francisco falou de sua relação com as pessoas, do seu amor pelos pobres, de como transcorre os seus dias, de suas esperanças e preocupações.
O Pontífice recebeu na Casa Santa Marta o jornalista Juan Berretta, que lhe perguntou porque sempre repete a frase “rezem por mim”. “Porque eu preciso. Preciso que a oração do povo me ajude. É uma necessidade interior.”
Jorge Mario Bergoglio reiterou que jamais pensou em ser eleito para a Cátedra de Pedro e, brincando, lembrou que no último Conclave seu nome estava em 46º lugar nas apostas dos bookmakers ingleses. Ao mesmo tempo, destacou, “a vida de um religioso, de um jesuíta, muda de acordo com a necessidade”.
Comer uma pizza
O Papa então confessou as coisas de que mais sente falta em relação aos anos transcorridos na Argentina: “Sair pela rua, caminhar. Ou ir a uma pizzaria comer uma pizza”. “Mas é possível pedi-la e comer no Vaticano”, observou o jornalista. “Sim, mas não é a mesma coisa. O belo é estar ali. Sempre gostei de caminhar. A cidade me encanta”. Outro dia, revelou que entrou no carro e esqueceu de fechar o vidro. “Eu estava ao lado do motorista e as pessoas não deixavam o carro passar, porque perceberam que o Papa estava ali. “É verdade, tenho fama de indisciplinado, não sigo muito o protocolo, é frio, mas quando há algo oficial, cumpro-o totalmente.”
Estar com as pessoas me faz bem
À pergunta sobre sua relação com o povo, Francisco declarou que é como se as pessoas compreendessem o que ele tem a dizer. “Estar com as pessoas me faz bem e eu, psicologicamente, não posso viver sem elas.”
Durmo tranquilo, levanto-me às 4h
O jornalista de “La Voz del Pueblo” perguntou ao Papa se consegue dormir não obstante as tensões ligadas a seu ministério. “Tenho um sono tão profundo – respondeu – que deito e durmo. “Durmo seis horas, normalmente às 21h vou para o quarto e leio quase até às 22h. Quando começa a lacrimejar um olho, apago a luz e durmo até às 4h, quando acordo sozinho, é o meu relógio biológico”. Porém, acrescentou, “preciso da sesta”, depois do almoço. Tenho que dormir de 40 minutos a uma hora, tiro os sapatos e vou para cama”. E sente as consequências no dia em que não pode fazê-la. O Papa disse que neste período está lendo “São Silvano do Monte Atos, um grande mestre espiritual”. Francisco disse ainda que lê somente um jornal italiano, pela manhã, e não vê televisão há 25 anos. “É um voto que fiz a Nossa Senhora do Carmo em 15 de julho de 1990.”
Lágrimas
Como caráter, Francisco disse que, de maneira geral, “não sente medo”. Sobre o risco de atentados, afirmou “estar nas mãos de Deus”, mas contou que tem medo da dor física. Diante de situações de injustiça, às vezes chora interiormente, sobretudo quando diz respeito a cristãos perseguidos, crianças ou aos encarcerados, mas não gosta de chorar em público. “Em duas ocasiões tive que me conter. É preciso ir avante.”
Pressões não faltam
Quanto às pressões relacionadas ao seu ministério, afirmou que o mais cansativo é o ritmo de trabalho neste período. “É a síndrome do final de ano escolar, que acaba em junho”, ao qual se acrescentam “mil coisas e problemas”. Constatou, “que existem problemas que te armam com o que diz ou não diz… os meios de comunicação às vezes pegam uma palavra e depois a descontextualizam”. A proposito da Argentina, destacou que não acompanha mais a evolução política de sua nação que, com um pouco de amargura, definiu “um país de tantas possibilidades e tantas oportunidades perdidas”.
O Papa dos pobres?
O jornalista questionou se Francisco está feliz com a definição de “o Papa dos pobres”. E respondeu: “A pobreza está no centro do Evangelho. Jesus veio para pregar aos pobres, se tirarem a pobreza do Evangelho não se entende nada”. E identificou os piores males do mundo de hoje: “a pobreza, a corrupção, o tráfico de pessoas”. Desarraigar a pobreza pode ser considerada uma utopia, afirmou, mas as utopias “nos levam avante”. Por fim, à pergunta sobre como gostaria de ser lembrado, Francisco respondeu com simplicidade: “Como uma pessoa que se empenhou em fazer o bem, não tenho outra pretensão”.

