
Este blog tem como objetivo divulgar as atividades da Paróquia Nossa Senhora das Candeias - Av. Ulisses Montarroyos, 6375 Candeias 54460-280 Jab. dos Guararapes – PE Tel./Fax.: 3478.0162 Ereção: 25.03.1984 e Instalação: 25.08.1984 Pároco: Pe. Paulo Sérgio Vieira Leite E-mail: pascom.candeias@gmail.com secretariaparoquialcandeias@gmail.com
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Papa convida católicos a frequentar a confissão
Cidade
do Vaticano – O papa Francisco sublinhou nessa quarta-feira (20) no
Vaticano a importância da confissão dos pecados e revelou que ele
próprio se confessa de 15 em 15 dias, apelando à compreensão da
"dimensão eclesial" deste sacramento.
"Também os sacerdotes se têm de confessar, também os bispos, todos somos pecadores. Também o Papa se confessa, de 15 em 15 dias, porque o papa também é um pecador, e o confessor ouve as coisas que eu lhe digo, aconselha-me e perdoa-me, porque todos temos necessidade deste perdão", declarou, na audiência pública semanal que decorreu no Vaticano.
Numa catequese sobre a "remissão dos pecados", referida no Credo, Francisco aludiu às pessoas que dizem confessar-se "diretamente com Deus". "Há muitas pessoas que talvez não percebam a dimensão eclesial do perdão, porque domina cada vez mais o individualismo, o subjetivismo, e também nós os cristãos nos ressentimos disso. Claro que Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo e Cristo está unido a Igreja", prosseguiu.
O papa diz que o perdão, para os católicos, passa por um "ministério eclesial" que deve ser valorizado. "É um dom, também um cuidado, uma proteção e ainda a certeza de que Deus me perdoou", acrescentou, a respeito da confissão. Francisco observou, neste contexto, que a Igreja é "depositária do poder das chaves", de perdoar.
"Deus perdoa cada homem na sua misericórdia soberana, mas Ele próprio quis que quantos pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade”, afirmou. O papa considera que a Igreja “santa” precisa sempre de penitência e de se sentir “serva do ministério da misericórdia", alegrando-se sempre que "pode oferecer este dom divino".
Nesse sentido, destacou o serviço que cada sacerdote presta como ministro, da parte de Deus, para perdoar os pecados, afirmando que "é muito delicado". "Exige que o seu coração seja em paz; que não maltrate os fieis, mas que seja benévolo e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e, sobretudo, que esteja consciente de que o irmão ou a irmã que procura o sacramento da Reconciliação o faz como tantas pessoas procuravam Jesus para que as curasse", precisou.
Para Francisco, os penitentes "têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus". O Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, que foram até Roma "movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Jesus Cristo". "Ele vos encha de alegria e o Espírito Santo vos ilumine para poderdes cumprir fielmente na vossa vida a vontade do Pai celeste. Rezai por mim; nunca faltará a minha oração por vós, e que a Bênção de Deus vos acompanhe!", disse.
"Também os sacerdotes se têm de confessar, também os bispos, todos somos pecadores. Também o Papa se confessa, de 15 em 15 dias, porque o papa também é um pecador, e o confessor ouve as coisas que eu lhe digo, aconselha-me e perdoa-me, porque todos temos necessidade deste perdão", declarou, na audiência pública semanal que decorreu no Vaticano.
Numa catequese sobre a "remissão dos pecados", referida no Credo, Francisco aludiu às pessoas que dizem confessar-se "diretamente com Deus". "Há muitas pessoas que talvez não percebam a dimensão eclesial do perdão, porque domina cada vez mais o individualismo, o subjetivismo, e também nós os cristãos nos ressentimos disso. Claro que Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo e Cristo está unido a Igreja", prosseguiu.
O papa diz que o perdão, para os católicos, passa por um "ministério eclesial" que deve ser valorizado. "É um dom, também um cuidado, uma proteção e ainda a certeza de que Deus me perdoou", acrescentou, a respeito da confissão. Francisco observou, neste contexto, que a Igreja é "depositária do poder das chaves", de perdoar.
"Deus perdoa cada homem na sua misericórdia soberana, mas Ele próprio quis que quantos pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade”, afirmou. O papa considera que a Igreja “santa” precisa sempre de penitência e de se sentir “serva do ministério da misericórdia", alegrando-se sempre que "pode oferecer este dom divino".
Nesse sentido, destacou o serviço que cada sacerdote presta como ministro, da parte de Deus, para perdoar os pecados, afirmando que "é muito delicado". "Exige que o seu coração seja em paz; que não maltrate os fieis, mas que seja benévolo e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e, sobretudo, que esteja consciente de que o irmão ou a irmã que procura o sacramento da Reconciliação o faz como tantas pessoas procuravam Jesus para que as curasse", precisou.
Para Francisco, os penitentes "têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus". O Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, que foram até Roma "movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Jesus Cristo". "Ele vos encha de alegria e o Espírito Santo vos ilumine para poderdes cumprir fielmente na vossa vida a vontade do Pai celeste. Rezai por mim; nunca faltará a minha oração por vós, e que a Bênção de Deus vos acompanhe!", disse.
