sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS



 PROCLAMAS MATRIMONIAIS

05 e 06 de outubro de 2013


COM O FAVOR DE DEUS E DA SANTA MÃE A IGREJA, QUEREM SE CASAR:

·         BRUNO ABREU DE SOUZA
E
THALITA ALVES DE SOUZA

·         ÍCARO SANTOS DE ANDRADE  TENÓRIO
E
THAMIRYS  DE ALMEIDA SILVA

·         ARTUR FILIPE FERREIRA DUTRA
E
CAMILA MELO DA SILVA

·         JURANDIR BORGES VASCONCELOS
E
MARIA  ALDENISE DE ANDRADE ARAÚJO

·         JAMESSON ROBERTO RODRIGUES MARINHO FILHO
E
KALINE RAKELLE  DA COSTA BEZERRA

·         MARCUS VINICIUS DE LIMA
E
GRACE MICHELINE BARBOSA DA SILVA

·         GUILHERME CERQUEIRAFERREIRA
E
RAQUEL  FIRMINO DE SOUSA

·         LUCAS LELLIS CARNEIRO DIAS LEITE
E
ROERTA APARECIDA MOURY DE MELO


                       Quem souber algum impedimento que obste à celebração destes casamentos está obrigado em  consciência a declarar.

"O espírito do mundo é a lepra e o câncer da Igreja e da sociedade", diz o Papa em Assis



Assis (RV) – A visita do Papa Francisco a Assis começou cedo, antes do horário previsto, com um encontro comovente com os doentes e as crianças com deficiência na igreja do Instituto Seráfico.

O Pontífice saudou todos os presentes, um a um, com palavras e gestos de carinho e afeto. A seguir, improvisou um discurso sobre as chagas de Jesus – chagas que precisam ser ouvidas e reconhecidas.

“Aqui, Jesus está escondido nesses jovens, nessas crianças, nessas pessoas. No altar, adoramos a Carne de Jesus. Neles, encontramos as chagas de Cristo – que precisam ser ouvidas talvez não tanto nos jornais, como notícias... Esta é uma escuta que dura um, dois, três dias. Devem ser ouvidas por aqueles que se dizem cristãos. O cristão adora e busca Jesus, e sabe reconhecer as suas chagas. A Carne de Jesus são as suas chagas nessas pessoas.”

O Instituto foi fundado em 1871 pelo frade franciscano Beato Ludovico de Casória. Hoje, é um ponto de referência nacional para a reabilitação de pessoas com graves deficiências físicas e mentais.

Da igreja do Instituto Seráfico, Francisco rezou no Santuário de S. Damião, onde foi acolhido pelo Ministro-geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores, Fr. Michael Perry, e pela comunidade do Convento.

A sede episcopal foi a etapa sucessiva, onde se realizou uma visita histórica – a primeira de um Pontífice em 800 anos. No Bispado, se encontra a Sala da Espoliação, onde São Francisco renunciou aos bens paternos para consagrar-se a Deus. Nesta Sala, o Papa se encontrou com um grupo de pessoas assistidas pelas oito Caritas diocesanas.

E foi sobre este termo, espoliação, que Francisco deixou de lado seu discurso escrito, para falar aos pobres, entre os quais muitos estrangeiros.

“Esta é uma boa ocasião para fazer um convite à Igreja para se espoliar”, disse o Papa, recordando que todos somos Igreja, não só os sacerdotes e as freiras, e todos devemos ir pela estrada de Jesus, pela estrada de espoliação que ele mesmo percorreu. “Se quisermos ser cristãos, não há outro caminho. Sem a cruz, sem Jesus, sem espoliação, seremos cristãos de ‘confeitaria’”, ou seja, belos, mas não verdadeiros.

Francisco advertiu que a Igreja deve se espoliar hoje de um grave perigo, representado pelo mundano. “O cristão não pode conviver com o espírito do mundo, que nos leva à vaidade, à prepotência, ao orgulho. Isso é um ídolo, não é Deus. A idolatria é o pecado mais grave. É muito triste encontrar um cristão mundano, certo da segurança que o mundo lhe dá.” Deus é único, recordou o Pontífice, e o espírito do mundo não tem lugar na vida cristã.