Entidades organizam 8ª Marcha Nacional contra o aborto

Entidades organizam 8ª Marcha Nacional contra o aborto



Cartaz_2015_-_JPEG 1A 8ª Marcha Nacional da Cidadania pela vida contra o aborto traz como lema “Por que legalizar a morte? Se queremos vida!.  A concentração acontecerá em Brasília, a partir das 14h, no dia 2 de junho, no gramado atrás da Torre de TV, no Eixo Monumental. O evento tem por objetivo lutar pelos direitos do bebê na barriga da mãe. É organizado pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto.
O Movimento quer impedir a aprovação do projeto de lei nº 236/2012, que tramita no Senado Federal e que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação. A iniciativa pede também a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e a reforma do Código Penal, em defesa da vida desde a concepção. Diversas entidades civis e religiosas apoiam a marcha, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Espírita Brasileira (FEB) e Fórum Nacional de Ação Social e Política (FENASP), Adira – Cidadania e Vida. De acordo com a organização, a Marcha quer intensificar, ainda, os esforços, por meio de um abaixo-assinado, pela aprovação do Estatuto do Nascituro, que tem por objetivo defender os direitos da criança por nascer, impedindo, definitivamente, que o aborto seja legalizado no Brasil.
“Vamos continuar lutando para garantir os direitos do bebê na barriga da mãe e pela reforma do Código Penal em defesa da vida desde a concepção”, pontua a organização da Marcha.
Materiais de divulgação
Baixe o spot para rádio e cartaz em alta resolução da 8ª Marcha pela Vida. Acesse a galeria. Outras informações e abaixo-assinado pela aprovação do Estatuto do Nascituro no site: www.brasilsemaborto.com.br ou pelo e-mail:cidadaniapelavida@gmail.com

Por uma releitura da vida


É preciso abertura da mente e do coração, capacidade de agir de forma nova.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto*
Em tempo de mudança de época, entendemos como nova visão de vida, a exigência de uma releitura de sua existência e de seu valor. A vida é a identidade do ser, e um dom divino na pessoa humana. A morte significa que o dom deixou de existir, deixou de ter a sustentação proporcionada pela ação criadora de Deus.
Nesse final do mês de maio de 2015 celebramos a Festa da Santíssima Trindade. É uma forma de Deus se revelar, conforme as palavras da Sagrada Escritura. Deus aparece como família, com a presença do Pai, a existência do Filho, fruto do amor, e o Espírito Santo, expressão do relacionamento das Pessoas Divinas. Deve ser essa a imagem da família bem constituída.
Pelas palavras da bíblia, algumas características marcam a identidade da vida das três Pessoas da Santíssima Trindade. Entre elas estão, a justiça e a misericórdia, praticadas em todos os tempos na história dos povos. A releitura da vida supõe reconsiderar o valor dessas duas virtudes, assumindo as exigências que lhes são próprias.
Cada pessoa deve entrar em relação com a comunidade divina, como mergulho na vida, de onde renasce a vida nova, uma releitura do processo de morte e ressurreição de Jesus Cristo. No exemplo da família divina, formamos a família humana, no cumprimento do grande mandamento do amor.
É fundamental entender que Deus está próximo das pessoas e faz com elas uma aliança de amor. Ele age como um pai que conduz o filho no caminho do bem. Por isso é chamado de Pai, de Abbá, que encoraja o filho a ter amor verdadeiro e de compromisso com a casa paterna, onde deve ser responsável e feliz. “Todos os que se deixam guiar pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
Releitura significa abertura da mente e do coração, capacidade de agir de forma nova e de serviço ao outro. Jesus foi sempre conduzido pelo Espírito e em obediência ao Pai. Só conseguimos entender a Trindade Santa à luz da vida de Jesus, vida assumida no contexto da fé e de compromisso com Deus.
*Dom Paulo Mendes Peixoto é arcebispo de Uberaba.

