domingo, 26 de junho de 2011

Comissões e Pastorais

ORGANOGRAMA DA ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE

COMISSÕES ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL


1. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Presidente – Pe. João Carlos Magalhães, SCJ

2. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Laicato
Presidente – Prof. Gustavo Castro

3. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Interclesial
Presidente – Pe. Sérgio Pereira da Silva

4. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para Animação Bíblico-Catequética
Presidente – Frei Evilásio Campelo de Medeiros, OFMCap

5. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Liturgia
Presidente – Pe. Nilson Lourenço da Silva

6. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso
Presidente – Frei Tito Figuerôa de Medeiros, OC

7. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
Presidente – Pe. Francisco Mota, MSF

8. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Cultura, a Educação e a Comunicação Social
Presidente – Pe. Luciano José Rodrigues Brito

9. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família
Presidente – Pe. Adriano José das Chagas

10. Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Doutrina da Fé
Presidente – Pe. Hector Miguel Ruiz


PASTORAIS


01. CARCERÁRIA
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife-PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pastoralcarceraria_pe@yahoo.com.br

02. CATEQUESE
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife – PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pejoseerinaldo@uol.com.br

03. COMUNICAÇÃO (PASCOM)
Av. Rui Barbosa, 409 – Graças
52011-040 Recife – PE
Tel.: 3453-4958 / 3271-4270
E-mail: pascomaor@hotmail.com

04. CRIANÇA
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife-PE
Tel.: 3271-4270

05. EDUCAÇÃO
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife – PE
Tel.: 3271-4270

06. ESPERANÇA
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife – PE
Tel.: 3271-4270

07. FAMILIAR
Av. Rua São Vicente Ferrer, 149 – Arthur Lundgren I
CEP: 53416-030 Paulista – PE
Tel.: Casal 3438-0176 – 3543-7019 – 8727-5249 Ivanildo e Cristina

E-mails:
ibsilva@archchemicals.com
ibbatista@oi.com.br
pastoralfamiliarolindaerecife@yahoo.com.br

08. IDOSO
Av. Afonso Olindense, 1754 – Várzea
50810-000 Recife – PE
Tel.: 3271-4270

09. JUVENTUDE
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife-PE
Assessor Eclesiástico: Pe. Gimesson Eduardo da Silva, SCJ
E-mail: juventudeaor@gmail.com
Twitter: @juventudeaor
Telefone:(81) 3458-6076

10. LITURGIA
Av. Oliveira Lima, 1029 – Boa Vista
50050-390 Recife – PE
Tel.: 3222-6836

11. MISSIONÁRIA (COMIDI)
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 – Recife- PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: comidiaor@yahoo.com.br

12. SAÚDE
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 – Recife- PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pastoraldasaudeaor@uol.com.br

13. SOBRIEDADE
Av. Afonso Olindense, 1764
50810-000- Recife – PE
Tel.: 3271-4270 / 3223-5346 / 8824-4908
E-mail: pastsobriedade.aor@hotmail.com

14. SOCIAL
Av. Afonso Olindense, 1764 – Várzea
50810-000 Recife-PE
Tel.: 3271-4270
E-mail: pastoralsocialaor@gmail.com
Blog: www.pastoralsocialaor.blogspot.com

15. SURDOS-MUDOS
Rua Conselheiro Nabuco, 246 Apto 103 – Casa Amarela
52070-010 Recife – PE
Tel.: 3304-7516

16. VOCACIONAL
Seminário Nossa Senhora da Graça
Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé
53120-130 Olinda-PE
Tel.: 3493-1080 / 3493-1201
E-mail: pastoralvocacionalao@terra.com.br

Bento XVI incentiva cristãos a rezar com o Livro dos Salmos

O Papa Bento XVI começou na Catequese desta quarta-feira, 22, um novo trecho do percurso da Escola de Oração. “Ao invés de comentar particulares episódios de personagens em oração, entraremos no ‘livro de oração’ por excelência, o livro dos Salmos. Nas próximas catequeses, leremos e meditaremos alguns dos Salmos mais belos e mais queridos à tradição orante da Igreja”, explicou.