“Muitos de vocês foram espoliados deste mundo selvagem, que não dá emprego, que não ajuda, ao qual não importa se existem crianças que morrem de fome no mundo, não importa se muitas famílias não têm o que comer, não têm a dignidade de levar o pão para casa, se tantas pessoas têm que fugir da escravidão, da fome e fugir em busca de liberdade. E quanta dor quando vemos que encontram a morte, como aconteceu ontem em Lampedusa. Hoje, é um dia de lágrimas. É o espírito do mundo que faz essas coisas”, explicou o Papa, que usou palavras fortes para quem se deixar levar por este espírito:

“É realmente ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, um freira, um bispo, um cardeal, um papa, queiram percorrer esta estrada do mundano, que é uma atitude homicida. O mundano mata, mata a alma, as pessoas, mata a Igreja. Hoje, aqui, peçamos a graça para todos os cristãos de que o Senhor nos dê a coragem de nos espoliar do espírito do mundo, que é a lepra e o câncer da sociedade, é o câncer da revelação de Deus. O espírito do mundo é o inimigo de Jesus.”

(BF)


Texto proveniente da páginado site da Rádio Vaticano
 

Missa em Assis: Papa pede que sejamos instrumentos de paz e respeitemos a Criação



Assis (RV) – Às 11h, (6h de Brasília), o Papa Francisco começou a celebração da missa na Praça de São Francisco. Antes, o Papa desceu à cripta da Basílica e acompanhado por frades das quatro ordens franciscanas, levou três rosas brancas ao túmulo de São Francisco, diante do qual se ajoelhou e rezou por alguns minutos.

No percurso entre a Basílica de Santa Maria Maior (onde esteve em visita pessoal) e São Francisco, o papamóvel parou diversas vezes para Francisco beijar crianças e bebês levados por seus pais. Quem esperava ser saudado de perto não ficou decepcionado. O Papa dispensou carinhos e sorrisos à multidão.

Diante da Basílica, completamente restaurada depois das feridas do terremoto de 1997, sob os toques dos sinos em festa, o povo acolheu Francisco com alegria, retribuída pelo Papa. Muitas bandeiras coloriam a Praça.

Jorge Bergoglio foi recebido por vários membros da comunidade e também pelo Primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, com quem conversou amigavelmente, trocando sorrisos. No início da missa, o arcebispo de Assis, Nocera Umbra e Gualdo Tadino, Dom Domenico Sorrentino, fez um discurso cumprimentando o Pontífice e agradecendo a visita.

Papa Francisco começou sua homilia com a saudação franciscana “Paz e Bem!” e com poucas palavras, resumiu aos fiéis a escolha de São Francisco: imitar Cristo e fazer-se pobre para nos enriquecer por meio da sua pobreza. Em seguida, dissertou sobre o testemunho deixado por São Francisco, não com as palavras, mas com a vida.

Em primeiro lugar, o Papa frisou que o caminho de Francisco para Cristo começou do olhar de Jesus na cruz. “O santo se deixou olhar por Ele no momento em que deu a vida por nós e nos atraiu para Ele. Naquele instante, Jesus não tinha os olhos fechados, mas bem abertos: um olhar que lhe falou ao coração”.

Quem se deixa olhar por Jesus crucificado fica recriado, torna-se uma nova criatura. E daqui tudo começa: é a experiência da Graça que transforma, de sermos amados sem mérito algum, até sendo pecadores”.

O segundo testemunho deixado por São Francisco é que “quem segue Cristo, recebe a verdadeira paz, a paz que só Ele, e não o mundo, nos pode dar.

A paz franciscana não é um sentimento piegas, não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos... Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns se formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, é a de quem assume o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. E este jugo não se pode levar com arrogância, presunção, orgulho, mas apenas com mansidão e humildade de coração", ressalvou o Pontífice, pedindo a São Francisco que nos ensine a ser «instrumentos da paz»”.

