segunda-feira, 11 de maio de 2015

Convite: Carreata em homenagem à Nossa Senhora de Fátima

Convidamos você e sua família para, nesta quarta-feira, dia 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima participarem da carreara que sairá da igreja Santo Antônio em Barra de Jangada, às 19h em direção a matriz Nossa Senhora das Candeias, onde será rezada missa e oração do terço. Trazer velas com proteção para a procissão luminosa que haverá após a missa na frente da matriz!!!

Dom Helder - Um Olhar Sobre a Cidade


Meu Dia com Deus

DIA 11 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (João 15,26-16,4)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, a verdade, dará testemunho de mim; depois, também vós, neste mundo, de mim ireis testemunhar (Jo 15,26s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 26 Disse Jesus: “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
27 Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio
1 Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.
3 Procederão deste modo porque não conheceram o Pai, nem a mim.
4 Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos” lembreis de que vo-lo anunciei.
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
NÃO SE ESCANDALIZAR
            O risco maior a que os discípulos poderiam correr seria o de renegar sua própria fé. A isto se refere Jesus, quando falou de escândalo. Para que os discípulos o evitassem, Jesus lhes expusera, com toda a clareza, o destino de ódio e perseguição que lhes estava reservado. Mas também lhes prometeu enviar um Defensor, para estar sempre com eles.
            A missão dos discípulos consistiria em dar testemunho do Mestre, sem se deixarem intimidar. Missão dura, ao se virem expulsos da sinagoga, sua comunidade de fé, ou vítimas da sanha assassina dos seus inimigos. Julgando estar prestando um serviço a Deus, banindo-os da face da terra como indivíduos blasfemos, esses não teriam escrúpulos de assassiná-los.
            Então, deveriam ter fé redobrada para, por Jesus e pela causa do Reino, não desistirem da missão abraçada.
            Aqui entra em jogo a própria condição de discípulo, provada pelos acontecimentos. Quem se deixou ajudar pelo Paráclito e teve sua fé reforçada por ele, fará frente às investidas dos inimigos, mantendo-se fiel a Jesus. Quem titubear, ou, pior ainda, debandar, demonstrará estar longe de ter compreendido as reais exigências do discipulado, e estar despreparado para ser discípulo.
            O discípulo fiel, embora submetido a provações, não se escandaliza. Lembrando-se das palavras do Senhor, ele resiste por saber-se bem protegido pelo Espírito de Verdade, enviado pelo Pai.
 
Oração
            Espírito de firmeza, nos momentos de provação, vem em meu socorro, para que eu não sucumba à tentação de apartar-me de meu Mestre e Senhor.