Evangelho do Dia

B - 26 de maio de 2015

Marcos 10,28-31

Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A RECOMPENSA PROMETIDA
            Os discípulos não se contentaram de seguir Jesus na gratuidade e lhe apresentaram a questão da recompensa pela ajuda prestada a ele. Pensando bem, os discípulos tinham razão. Para seguir Jesus, tiveram que romper os laços familiares, abandonar as atividades profissionais, deixar para trás suas propriedades e por-se à disposição do Mestre. Era justo quererem conhecer, de antemão, o prêmio reservado para si.
            Jesus não descarta a questão, mas a responde de maneira enigmática. O discípulo, já nesta vida, receberá o cêntuplo de quanto renunciou e, no futuro, a vida eterna. Esta resposta deve ser interpretada não numa perspectiva puramente materialista e, sim, na perspectiva das nova relações propiciadas pela opção do discípulo. O Reino estabelece vínculos consistentes de comunhão entre seus membros, formando uma grande família onde todos se sentem irmãos, irmãos, mães, pais, filhos e filhas. Ninguém se apega a seus bens a ponto de se tornar insensível à carência do próximo. A solidariedade é um imperativo do Reino. A ruptura exigida pelo Reino, portanto, não deveria deixar o discípulo na insegurança.
            A recompensa terrena prometida por Jesus chega em meio a perseguições e dificuldades. O discípulo, neste caso, dá-se conta de que o cêntuplo terreno ainda não é o bem definitivo a ser almejado. O Pai lhe reserva a vida eterna.
 
Leitura
Eclesiástico 35,1-15
Leitura do livro do Eclesiástico.
35 1 Aquele que observa a lei faz numerosas oferendas.
2 É um sacrifício salutar guardar os preceitos, e apartar-se de todo pecado.
3 Afastar-se da injustiça é oferecer um sacrifício de propiciação, que consegue o perdão dos pecados.
4 Aquele que oferece a flor da farinha dá graças, e o que usa de misericórdia oferece um sacrifício.
5 Abster-se do mal é coisa agradável ao Senhor; o fugir da injustiça alcança o perdão dos pecados.
6 Não te apresentarás diante do Senhor com as mãos vazias,
7 pois todos (esses ritos) se fazem para obedecer aos preceitos divinos.
8 A oblação do justo enriquece o altar; é um suave odor na presença do Senhor.
9 O sacrifício do justo é aceito (por Deus). O Senhor não se esquecerá dele.
10 Dá glória a Deus de bom coração e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos.
11 Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria.
12 Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam,
13 pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais.
14 Não lhe ofereças dádivas perversas, pois ele não as aceitará.
15 Nada esperes de um sacrifício injusto, porque o Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.
Palavra do Senhor.

 
Salmo 49/50
A todos que procedem retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


“Reuni à minha frente os meus eleitos,
que selaram a aliança em sacrifícios!”
testemunha o próprio céu seu julgamento,
porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

“Escuta, ó meu povo, eu vou falar;
Ouve, Israel, eu tenho contra ti:
eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos.

Imola a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo.
Quem me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
 
Oração
Ó Deus, que não cessais de elevar à glória da santidade os vossos servos fiéis e prudentes, conce3dei que nos inflame o fogo do Espírito Santo que ardia no coração de são Filipe Néri. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 26 DE MAIO - TERÇA-FEIRA