Outro ponto ressaltado pelo Papa foi o testemunho de respeito por tudo o que Deus criou e que o homem é chamado a guardar e proteger, além do respeito e amor por todo o ser humano, por toda a criação e a sua harmonia.

Deus criou o mundo para que seja lugar de crescimento na harmonia e na paz. Daqui, desta Cidade da Paz, repito com a força e a mansidão do amor: respeitemos a Criação, não sejamos instrumentos de destruição! Respeitemos todo o ser humano: cessem os conflitos armados que ensanguentam a terra, calem-se as armas e que, por toda a parte, o ódio dê lugar ao amor, a ofensa ao perdão e a discórdia à união. Ouçamos o grito dos que choram, sofrem e morrem por causa da violência, do terrorismo ou da guerra na Terra Santa, tão amada por São Francisco, na Síria, em todo o Oriente Médio, no mundo”.

Antes de concluir, o Papa recordou que a Itália celebra São Francisco como seu Padroeiro e pediu orações pela Nação Italiana, para que cada um trabalhe sempre pelo bem comum, olhando mais para o que une do que para o que divide.

No final da missa, houve a cerimônia tradicional da oferta do azeite para a lâmpada votiva, que este ano compete precisamente à Região da Úmbria.
(CM)



Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano

Para cardeal de São Paulo, 'a vida vale'


São Paulo - Em seu mais recente artigo, o arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, destacou a Semana Nacional da Vida, celebrada no mês de outubro pela Igreja no Brasil, onde recordamos a valorização e a proteção da vida.

No início de seu texto, Dom Odilo disse: "damo-nos conta da importância de todo ser vivente no complexo e delicado sistema da natureza que nos abriga e sustenta", pois, "de muitas maneiras, o ambiente da vida é agredido e a consequência é a perda de capacidade do ambiente para bem hospedar a vida".

Para o arcebispo, a Semana Nacional pela Vida é considerada "uma proposta para valorizar mais a vida humana", lembrando casos banais de violência e agressões à vida humana vivenciados pela sociedade atual.
 "A vida e a dignidade humana são aviltadas também no trabalho semi escravo, na guerra, no tráfico de pessoas para a exploração sexual e na escravidão das drogas. Passar pelas ´cracolândias´ e pelas ´ruas do sexo´ nas metrópoles brasileiras chega a ser deprimente e revoltante! Quem disse que são coisas de obscuros tempos do passado?", exclamou Dom Odilo.
Ainda segundo o purpurado, a vida também sofre uma desvalorização pelo fato de existirem pessoas que se encontram nas condições de pobreza e miséria. "Como pode uma cidade como São Paulo continuar a conviver diariamente com cerca de 15 mil ´moradores de rua´, sem que, aparentemente, nada seja feito para ajudar esses irmãos a embarcarem novamente no trem da história?", questionou o arcebispo.
Continuando, Dom Odilo tratou do aborto como sendo uma das agressões à vida humana. "Matar seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano? Ao se pensar na valorização e no apreço pela própria vida, também não se pode deixar de ter apreço pela vida do outro".
"Aquele ser humano que ainda não nasceu, mas já vive no seio da mãe, merece todo o respeito pela sua dignidade e pelo seu direito mais elementar, que é o direito a viver e de não ser suprimido por vontade de outrem".
Finalizando seu artigo, o purpurado esclareceu: "a vida é sempre um bem; o desprezo e o vilipêndio à vida são sinais de perda de humanidade. A vida vale mais que qualquer outro bem!".
SIR

É preciso pouca fé para fazer grandes coisas

Ser crente não é ter fé ou possuí-la. Ser crente é ser, é tornar-se.

