quinta-feira, 11 de junho de 2015

Basílica da Penha será reaberta com missa no dia 5 de julho



com informações da Proneb e Secretaria de Cultura do Estado
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A Basílica Nossa Senhora da Penha, localizada no bairro de São José, no centro da capital pernambucana, reabrirá suas portas no próximo dia 05 de julho, às 17h numa solene Concelebração Eucarística presidida pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. A Basílica esteve fechada para restauração desde o dia 02 de setembro de 2007. Há quase oito anos não havia missas no interior da igreja. As cerimônias e a tradicional bênção de São Felix ocorriam no pátio ao lado do templo.
De acordo com o reitor da Basílica, frei Luís de França, as obras não terminaram, mas será possível utilizar o espaço celebrativos sem que os frequentadores corram risco. ” Sabemos que a restauração ainda não foi concluída totalmente. Os trabalhos deverão continuar com a restauração das torres sineiras, no entanto, isso não serão impedimento para que a Basílica da Penha seja reaberta”, destacou o frei França.

Reencontro
No dia 4 de julho de 2014, o dom Fernando presidiu missa no espaço celebrativo do Convento da Penha em memória aos 136 anos da morte do Servo de Deus Dom Vital Maria de Oliveira. Após o ato litúrgico, os fiéis puderam visitar o jazigo do bispo capuchinho. Foi também uma oportunidade para apreciar a beleza da Basílica Nossa Senhora da Penha, que passa por restauração desde 2007. As pessoas puderam por breves minutos ver os detalhes, ornamentos e pinturas no interior da igreja. Encantados e emocionados, muitos registraram através de fotografias a beleza que há por trás das grandes e ornadas portas do templo. Pessoas que passavam pela praça em frente à basílica também aproveitaram a chance de conferir.
IMG_5990Para muitos fiéis, voltar ao local foi um reencontro com o passado, com lembranças da fé e das inesquecíveis celebrações. Claudeci de Andrade, 51 anos, faz parte da Paróquia São Lucas, no bairro de Ouro Preto, em Olinda. Ela não escondia a alegria de poder voltar à basílica. “Aqui neste lugar eu iniciei uma história na minha vida. Entrar e ver a restauração me deixa ainda mais ansiosa pela reabertura. Comecei aqui a minha caminhada de fé. Quantas sextas-feiras estive aqui participando das Missas e pedindo graças? Alcancei muitas”, afirmou.
Claudeci vive uma nova etapa. Ela passará por tratamento quimioterápico contra o câncer. “Hoje pedi mais uma graças. Pedi a Deus a minha cura e saio daqui renovada e certa de que alcançarei mais essa graça”, disse confiante. Ela não registrou o momento através de fotos, mas guardou cada detalhe no coração e com a fé que deixa a certeza que a restauração dela será tão bela quanto à da igreja de pedra. Seguiu de cabeça erguida. Pronta para escrever mais um capítulo.
Basílica
Construída entre os anos de 1870 e 1882 pelos padres Capuchinos, segundo modelo das basílicas do renascimento italiano. Seu estilo coríntio é único exemplar em Recife. Tem planta baixa em cruz finalizada por semicírculo e fachada neoclássica com estatuária em mármore no exterior, como a de Nossa Senhora da Penha. Destaque também para os murais de Murillo La Greca no seu interior.

Missa de Reabertura da Basílica Nossa Senhora da Penha
Local: Praça Dom Vital, s/n – São José, Recife – PE
Dia: 05 de julho de 2015 (domingo)
Horário: 17h
Informações: (81) 3424-8500