O Pontífice incentivou os cristãos a mergulharem no conhecimento desse importante livro bíblico. “O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza”, explicou.

Nesse sentido, como são palavras inspiradas por Deus, quem reza os Salmos fala a Deus com as palavras mesmas que Deus deu aos homens, dirige-se a Ele com as palavras que Ele mesmo dá aos homens. “Assim, rezando os Salmos, aprende-se a rezar. São uma escola de oração. [...] Tomemos portanto em mãos esse livro santo, deixemo-nos ensinar por Deus a dirigirmo-nos a Ele, façamos do Saltério um guia que nos auxilie e nos acompanhe cotidianamente no caminho da oração. E peçamos também nós, como os discípulos de Jesus, ‘Senhor, ensina-nos a rezar’ (Lc 11,1), abrindo o coração para acolher a oração do Mestre, no qual todas as nossas orações chegam ao seu cumprimento. Assim, tornados filhos no Filho, poderemos falar com Deus chamando-O ‘Pai Nosso’”.

Bento XVI afirmou que toda a experiência humana, com as suas múltiplas faces, e toda a gama dos sentimentos que acompanham a existência do homem encontram expressão no Livro dos Salmos. “Toda a realidade do crente conflui naquelas orações, que o povo de Israel primeiro e a Igreja depois assumiram como mediação privilegiada da relação com o único Deus e resposta adequada ao seu revelar-se na história”.

O Sucessor de Pedro comparou a importância de rezar com os Salmos com a criança que começa a falar e pouco a pouco se apropria do contexto e das palavras recebidas de seus pais e dos que estão no seu entorno, aprendendo um novo modo de pensar e de sentir, um mundo de conceitos, e assim crescem, relacionam-se com a realidade, com os homens e com Deus.

“Assim acontece com a oração dos Salmos. Esses nos são dados para que aprendamos a dirigir-nos a Deus, a nos comunicar com Ele, a falar com Ele sobre nós com as suas palavras, a encontrar uma linguagem para o encontro com Deus. E, através daquelas palavras, será possível também conhecer e acolher os critérios do seu agir, aproximar-se do mistério dos seus pensamentos e dos seus caminhos, a fim de crescer sempre mais na fé e no amor. Como as nossas palavras não são somente palavras, nas nos ensinam um modo real e conceitual, assim também essas orações ensinam-nos o coração de Deus, para que não somente possamos falar com Deus, mas possamos aprender quem é Deus e, aprendendo como falar com Ele, aprendamos o ser homem, a ser nós mesmos”, explicou.

Louvor e súplica

O Bispo de Roma ensinou que, em meio à multiplicidade expressiva, podem ser identificados dois grandes âmbitos que sintetizam a oração do Saltério: a súplica, unida ao lamento, e o louvor, duas dimensões correlatas e quase inseparáveis.

“A súplica é animada pela certeza de que Deus responderá, e isso abre ao louvor e à ação de graças; e o louvor e o agradecimento brotam da experiência de uma salvação recebida, que supõe a necessidade de auxílio que a súplica expressa. [...] Desse modo, na oração dos Salmos, súplica e louvor entrelaçam-se e fundem-se em um único canto que celebra a graça eterna do Senhor que se inclina sobre a nossa fragilidade”.

O Papa também recordou o título que a tradição hebraica deu ao Saltério, que se chama tehillîm, termo hebraico que quer dizer “louvores”, daquela raiz verbal que se encontra na expressão “Halleluyah”, isto é, literalmente: “louvado seja o Senhor”.

“Esse livro de orações, portanto, também se tão multiforme e complexo, com os seus diversos gêneros literários e com a sua articulação entre louvor e súplica, é em última análise um livro de louvores, que ensina a dar graças, a celebrar a grandeza do dom de Deus, a reconhecer a beleza das suas obras e a glorificar o seu Nome santo”.

A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30 (horário de Roma – 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da “Escola de Oração”, iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou: “Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Curitiba e os jovens portugueses que se organizaram sob o lema “Eu acredito” para unir seus coetâneos à volta do Sucessor de Pedro. Continuai a fazer da oração um meio para crescerdes nesta união. Cada dia, pedi a Jesus como os seus primeiros discípulos: ‘Senhor, ensinai-nos a rezar’! Que Deus vos abençoe!”.