O caminho da ternura


Quem segue Jesus deverá escolher a força da não violência, o amor simples e sincero.
Por Dom Alberto Taveira Corrêa*
Jesus Cristo se manifestou pequeno e pobre, nascendo em Belém, povoado simples e só aparentemente sem importância, pois “Tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que será o pastor do meu povo, Israel” (Mt 2, 6). Tomou as vestes da simplicidade, manifestando o maior poder de Deus, que vai ao mais profundo das realidades humanas, para resgatá-las em seu amor.
Chamado “Filho do Carpinteiro” José, aprendeu, ele mesmo, uma profissão humana, trabalhador manual, para que as atividades humanas fossem reconhecidas em sua inigualável dignidade. Nele, todo trabalho humano feito com amor é reconhecido como contribuição na edificação do Reino de Deus. Nazaré foi seu ambiente de crescimento na infância, adolescência e juventude, com tudo o que significa convivência sadia, pois se fez igual a nós em tudo, menos no pecado. Foi tão parecido que seus concidadãos se admiravam pela sabedoria com que agia e falava (Cf. Mt 13, 54-55), tudo vindo de dentro, do amor infinito, que é só de Deus, e ele é Deus!
Mãe Maria, ele a teve única entre todas as outras, preparada pelo Pai do Céu para ser santa e imaculada. Numa pessoa, feminina em sua doçura, mulher forte, experimentada na provação, formada nas estradas que foram de Nazaré a Belém, ou passaram pelo Egito, peregrinaram a Jerusalém, foi solícita em Caná e capaz de se fazer discípula do próprio Filho. Declarou-se escrava e aí estava a sua felicidade, sua bem-aventurança. Na hora definitiva da obra de salvação realizada e merecida pelo Senhor Salvador, estava de pé junto à Cruz, colaboradora do Redentor. O amor que perpassou seus pensamentos, palavras e gestos, conduziu-a ao testemunho do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, ela que fora envolvida com a sombra do mesmo Espírito, para a Encarnação do Verbo de Deus. Não fez “grandes” coisas, pois estas foram feitas por Deus em sua história (Cf. Lc 1, 46-49). Sua vida é apenas e tão somente ser a Mãe do Belo Amor, e o tudo de Deus se realiza em seus passos.
Um dia bonito raiou no Rio Jordão, quando sol, água, vozes, pomba, tudo comparece para que se inaugure o ministério da vida pública de Jesus, amor de Deus feito carne, Filho amado a ser acolhido e ouvido. Testemunha-se ali a revelação da Trindade! É o amor que circula entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É a humanidade que em João Batista se inclina e quer deixar-se batizar na nova e definitiva torrente que brota do Céu. É o amor de Deus que se derrama, pelo Espírito Santo que nos é dado (Cf. Rm 5, 5).
O Messias foi aguardado com ansiedade por muitos séculos. Era o desejo profundo da plena comunhão entre o Céu e a Terra! Só que muitas pessoas o imaginavam poderoso nas batalhas, violento para destituir os opressores! Neste sentido, Jesus decepciona tais expectativas, porque chega num jumentinho, montaria dos pobres, ao invés dos garbosos cavalos dos vencedores das guerras, ou dos dominadores enriquecidos pelo butim dos povos conquistados. Ele vem como o Rei da Paz, aparentemente termina sua missão no fracasso da morte e anunciou apenas o amor que realizou. Venceu a morte, sim, mas sua ressurreição só é conhecida através do testemunho! Com ele só se pode estabelecer relacionamento através do caminho da fé, que significa confiança gratuita e absoluta e conduz ao amor livre e decidido entre Deus e os homens e as mulheres que criou e entre estes, na reciprocidade do dom e da ternura.
Foi muito difícil para os discípulos de Jesus chegarem à compreensão dos segredos do Mestre. Por três anos brotaram muitas interrogações em seus corações, pelo fato de serem também herdeiros da expectativa do Povo de Israel. Uma delas é a pergunta a respeito do “seu” mandamento, com a qual pretendiam penetrar no mais íntimo do coração do Senhor (Cf. Jo 15, 9-17). Não lhes revelou qualquer fórmula mágica para os problemas do mundo, mas deu-lhes de presente o próprio Céu, o jeito de Deus viver: “Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15, 12). Trata-se de acreditar que o Céu resolve os problemas da terra! É trazer para o dia a dia os critérios de Deus, que nos ama por primeiro, quer para todos vida em abundância, perdoa sempre com misericórdia, a ternura de Deus que vai ao encontro de quem se perdeu.
Somos continuamente tentados pela eficiência, desejo de resultados rápidos. Este fenômeno se verifica também nas decisões dos governantes, com as promessas do consumo e do emprego aparentemente estável, ou as políticas compensatórias, cujo preço chega e já chegou. Como se esvaiu um admirável mundo novo que se proclamou realizado! E infelizmente muitos almejam um mundo sem rédeas ou limites, religião reduzida à esfera privada, laicismo militante, libertinagem à solta, apenas direitos e nenhuma responsabilidade, desrespeito e eliminação da vida desde o ventre materno, desvalorização da família, ideologia de gênero, propostas de mudanças sociais com viés socialista nitidamente anacrônico.
A proposta do Evangelho pode soar ingênua, quando acompanhamos o Jesus de Belém, da Galileia ou do Calvário! Só que não se chega à ressurreição sem passar pela Cruz, loucura aos olhos humanos. Muitos que o seguiram na primeira hora e em todos os tempos o deixaram de lado, pois não oferece tais soluções fáceis. Quando Jesus propõe critérios de Céu, com a disposição para dar a vida uns pelos outros, desmorona a pretensa competição de quem quer derrubar o próximo, destruí-lo para que vença o grupo a que pertencem os que se envolvem nas batalhas da vida. Quem o segue deverá escolher a força da não violência, o amor simples e sincero que vai ao encontro dos outros, as armas da paz, a queda das muralhas que separam as pessoas e o gosto pelo diálogo.
Nestes dias, vale olhar para figuras tão simples quanto emblemáticas na Igreja e na Sociedade, as Mães, cujo dia celebramos. A ternura que revelam é um sinal precioso do amor de Deus. O profeta Isaías nos mostra em palavras preciosas a linda comparação do amor de Deus com o amor materno: "Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca” (Is 49, 15). Às mães é confiado o tesouro da vida, conservado no íntimo de seu ventre, e delas a vida recebe calor, estímulo, afeto e ternura. Sua coragem para cuidar dos filhos, o zelo que muitas vezes faz assumir sozinhas a educação de seus queridos, amor que não se explica, mas acontece e é cada dia mais intenso. Nelas encontremos o testemunho e a verdadeira pregação do mandamento do amor. Elas valem e mudam o mundo!
E por falar em família e ternura, o papa Francisco, fez justamente um apelo a um caminho diferente daquele que muitas vezes se percorre no mundo: “Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas ou as más intenções, aquelas que edificam e as que destroem... Cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura... Não devemos ter medo da bondade, da ternura!” (Cf. Homilia do dia 19 de Março de 2013, Solenidade de São José). É jeito de Céu, é o mandamento do Amor!
CNBB, 09-05-2015.
*Dom Alberto Taveira Corrêa é arcebispo de Belém do Pará (PA).

