quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Horários para o fim de ano

Paróquia Nossa Senhora das Candeias
Horários para o fim de ano (2015/16):
CONFISSÕES:
Igreja Matriz
21/12 – a partir das19h00
23/12 – das 9h30 às 11h00 e a partir das 19h00
Comunidade de Santo Antônio
23/12 – a partir das 19h00
MISSAS:
Solenidade do Natal do Senhor
24/12 – 17h30 (Missa)
24/12 – 19h30 (Missa)
25/12 – 19h00 (Missa)
Festa da Sagrada Família
26/12 – 19h00
26/12 – 20h15, Cantata Natalina
27/12 – Missa 07h00, 10h00 e 19h00
Noite de Ano-Novo
Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria
31/12 – 17h30 (Missa)
31/12 – 19h00 (Missa no palco do calçadão)

01/01 – 10h00

PROCLAMAS MATRIMONIAIS



19 e 20 de dezembro de 2015



COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:







  • DIEGO FELIPE TORRES DA SILVA
E
JÉSSICA LACERDA ALVES


  • VICTOR DE LIMA OLIVEIRA
E
MILRELLA JÚLIA CORRÊA DA SILVA


  • CÉSAR PINTO LAGES
E
TAÍS DE SÁ FREIRE DE ALMEIDA





                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.

O presépio e a vitrine


O que não podemos esquecer é que o Natal é a celebração do nascimento do Filho de Deus.
Por Vinícius Paula Figueira*
Na última semana, ao palmilhar pelas calçadas da cidade e observando as vitrines das inúmeras lojas do comércio, senti certo desconforto: em meio aos manequins, acessórios, sapatos e tantos outros produtos que enchem os olhos dos transeuntes, visualizei discretos presépios.
Em alguns dos estabelecimentos eu parei para contemplar, digamos, o “conjunto”, mas era quase impossível compreender o mistério da tremenda simplicidade misturado (e ou perdido) no meio do sofisticado e superabundante “cardápio” de opções oferecidas ao público. Pior, qual estereótipo à medida que caminhava, o esquema se repetia. Brotavam-se tantas inquietações...
Sim, ao menos tive uma consolação: muitos comerciantes excluíram o velho barbudo do cenário. Pena que muitos não compreendem a espiritualidade que emana do presépio, isto é, a exposição dos símbolos cristãos funcionam como uma espécie de isca. Entendemos que o presépio não pode ser compreendido como um conjunto de peças para enfeitar o Natal. O escritor Octávio Paz escreveu: “O presépio tem que nos impelir a querer voltar para lá (ao estábulo), para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Estamos encantados. Adivinhamos que somos de um outro mundo”.
Na verdade o que não podemos esquecer é que o Natal é a celebração do nascimento do Filho de Deus na História. As celebrações trazem à memória, ou seja, tornam presente e atualiza o mistério celebrado. Rubem Alves pontua: “No passado, os presépios evidenciavam estrelas no céu, uma cabaninha na terra coberta de sapé, Maria, José, os pastores, ovelhas, vacas, burros, misturados com reis e anjos numa mansa tranquilidade”. Não tínhamos tantos acessórios ricos, eletrodomésticos, roupas de marca e outros penduricalhos. Logo, precisamos nos ater no essencial: a celebração deve se focar no fato celebrado. Do contrário, que sentido faz? Seria pura teatralidade”.
Todas as vezes que queremos adaptar o sagrado ao nosso jeito, pecamos. Mas acertamos todas as vezes que adaptamos o nosso jeito ao sagrado. Via de regra, nós vivemos de excessos; o sagrado vive do essencial. É verdade, enfeitar as vitrines como também as nossas casas faz parte da celebração. Evoca-O. Natal também é tempo que muita gente troca presentes, mas o mais importante é ser presença. Precisamos nos conscientizar que o fato celebrado não se confunde com suas representações. Presépio não combina com ouro, muito menos com comércio, afinal, o Menino que nele nasce, foi envolvido com paninhos numa estrebaria, não com roupas finas e outros adereços.
Natal só combina com uma coisa: Alegria. Há quem se alvoroce com faustas ceias, festas, farras, bebidas e outras atrações. Poucas pessoas param pra refletir, por exemplo: qual foi a ceia de Maria, José e o Menino naquela noite fria de Belém? Certamente um pão seco com água. Que sentido faz celebrar o nascimento do Menino no contexto da cultura do consumo e das aparências? É Natal, é melhor reunir-se em e com a família, e se alimentar do silêncio contemplativo daquela criancinha que amansa o universo, do que empanturrar o ego com tantas lambanças e comilanças. Que tal inventar e/ou investirmos num Natal mais evangélico e cristão, como por exemplo, fazer campanhas para minorar a fome de alguma família, reconciliar-se com alguém cujas relações não fluem; sorrir mais, abraçar mais, rezar mais, amar mais...
Portanto, o presépio não combina com as amostras dos palpitantes produtos que enfeitiçam os sentidos expostos nas vitrines. A beleza e o luxo estampados nas vitrines não combinam com a simplicidade da família de Nazaré. Ou seja, o natal comercial apenas pega carona no maravilhoso evento de Salvação, mas não pode fixar-se nele. O presépio tende a nos ensinar a arte da partilha com os pobres que continuam a sofrer nas grutas e nos estábulos fabricados pela sociedade consumista e indiferente à sorte daqueles que são obrigados a contentarem-se com as migalhas que caem das mesas dos ricos. E olhe lá...
A12 03-12-2015.