Fonte: Canção Nova

http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/06/bento-xvi-incentiva-cristaos-a-rezar-com-o-livro-dos-salmos/

PJMP Arquidiocesana promove manifesto contra programas “policiais”

A Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) da Arquidiocese de Olinda e Recife está realizando um abaixo-assinado contra os programas policiais de Pernambuco. Com o objetivo de que as emissoras de televisão cumpram as leis de concessão pública as quais estão submetidas, e respeitem os direitos humanos, sobretudo daqueles mais pobres, a PJMP lançou um manifesto destacando pelo menos quatro programas “que promovem uma espetacularização da violência de forma sistemática, usando, inclusive, o momento de dor daqueles que perderam seus entes queridos, buscando, única e exclusivamente, audiência e lucro”, e nada contribuem para o debate público.

Os jovens estão colhendo assinaturas nas paróquias, escolas e no blog do movimento. O documento será entregue à Assembleia Legislativa de Pernambuco e ao Ministério Público. Essa é mais uma ação que faz parte da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio dos Jovens. Leia o manifesto abaixo.


PASTORAL DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR

Arquidiocese de Olinda e Recife

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E O EXTERMÍNIO DE JOVENS

MANIFESTO DE REPÚDIO AOS PROGRAMAS POLICIAIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Recife, 01 de Maio de 2011


Violência é “uma ação direta ou indireta, destinada a limitar, ferir ou destruir as pessoas ou os bens”
(Sociólogo H. L. Nieburg).



Vivemos portanto, numa sociedade profundamente marcada pela violência, seja ela interpessoal, estrutural ou institucional. A expressão máxima da violência é a morte, e, em sua face mais perversa, o extermínio. E é de um extermínio que a juventude brasileira está sendo vítima. Todos os dias, dezenas de Jovens são assassinados, vitimas de uma cultura de morte que há muito foi instaurada em nosso país. Esse extermínio chega ao ponto de haver um déficit de homens no Brasil, um déficit só encontrado em sociedades em guerra civil. Encontramos casos de violência bem explícitos na mídia, totalmente descomprometida com as pessoas.

Segundo dados divulgados pela Campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania”, dentre as formas mais comuns de desrespeito aos direitos humanos na mídia, estão: discriminação racial, de gênero, por religião e orientação sexual; divulgação de imagens de pessoas internas em instituição de privação de liberdade ou de tratamento de saúde(inclusive, crianças e adolescentes), ou mesmo de pessoas detidas pela polícia, sem autorização das mesmas; imputação de autoria de crime a pessoa sem provas ou condenação transitada em julgado, entre outras.

A realidade pernambucana não é diferente. Podemos aqui citar quatro programas que promovem diariamente um desrespeito aos direitos humanos: Ronda Geral (apresentador Sérgio Dionizio); Bronca Pesada (apresentador Jorge Cardinot); Aqui na Clube (apresentador Jota Ferreira) e Sem Meias Palavras (apresentador Edeilson Lins). Esses programas promovem uma espetacularização da violência de forma sistemática, usando, inclusive, o momento de dor daqueles que perderam seus entes queridos, buscando, única e exclusivamente, audiência e lucro. Isso gera um enfraquecimento do senso critico das pessoas acostumadas com a morte e criminalização, principalmente, das comunidades pobres de nosso estado, além do fortalecimento das posições repressoras como a Pena de Morte, Armamento e Diminuição da Maioridade Penal.

Com a finalidade de promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão nos programas televisivos, é que elaboramos este manifesto.

Não estamos propondo censura e sim a promoção de um exercício de direito. Não se trata de censura, falso moralismo ou patrulhamento ideológico, pois temos como parâmetros, exclusivamente, instrumentos jurídicos com os quais o Brasil todo está comprometido. Tais instrumentos representam conquistas históricas, fruto do esforço de gerações de cidadãos, e cabe a todos nós preservá-los.