Evangelho do Dia

B - 11 de maio de 2015

João 15,26-16,4

Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, a verdade, dará testemunho de mim; depois, também vós, neste mundo, de mim ireis testemunhar (Jo 15,26s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 26 Disse Jesus: “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
27 Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio
1 Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.
3 Procederão deste modo porque não conheceram o Pai, nem a mim.
4 Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos” lembreis de que vo-lo anunciei.
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
NÃO SE ESCANDALIZAR
            O risco maior a que os discípulos poderiam correr seria o de renegar sua própria fé. A isto se refere Jesus, quando falou de escândalo. Para que os discípulos o evitassem, Jesus lhes expusera, com toda a clareza, o destino de ódio e perseguição que lhes estava reservado. Mas também lhes prometeu enviar um Defensor, para estar sempre com eles.
            A missão dos discípulos consistiria em dar testemunho do Mestre, sem se deixarem intimidar. Missão dura, ao se virem expulsos da sinagoga, sua comunidade de fé, ou vítimas da sanha assassina dos seus inimigos. Julgando estar prestando um serviço a Deus, banindo-os da face da terra como indivíduos blasfemos, esses não teriam escrúpulos de assassiná-los.
            Então, deveriam ter fé redobrada para, por Jesus e pela causa do Reino, não desistirem da missão abraçada.
            Aqui entra em jogo a própria condição de discípulo, provada pelos acontecimentos. Quem se deixou ajudar pelo Paráclito e teve sua fé reforçada por ele, fará frente às investidas dos inimigos, mantendo-se fiel a Jesus. Quem titubear, ou, pior ainda, debandar, demonstrará estar longe de ter compreendido as reais exigências do discipulado, e estar despreparado para ser discípulo.
            O discípulo fiel, embora submetido a provações, não se escandaliza. Lembrando-se das palavras do Senhor, ele resiste por saber-se bem protegido pelo Espírito de Verdade, enviado pelo Pai.
 