SÃO FILIPE NÉRI
PRESBÍTERO 
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Repousa sobre mim o Espírito do Senhor; ele me ungiu para levar a boa-nova aos pobres e curar os corações contritos (Lc 4,18).
Oração do dia
Ó Deus, que não cessais de elevar à glória da santidade os vossos servos fiéis e prudentes, conce3dei que nos inflame o fogo do Espírito Santo que ardia no coração de são Filipe Néri. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiástico 35,1-15)
Leitura do livro do Eclesiástico.
35 1 Aquele que observa a lei faz numerosas oferendas.
2 É um sacrifício salutar guardar os preceitos, e apartar-se de todo pecado.
3 Afastar-se da injustiça é oferecer um sacrifício de propiciação, que consegue o perdão dos pecados.
4 Aquele que oferece a flor da farinha dá graças, e o que usa de misericórdia oferece um sacrifício.
5 Abster-se do mal é coisa agradável ao Senhor; o fugir da injustiça alcança o perdão dos pecados.
6 Não te apresentarás diante do Senhor com as mãos vazias,
7 pois todos (esses ritos) se fazem para obedecer aos preceitos divinos.
8 A oblação do justo enriquece o altar; é um suave odor na presença do Senhor.
9 O sacrifício do justo é aceito (por Deus). O Senhor não se esquecerá dele.
10 Dá glória a Deus de bom coração e nada suprimas das primícias (do produto) de tuas mãos.
11 Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria.
12 Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam,
13 pois o Senhor retribui a dádiva, e recompensar-te-á tudo sete vezes mais.
14 Não lhe ofereças dádivas perversas, pois ele não as aceitará.
15 Nada esperes de um sacrifício injusto, porque o Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 49/50
A todos que procedem retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


“Reuni à minha frente os meus eleitos,
que selaram a aliança em sacrifícios!”
testemunha o próprio céu seu julgamento,
porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

“Escuta, ó meu povo, eu vou falar;
Ouve, Israel, eu tenho contra ti:
eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos.

Imola a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo.
Quem me oferece um sacrifício de louvor,
este, sim, é que me honra de verdade.
A todo homem que procede retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.
 
Evangelho (Marcos 10,28-31)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos tudo e te seguimos."
29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho
30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna.
31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros."
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
A RECOMPENSA PROMETIDA
            Os discípulos não se contentaram de seguir Jesus na gratuidade e lhe apresentaram a questão da recompensa pela ajuda prestada a ele. Pensando bem, os discípulos tinham razão. Para seguir Jesus, tiveram que romper os laços familiares, abandonar as atividades profissionais, deixar para trás suas propriedades e por-se à disposição do Mestre. Era justo quererem conhecer, de antemão, o prêmio reservado para si.
            Jesus não descarta a questão, mas a responde de maneira enigmática. O discípulo, já nesta vida, receberá o cêntuplo de quanto renunciou e, no futuro, a vida eterna. Esta resposta deve ser interpretada não numa perspectiva puramente materialista e, sim, na perspectiva das nova relações propiciadas pela opção do discípulo. O Reino estabelece vínculos consistentes de comunhão entre seus membros, formando uma grande família onde todos se sentem irmãos, irmãos, mães, pais, filhos e filhas. Ninguém se apega a seus bens a ponto de se tornar insensível à carência do próximo. A solidariedade é um imperativo do Reino. A ruptura exigida pelo Reino, portanto, não deveria deixar o discípulo na insegurança.
            A recompensa terrena prometida por Jesus chega em meio a perseguições e dificuldades. O discípulo, neste caso, dá-se conta de que o cêntuplo terreno ainda não é o bem definitivo a ser almejado. O Pai lhe reserva a vida eterna.
 

Oração
Senhor Jesus, possa eu experimentar, na solidariedade dos irmãos e irmãs, o cêntuplo reservado para mim, sem perder de vista a vida eterna.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Ao oferecermos, ó Deus, este sacrifício de louvor, dai-nos a graça de seguir o exemplo de são Filipe Néri, trabalhando sempre com alegria para a vossa glória e o bem do próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, diz o Senhor (Mt 28,20)
Depois da comunhão
Alimentados, ó Deus, com o pão do céu, levai-nos a imitar são Filipe Néri, procurando sempre as fontes que nos dá a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO FILIPE NERI):
"Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais.

Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.

Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.

Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.

Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.

Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.

Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade". 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pentecostes, tempo propício


Este é o momento para integrar em nossa vida os mistérios que a fé nos apresenta.
Por Dom Luiz Demétrio Valentini*
Celebrado o domingo de Pentecostes, recomeça neste início de junho o “tempo comum”. Ele vai se prolongar até o começo do advento, no final de novembro. Portanto, a maior parte do ano é coberta por este tempo, que agora passamos a viver, dia por dia. O calendário litúrgico nos avisa que recomeçou o tempo comum, nos tranquilizando que ele vai transcorrer com segurança e sem sobressaltos. Pois é um “tempo favorável”, “tempo oportuno”, “tempo propício”.
Pois ao longo deste tempo, podemos de fato viver agora com tranquilidade, no contexto de nossa vida concreta, os bonitos mistérios celebramos nos momentos especiais do Natal, da quaresma e da Páscoa, cujo tempo se concluiu com este domingo de Pentecostes.
Olhando a sequência do ano litúrgico, vem à mente a comparação com a subida do avião. Os motores são acelerados ao máximo para vencer as resistências do peso. Aos poucos ele consegue ir subindo, até atingir o teto favorável para a travessia tranquila e sem esforço, mantendo-se na altura conveniente.
Assim o ano litúrgico. Ele nos conduz para as alturas do mistério pascal de Cristo, que nos coloca em comunhão com a plenitude do mistério de Deus. Atingida esta altura, fica mais fácil manter nossa vida em sintonia com os mistérios de Deus. Esta é a proposta deste “tempo comum”, que na verdade é o tempo propício para integrar em nossa vida os mistérios que a fé nos apresenta.
Ao se despedir dos seus discípulos, Cristo insistiu dizendo que se ausentaria por “pouco tempo”, e que depois, por “pouco tempo” o veriam de novo, e por outro “pouco tempo” teriam que aguardar sua nova vinda.
Por mais extenso que pareça o “tempo comum” que agora temos pela frente, Jesus nos alerta que, quando se trata de “tempo”, ele será sempre pouco. Tanto mais precisamos vivê-lo intensamente, para nos prepararmos a entrar na eternidade pela porta certa de nossa comunhão com Deus!
CNBB, 22-05-2015.
*Dom Luiz Demétrio Valentini é bispo de Jales (SP).

Meu Dia com Deus

DIA 25 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA

Evangelho do Dia: (Marcos 10,17-27)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 17 tendo Jesus saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: "Bom Mestre, que farei para alcançara vida eterna?"
18 Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Só Deus é bom.
19 Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe."
20 Ele respondeu-lhe: "Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha mocidade."
21 Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.
22 Ele entristeceu-se com estas palavras e foi-se todo abatido, porque possuía muitos bens.
23 E, olhando Jesus em derredor, disse a seus discípulos: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os ricos!"
24 Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus replicou: "Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas!
25 É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus."
26 Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: "Quem pode então salvar-se?"
27 Olhando Jesus para eles, disse: "Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
A DEUS TUDO É POSSÍVEL 
A dura constatação de Jesus deixou pasmos os discípulos: "Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!", é ainda, "É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus". A salvação pareceu-lhes um ideal inatingível. A situação do homem piedoso, porém apegado à sua riqueza, não dava margem para dúvidas. Ele havia observado os mandamentos, desde jovem, e se preocupava com a vida eterna. Todavia, quando Jesus lhe propôs um gesto radical de ruptura, por meio do qual daria prova insofismável de sua confiança na Providência divina, preferiu optar pela posse dos bens.
O Mestre reconheceu que ninguém é capaz de manter-se livre diante das riquezas e, portanto, salvar-se, sem a ajuda divina. Daí sua declaração: "Aos seres humanos isto é impossível". Só Deus possibilita a salvação dando forças às pessoas para se libertarem da escravidão da riqueza, por amor ao Reino. Com as próprias forças, ninguém será capaz de realizar um gesto de tal envergadura.
Porque "a Deus tudo é possível", quem se mantiver aberto à ação da graça terá acesso à salvação, embora seja tentado a apegar-se às riquezas. Se os discípulos se predispuserem a confiar na Providência divina, poderão ter fundadas esperanças de obter a salvação.