Cantai ao Senhor um cântico novo


A alegria nasce da certeza de que Deus nos ama, se comunica conosco e nos dirige uma palavra.
Por Dom Murilo S. R. Krieger*
Muito podemos aprender com Neemias, copeiro de Artaxerxes (464-424 a.C.). Certa vez, enquanto servia o jantar a esse rei persa, teve a oportunidade de lhe dizer que estava muito infeliz por causa da decadência de Jerusalém, cidade de seus antepassados. O rei lhe deu, então, o apoio necessário para a reconstrução da cidade. Reconstruídos os muros de Jerusalém, Neemias ficou particularmente feliz quando viu o seu povo reunido na praça para ouvir a Palavra de Deus. Um sacerdote, Esdras, buscou o Livro da Lei e recordou a todos o que o Senhor havia prescrito a Israel. À medida que Esdras ia lendo, aumentava a emoção “de homens, mulheres e de todos quantos eram capazes de compreender”; ficaram a escutá-lo, atentamente, “desde a manhã cedo até o meio dia” (Ne 8,3). Da emoção por ouvir as palavras do Senhor ao choro, foi um passo. Neemias, Esdras e os sacerdotes presentes procuraram, no entanto, insistir: “Nada de tristeza e choro!... Não estejais tristes, pois a alegria do Senhor é a vossa defesa... O dia de hoje é sagrado!” (Ne 8, 9-12). O povo passou, então, a extravasar a sua alegria: “É que haviam compreendido as palavras que lhes tinham sido comunicadas” (v. 12).
Essa mesma alegria a Igreja é chamada a despertar hoje em seus fiéis – alegria que nasce da certeza de que Deus nos ama, se comunica conosco e nos dirige uma palavra que transmite vida, e vida em abundância.  Nossa oração é uma resposta ao que o Senhor nos fala. Se lhe agradam nossas respostas, mesmo que simples, quanto não lhe agradarão aquelas orações que foram inspiradas pelo Espírito Santo? Penso, por exemplo, nos Salmos.
Os 150 Salmos manifestam, em linguagem poética, os mais diversos sentimentos do ser humano: alegria e tristeza, dor e esperança, desânimo e confiança. A palavra "salmo" quer dizer “oração cantada e acompanhada de instrumentos musicais”; tais orações foram elaboradas, de forma espontânea, num período de, aproximadamente, 600 anos (séc. X a IV a.C.). Antes de serem reunidas numa coleção única (talvez pelo século III), foram rezadas para expressar experiências particulares de uma pessoa ou de um povo. Percebeu-se, aos poucos, que eles  sintetizam a experiência do homem universal –  daí sua atualidade.
Não se sabe quem os escreveu, já que nasceram no meio do povo e sofreram modificações com o passar dos séculos. Naquele tempo era comum atribuir a autoria de um trabalho a uma pessoa muito conhecida. Dessa forma, assim como Moisés era padroeiro da Lei, e Salomão, da Sabedoria, Davi, músico e homem de oração, passou a ser considerado como autor dos Salmos. O que se sabe é que esses poemas líricos eram muito populares, rezados por todos, especialmente pelos pobres, pelos perseguidos e explorados – isto é, pelos que sentiam necessidade de se colocar nas mãos de Deus.
É importante que os salmos façam parte de nossa vida. Eles nos ensinam a rezar a partir do que acontece cada dia; eles nos ajudam a conhecer os planos de Deus para o nosso tempo; nos motivam a multiplicar gestos de partilha.        
 Entre os 150 salmos, não será difícil cada um encontrar aquele que resume os seus sentimentos em cada situação concreta. Indo além de algumas expressões próprias da época em que foram escritos, de sua linguagem e de certos detalhes que nos ajudam a conhecer o ambiente em que nasceram, é importante saber encontrar neles a sabedoria daquele que os inspirou. Aí, crescerá em nosso coração o desejo de cantar ao Senhor um cântico novo, marcado pela confiança: “O Senhor é meu pastor: nada me falta. Em verdes pastagens me faz repousar, conduz-me até as fontes tranquilas e reanima minha vida (Sl 23/22, 1-3a). 
CNBB 11-06-2015
*Dom Murilo S. R. Krieger é arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil.

Meu Dia com Deus

DIA 11 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

Ouça: 
Evangelho do Dia: (Mt 10,7-13)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ide ao mundo e ensinai a todas as noções!
Eis que eu estou convosco até o fim do mundo! (Mt 28,19s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 7 "Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12 Entrando numa casa, saudai-a: ‘Paz a esta casa’.
13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós".
Palavra da Salvação.
 
Meditando o Evangelho
O REINO CHEGOU 
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.


 
Senhor Jesus, dá-me coragem suficiente para levar adiante tua missão, proclamando a chegada do Reino e me colocando a serviço da vida.

Evangelho do Dia

B - 11 de junho de 2015

Mt 10,7-13

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ide ao mundo e ensinai a todas as noções!
Eis que eu estou convosco até o fim do mundo! (Mt 28,19s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 7 "Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12 Entrando numa casa, saudai-a: ‘Paz a esta casa’.
13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós".
Palavra da Salvação.
 

Comentário do Evangelho
O REINO CHEGOU 
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.


 
Leitura
Atos 11,21- 26; 13,1-3
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 11 21 A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor.
22 A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia.
23 Ao chegar lá, alegrou-se, vendo a graça de Deus, e a todos exortava a perseverar no Senhor com firmeza de coração,
24 pois era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor.
25 Em seguida, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. Achou-o e levou-o para Antioquia.
26 Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidão, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos. 13 1 Havia então na Igreja de Antioquia profetas e doutores, entre eles Barnabé, Simão, apelidado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.
2 Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: "Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado".
3 Então, jejuando e orando, impuseram-lhes as mãos e os despediram.
Palavra do Senhor.
 
Salmo 97/98
O Senhor fez conhecer seu poder salvador 
E, às nações, sua justiça.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
Porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
Alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
E, às nações, sua justiça;
Recordou o seu amor sempre fiel
Pela casa de Israel!

Os confins do universo contemplam
A salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
Alegrai-vos e exultai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
E da cítara suave!
Aclamai, com os clarins e as trombetas,
Ao Senhor, o nosso rei!
 