Evangelho do dia
Ano C - 21 de novembro de 2013
Mateus 12,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
Esta narrativa de Mateus também é encontrada nos
evangelhos de Marcos e Lucas. A figura central é a "mãe". No processo de
geração a mulher-mãe tem um papel fundamental. A própria Terra é tida
como "mãe" em relação à vida que, sem cessar, desabrocha em sua
superfície. Na narrativa há um confronto entre as multidões às quais
Jesus fala, e sua família, mãe e irmãos, que ficam de fora e procuram
falar com Jesus. A família, tendo a mãe como centro, está na base do
conceito de Israel e é o elo fundamental da continuidade da tradição do
judaísmo. Abraão e sua descendência, a partir de Sara, constituem o povo
eleito. Em continuidade, Davi e sua descendência constituem a dinastia
real escolhida por Javé. O sacerdote hereditário é a base do poder do
Templo. Daí as genealogias que confirmavam as purezas racial e
funcional. Enquanto a pureza religiosa exigia o afastamento das
multidões, Jesus se põe em íntimo contato com elas. Removendo a
prioridade dos laços consangüíneos familiares, que garantiam o
privilégio da eleição, Jesus, sem exclusões, constitui a grande família
unida no cumprimento da vontade do Pai, que deseja vida plena para
todos.
|
Leitura
Zacarias 2,14-17
Leitura da profecia de Zacarias
2 14 “Solta gritos de alegria, regozija-te, filha de Sião. Eis que venho residir no meio de ti - oráculo do Senhor. 15 Naquele dia se achegarão muitas nações ao Senhor, e se tornarão o meu povo: habitarei no meio de ti, e saberás que fui enviado a ti pelo Senhor dos exércitos. 16 O Senhor possuirá Judá como seu domínio, e Jerusalém será de novo (sua cidade) escolhida. 17 Toda criatura esteja em silêncio diante do Senhor: ei-lo que surge de sua santa morada”. Palavra do Senhor. |
Salmo Lucas 1
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome. A minha alma engrandece o Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador. Pois ele viu a pequenez de sua serva, desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e santo é o seu nome! Seu amor, de geração em geração, chega a todos os que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, em nada, os ricos. Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. |
Oração
Ao celebrarmos, ó Deus, a gloriosa memória da santa virgem
Maria, concedei-nos, por sua intercessão, participar da plenitude da
vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Jesus Cristo, Rei do Universo
Roteiro Homilético
A
proposta de reflexão da liturgia dominical é de autoria do Pe. Johan
Konings SJ, preparada pelo Pe. Jaldemir Vitório SJ, professor e reitor
da FAJE.
Para coroar o ano litúrgico, celebramos o solene encerramento, a festa de Cristo-Rei. Jesus é apresentado como rei nosso e do universo. Mas, o que significa chamar Jesus de “rei”?
Não temos em nosso meio experiência próxima daquilo que é um rei. Por isso convém prestar bem atenção à 1ª leitura, que narra a consagração de Davi como rei de Israel. Davi não é apenas chefe do Estado e tampouco um rei considerado deus como os reis do Egito e da Babilônia. Ele é “filho de Deus”, chamado a exercer o reinado em obediência a Deus, o Único Senhor.
Ora, se Davi era um rei diferente, Jesus muito mais, como podemos perceber no evangelho. Seu governo tem alcance além da morte, além do mundo; e este domínio, que supera tudo, ele o abre para o pecador que se converte, o “bom ladrão” crucificado ao seu lado. Jesus não é rei sobre um determinado pedacinho de nosso planeta, mas submete a si a morte e o pecado (cf. 1Cor 15,25-26). Tudo o que existe para a glória de Deus – de modo especial, a Igreja – encontra em Jesus seu chefe, sua cabeça – diz a 2ª leitura. Ele é rei por seu sangue redentor, pelo dom de sua vida, que vence o ódio, o desamor, o pecado.
Estamos aos poucos redescobrindo que o Reino de Deus, inaugurado por Jesus, deve ser implantado aqui na terra, na justiça e no amor fraterno. Mas não devemos perder de vista a dimensão eterna deste reino. Ele supera as realidades históricas, “encarnadas”. Ele atinge a relação mais profunda e invisível entre Deus e o homem. Ele é universal, não apenas no tempo e no espaço, mas sobretudo na profundidade, na radicalidade.
O projeto de Deus, que Jesus veio, definitivamente, pôr em ação, não termina no horizonte de nosso olhar físico. Seu alcance não tem fim. É uma grandeza que vence todo o mal, muito além daquilo que podemos verificar aqui e agora. É um reino que não apenas conquista o mundo, mas muda a sua qualidade. Por isso dedicamos-lhe todas as nossas forças e não ficamos de braços cruzados.
Este reino supera o pecado, como Jesus mostra, acolhendo o “bom ladrão”. Pois é o reino do amor. Porém, não legitima o pecado: Zaqueu, depois que se converteu, começou vida nova (Lc 19,1-10). Se o bom ladrão tivesse continuado com vida, deveria ter mudado radicalmente seu modo de viver...
Assim, para participarmos, já agora, deste reino de amor, justiça e paz, devemos deixar acontecer em nós a transformação que Jesus iniciou e pela qual ele deu a sua vida.
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