Com esse objetivo é que colhemos assinaturas a favor da reivindicação de que tais programas policiais sejam tirados do ar, em respeito aos direitos humanos e à dignidade das pessoas, na televisão. A situação da violência em nosso país chega a níveis insustentáveis, e não precisamos de programas que difundam, ainda mais, a violência prestando, assim, um desserviço ao País.


Assessoria de Comunicação AOR com informações da PJMP

http://www.arquidioceseolindarecife.org/

A eucaristia e o 'amor primeiro'

Estamos na semana da festa de Corpus Christi, celebração litúrgica do "corpo de Cristo entregue e do sangue derramado por nós". É a solene comemoração do amor do Filho de Deus, que deu a vida para nos salvar.

1) Na Quinta-Feira Santa recordamos a última ceia, na qual Jesus instituiu o Sacrifício da Nova Aliança e a selou com seu próprio sangue, aceitando a morte violenta na cruz. O apóstolo João faz a apologia desse "amor primeiro" pelo qual Jesus Cristo -antes de qualquer resposta de nossa parte- entregou-se a Deus pai por nós (1 Jo 4,8). A ênfase litúrgica é colocada no amor de Cristo por nós. "Não há maior amor do que dar a vida pelo amado" (Jo 15, 13).

2) Na festa do "corpo de Cristo" louvamos a Deus pelo grande dom da eucaristia. Um aspecto primordial nessa celebração é a resposta da nossa parte à doação do salvador. "Deu a vida por nós", diz são João, que conclui: "Também nós devemos dar a vida pelos irmãos" (1 Jo 3,16). Amor com amor se paga. Assim, a mensagem e o significado do "corpo entregue de Cristo" é a descoberta de que, ao amor gratuito e "primeiro" de Deus para conosco, deve corresponder o nosso "amor primeiro" aos irmãos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amo" (Jo 13,35). Entrar em comunhão com Cristo pela eucaristia é imitar o divino salvador e comprometer-se em empenhar-se a fim de que todos tenham vida.

3) Em cada celebração eucarística, estamos pedindo a Deus que nos auxilie a cumprir o mandamento da nova lei, amando "primeiro" -com plena gratuidade- aos irmãos, a começar dos mais necessitados. A eucaristia é, assim, fonte de doação fraterna e tende a se expressar em gestos de solidariedade e partilha, lançando, ainda nesta vida, as bases para um tipo novo de sociedade, marcada pela justiça, concórdia e paz.

4) Concentra-se, portanto, na eucaristia um enorme potencial de doação e serviço ao próximo, nascido do mandamento do amor, que deveria dinamizar cada um de nós e a comunidade cristã para atender às necessidades espirituais e materiais do nosso povo. Nessa perspectiva insere-se o trabalho de evangelização como forma de aproximação mais pessoal, como visitas domiciliares, roteiros de reflexão para grupos de famílias, catequese crismal para os jovens, cursos de teologia para leigos, preparação e acompanhamento de casais, diálogo ecumênico e inter-religioso.

Na mesma vontade de servir vão as comunidades descobrindo como ir ao encontro das situações de injustiça social e pobreza. Crescem a consciência da cidadania e o compromisso político como forma qualificada do amor cristão. Entre as iniciativas imediatas mais frequentes, intensificam-se as atividades da Pastoral das Crianças, os cuidados para deficientes, enfermos e idosos. Recente é o método de atendimento em família aos portadores de HIV. Várias comunidades, neste ano, criaram bancos de emprego, recebendo pedidos e habilitando candidatos. Há união de esforços para construção de casas em mutirão, assentamento de famílias, organização de trabalhos artesanais e distribuição de alimentos, roupas e remédios.

São formas de expressar a fraternidade cristã e de promover o bem comum que nascem do zelo em imitar o coração de Jesus realmente presente na eucaristia. O corpo entregue e o sangue derramado de Cristo permanecem para sempre como o grande exemplo de amor a ser seguido. São também o alimento que nos fortalece a fim de sermos capazes de cumprir a missão de tornar visível no mundo de hoje o amor primeiro que o Espírito Santo em nós infunde.

Dom Luciano Mendes de Almeida, SJ