Jesus entre os apóstolos: A fé não se dosa, vive-se.
Por Raymond Gravel*
Todo o Evangelho de Lucas é uma subida para Jerusalém, lugar do acontecimento fundador da fé cristã: a morte-ressurreição de Cristo. Ao longo de todo o caminho, Cristo nos ensina como viver como cristãos ou, melhor, como ser cristãos... O evangelho de hoje, é talvez o mais duro de todos: a fé cristã não reivindica nada. O crente não pode se orgulhar de suas boas obras; ele é apenas um escravo inútil (tradução grega do evangelho), e não um servo (um termo mais edulcorado). O cristão não deve exigir nenhuma recompensa: sua única alegria é servir, porque o crente sabe que é amado gratuitamente por aquele que serve: Deus... Esse Deus que encontramos no outro, nos outros.
A ausência de Deus
Eu não lhes digo nenhuma novidade se digo que Deus parece estar ausente das nossas vidas e da nossa realidade cotidiana. Diariamente, assistimos a tragédias, a acontecimentos que causam tantos sofrimentos... Onde está Deus em tudo isso? O que fazer? Por que não intervém? Essas questões são frequentemente colocadas; elas são o quinhão dos crentes, mas as respostas não são evidentes. Após a morte da Madre Teresa, um documentário foi apresentado na TV da Rádio Canadá, no qual é possível ver que a própria Madre Teresa duvidou de Deus, vendo a miséria e a grande pobreza das pessoas às quais ela consagrou a sua vida.

No evangelho de hoje, Lucas nos mostra que não era mais fácil crer no começo do cristianismo do que hoje: “Os discípulos disseram ao Senhor: ‘Aumenta a nossa fé’” (Lc 17,5), como se a fé pudesse ser medida e quantificada; a resposta de Jesus é desconcertante: “O Senhor respondeu: ‘Se vocês tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a esta amoreira: arranque-se daí, e plante-se no mar. E ela obedeceria a vocês” (Lc 17,6). Há duas lições nesse versículo: 1) Basta um pouco de fé para fazer grandes coisas; afinal, o grão de mostarda é a menor de todas as sementes? 2) O mar é o símbolo das forças do mal e da morte; e plantar uma árvore é fazer surgir o bem do mal, a vida da morte... É o que há de sublime a se fazer.

Já no Antigo Testamento, no século VI a.C., vivia-se com dificuldades esta ausência de Deus. O profeta Habacuc, na primeira leitura de hoje, insurge-se contra Deus porque este não intervém para fazer parar a injustiça: “Até quando, Javé, vou pedir socorro, sem que me escutes? Até quando clamarei a ti: ‘Violência’ sem que tu me tragas a salvação? Por que me fazes ver o crime e contemplar a injustiça? Opressão e violência estão à minha frente; surgem processos e levantam-se rixas” (Hab 1,2-3). Apesar das suas dúvidas, o profeta não desespera; ele continua a exercer o seu papel de profeta, sendo uma sentinela e um vigia para seus contemporâneos: “Vou ficar de guarda, em pé sobre a muralha; vou ficar espiando para perceber o que Javé vai me falar, para ver como vai responder à queixa que eu fiz” (Hab 2,1). E pelo fato de o profeta guardar a esperança não significa que evita os acontecimentos trágicos por vir, isto é, o Reino de Judá será invadido pelos babilônios que levou a Assíria a estender o seu domínio sobre todo o Oriente Próximo; por outro lado, sua confiança em Deus permitirá que atravesse esses acontecimentos e sua esperança lhe permitirá afirmar que a injustiça não terá a última palavra. À fé e à esperança é preciso acrescentar a fidelidade: “Quem não é correto vai morrer, enquanto o justo viverá por sua fidelidade” (Hab 2,4).

A fé, portanto, não se mede. Ser crente não é ter fé ou possuí-la. Ser crente é ser, é tornar-se. O exegeta francês Jean Debruynne escreve: “A pergunta dos apóstolos dá a entender que a fé é alguma coisa que podemos ter ou perder, aumentar ou diminuir. Mas ninguém pode dizer à amoreira: Arranque-se daí, e plante-se no mar. Porque, com efeito, ninguém pode ter fé, porque a fé não é alguma coisa que se tem, mas é a vida que se vive e, sobretudo, no que se torna. Ninguém pode ter Deus”.