Leitura
Atos 16,11-15
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 11 Embarcamos em Trôade e fomos diretamente à Samotrácia e no outro dia a Neápolis;
12 e dali a Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias.
13 No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido.
14 Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia.
15 Foi batizada juntamente com a sua família e fez-nos este pedido: Se julgais que tenho fé no Senhor, entrai em minha casa e ficai comigo. E obrigou-nos a isso.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 149
O Senhor ama seu povo de verdade.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em que o fez,
e Sião se rejubile no seu rei!

Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.

Exultem os fiéis por sua glória
e, cantando, se alevantem de seus leitos
com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.

 
Oração
Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças dos mistérios pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 11 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA

VI SEMANA DA PÁSCOA
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona de entrada:
Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele, aleluia! (Rm 6,9)
Oração do dia
Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças dos mistérios pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 16,11-15)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 11 Embarcamos em Trôade e fomos diretamente à Samotrácia e no outro dia a Neápolis;
12 e dali a Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias.
13 No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido.
14 Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia.
15 Foi batizada juntamente com a sua família e fez-nos este pedido: Se julgais que tenho fé no Senhor, entrai em minha casa e ficai comigo. E obrigou-nos a isso.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 149
O Senhor ama seu povo de verdade.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em que o fez,
e Sião se rejubile no seu rei!

Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.

Exultem os fiéis por sua glória
e, cantando, se alevantem de seus leitos
com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.

 
Evangelho (João 15,26-16,4)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, a verdade, dará testemunho de mim; depois, também vós, neste mundo, de mim ireis testemunhar (Jo 15,26s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 26 Disse Jesus: “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
27 Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio
1 Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.
3 Procederão deste modo porque não conheceram o Pai, nem a mim.
4 Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos” lembreis de que vo-lo anunciei.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
NÃO SE ESCANDALIZAR
            O risco maior a que os discípulos poderiam correr seria o de renegar sua própria fé. A isto se refere Jesus, quando falou de escândalo. Para que os discípulos o evitassem, Jesus lhes expusera, com toda a clareza, o destino de ódio e perseguição que lhes estava reservado. Mas também lhes prometeu enviar um Defensor, para estar sempre com eles.
            A missão dos discípulos consistiria em dar testemunho do Mestre, sem se deixarem intimidar. Missão dura, ao se virem expulsos da sinagoga, sua comunidade de fé, ou vítimas da sanha assassina dos seus inimigos. Julgando estar prestando um serviço a Deus, banindo-os da face da terra como indivíduos blasfemos, esses não teriam escrúpulos de assassiná-los.
            Então, deveriam ter fé redobrada para, por Jesus e pela causa do Reino, não desistirem da missão abraçada.
            Aqui entra em jogo a própria condição de discípulo, provada pelos acontecimentos. Quem se deixou ajudar pelo Paráclito e teve sua fé reforçada por ele, fará frente às investidas dos inimigos, mantendo-se fiel a Jesus. Quem titubear, ou, pior ainda, debandar, demonstrará estar longe de ter compreendido as reais exigências do discipulado, e estar despreparado para ser discípulo.
            O discípulo fiel, embora submetido a provações, não se escandaliza. Lembrando-se das palavras do Senhor, ele resiste por saber-se bem protegido pelo Espírito de Verdade, enviado pelo Pai.
 

Oração
            Espírito de firmeza, nos momentos de provação, vem em meu socorro, para que eu não sucumba à tentação de apartar-me de meu Mestre e Senhor.
 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós, que sois a causa de tão grande júbilo, concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Jesus se pôs entre os discípulos e lhes disse: a paz esteja convosco, aleluia! (Jo 20,19)
Depois da comunhão
Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.