Oração
Ó Deus, que designastes são Barnabé, cheio de fé e do Espírito Santo, para converter as nações, fazei que a vossa Igreja anuncie por palavras e atos o evangelho de Cristo que ele proclamou intrepidamente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia Diária

DIA 11 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA

SÃO BARNABÉ
APÓSTOLO 
(VERMELHO, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona de entrada:
Feliz foi Barnabé, santo de Deus, que mereceu ser contado entre os apóstolos. Era na verdade um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11,24).
Oração do dia
Ó Deus, que designastes são Barnabé, cheio de fé e do Espírito Santo, para converter as nações, fazei que a vossa Igreja anuncie por palavras e atos o evangelho de Cristo que ele proclamou intrepidamente. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 11,21- 26; 13,1-3)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 11 21 A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor.
22 A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia.
23 Ao chegar lá, alegrou-se, vendo a graça de Deus, e a todos exortava a perseverar no Senhor com firmeza de coração,
24 pois era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor.
25 Em seguida, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. Achou-o e levou-o para Antioquia.
26 Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidão, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos. 13 1 Havia então na Igreja de Antioquia profetas e doutores, entre eles Barnabé, Simão, apelidado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.
2 Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: "Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado".
3 Então, jejuando e orando, impuseram-lhes as mãos e os despediram.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 97/98
O Senhor fez conhecer seu poder salvador 
E, às nações, sua justiça.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
Porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
Alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
E, às nações, sua justiça;
Recordou o seu amor sempre fiel
Pela casa de Israel!

Os confins do universo contemplam
A salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
Alegrai-vos e exultai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
E da cítara suave!
Aclamai, com os clarins e as trombetas,
Ao Senhor, o nosso rei!
 
Evangelho (Mt 10,7-13)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Ide ao mundo e ensinai a todas as noções!
Eis que eu estou convosco até o fim do mundo! (Mt 28,19s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 7 "Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12 Entrando numa casa, saudai-a: ‘Paz a esta casa’.
13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós".
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
O REINO CHEGOU 
Os discípulos foram enviados em missão com a tarefa de dar continuidade à missão de Jesus. A dupla face do messianismo de Jesus se expressaria no ministério dos apóstolos. Não somente com palavras, mas também com obras eles se poriam a serviço do Reino.
Aos apóstolos competia proclamar a chegada do Reino dos Céus na pessoa de Jesus. De que modo? Deus foi plenamente Senhor da vida de Jesus. Nada nem ninguém jamais o desviou do caminho traçado pelo Pai. Somente ao querer do Pai ele se submeteu. Jamais cedeu a qualquer tipo de tentação. Por isso, o Reino dos Céus se encarnou na sua pessoa e ação. Este evento deveria ser proclamado a todos os povos.
Por outro lado, como sucedeu com Jesus, a pregação dos apóstolos encontraria apoio nos milagres realizados por eles. Os quatro milagres apontados relacionam-se com a proteção da vida humana da investida das doenças, da morte e dos espíritos impuros. O ministério apostólico, portanto, estava destinado a colocar-se a serviço da vida. Onde a vida fosse defendida, restaurada ou garantida, aí estaria acontecendo o milagre do Reino, cuja presença seria historicamente perceptível.
A vida de Jesus é o ponto de referência da ação do apóstolo. A fidelidade à missão acontece na medida em que realmente Jesus continua atuando na pessoa de seus enviados.


 

Senhor Jesus, dá-me coragem suficiente para levar adiante tua missão, proclamando a chegada do Reino e me colocando a serviço da vida.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 
Sobre as oferendas
Nós vos pedimos, ó Deus, que santifiqueis a vossa bênção as nossas oferendas; acendam elas em nós a caridade que impeliu São Barnabé a levar aos gentios a luz do evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Já não vos chamo servos, diz o Senhor, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (Jô 15,15).
Depois da comunhão
Ao recebemos, ó Deus, o penhor da vida eterna, dai-nos gozar, na vossa luz, o que celebramos, sob o véu do sacramento, em honra do apóstolo São Barnabé. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO BARNABÉ):
Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão entre seus discípulos. Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé, homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas Escrituras.

Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa "filho da consolação", devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. No quarto capítulo do Ato dos Apóstolos, Barnabé também é chamado de o "filho da exortação".

Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso, o terrível perseguidor dos cristãos, ingressou nos círculos judeo-cristãos, sendo apresentado a Pedro, Tiago e aos fiéis de Jerusalém depois de sua conversão. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade a chamar de cristãos aos fiéis seguidores de Cristo. Depois, aos dois se juntou João Marcos, e viajaram por Salamina, Patos, Chipre, Panfília, Pisídia, Icônio e Listra, pregando e realizando milagres como testemunho da presença do Espírito Santo.

Todo esse trabalho foi reconhecido pelo Concílio de Jerusalém, bem como o trabalho que realizou depois de passar a pregar separado de João Marcos e de Paulo, deste último por decisão pessoal, após uma divergência. Barnabé estava em Chipre quando foi martirizado no ano 61.

Segundo uma antiga tradição, Barnabé pregava na sinagoga da Salamina quando foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O apóstolo foi seqüestrado, levado para fora da cidade e apedrejado. Entretanto existe uma outra, tão antiga quanto esta, que narra Barnabé pregando em Alexandria e em Roma, e que diz, ainda, que teria sido consagrado o primeiro bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.