A Voz da Diocese


Na fragilidade de uma criança, está a força de Deus.
Por Dom José Gislon*
Estimados Diocesanos! Faltam poucos dias para celebrarmos o Santo Natal, e gostaria imensamente de poder falar a vocês de Jesus, para que vocês possam conhecê-lo, acolhê-lo no coração, na vida, na caminhada de fé, na família e na comunidade. Não apresento a vocês um guerreiro, mas um pacificador, aliás, o príncipe da paz, que traz consigo o poder, a força e o mistério de Deus, como também o amor, a ternura, a compaixão e a misericórdia do Pai. Alguém dotado dos poderes divinos porque Filho de Deus, mas que por amor a nós, assumiu a condição humana com toda a sua fragilidade.
Em Jesus menino, adolescente, jovem e adulto, o divino e o humano se integram para viver a realidade da nossa condição humana, tão bela porque somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas que ao mesmo tempo sofre as dores provocadas pela falta de justiça, de amor, de caridade, de compaixão e de misericórdia, que se manifestam nas relações interpessoais, no cuidado da vida e da vida da casa comum.
Na fragilidade humana, Jesus experimentou a exclusão, precisou nascer numa gruta, porque não havia lugar para seus pais na hospedaria. Foi colocado numa manjedoura como recém-nascido, por não ter havido um berço para acolhê-lo. E vivendo a experiência da fragilidade humana, pode sentir e valorizar o amor, o carinho e a ternura de uma família. Uma família em condições muito limitadas do ponto de vista econômico, porém enriquecida pela graça de Deus, porque na simplicidade não deixou faltar o amor, soube acolher e proteger a vida, mesmo em condições difíceis.
Pode acontecer que em meio a tantas preocupações, com o trabalho, com as férias e as festas, ou em arrumar a casa para receber as visitas, você ainda não tenha tido o tempo de colocar em dia a casa interior, isto é, o espaço do coração para acolher Jesus, e assim poder participar com a alegria dos anjos desta festa divina e humana, que une o céu e a terra, num júbilo de comunhão e de fraternidade, porque Deus está entre nós, na fragilidade, na força e na ternura de seu Filho Unigênito, nascido em Belém.
Desejo a todos um Feliz e Santo Natal!
CNBB 16-12-2015
*Dom José Gislon é bispo de Erexim (RS).