 
Oração
Pai, não permitas que me coração se apegue de tal forma aos bens deste mundo, a ponto de levar-me a te colocar em segundo lugar.

Evangelho do Dia

B - 25 de maio de 2015

Marcos 10,17-27

Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 10 17 tendo Jesus saído para se pôr a caminho, veio alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: "Bom Mestre, que farei para alcançara vida eterna?"
18 Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Só Deus é bom.
19 Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe."
20 Ele respondeu-lhe: "Mestre, tudo isto tenho observado desde a minha mocidade."
21 Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.
22 Ele entristeceu-se com estas palavras e foi-se todo abatido, porque possuía muitos bens.
23 E, olhando Jesus em derredor, disse a seus discípulos: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os ricos!"
24 Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus replicou: "Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas!
25 É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus."
26 Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: "Quem pode então salvar-se?"
27 Olhando Jesus para eles, disse: "Aos homens isto é impossível, mas não a Deus; pois a Deus tudo é possível.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A DEUS TUDO É POSSÍVEL 
A dura constatação de Jesus deixou pasmos os discípulos: "Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!", é ainda, "É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus". A salvação pareceu-lhes um ideal inatingível. A situação do homem piedoso, porém apegado à sua riqueza, não dava margem para dúvidas. Ele havia observado os mandamentos, desde jovem, e se preocupava com a vida eterna. Todavia, quando Jesus lhe propôs um gesto radical de ruptura, por meio do qual daria prova insofismável de sua confiança na Providência divina, preferiu optar pela posse dos bens.
O Mestre reconheceu que ninguém é capaz de manter-se livre diante das riquezas e, portanto, salvar-se, sem a ajuda divina. Daí sua declaração: "Aos seres humanos isto é impossível". Só Deus possibilita a salvação dando forças às pessoas para se libertarem da escravidão da riqueza, por amor ao Reino. Com as próprias forças, ninguém será capaz de realizar um gesto de tal envergadura.
Porque "a Deus tudo é possível", quem se mantiver aberto à ação da graça terá acesso à salvação, embora seja tentado a apegar-se às riquezas. Se os discípulos se predispuserem a confiar na Providência divina, poderão ter fundadas esperanças de obter a salvação.

 
Leitura
Eclesiástico 17, 20-28
Leitura do livro do livro do Eclesiástico.
17 20 Aos penitentes, porém, abre o caminho da justiça: conforta os desfalecidos, e conserva-lhes a verdade como destino.
21 Converte-te ao Senhor, abandona os teus pecados.
22 Ora diante dele e diminui as ocasiões de pecado.
23 Volta para o Senhor, afasta-te de tua injustiça, e detesta o que causa horror a Deus.
24 Conhece a justiça e os juízos de Deus; permanece firme no estado em que ele te colocou, e na oração constante ao Altíssimo.
25 Anda na companhia do povo santo, com os que vivem e proclamam a glória de Deus.
26 Não te detenhas no erro dos ímpios, louva a Deus antes da morte;
27 após a morte nada mais há, o louvor terminou. Glorifica a Deus enquanto viveres; glorifica-o enquanto tiveres vida e saúde; louva a Deus e glorifica-o em suas misericórdias.
28 Quão grande é a misericórdia do Senhor, e o perdão que concede àqueles que para ele se voltam!
Palavra do Senhor.
 
Salmo 31/32
Ó justos, alegrai-vos no Senhor! 

Feliz o homem que foi perdoado
e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado
e em cuja alma não há falsidade!

Eu confessei, afinal, meu pecado
e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.

Todo fiel pode, assim, invocar-vos
durante o tempo da angústia e aflição,
porque, ainda que irrompam as águas,
não poderão atingi-lo jamais.

Sois para mim proteção e refúgio;
na minha angústia me haveis de salvar
e envolvereis a minha alma no gozo
da salvação que me vem só de vós.
 
Oração
Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.