Relação patrão/empregado ou senhor/servo

Numa leitura superficial, poderíamos nos sentir humilhados por este relato. Em primeiro lugar, parece que Jesus nos acusa de não ter fé, e, em seguida, tem todos os ingredientes de querer nos rebaixar mais que serviçais. Poderíamos nos perguntar: mas onde está o Amor em tudo isso? Jean Debruynne prossegue: “Se Jesus retoma a parábola do servo, é justamente porque os apóstolos com seu espírito materialista continuam a ver Jesus como o patrão e a eles como os empregados. Ao passo que para Jesus, nós não fomos contratados para sermos empregados. Não é porque somos bons empregados que Deus nos ama. Deus nos ama porque Ele é Amor e isso basta. Não são os nossos méritos que contam, por mais importantes que sejam. Conta exclusivamente o Amor com que Deus nos ama. Não devemos imaginar que o cumprimento dos nossos deveres seja capaz de acrescentar ao Amor de Deus. Quem poderia pretender acrescentar qualquer coisa ao infinito? Paremos, então, de dizer: eu tenho fé, eu tenho menos ou mais fé. A fé não se dosa, vive-se. Então vivamos!”.

O evangelho de hoje traz uma mensagem: ele nos ensina, na vida, a não nos sentirmos indispensáveis. É mais fácil partir, quando é hora de partir... E Deus sabe até que ponto a vida pode, às vezes, ser cruel. Pensemos em todas essas mulheres e em todos esses homens, parentes... que foram bons empregados e que, ao mesmo tempo, sofreram a dureza da existência: a tragédia de Lac Mégantic, no verão passado onde numerosas pessoas perderam a vida de uma maneira atroz; o doutor Lucille Teasdale que morreu de Aids, querendo cuidar dos doentes de HIV, os monges budistas assassinados por terem combatido na Argélia, a religiosa da Providência, em Montreal, que morreu assassinada por um jovem delinquente que ela havia ajudado a sair das drogas... e como outros tantos! Quais foram suas recompensas? Não! A vida não é fácil para ninguém. Afinal, nos preparemos e digamos a nós mesmos que: “Somos servos inúteis (escravos inúteis); fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17,10). Por outro lado, não devemos esquecer a promessa que nos é feita após ter cumprido tudo o que devíamos fazer: “depois disso você vai comer e beber” (Lc 17,8b). Não é o banquete do céu que nos é prometido? É a recompensa última que nos é dada pelo Amor, por esse Deus que é Amor.

Para terminar, eu gostaria simplesmente de compartilhar com vocês esta oração do francês Michel Hubaut, que se intitula: No Amor, nada é obrigação, tudo é dom! “Senhor, eu não vou esconder que esta parábola está atravessada na minha garganta! Como tu podes comparar Deus a esse rico proprietário que se faz servir como um príncipe por seu empregado que já trabalhou o dia inteiro e que, ao invés de ser reconhecido, o tratas como um homem inútil e um qualquer? Perdoa-me, Senhor, mas se Deus se parece com aquele senhor, eu prefiro ficar por minha conta!”

“(Jesus diz) Meu filho, eu te falei muito do meu Pai para que não imagines que ele se dirige aos homens como a mercenários ou a escravos! Mas, em cada um de vocês dorme um fariseu que acredita ter, por causa das suas práticas religiosas, os direitos sobre Deus e sobre o futuro. Nunca esqueça que nem suas obras nem suas virtudes vão merecer a vida e a salvação que meu Pai vos deu por pura gratuidade. Tudo é dom. Tudo é graça. A simplicidade do filho que sabe que recebe tudo de seu pai e de sua mãe não é humilhação, mas alegria de ser amado e de poder amar gratuitamente. Se eu vos lavei os pés, eu o Senhor e mestre, não foi para vos revelar que a verdadeira grandeza do homem está em servir?”
Réflexions de Raymond Gravel
* Raymond Gravel é padre da Diocese de Joliette, Canadá.

Participe você também!!!

Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um trabalho religioso voltado a casais e à instituição do matrimônio. Tradicionalmente ocorre em um final de semana, iniciando na sexta-feira à noite, incluindo-se todo o dia do sábado e encerrando no domingo à noite. Marido e mulher têm a oportunidade de refletir sobre vários aspectos da vida conjugal. Palestras, depoimentos e dinâmica de grupos fazem parte do processo.