Natal: um encontro que se torna história


Chamado que evoca, convoca, provoca, arrasta ao encontro com Deus.
Por Dom Fernando Mason*

Desta vez não falemos diretamente do Natal.

É que “Natal” é a celebração grata de uma presença que gera e rege uma comunidade chamada “Igreja” e, nela, rege inúmeras pessoas, chamadas cristãs. Isto é, concretamente o Natal se torna Igreja com sua história, se torna pessoas também e cada uma com sua história.
O que é a Igreja? Para ter acesso à estrutura interna da Igreja é bom partir daquilo que rezamos no Credo: creio na “santa” Igreja. Os santos da Igreja nos revelam a estrutura interna da própria Igreja.
Usualmente, quando dizemos ‘Igreja’ pensamos em um edifício ou em uma instituição. Esta concepção não percebe a extraordinária realidade, a dinâmica, as lutas, as derrotas, as vitórias da Igreja. Pois a Igreja é uma terrível aventura, humana e divina ao mesmo tempo. Um diálogo-aventura, um diálogo-risco, um encontro-diálogo entre Deus e homem, entre homem e Deus, através dos séculos.
A Igreja é a luta laboriosa, penosa e tenaz para que aconteça aquele encontro do qual o Natal é celebração. Nessa luta, dirige-se o chamado de Deus a cada indivíduo, aos povos, cada vez novo, diferente em cada época da história. Chamado que evoca, convoca, provoca, arrasta ao encontro com Ele.
Se pudéssemos intuir tudo a partir da interioridade humana, haveríamos de ver as lutas, os sofrimentos, a decadência, o pecado, a inquietação, a saudade, a dedicação, o amor, a esperança, nos quais, através dos quais, cada homem, cada comunidade, cada povo, sem descanso, se confronta com Deus, é por Ele chamado, atingido, impregnado e atraído.
Essa aventura, esse diálogo, esse encontro no qual Deus nos toma como parceiros, esta aventura do encontro entre Deus e homem, esta Vida: isto é a Igreja.
Mas se passarmos em revista a Vida da Igreja através da História, quanta miséria humana, quanta estreiteza, hipocrisia, mesquinhez, quanta coisa pecaminosa descobrimos ali!
Isto é então a Igreja santa de Deus, a Igreja de Jesus Cristo? Como resposta a Igreja apresenta os santos, isto é, as pessoas que foram perpassadas e transformadas pelo encontro com aquele cujo Natal sempre de novo celebramos. Apresenta os santos, mas não no triunfalismo orgulhoso e sim na humilde confissão da Misericórdia de Deus.
Os santos são a confissão da Igreja que reconhece humildemente a sua condição humana e proclama que somente Deus, que somente seu Amor, seu Poder tem a última palavra nessa aventura perigosa, mas fascinante de diálogo entre Deus e homem.
Se a Igreja canoniza um santo, então sabemos que nele a Boa Nova de Cristo se tornou a plenitude da vida, sem esquecer que a vida de cada santo, cada qual na sua singularidade, foi uma aventura humana, dura e perigosa, um salto corajoso no Mistério escondido.
Cada santo é um homem talvez fraco, limitado, avarento, covarde, violento. Cada santo é filho do seu povo, com todos os defeitos e todas as virtudes da sua raça, da sua nação. Cada santo é filho da sua época, impregnado de anelos, esperanças, angústias, inquietações e cegueiras da sua situação histórica. Este homem concreto é colocado diante da decisão de aceitar a luta apaixonada e apaixonante da busca de Deus, de entrar no diálogo de encontro com ele, de escorar e responder à sua provocação, na qual Deus com o seu Amor pronunciará a sua última palavra.
O santo não é santo apesar de suas fraquezas e seus pecados. Antes o é na sua fraqueza, na sua humanidade-abismo, porque ele, do fundo do seu ser, assumiu radicalmente a sua sorte, o seu destino humano; e é nessa sua situação única, nesta sua história que tentou viver a aventura do diálogo de encontro com Deus até o fim.
Que pelo Santo Natal de seu Filho Jesus o nosso Deus pronuncie a sua última Palavra de realização e plenitude sobre cada um: um Feliz e Santo Natal.
CNBB 22-12-2015
*Dom Fernando Mason é bispo de Piracicaba (SP).

Evangelho do Dia

C - 23 de dezembro de 2015

Lucas 1,57-66

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 57 Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58 Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60 Mas sua mãe interveio: "Não, disse ela, ele se chamará João".
61 Replicaram-lhe: "Não há ninguém na tua família que se chame por este nome".
62 E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: "João é o seu nome". Todos ficaram pasmados.
64 E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia.
66 Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: "Que será este menino?" Porque a mão do Senhor estava com ele.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
A MÃO DO SENHOR ESTAVA COM ELE
Todos os fatos relacionados com o nascimento de Jesus aconteceram sob a ação de Deus. Cada pormenor manifestava a misericórdia divina e o carinho com que a vinda do Messias estava sendo preparada.
O nascimento de João Batista foi visivelmente conduzido pelo Pai. Quando o menino foi dado à luz, os vizinhos e parentes reconheceram, no fato, uma demonstração do amor de Deus para com os pais dele - Isabel e Zacarias -, bem como para com todo o povo. Quando se perguntavam o que seria deste menino, já estavam intuindo a grandeza da missão que o esperava.
O sinal da benevolência divina manifestou-se, também, na recuperação da fala de Zacarias, assim que ordenara dar ao filho o nome de João, embora a contragosto da parentela. De acordo com o seu nome, o menino seria um sinal permanente de que Deus usa de misericórdia e é favorável. Sendo assim, seria portador de esperança e de consolação, transmitindo a certeza de que haveriam de se cumprir as antigas promessas divinas de salvação.
Da boca de Zacarias saiu, também, um hino de louvor a Deus. Mais que ninguém, o pai de João Batista fora testemunha da presença providente de Deus na vida de seu povo. Seu louvor tinha fundamento. A salvação do Senhor já começara a se manifestar.


Leitura
Malaquias 3,1-4.23-24
Leitura da profecia de Malaquias.
Assim fala o Senhor Deus: 3 1 "Vou mandar o meu mensageiro para preparar o meu caminho. E imediatamente virá ao seu templo o Senhor que buscais, o anjo da aliança que desejais. Ei-lo que vem - diz o Senhor dos exércitos.
2 Quem estará seguro no dia de sua vinda? Quem poderá resistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do fundidor, como a lixívia dos lavadeiros.
3 Sentar-se-á para fundir e purificar a prata; purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata; então eles serão para o Senhor aqueles que apresentarão as ofertas como convêm.
4 E a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
23 Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e temível dia do Senhor,
24 e ele converterá o coração dos pais para os filhos, e o coração dos filhos para os pais, de sorte que não ferirei mais de interdito a terra".
Palavra do Senhor.
Salmo 24/25
Levantai vossa cabeça e olhai, 
pois a vossa redenção se aproxima! 

Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos
e fazei-me conhecer a vossa estrada!
Vossa verdade me oriente e me conduza,
porque sois o Deus da minha salvação!

O Senhor é piedade e retidão
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
Ele dirige os humildes na justiça,
e aos pobres ele ensina o seu caminho.

Verdade e amor são os caminhos do Senhor
para quem guarda sua aliança e seus preceitos.
O Senhor se torna íntimo aos que o temem
e lhes dá a conhecer sua aliança.

 
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, ao aproximar-nos do Natal do vosso filho, concedei-nos obter a misericórdia do Verbo, que se encarnou no seio da Virgem e quis viver entre nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.